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Produção de Peixes de Água Doce no Brasil

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FUNDAÇÃO PINHALENSE DE ENSINO
CENTRO REGIONAL UNIVERSITÁRIO DE ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA “MANOEL CARLOS GONÇALVES”
Trabalho de Compensação de Faltas na Disciplina de Aquacultura
Diogo
Espírito Santo do Pinhal – SP
Abril de 2018
1 INTRODUÇÃO
Os peixes de água doce do Brasil são inúmeros, existem cerca de 25.000 espécies, com grande variedade de formas e habitats. Todas apresentam características bastante distintas umas das outras. Principalmente, quanto ao comportamento, que pode ser o mais variado. Alguns peixes de água doce têm hábitos noturnos e, durante o dia, praticamente não se movimentam. Já outros precisam de menos oxigênio do que a maioria. Enfim, o universo dos peixes de água doce é bastante amplo. Por isso, é muito importante conhecê-lo a fundo para obter informações específicas sobre cada espécie de peixe de água doce (CPT, s.d.).
O pescado é uma importante parte da dieta diária de muitos países, contribuindo com ¼ da oferta mundial de proteína de origem animal. Em grande número de países o pescado é uma fonte relevante de emprego, lucro e moeda externa (Kent, 1997; Josupeit, 2004). O consumo per capita de pescado aumentou de 11,6 kg em 1971 para 15,7 kg em 1997, principalmente devido aos países em desenvolvimento (Delgado et al, 2003).
A água tem características especiais que permitem a vida no planeta, entre elas, sua grande capacidade de dissolver substâncias, além de conter nutrientes orgânicos e inorgânicos, é encontrada em maior quantidade na forma líquida, aspectos essenciais aos seres vivos.
Se comparada com o ar, ela possui valores maiores de densidade, resistência à passagem da luz e calor específico (DUARTE, s.d.).
O objetivo do trabalho é mostrar a produção de peixes no brasil, a qualidade do pescado para alimentação e as características físicas e químicas da água. 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PRODUÇÃO DE PEIXES DE AGUA DOCE NO BRASIL
No Brasil, diferentes espécies de pescado são cultivadas, porque elas variam de acordo com as condições geográficas das regiões. A seguir são apresentadas informações sobre as principais espécies de peixes cultivadas em água doce no Brasil e outras ainda promissoras para aquicultura nacional (COLPANI, 2011).
2.1.1Tilápia
Também conhecida como nilótica, St. Peter, St. Pierre, Chitralada, vermelha. Originária da África. Hábito alimentar: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas, dependendo da espécie. Sistemas de cultivo: Pode-se cultivar tilápias em viveiros escavados, race-ways ou em tanques-redes.
Aspectos produtivos: Chamada de “frango d’água”, a tilápia é cultivada em 24 dos 27 estados brasileiros, é a espécie de água doce mais cultivada no país desde 2002. Os machos crescem mais que as fêmeas. Por este motivo, os cultivos intensivos buscam a reversão sexual. As fêmeas incubam os ovos na boca. Estes peixes superam variações de temperatura e se adaptam a concentrações de sal. Em 2006, o Ceará foi o maior estado produtor com 23,8%, seguido pelo Paraná com 16,5% e São Paulo com 14,2%. A tilápia é considerada o “carro chefe” da aquicultura continental brasileira (COLPANI, 2011).
2.1.2 Carpa Comum
Também conhecida como Carpa Espelho, Carpa Capim e Carpa Cabeça Grande. Hábito alimentar: Onívora, Herbívora e Zooplanctófaga.
Tamanho/peso: Podem chegar a mais de 100 kg. São normalmente comercializadas de 2 a 6 kg. Sistemas de cultivo: São cultivadas em sua maioria em viveiros escavados e, em muitos casos, consorciadas com outros animais ou culturas agrícolas, como o arroz. Aspectos produtivos: Foi a primeira espécie introduzida no Brasil para repovoamento e cultivo. Devido ao clima, os cultivos de carpas se concentram na região sul e sudeste, tendo como principal produtor em 2006, o Rio Grande do Sul, com 47,6%, seguido de Santa Catarina, com 22,7% e São Paulo, com 16,9%. Algumas espécies de carpas também são muito utilizadas na aquariofília e em ornamentações (COLPANI, 2011).
2.1.3 Tambaqui
Origem: Bacia Amazônica Tamanho/peso: Podem chegar a 45 kg e medir 90 cm de comprimento. Hábito alimentar: Na cheia, alimentam-se de frutos e sementes. Na seca, de zooplâncton. Na aquicultura consomem ração balanceada. Sistemas de cultivo: O sistema mais utilizado para o cultivo dessa espécie é o viveiro escavado, mas também são cultivados em tanques-rede.
Aspectos produtivos: Comporta-se bem no policultivo desde que seja a espécie principal. Os principais produtores em 2006 foram: Amazonas, com 19,2%; Rondônia, com 14,9%; e Mato Grosso, com 14,7%. A maior parte do tambaqui produzido é consumida nos mercados locais de suas regiões (COLPANI, 2011).
2.1.4 Pacu
Também conhecido como Caranha e Piratinga. Tamanho/ peso: Podem chegar a 20 kg e medir 80 cm de comprimento. Hábito alimentar: onívoras com tendência a herbívora. Alimentam-se de frutos, sementes, folhas, algas, raramente peixes, crustáceos e moluscos. Na aquicultura consomem ração balanceada. Sistemas de cultivo: O sistema mais utilizado para o cultivo dessa espécie é o viveiro escavado, mas também podem ser cultivados em tanques-rede. Aspectos produtivos: Comporta-se bem no policultivo desde que seja a espécie principal. A região Centro Oeste se destaca com os principais estados produtores. Em 2006, o Mato Grosso participou com 48,1%, Mato Grosso do Sul com 14% e Goiás  com 9,8% (COLPANI, 2011).
2.1.5 Tambacu
Origem: É uma spécie híbrida (fêmea de tambaqui e macho pacu). Tamanho/peso: Podem chegar a 30 kg e medir 80 cm de comprimento. Hábito alimentar (em cultivo): Ração balanceada. Sistemas de cultivo: O sistema mais utilizado para o cultivo dessa espécie é o viveiro escavado, mas também podem ser cultivados em tanques-rede. Aspectos produtivos: O Tambacu, por ser uma espécie hibrida, superou as expectativas, ultrapassando suas origens no caso do Pacu. Dentre os principais produtores de 2006 estão: Mato Grosso com 47,6%, Mato Grosso do Sul com 12,3% e São Paulo com 9,4% (COLPANI, 2011).
2.1.6 Pirarucu
Hábito alimentar: Carnívoro. Peso: Podem chegar a mais de 200 kg e 3 m de comprimento. Sistema de cultivo: O sistema mais utilizado para o cultivo dessa espécie é o viveiro escavado, mas já existem alguns experimentos em tanques-rede. Aspectos produtivos: Seu cultivo ainda é insipiente. Nos primeiros experimentos, chegou a crescer mais de 6 kg/ano. Apesar de ser uma espécie carnívora, aceita bem ração com altos índices de proteína, desde que seja feito corretamente o acondicionamento alimentar. Sua carne não tem espinhos em ‘’y’’ e são comercializadas em mantas de pura carne. Apesar do grande interesse, o seu pacote tecnológico ainda não está totalmente definido, porém é uma das espécies mais promissoras da aquicultura brasileira (COLPANI, 2011).
2.2 QUALIDADE DO PESCADO COMO ALIMENTAÇÂO
Segundo o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), pescado é definido, genericamente, como sendo peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada, usados na alimentação humana (DAMASCENO, 2009).
A preocupação com a qualidade do pescado sempre foi um tema presente, pois é um alimento de alto valor nutricional, mas com alta possibilidade de deterioração, podendo, nessas condições, levar perigo à saúde do homem. O pescado é um alimento de origem animal, com grande facilidade de deterioração, principalmente por demonstrar Ph próximo à neutralidade, elevada atividade de água nos tecidos, alto teor de nutrientes comumente utilizados pelos microrganismos, acentuado teor de fosfolipídios e acelerada ação destrutiva das enzimas existentes nos tecidos e nas vísceras do peixe (PIMENTEL, 2017).
Para o pescado, o frescor tem grande importância e relevância, pois constitui o principal padrão que determina sua aceitação. Os peixes e frutos do mar são qualificados pelos consumidores com uma rigidez ainda maior do que muitos outros alimentos por serem alimentos altamente perecíveis e sensíveis, quando confrontados as semelhançase diferenças a outros alimentos de origem animal, seja por fatores relativos ao pescado, seja por fatores extrínsecos, como os relacionados ao transporte e armazenamento (PIMENTEL, 2017).
A boa qualidade de um alimento, como o pescado, deve reunir alguns requisitos adequados ao consumo humano. Por exemplo, seguir as leis em vigor e as normas gerais de comércio, incluindo ausência de fraudes e de aditivos não autorizados, bem como apresentar-se com adequada identificação. Nesse sentido, o controle de qualidade do pescado inicia-se com a inspeção sanitária da matéria prima, estendendo-se aos entrepostos, aos sistemas de transporte, atingindo por último as indústrias (GIAMPIETRO; RESENDE, 2009).
2.3 PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS DA ÀGUA
A água, em seu estado natural mais comum, é um líquido transparente, assumindo a cor azul esverdeada em lugares profundos. Suas moléculas são interligadas por Ligações de Hidrogênio. Possui uma densidade máxima de 1 g/cm3 a 4 °C e seu calor específico é de 1 cal/°C. No estado sólido, sua densidade diminui até 0,92 g/cm3, mas são conhecidos gelos formados sob pressão que são mais pesados que a água líquida. Suas temperaturas de fusão e ebulição à pressão de uma atmosfera são de 0 e 100 °C, respectivamente. Ela é um composto estável que não se decompõe em seus elementos até 1.300 °C (ESQUADRAO DO CONHECIMENTO, s.d.).
REFERÊNCIAS 
DUARTE, M. Propriedades da água. Sem data. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/propriedades-da-agua/. Acesso em: 20 abr. 2018.
KENT, G (1997). Fisheries, food security and the poor. Food Policy, October 1997, 22 (5): 393-404.
JOSUPEIT, H (2004). Future demand of fish and impact on trade.
DELGADO, C L ; WADA, N ; ROSENGRANT, M W ; MEIJER, S ; AHMED, M (2003). Outlook for fish to 2020 : Meeting global demand. International Food policy Research Institute, WorldFish Center, Penang, Malaysia: 28p.
CPT. Peixes de agua doce do brasil – principais espécies, distribuição geográfica, habitat, alimentação, reprodução e características gerais. Sem data. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodepeixes/artigos/peixes-de-agua-doce-do-brasil-principais-especies-distribuicao-geografica-habitat-alimentacao-reproducao-e-caracteristicas-gerais. Acesso em: 19 abr. 2018.
COLPANI. Espécies de pescado mais cultivadas em água doce. 2011. Disponível em: http://www.grupoaguasclaras.com.br/especies-de-pescado-mais-cultivadas-em-agua-doce. Acesso em: 19 abr. 2018.
DAMASCENO, A. Qualidade (sensorial, microbiológica, físico-química e parasitológica) de salmão (salmo-salar, Linnaeus, 1778) resfriado e comercializado em Belo Horizonte-MG. 2009. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/SSLdoc_ultima.pdf?sequence= Acesso em: 20 abr. 2018.
GIAMPIETRO, A; RESENDE-LAGO, N, C, M. Qualidade do gelo utilizado na conservação de pescado fresco. São Paulo. 2009.505p. Disponível em: <http://200.144.6.109/docs/arq/v76_3/giampietro.pdf> Acesso em: 20 abr. 2018.
PIMENTEL, V. A qualidade do pescado e o consumo no brasil. 2017. Disponível em: http://revistaalimentare.com.br/qualidade-dos-pescados/. Acesso em: 20 abr. 2018. 
ESQUADRAO DO CONHECIMENTO. Agua e suas propriedades físico-químicas. Sem data. Disponível em: https://esquadraodoconhecimento.wordpress.com/ciencias-da-natureza/quim/agua/. Acesso em: 20 abr. 2018.

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