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Unidade 4 - Recursos Energéticos e Energias Limpas

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13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 1/47
DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL RELATIVO AOSUSTENTÁVEL RELATIVO AO
SETOR ENERGÉTICOSETOR ENERGÉTICO
Me. Antonio Donizetti Giul iano
I N I C I A R
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 2/47
introdução
Introdução
Estamos iniciando a unidade sobre o Desenvolvimento Sustentável Relativo
ao Setor Energético. Nesta unidade iremos trabalhar quatro temas: (i) a
energia nuclear; (ii) os tratados internacionais relacionados à questão
energética; (iii) como estão os Empreendimentos do Setor Energético no Brasil
e no Mundo e (iv) o reaproveitamento energético dos resíduos sólidos.
Da mesma maneira que �zemos na Unidade III, iremos discutir e buscar
soluções sustentáveis para a geração de energia com foco nas mudanças
climáticas, buscando alternativas para esta geração por meio da energia
nuclear e do reaproveitamento energético dos resíduos sólidos gerados em
nosso dia a dia exempli�cando os tratados internacionais relacionados ao
setor energético e como os empreendimentos neste setor estão se
desenvolvendo no Brasil.
Em caso de dúvida ou caso você perceba que as informações não �caram
bem �xadas, peço a gentileza de retornar àqueles tópicos do seu estudo, que
você julgou não ter absorvido adequadamente, para que o aprendizado seja o
melhor possível. Bons estudos!
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 3/47
Neste tópico, iremos, primeiro, compreender as características construtivas
de uma usina nuclear de geração de energia. Depois de entender o seu
funcionamento, iremos avaliar como as fontes de energia nuclear podem vir a
causar danos ao ser humano ao meio ambiente e ao clima, ou seja, iremos
descrever os desa�os socioambientais associados à geração de energia
nuclear.
O Funcionamento de uma Usina Nuclear
Antes de iniciarmos os nossos estudos, gostaria de perguntar: você sabe o
que é uma usina nuclear de geração de energia? Muito bem, segundo
Cardoso (2012), energia nuclear é a energia produzida a partir da �ssão do
núcleo (a divisão do núcleo de um átomo pesado, em dois menores, quando
atingido por um nêutron) de um átomo, que libera uma grande quantidade
de calor, su�ciente para produzir energia considerada limpa e renovável.
Cabe salientar que, a Agência Nacional de Energia Elétrica, na terceira edição
Energia NuclearEnergia Nuclear
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 4/47
do atlas de energia elétrica do Brasil, lançado em 2008, coloca a energia
nuclear entre as fontes não renováveis de energia elétrica.
Quando esta �ssão do núcleo acontece, além da formação dos núcleos
menores, também são gerados entre dois a três nêutrons, como
consequência da absorção do nêutron que causou a �ssão.
Nesta condição é possível que esses nêutrons atinjam outros núcleos, por
exemplo de urânio-235, sucessivamente, liberando muito mais calor (Figura
41). Este processo de liberação de calor, é denominado de reação de �ssão
nuclear em cadeia ou, simplesmente, de reação em cadeia (CARDOSO, 2012).
Em um sistema fechado, é possível controlar esta reação, nos chamados
reatores nucleares, e assim criar as chamadas Centrais Nucleares (ou central
nucleoelétrica ou simplesmente central), que é um complexo industrial �xo
destinado à produção de energia elétrica por meio de uma ou mais usinas
nucleoelétricas, que é a grande aplicação do controle da reação de �ssão
nuclear (Figura 4.2).
Figura 4.1 - reação de �ssão nuclear em cadeia 
Fonte: CARDOSO, 2012
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 5/47
O combustível utilizado para a geração de energia nuclear é o urânio, um
metal encontrado no estado sólido na crosta terrestre à temperatura
ambiente de onde é extraído o átomo de urânio, de massa atômica igual a
238 u, utilizado na geração nuclear.
O urânio, descoberto em 1789 pelo farmacêutico alemão Martin Heinrich
Klaproth – enquanto desenvolvia seus estudos em química analítica e
mineralogia – foi o primeiro elemento onde se observou a propriedade, que
hoje chamamos, de radioatividade.
Como o urânio é um elemento natural comum na natureza, ele é encontrado
em várias regiões do planeta. Segundo a ANEEL (2016),
No Brasil, apenas 25% do território foi prospectado em busca do minério.
Ainda assim, o país ocupa o 7o lugar do ranking (mundial), com 278,7 mil
toneladas em reservas conhecidas e correspondentes a cerca de 6% do
volume total mundial. As jazidas estão localizadas principalmente na Bahia,
Ceará, Paraná e Minas Gerais, conforme informações da Indústrias Nucleares
do Brasil (INB). A principal delas, em Caetité, Bahia, possui 100 mil toneladas,
volume su�ciente para abastecer o complexo nuclear de Angra I, II e III por
100 anos.
Figura 4.2 - Per�l esquemático de uma usina nuclear. 
Fonte: ANEEL, 2016
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 6/47
Neste contexto a utilização desta forma de energia é muito interessante para
o Brasil, já que não precisaríamos importar o urânio, que é o elemento
principal deste processo.
Por outro lado, a produção de energia nuclear, a partir do átomo de urânio,
voltou à agenda internacional da produção de eletricidade como uma possível
e viável alternativa aos atuais combustíveis fósseis, uma vez que a operação
do sistema que produz energia por meio da �ssão nuclear, emite baixos
volumes de dióxido carbônico (CO2), que é o principal responsável pelo efeito
estufa e, em conseqüência, pelo aquecimento global (ANEEL, 2016).
Contudo, após o acidente ocorrido na Central Nuclear de Fukushima I, em 11
de março de 2011, causado pelo derretimento de três, dos seis reatores
nucleares existentes na usina, o “fantasma” da aniquilação nuclear voltou a
fazer parte do cotidiano de muitas pessoas e o medo de algo semelhante
acontecer no Brasil voltou às páginas dos jornais.
Assim, dentro deste contexto, precisamos avaliar as possibilidades da energia
nuclear em relação aos possíveis riscos que a sua produção pode vir a gerar
ao ser humano e ao meio ambiente, que é o que faremos no próximo tópico.
A Energia Nuclear e o Desafio
Socioambiental
Como você sabe, a produção de energia nuclear nunca foi uma unanimidade
em lugar nenhum do mundo, muito menos no Brasil cuja matriz energética é
baseada na geração de energia por hidrelétricas que, a grande maioria da
população – incentivada pela mídia e pelo próprio governo – acredita ser uma
fonte de energia limpa.
Contudo estudos recentes no Brasil (FEARNSIDE, 2016; SANTOS, et al, 2017)
têm mostrado que a formação dos lagos que serão os reservatórios das
hidrelétricas, principalmente aquelas de grandes dimensões como Itaipu e
Belo Monte, exige um grande desmatamento e/ou destruição da fauna local.
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Se pensarmos somente na questão associada à �ora, ou seja, no
desmatamento, isso signi�ca dizer que haverá uma grande emissão de gases
estufa, que são os responsáveis  pelo aquecimento global.
Por outro lado, a construção das usinas hidrelétricas, em particular na Região
Norte do nosso país, pode vir a prejudicar a oferta de alimentos para as
espécies aquáticas, afetar a população ribeirinha, que como os povos
indígenas, dependem da pesca e da caça, e muitas vezes, como aconteceu na
construção de Itaipu,  exigir a remoção forçada dessas populações
destruindo, desta forma, comunidades inteiras, e muitas vezes gerando
con�itos sociais, culturais, políticos, jurídicos e fundiários extremamentedifíceis de se resolver (CERNEA, 1997; SANTOS, et al, 2017).
Desta forma, como já mencionamos na introdução, se o processo de geração
de energia for bem administrado, o risco, que no caso das usinas nucleares é
grande, pode ser muito reduzido a ponto de a mesma tornar-se uma
alternativa à utilização dos combustíveis fósseis por exemplo.
Mas, é claro, precisamos discutir os riscos associados à geração de energia
por meio da �ssão nuclear. Neste contexto, duas são as maiores
preocupações quando trabalhamos com esta questão: uma possível explosão
do reator e a geração do chamado “lixo atômico”.
Riscos Associados aos Reatores
Nucleares
Os acidentes com as usinas nucleares ocorridos em Chernobyl, na localidade
de Pripyat na Ucrânia, em 26 de abril de 1986, em Fukushima, localizada
aproximadamente a 250 km ao norte de Tóquio, em 11 de março de 2011 e o
acidente com o Césio 137 na cidade de Goiânia, em 1987, quando dois
catadores encontraram um aparelho de radioterapia e retiraram a célula
radioativa ainda em funcionamento, contribuíram de forma signi�cativa para
despertar a atenção da população e das autoridades governamentais, no
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sentido de desenvolver mecanismos para a prevenção desses eventos que
comprometem a segurança das pessoas e a qualidade do meio ambiente.
Conforme SENNE JUNIOR (2003) os acidentes associados à indústria de
geração de energia nuclear podem ter conseqüências que se restrinjam aos
limites da propriedade ou ainda terem efeitos fora da instalação e, desta
forma, afetar a população local, a propriedade privada ou pública e o meio
ambiente, em maior ou menor grau de extensão.
No caso de gases e vapores radioativos, por exemplo, o efeito principal está
relacionado ao tamanho e amplitude de ação da nuvem gerada pelo produto
liberado, já que as conseqüências da dissipação dessa nuvem dependerá das
características do produto, das condições meteorológicas e da topogra�a do
terreno onde o evento ocorreu.
Em particular, no caso da explosão dos reatores de Fukushima, segundo o
Nuclear Emergency Tracking Center dos EUA (NETC, 2019) nos dias seguintes
ao acidente, foram registrados algo em torno de 300 toneladas de água
radioativa, entrando e saindo dos limites da usina, em direção do Oceano
Pací�co (Figura 4.3).
Figura 4.3 - Distribuição das águas contaminadas com radioatividade no
Oceano Pací�co. 
Fonte: US Department of State Geographer/Google earth, 2012.
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“Lixo Atômico”
Outro problema relacionado à produção de energia por �ssão nuclear é a
geração do chamado rejeito radioativo ou ainda o “lixo atômico”.
Os materiais radioativos produzidos nos reatores nucleares, nos laboratórios
e hospitais que trabalham com equipamentos que contenham isótopos
radioativos, (sejam eles nas formas sólida, líquida ou gasosa), e que não
apresentam outra possível utilização, não podem ser simplesmente “jogados
no lixo” como normalmente é feito com um resíduo qualquer, devido às
radiações que os mesmos ainda emitem (CARDOSO, 2012).
Esses materiais, chamados de rejeitos radioativos, que, a princípio, não
podem ser reutilizados em virtude dos possíveis riscos que os mesmos
podem apresentar tanto para o ser humano quanto para o meio ambiente,
ainda não têm uma solução tecnológica considerada sustentável pela maioria
dos responsáveis pelo setor, o que os transformam em um dos maiores
“vilões” do mundo energético.
Os produtos da �ssão do urânio, resultantes do combustível nos reatores
nucleares, são destinados para um tratamento especial nas chamadas usinas
de reprocessamento de combustível nuclear irradiado, onde são separados e
comercializados, após as devidas operações necessárias para a remoção de
produtos de �ssão e recuperação de material fértil e físsil de combustíveis
nucleares (CNEN, 2015).
Contudo, os materiais radioativos restantes, que não têm justi�cativa técnica
e/ou econômica para serem utilizados, sofrem tratamento químico especial e
são vitri�cados, guardados em sistemas de contenção (Figura 4.4) e
armazenados em depósitos de rejeitos radioativos (CARDOSO, 2012).
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Finalmente, a questão dos rejeitos radioativos no Brasil, seu recolhimento e
armazenamento, é disciplinada pela Lei Federal 10.308 de 2001, que outorga
ao CNEN a responsabilidade legal e exclusiva sobre as instalações que geram
os rejeitos radioativos, e sobre o seu recolhimento e armazenamento em
depósitos do próprio CNEN (BRASIL, 2001).
 
Figura 4.4 - Barris contendo rejeitos radioativos. Morsleben, Alemanha. 
Fonte: picture-alliance/dpa
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Uma leitura muito interessante para um maior aprendizado, pode ser
encontrada na referência: ANEEL. Atlas de Energia Elétrica do Brasil.
Energia Nuclear. 3ed. Brasília, DF, 2008.
reflitaRe�ita
Os defensores da energia nuclear defendem o seu uso pois,
segundo eles, a utilização desta forma de energia é uma
alternativa limpa, já que a mesma não emite CO2 para a
atmosfera e, desta forma, não contribui para o aquecimento
global.
saiba mais
Saiba mais
Que tal aumentar o seu conhecimento sobre
o assunto? Para tanto, eu te convida a assistir
o seguinte vídeo:
Como funciona uma usina nuclear?.
ASS I ST IR
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atividadeAtividade
Vários elementos naturais emitem radiação. Contudo nem todos são utilizados no
Brasil utilizados para a geração de energia. Dentre aqueles descritos abaixo, qual o
mineral, encontrado no estado sólido na crosta terrestre e que é utilizado como
combustível para a �ssão nuclear e, desta maneira,para a geração de energia
elétrica:
 
a) Plutônio
b) Césio
c) Estrôncio
d) Tório
e) Urânio
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Muito bem. Até agora falamos sobre as questões relacionadas à geração de
energia e os riscos ao ser humano e meio ambiente relacionados a estas
formas de energia. Mas você poderia perguntar: Não há nenhum tipo de
acordo, norma ou tratado internacional que regule essas questões? A
resposta é sim!
Assim, neste tópico, nós iremos (i) estudar os tratados Internacionais
assinados pelos países relacionados ao meio ambiente e ao clima; (ii)
conhecer os desa�os socioambientais, fechado e compactuado pelas
organizações internacionais e seus países membros relacionados ao meio
ambiente; e (iii) compreender de forma clara os acordos assinados com
relação à geração de energia limpa. Vamos lá?
As Motivações para a Criação dos
Tratados Internacionais
Tratados InternacionaisTratados Internacionais
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Como já discutimos nas unidades anteriores a matriz energética utilizada pelo
homem, na grande maioria dos países e, em particular nos mais
desenvolvidos, faz uso de fontes não renováveis, em particular de
combustíveis fósseis e energia nuclear, em proporção superior a 85% do total.
Neste contexto, o índice de emissão de poluentes devido a queima de carvão,
gás e petróleo (combustíveis fósseis) e a possibilidade real de acidentes
nucleares (�ssão nuclear), entre outros fatores já estudados, colocam em
risco elevado e contínuo o equilíbrio do sistema ambiental planetário
(MOLINA JR, 2015).Por outro lado é importante deixar claro que a energia é um recurso essencial
ao desenvolvimento sócio-econômico-ambiental do ser humano. Contudo,
este desenvolvimento não pode “esquecer” de levar em consideração que
para a obtenção das matérias primas e dos recursos necessários para este
processo, na maioria das vezes, são alterações profundas do meio ambiente
em que estes fenômenos biológicos e sociais acontecem. Isso signi�ca dizer
que a energia e os processos para a sua obtenção, interferem de maneira
fundamental no ambiente e na qualidade de vida do planeta (REIS, et al,
2012).
Inserido neste contexto, o governo brasileiro, em meados da década de 1970
do século passado, desenvolveu o Decreto Federal n° 76.593 (BRASIL, 1975),
de 14 de Novembro de 1975 (Pró-Álcool ou Programa Nacional do Álcool), que
visava, entre outros fatores, desenvolver um combustível com menor emissão
de poluentes.
Este combustível foi o etanol, comumente conhecido como álcool,  cujos
 poluentes resultantes da queima do combustível no motor, a princípio,
seriam reabsorvidos no ciclo de crescimento da cana de açúcar (base do
programa), além do fato que os resíduos gerados nas usinas de produção do
combustível seriam totalmente reaproveitados na lavoura, na própria
indústria do álcool ou em outras atividades industriais (VILLELA, 2015).
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Os Tratados Internacionais mais
Importantes
Alguns anos depois, no início da década de 1980 do século passado, inicia-se
então por parte das entidades representativas globais, como a Organização
das Nações Unidas (ONU), a busca por tratados, normas e acordos
internacionais que conseguissem conciliar as questões econômicas com
aquelas socioambientais.
O objetivo destes tratados, protocolos e convenções, era e, é, regular as ações
dos países membros, de forma tal que, os mesmos, ao adotarem
desenvolvam legislações e políticas internas em prol da sustentabilidade.
Entre os vários tratados, vamos citar três:
Protocolo de Montreal (1987)
Em 1985, a ONU organizou uma reunião na Áustria para discutir a questão do
buraco da camada de ozônio. Esta convenção formalizou um documento para
a Proteção da Camada de Ozônio. Nesta reunião, uma série de princípios
foram redigidos e enunciados com o objetivo de incentivar todos os países da
comunidade internacional a promover mecanismos (políticas, normas, entre
outras ferramentas) de proteção à camada de ozônio.
Esta convenção contribuiu para o desenvolvimento, em 1987, do Protocolo de
Montreal - que conseguiu atingir 191 signatários - que era um tratado
internacional que visava substituir as substâncias que demonstraram reagir
quimicamente com o ozônio na parte superior da estratosfera, as chamadas
“Substâncias Destruidoras da Camada de Ozônio” (SDOs), como os
 hidrocloro�uorcarbonos (HCFCs), emitidas em todo o globo, a partir dos
processos de industrialização (, 2009).
O Protocolo de Montreal, entrou em vigor desde 1989 e o Brasil como
signatário do mesmo adotou uma série de medidas progressivas de redução
da produção e consumo, até a sua total eliminação, das substâncias que
destroem a camada de ozônio (Tabela 4.1). 
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Tabela 4.1 - Cronograma de eliminação do consumo de HCFCs no Brasil. 
Fonte: Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, Ministério do Meio
Ambiente.
Protocolo de Kyoto (1997)
O Protocolo de Kyoto é o resultado de discussões ocorridas em três eventos
patrocinados pela ONU entre o �nal da década de 1980 e início da década de
1990: (i) a Conferência sobre Mudanças Climáticas de 1988 em Toronto no
Canadá (ii) o Primeiro Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas de 1990 em Sundsvall na Suécia, e (iii) a
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática de 1992,
ocorrida no Rio de Janeiro no Brasil.
Este protocolo foi aberto para assinaturas em 11 de dezembro de 1997 e foi
rati�cado pelo Brasil em 23 de agosto de 2002, por meio do Decreto
Legislativo Federal número 144.Para poder entrar em vigor, precisou que 55
países (que juntos, produziam na época 55% das emissões), o rati�cassem,
Cronograma de eliminação do consumo de HCFCs
– Países em Desenvolvimento
Etapa
01
2013
Congelamento do consumo dos HCFCs (Linha de
Base1)
2015 Redução de 10,0% do consumo de HCFCs sobre a LB
Etapa
02
2020 Redução de 35,0% do consumo de HCFCs sobre a LB
2025 Redução de 67,5% do consumo de HCFCs sobre a LB
2030 Redução de 97,5% do consumo de HCFCs sobre a LB2
2040 Eliminação do consumo de HCFCs
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meta que foi obtida em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o
rati�cou em Novembro de 2004 (Henriques da Silva, 2009).
Os Gases de Efeito Estufa (GEE), alvos do Protocolo de Kyoto (Figura 07), são 6
(seis): (i) Dióxido de Carbono (CO2); (ii) Metano (CH4); (iii) Óxido Nitroso (N2O);
(iv) Hidro�uorcarbonos (HFCs); (v) Per�uorcarbonos (PFCs); e, (vi) Hexa�uoreto
de Enxofre (SF6).
Contudo, apesar da importância do protocolo, em 2001, durante a
Conferência de Bonn, na Alemanha, o presidente norte-americano de então,
George W. Bush,  declarou que os Estados Unidos da América iriam
abandonar os compromissos com o Protocolo de Kyoto, por entenderem que
as medidas que deveriam ser tomadas para o comprimento do acordo
causariam um desaquecimento da economia americana.
Acordo de Paris (2015)
Dentro deste contexto, na 21ª Conferência das Partes (COP21), também
chamada de Acordo de Paris por ter sido realizada nesta cidade em 2015,
Figura 4.5 - Valores anômalos de temperatura global.Fonte:
NASA/GISS/GISTEMP. 
Disponível em: <https://data.giss.nasa.gov/gistemp/news/20170215/>
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desenvolveu-se um novo acordo que visava estimular os países que
assinaram o documento a buscar novas medidas para mitigar os impactos
gerados pelas Mudanças Climáticas.
Este acordo foi aberto para assinaturas em 22 de abril de 2016, também
conhecido como o Dia da Terra, que foi rati�cado pelo Brasil em 12 de
setembro de 2016.
Contudo, mais uma vez, em 01 de junho de 2017, o atual presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que o país estava se retirando do
Acordo de Paris. Segundo ele, a medida foi tomada para “cumprir meu dever
de proteger a América, os Estados Unidos vão se retirar do Acordo do Clima
de Paris e começar renegociações para reentrar no acordo de uma forma que
seja justa com o povo americano” (CHAKRABORTY, 2017).
reflitaRe�ita
Cumprir o Acordo de Paris signi�ca reduzir a emissão de
gases que geram o Efeito Estufa e, em última instância, reduzir
a produção de bens de consumo o que geraria um
desaquecimento da economia global.
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 20/47
Uma leitura muito interessante para um maior aprendizado, pode ser
encontrada na referência: HENRIQUES DA SILVA, Darly, Protocolos de
Montreal e Kyoto: pontos em comum e diferenças fundamentais. Revista
Brasileira de Política Internacional, número 52, 2009.
saiba mais
Saiba mais
Que tal aumentar o seu conhecimento sobre
o assunto? Para tanto, eu te convida a assistir
o seguinte vídeo:
Entrevista Suely Carvalho sobre o Protocolo
de Montreal.
ASS I ST IR
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 21/47
atividadeAtividade
Conforme estudamos o Protocolo de Kyoto tem como objetivo reduzir a emissão
dos chamados Gases de Efeito Estufa (GEE). Entretodos os gases gerados nas mais
diversas atividades humanas, o protocolo resolveu que sete destes gases são
aqueles com maior impacto sobre a nossa atmosfera. Assim, dentre os gases
descritos abaixo, qual não faz parte deste protocolo?
a) Metano
b) Óxido Nitroso
c) Hidro�uorcarbonos (HFCs)
d) Per�uorcarbonos
e) Monóxido de carbono
13/05/2019 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-Course_Landing_Page_Course_100-BBLEARN/Controller 22/47
Acredito que você está percebendo, com o desenvolvimento do curso, que
muitas vezes, apesar da importância que as questões ambientais tem para a
sobrevivência do ser humano no planeta Terra,  os interesses políticos-
econômicos acabam por se sobrepor àqueles socioambientais.
Assim, neste tópico, nosso objetivo é que você desenvolva um senso crítico
para poder analisar as implantação de grandes empreendimentos do setor
elétrico nacional, de forma a poder avaliar os desa�os socioambientais na
proteção da biodiversidade relacionados ao meio ambiente e, reconhecer de
forma clara como proteger a biodiversidade no contexto energético. Vamos
lá?
A Proteção à Biodiversidade
Antes de iniciarmos a nossa aventura nesta área é importante de�nir o que é
biodiversidade, não é verdade? Muito bem, o termo Biodiversidade ou
Diversidade Biológica, como foi proposto originalmente, foi criado pelo
ambientalista e biólogo norte-americano Thomas Lovejoy.
Empreendimentos doEmpreendimentos do
Setor EnergéticoSetor Energético
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Muitos autores, além do próprio Thomas Lovejoy, desenvolveram de�nições
para o termo. Contudo, apesar dos esforços de muitos pesquisadores e
especialistas da área, ainda não há uma de�nição consensual do termo
Biodiversidade. Neste contexto, Biodiversidade ou diversidade biológica, pode
ser entendida como a variabilidade existente entre os seres vivos de todos os
ecossistemas, terrestres e aquáticos, excetuando-se quando há intervenção
antrópica (FRANCO, 2013).
Partindo deste princípio, é possível perceber que quando o ser humano
interage com a biodiversidade, na verdade, ele está alterando algo que foi
desenvolvido sem a ação antrópica. Sendo assim, a ação humana sobre a
biodiversidade estará sempre causando um desequilíbrio no sistema que,
dependendo da magnitude, pode vir a causar danos irreparáveis a
diversidade biológica.
Por exemplo, na busca por recursos o ser humano acabou por destruir
grande parte da fauna e da �ora de várias regiões do planeta. Em particular,
na América do Norte, acredita-se que grande parte da fauna de grande porte
foi extinta após a migração humana vinda da Ásia pelo estreito de Bering a
cerca de 11 mil anos atrás (GASTAL, 2002).
Da mesma forma, podemos observar este efeito em nosso país, quando
analisamos, por exemplo, a devastação ilegal de uma área de Mata Atlântica
ou às várias áreas de desmatamento, sem o menor controle, que surgem de
um dia para o outro.
Inclusive, falando de leis, é importante observar que várias destas regiões que
sofrem este tipo de intervenção são áreas protegidas por legislações federais,
estaduais e municipais.
Este interesse em proteger a diversidade biológica e os biomas está
relacionado a consciência da humanidade, ou pelo menos de parte dela, a
respeito da necessidade de sua própria preservação, pois o desaparecimento
de espécies, a perda da diversidade biológica no planeta e a destruição dos
biomas, signi�cará a própria extinção do Homem (Figura 4.7). 
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Dentro deste contexto, surgem os instrumentos jurídicos com o objetivo de
preservar, em última instância, o próprio ser humano, como a Convenção de
Diversidade Biológica – CDB, promulgada pelo Decreto nº 2.519/98, que
estabeleceu os princípios e normas para a proteção da diversidade biológica
brasileira (FERREIRA et al, 2010). Após o desenvolvimento desta ferramenta de
controle e proteção da nossa biodiversidade (BRASIL, 1998), surgiu a
necessidade de legislar sobre um outro tema de extrema importância para o
Brasil, que é a proteção do patrimônio genético nacional.
Esta necessidade, que é na verdade a reação à Convenção de Diversidade
Biológica (CBV, 2019) é extrema importância para o nosso país, visto que
somos uma das principais vítimas de roubo de patrimônio genético ou, como
é conhecida, da biopirataria.
Para tanto, em 20 de maio de 2015, foram regulamentados Regulamenta o
inciso II do § 1ᵒ e o § 4ᵒ do art. 225 da Constituição Federal, o Artigo 1, a alínea
j do Artigo 8, a alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3ᵒ e 4ᵒ do Artigo 16 da
Convenção sobre Diversidade Biológica, que dispõe sobre (i) o acesso ao
nosso patrimônio genético, (ii) a proteção e o acesso ao conhecimento
tradicional associado e (iii) sobre a repartição de benefícios para conservação
e uso sustentável da biodiversidade (BRASIL, 2015).
Figura 4.6 - Efeitos do desmatamento descontrolado sobre o bioma. 
Fonte: pixabay.com
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Biodiversidade e os Empreendimentos
do Setor Energéticos
Dentro deste contexto, que estamos estudando, será que é possível
desenvolver um empreendimento, em particular no setor energético, de
forma sustentável, onde se respeite a biodiversidade? Será que estes dois
conceitos podem andar juntos? Observamos na história humana que,
paulatinamente, temos comprometido o nosso próprio bem-estar com as
escolhas equivocadas de fontes energéticas, escolhas essas que já causaram,
além de problemas políticos, con�itos armados em várias regiões do planeta
(MORAES, 2005).
A ideia de um desenvolvimento econômico e tecnológico com um viés de
sustentabilidade não é uma proposta nova. Em 1987, a ONU através da
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, lançou um
documento chamado Nosso Futuro Comum (WCED, 1991) – Our Common
Future, em inglês.
Neste documento, também conhecido como Relatório Brundtland, seus
idealizadores propõe o, até então deixando em um segundo plano,
desenvolvimento sustentável como a única forma de desenvolvimento
econômico, social e ambientalmente justo, onde dever-se-ia buscar atender
às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades (WCED, 1991).
No capítulo 2, deste documento, intitulado, “Em Busca do Desenvolvimento
Sustentável” os organizadores discutem, entre outras questões, os chamados
imperativos estratégicos, ou seja, “estratégias que permitam às nações
substituir seus atuais processos de crescimento, frequentemente destrutivos,
pelo desenvolvimento sustentável”(WCED, 1991).
Dentre os principais objetivos desta nova visão de mundo, estavam: (i) alterar
a qualidade do desenvolvimento; (ii) atender as necessidades essenciais de
emprego, alimentação, energia, água e saneamento; e (iii) incluir o meio
ambiente e a economia no processo de tomada de decisão.
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É importante ressaltar que a questão energética entrou neste processo, pois a
mesma é considerada como a principal fonte dos problemas ambientais
(Tabela 4.2) em sete dos nove problemas identi�cados pelos especialistas no
setor (GOLDEMBERG, 1988 apud MORAES, 2005).
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Problema Ambiental
Principal Fonte do
Problema
Principal
Grupo Social
Afetado
Poluição urbana do ar
Energia (indústria e
transporte)
População
Urbana
Poluição do ar em
ambientes fechados
Energia (cozinhar)
Pobres na zona
rural
Chuva Ácida
Energia(queima de
combustível fóssil)
Todos
Diminuição da camada de
ozônio
Indústria Todos
Aquecimento por efeito
estufa e mudança do
clima
Energia (queima de
combustível fóssil)
Todos
Disponibilidade e
qualidade da água doce
Aumento
populacional,
agricultura
Todos
Degradação costeira e
marinha
Transporte e Energia Todos
Desmatamento e
deserti�cação
Aumento
populacional,
agricultura e energia
Pobres rurais
Resíduos tóxicos,
químicos e perigosos
Indústria e energia
nuclear
Todos
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Tabela 4.2 - Principais problemas ambientais, suas fontes e seus grupos sociais
afetados. 
Fonte: GOLDEMBERG, 1988 apud MORAES, 2005.
Dentro deste contexto, �ca claro que um modelo de desenvolvimento
econômico industrial, que não leve em conta as questões relacionadas ao ser
humano, à biodiversidade e a sustentabilidade está fadado ao desastre.
Assim, conforme nos alerta MORAES (2005, pg. 23),
�ca evidente, portanto, que as soluções para um possível horizonte
de sustentabilidade, com crescimento econômico, estão ligados de
modo inequívoco à e�ciência energética e à adoção de novas fontes
de energia
visto que “a utilização das fontes renováveis de energia é uma garantia de
suprimento economicamente viável e de menor impacto ambiental, se
adotados modos de manejo sustentável”.
Como exemplo da busca por soluções sustentáveis na área de geração e
distribuição de energia, podemos citar os projetos e os compromissos que a
ENEL – empresa italiana que atua na área de geração e distribuição de energia
elétrica e na distribuição de gás natural, em várias partes do mundo e, agora
no Brasil por meio da sua subsidiária ENEL Brasil – que desde 2011, participa
do Pacto Global LEAD, programa lançado pela Organização das Nações
Unidas , que congrega as empresas comprometidas em buscar soluções nas
áreas econômicas, sociais e ambientais com uma visão de sustentabilidade.
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Uma leitura muito interessante para um maior aprendizado, pode ser
encontrada na referência: FRANCO, José Luiz de Andrade (Novembro 2013). O
conceito de biodiversidade e a história da biologia da conservação: da
preservação da wilderness à conservação da biodiversidade. Universidade
de Brasília, Brasília, Distrito Federal, Brasil
reflitaRe�ita
O desenvolvimento de novos empreendimentos no setor
energético, por mais que tenham um viés de
sustentabilidade como a Energia Eólica, irão afetar de
maneira decisiva a biodiversidade.
saiba mais
Saiba mais
O Que é Biodiversidade.
ASS I ST IR
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atividadeAtividade
No estudo deste subtema, percebemos que a Energia, sua geração e utilização,
causa uma série de problemas ambientais. Dentro deste contexto, conforme
GOLDEMBERG (1988) apud MORAES (2005), dentre os nove problemas identi�cados
pelos autores, qual dos descritos abaixo não tem a Energia como sua principal fonte
de problema?
a) Poluição urbana do ar
b) Disponibilidade e qualidade da água doce
c) Degradação costeira e marinha
d) Chuva ácida
e) Desmatamento e deserti�cação
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Muito bem! Mais uma vez, chegamos ao último tópico da nossa unidade.
Talvez você não esteja entendendo bem porque vamos falar de resíduos
sólidos associado a geração de energia. Na verdade os resíduos detém uma
capacidade energética enorme. Capacidade esta, que “jogamos fora” todos os
dias. Hoje, já existem cidades no mundo cuja geração de energia para as
residências é toda ela utilizando-se dos resíduos sólidos. Não está
acreditando? Então vamos conhecer esta “nova” opção de energia.
Resíduos Sólidos: Definições e Conceitos
A primeira coisa que temos que fazer quando falamos de resíduos sólidos e
saber a diferença entre este e outra coisa chamada lixo. Não, não são a
mesma coisa! Acredite, há uma diferença imensa entre os dois conceitos.
Então vamos entender esta diferença!
De maneira geral, podemos de�nir lixo, como sendo restos das atividades
humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou
descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido, semissólido (Entende-
Resíduos Sólidos: EnergiaResíduos Sólidos: Energia
em Transformaçãoem Transformação
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se como substâncias ou produtos semissólidos todos aqueles com teor de
umidade inferior a 85%) ou líquido (Válido somente para resíduos industriais
perigosos), desde que não seja passível de tratamento convencional.
Por outro lado a mesma norma (ABNT, 2004, p. 1), de�ne resíduos sólidos,
como sendo aqueles:
Resíduos nos estados sólido e semissólido, que resultam de
atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial,
agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta de�nição os
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente
inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.
Na leitura da de�nição, salta aos olhos que lixo é algo inútil, indesejável ou
descartável, por mim ou por você. Ou seja, lixo é qualquer coisa que não tem
mais nenhum valor e, assim, é eliminado de nossas vidas.
Contudo, hoje sabemos que aquilo que era considerado de lixo, ou seja, inútil,
indesejável ou descartável a alguns anos atrás, hoje é considerado matéria
prima para vários setores da indústria e da própria sociedade. Neste contexto
podemos citar, por exemplo, as latinhas de alumínio, as garrafas PETs e os
pneus.
Então o que mudou? A sociedade, a indústria, o comércio e o próprio governo
começaram a perceber que lixo, só deveria ser conceituado como tal, quando
da inexistência de um ator (uma pessoa, uma associação, uma empresa, entre
outros) que possa, reivindicar uma nova utilização a estes elementos (Figura
4.8).
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Dentro deste contexto, no ano de 2010, por meio da Lei 12.305 (BRASIL, 2010),
o Governo Federal criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Essa
política, que é um marco divisório no tange as questões ambientais em nosso
país, de�ne resíduos sólidos, como sendo:
Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação �nal se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos
estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em
recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d'água, ou
exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em
face da melhor tecnologia disponível (BRASIL, 2010).
Ao ler esta de�nição, observamos que a PNRS, quebra o paradigma do lixo,
dizendo explicitamente que os resíduos sólidos são um bem, ou seja
(AURÉLIO, 2019), algo que tem valor econômico, por exemplo, para alguém,
seja uma pessoa física ou jurídica, que não considera este material como
sendo inútil, indesejável ou descartável.
Figura 4.7 - Materiais considerados lixo por alguns e resíduos sólidos por
outros. 
Fonte: pixabay.com
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Resíduos Sólidos como uma Fonte de
Energia
Então, se os resíduos sólidos são um bem, conforme a PNRS assim o de�ne,
ele tem valor agregado. Mas o que muitas pessoas e, talvez você ainda não
saiba é que os resíduos sólidos também são considerados como matéria
prima para a geração de energia elétrica!
E quem, mais uma vez, esclarece esse ponto é a Política Nacional de Resíduos
Sólidos. Conforme o artigo 9ᵒ, parágrafo 1ᵒ (BRASIL, 2010),
Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição �nal
ambientalmente adequada dos rejeitos. Poderão ser utilizadas
tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos
urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e
ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de
emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental.
A leitura desta porção da lei, deixa claro que, os resíduos sólidos são uma
fonte de energia onde, respeitadas as suas características de emissão que
gases tóxicos em conformidade com o órgão ambiental, poderão agregar
ganhos ambientais de grande magnitude para o Brasil. Exemplos deste uso
sustentável dos resíduos sólidos como geradores de energia não faltam tanto
no mundo como em nosso país.
GONÇALVES, et al (2009), desenvolveu briquetes (blocos densos e compactos
de materiais energéticos, normalmente manufaturados a partir de restos de
madeira) com rejeitos de resíduos sólidos urbanos e madeira de Eucalyptus
grandis. Segundo o GONÇALVES, et al (2009),
para que o briquete seja um produto competitivo no mercado, é
oportuno que seu poder calorí�co esteja dentro dos padrões
desejados para as �nalidades às quais ele se destina, seja em
caldeiras, fornalhas ou na geração de eletricidade. Observa-se que o
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poder calorí�co superior médio do briquete com 25% de RRSU
(Resíduos Sólidos Urbanos) e 75% de madeira de eucalipto, foi de
21.239,13 kJ kg⁻¹, acima do poder calorí�co superior médio da
madeira, que foi de 19.544,20 kJ kg⁻¹.
Na mesma linha de raciocínio, JACOBI & BESEN (2011, p. 147), estudando o
aproveitamento do metano gerado nos aterros sanitários, no explicam que,
Um dos avanços na gestão de resíduos sólidos na cidade de São
Paulo foi a implantação de sistemas de captação e recuperação de
metano nos aterros públicos Bandeirantes e São João para geração
de elétrica. Por meio desses sistemas, a recuperação das áreas e a
implantação de sistema de geração de energia elétrica podem ser
viabilizadas economicamente pela venda dos créditos de carbono
decorrentes da redução da emissão de carbono para a atmosfera.
Segundo ainda os autores (RBB, 2010 apud JACOBI & BESEN, pág.147, 2011),
No Aterro São João, o projeto iniciado em 2008 tem capacidade para
gerar 200 mil MW por ano, o equivalente ao consumo de uma
cidade de 400 mil habitantes, por meio de 16 unidades geradoras, e
evitar a emissão de 800 mil toneladas ano de gás carbônico
equivalente.
Mais uma vez, observamos que os resíduos sólidos são sim uma grande fonte
de energia que, se devidamente utilizada, trará benefícios incontáveis à
sociedade e ao meio ambiente.
É claro, que, por outro lado, não devemos nos ater a somente reutilizar estes
resíduos. Conforme a�rmam JACOBI & BESEN (2011),
É fundamental destacar que, na lógica da sustentabilidade, a
possibilidade do aproveitamento do metano de aterros para geração
de energia e venda de créditos de carbono no mercado global não
deve ser utilizada como justi�cativa para a manutenção dos padrões
insustentáveis de produção e consumo e da prática de aterrar
resíduos no solo. O aterramento deve ser efetuado como última
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alternativa e somente para a parcela que não apresenta condições
de recuperação e reciclagem, como preconiza  a Política Nacional de
Resíduos Sólidos.
reflitaRe�ita
Lixo só deveria ser conceituado como tal, quando da
inexistência de um ator que possa reivindicar uma nova
utilização dos elementos.
saiba mais
Saiba mais
Usina no Japão Transforma Lixo em Energia!.
ASS I ST IR
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Uma leitura muito interessante para um maior aprendizado, pode ser
encontrada na referência:GONÇALVES, José E.; SARTORI, Maria MP; LEÃO,
Alcides Lopes. Energia de briquetes produzidos com rejeitos de resíduos
sólidos urbanos e madeira de Eucalyptus grandis. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, p. 657-661, 2009.
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atividadeAtividade
Na leitura do texto Gestão de resíduos sólidos em São Paulo: desa�os da
sustentabilidade ( RBB, 2010 apud JACOBI & BESEN, 2011) observamos que no
Aterro São João, no município de São Paulo, o projeto de utilização energética do
aterro, iniciado em 2008 tem, segundo seus autores, a capacidade para gerar até
200 mil MW por ano de energia elétrica. Neste contexto, segundo os mesmos
autores, esta energia gerada seria capaz de suprir as necessidades energéticas de
uma cidade de quantos mil habitantes?
a) 25 mil
b) 50 mil
c) 100 mil
d) 200 mil
e) 400 mil
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indicações
Material
Complementar
LIVRO
Energia renovável no Brasil: análise das
principais fontes energéticas renováveis
brasileiras
Frederico Fábio Mauad, Luciana da Costa Ferreira e
Tatiana Costa Guimarães Trindade.
Editora: EESC - USP
ISBN: XXX-XX-XXX-XXXX-X
Comentário: O livro “Energia Renovável no Brasil”
apresenta as principais fontes de energia renovável que
possuem grande potencial de participação na matriz
elétrica brasileira: Energia Hidrelétrica, Solar, Eólica e
Biomassa. Estabelecendo um panorama nacional e
internacional, o livro realiza uma análise sobre as
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tecnologias e desa�os relacionados ao aproveitamento
de cada uma dessas fontes. Os leitores poderão
aumentar sua percepção sobre os principais impactos
ambientais, econômicos e sociais envolvidos na
exploração dessas energias; conhecer o
funcionamento, os fundamentos do dimensionamento
e os principais componentes de cada sistema; se
familiarizar com os incentivos governamentais e
legislação pertinente; e conhecer o grande potencial
que o Brasil possui com relação ao aproveitamento de
suas fontes de energia renovável.
A C E S S A R
FILME
O potencial brasileiro para geração de
energia sustentável
Ano: 2012
 Comentário: Neste vídeo, especialistas da área de
energia, detalham como é formada a matriz energética
brasileira e quais são as potenciais fontes de energia
limpa e sustentável, no contexto brasileiro, tendo como
objetivo �nal um desenvolvimento mais coerente com
as questões ambientais em nosso país. .
Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o trailer
disponível em:
A S S I S T I R
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conclusão
Conclusão
O estudo deste tema, deixa claro que existem soluções possíveis para um
desenvolvimento energético que, dentro de certos parâmetros, consiga
conviver de maneira adequada com os desa�os ambientais atuais.
Observa-se também que muitas das soluções propostas,muitas vezes, estão
associadas a outros interesses que não aquele ambiental ou ainda energético.
Neste contexto, pode-se citar a geração de energia por �ssão nuclear.
Por outro lado, o desrespeito às normatizações e protocolos internacionais,
particularmente por países desenvolvidos, deixa claro que as questões
relacionadas ao meio ambiente não são prioridade quando as questões
econômicas entram em cena. Entre um desenvolvimento mais “sustentável” e
um maior ganho econômico a segunda alternativa sempre irá vencer.
Finalmente, aprendemos que é possível obter energia de fontes improváveis
como os resíduos sólidos urbanos. Não que desejamos aumentar a geração
destes resíduos ou ainda continuar a dispô-los no solo, mas podemos
aproveitar a energia gerada nas áreas onde isso já aconteceu.
referências
Referências
Bibliográ�cas
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alínea c do Artigo 10, o Artigo 15 e os §§ 3o e 4o do Artigo 16 da Convenção
sobre Diversidade Biológica, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de
março de 1998; dispõe sobre o acesso ao patrimônio genético, sobre a
proteção e o acesso ao conhecimento tradicional associado e sobre a
repartição de benefícios para conservação e uso sustentável da
biodiversidade; revoga a Medida Provisória no 2.186-16, de 23 de agosto de
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