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PIM 3 - Biblioteca Comunitaria

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UNIP
Projeto Integrado Multidisciplinar
CursosSuperiores de Tecnologia 
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
Polo Guará
2019
UNIP
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia 
BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
Bruno Batista Barbosa
RA 1961120
Rede de Computadores
2º Semestre
POLO GUARA
2019
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar III, tem como objetivo levar ao leitor de forma clara e objetiva a relação das matérias estudadas coma base em uma biblioteca comunitária. Os conceitos de ética e legislação profissional dentro de uma biblioteca, as metodologias que podem ser usadas em uma pesquisa que podem ser tanto quantitativa ou qualitativa e os recursos de informática utilizados para manter uma biblioteca organizada para seus funcionários e clientes.
 
PALAVRAS CHAVE: METODOLOGIA - ÉTICA - BIBLIOTECA.
Abstract
The Integrated Project Multidisciplinary III, aims to bring the reader clearly and objectively the relationship of the subjects studied based on a community library. The concepts of ethics and professional law within a library, the methodologies that can be used in research that can be either quantitative or qualitative, and the computer resources used to keep a library organized for its employees and customers.
KEY WORDS: METHODOLOGY - ETHICS - LIBRARY
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO........................................................................................06
2	O QUE É METODOLOGIA CIENTÍFICA?…………………….................07
3	CONCEITO DE ÉTICA……………………………....................................09
4	CÓDIGOS DE ÉTICA ......…….……………………………………….…...09
5	ÉTICA PROFISSIONAL……………….. .................................................11
6	BIBLIOTECA COMUNITÁRIA……………… .........................................11
6.1	CRIAÇÃO BIBLIOTECA COMUNITÁRIA..............................................12
7	FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO.................................................13
8	ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS.............................….........14
9	O QUE É BANCO DE DADOS?…………...........................................…15
10	TIPOS DE BANCO DE DADOS.............................………………………15
11	RELACIONAMENTO DE DADOS………………………………………....16
12	ATUALIZAÇÃO DE DADOS………………………………………………..16
13	PROCURA DE DADOS……………………………………………………..16
14	BANCO DE DADOS PARA BIBLIOTECA………………………………..16
15	LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO………………………………………19
16	INTERPRETAÇÃO E COMPILAÇÃO……………………………………..20
17	PROGRAMA ESTRUTURADO…………………………………………….21
18	PROGRAMAÇÃO MODULAR……………………………………………..21
19	PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS…………………………..22
20	CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................24
21	REFERÊNCIAS.......................................................................................25
1 INTRODUÇAO
Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.
Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa
O conceito de ética implica em um ethos, ou seja, em um conjunto de costumes ou um modo de vida que nos remete aos gregos antigos
Uma noção muito próxima da ética é a moral. A moral remete para aquilo que indica o que é certo, o que deve ser, geralmente, vem expressa como uma prescrição.
Criar uma biblioteca comunitária é uma forma de valorização da própria comunidade, uma vez que iniciativas para difusão e acesso à informação são uma forma de contribuir para a redução das desigualdades sociais e promover a inclusão informacional, uma condição fundamental para o funcionamento de uma biblioteca comunitária ou um espaço público de informação é a existência de um espaço físico, onde se dará o encontro entre usuários, membros da comunidade e os serviços prestados pela biblioteca ou centro de informação. É necessária também a mínima infraestrutura no espaço físico.
Banco de dados é o planejamento, controle e acompanhamento de instalação, configuração e manutenção de banco de dados.
Os bancos de dados atendem a praticamente qualquer tipo de aplicação. É por esse motivo que não existe só um tipo de banco de dados. O padrão mais conhecido é chamado de banco de dados relacional.
A linguagem de programação é um método padronizado para comunicar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias. Linguagens de programação podem ser usadas para expressar algoritmos com precisão
2 O QUE É METODOLOGIA CIENTÍFICA?
Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.
É um processo utilizado para dirigir uma investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar um fim determinado. A metodologia científica aborda as principais regras para uma produção científica, fornecendo as técnicas, os instrumentos e os objetivos para um melhor desempenho e qualidade de um trabalho científico.
A pesquisa é uma das atividades primordiais para a elaboração dos trabalhos realizados com base na metodologia científica. É a fase da investigação e da coleta de dados sobre o tema a ser estudado.
A metodologia se refere ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa. É a escolha que o pesquisador realizou para abordar o objeto de estudo. 
Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente do tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma das características presentes além do tipo de pesquisa que será apresentada na sequência.
Metodologia de Pesquisa Qualitativa: Não se preocupa com relação aos números, mas sim com relação ao aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas. Os pesquisadores que utilizam este método procuram explicar o porquê das coisas, explorando o que necessita ser feito sem identificar os valores que se reprimem a prova de dados, porque os dados analisados por este método não estão baseados em números.
Metodologia de Pesquisa Quantitativa: Diferente da pesquisa qualitativa, este método busca por resultados que possam ser quantificados, pelo meio da coleta de dados sem instrumentos formais e estruturados de uma maneira mais organizada e intuitiva.
Confira agora alguns tipos de pesquisa, que podem ser tanto qualitativas como quantitativas:
Pesquisa Acadêmica: Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando. 
Pesquisa Exploratória: Esta pesquisa busca constatar algo em um organismo ou em determinado fenômeno de maneira a se familiar com o fenômeno investigado de modo que o próximo passo da pesquisa possa ser melhor compreendida e com maior precisão. 
Pesquisa Experimental: Esta pesquisa envolve qualquer tipo de experimento que auxilie no desenvolvimento da pesquisa. 
Pesquisa Laboratorial: Muitas vezes confundida com a pesquisa experimental mesmo que algumas sejam de cunho experimental, porém, muitas vezes as ciências sociais e humanas deixam de lado este tipo de pesquisa por tratar de estudos
que envolvem experiências. O que o denomina como laboratorial é o fato de que elas ocorrem em situações controladas. A maioria das pesquisas é realizada em locais fechados (laboratórios) e até mesmo ao ar livre ou em ambientes artificiais. Em todas as pesquisas laboratoriais necessitam de um ambiente possível de ser controlado, estabelecido de forma prévia de acordo com o estudo a ser desenvolvido. 
Pesquisa empírica: Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de causa e efeito. 
Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado. 
Pesquisa Teórica: Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica 
	3 CONCEITO DE ÉTICA
O conceito de ética implica em um ethos, ou seja, em um conjunto de costumes ou um modo de vida que nos remete aos gregos antigos, porém, a característica humana de ser portador de uma inteligência vai fazer com que essa noção de ética se transforme conforme diferentes momentos da história humana sempre em constante processo de mudanças. Como vão se modificando as condições materiais e existenciais de vida, a inteligência, as técnicas, as tecnologias, a riqueza disponível e sua distribuição, as próprias condições ambientais, as crenças professadas, as idéias humanas se transformam e com elas os modos de vida. 
Uma noção muito próxima da ética é a moral. A moral remete para aquilo que indica o que é certo, o que deve ser, geralmente, vem expressa como uma prescrição. Essa moral se constrói socialmente, isto é, do compartilhar a vida com o(s) outro(s) e refletir sobre isso, as condutas, os comportamentos, os valores atribuídos a determinadas ações estaria no âmbito da ética, que como reflexão também resulta de uma participação social. Dessa forma, a ética será referenciada como um conceito que faz parte de um processo de construção social, resultado de um agir e refletir em sociedade. 
	4 CÓDIGOS DE ÉTICA 
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos de não utilização de animais para estes fins. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética. Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc. Num contexto geral, podem ser citados aqui alguns pontos importantes para o dia a dia da organização e ao ambiente do trabalho no sentido ético que buscam melhor e maior aproveitamento do profissional: 
- Maior nível de produção na empresa;
- Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável; 
- Aumento no índice de confiança entre os funcionários;
 
Importante destacar ainda alguns exemplos de atitudes éticas que todo o trabalhador deve ter o cuidado e praticar o ambiente de trabalho, mais especificamente: 
- Educação e respeito entre os funcionários;
- Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho;
- Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na empresa;
- Respeito à hierarquia dentro da empresa;
- Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho;
- Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, por exemplo, manter o bom humor;
- Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho;
- Respeito às regras e normas da empresa.
5 ÉTICA PROFISSIONAL 
A atuação profissional deve ser lembrada de maneira pessoal, mas ressaltando-se o trabalho em equipe, haja vista que muito dificilmente a coletividade não influencia na relação laboral. 
Nesse sentido, devemos lembrar que a forma de atuar profissionalmente requer princípios gerais que norteiam não apenas uma pessoa mas sim um grupos de pessoas que atuam no âmbito profissional.
Assim pode-se definir ética profissional como “conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários”. 
6 BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
As bibliotecas comunitárias são ambientes físicos criados e mantidos por iniciativa das comunidades civis, geralmente sem a intervenção do poder público. Estes centros comunitários possuem um acervo bibliográfico multidisciplinar, abarcando diversas tipologias documentais. Suas coleções, por vezes, possuem organização improvisada ou intuitiva, pois o objetivo principal desses espaços é ampliar o acesso da comunidade à informação.
Proposta semelhante tem os espaços públicos de informação que objetivam a democratização do acesso à cultura, incentivo à educação e promoção à cidadania. Esses espaços estão representados pelos centros culturais, postos de serviços ao cidadão, espaços de diversão e arte, bibliotecas etc. 
Esses ambientes físicos de compartilhamento, troca e fluxos de informação são vistos como instrumentos de democratização e inclusão informacional ao ensejarem o amadurecimento das relações sociais dentro comunidade e proporcionar o crescimento pessoal dos cidadãos através de práticas informacionais, como atividades de leitura. Vistos como uma prática social (MACHADO, 2008) as bibliotecas comunitárias e os espaços públicos de informação são uma reação da própria comunidade no combate às desigualdades de acesso à informação, situação tão preocupante nos países em desenvolvimento. 
 6.1 CRIAÇÃO BIBLIOTECA COMUNITÁRIA
Criar uma biblioteca comunitária é uma forma de valorização da própria comunidade, uma vez que iniciativas para difusão e acesso à informação são uma forma de contribuir para a redução das desigualdades sociais e promover a inclusão informacional. Projetos de implantação de centros comunitários de informação evidenciam as ações de organização, amadurecimento e cidadania, em que cada indivíduo se torna responsável pelo crescimento cultural da comunidade. 
Apesar da ascensão e relevância dessas iniciativas de cunho sociocultural nos grandes centros urbanos, percebe-se que ainda são insipientes as reflexões desenvolvidas nas universidades e instituições de pesquisas acerca das duas expressões que intitulam este capítulo. De maneira que as próprias designações aqui utilizadas carecem de discussão, pois lidam com conceitos relativamente dinâmicos e complexos, como “comunidade” e “informação”. 
Entretanto, há características comuns a estes ambientes informacionais que podem nos ajudar a compreendê-los. Talvez a principal característica desses espaços comunitários de informação é ser uma iniciativa dos membros da comunidade que tem como público-alvo a mesma comunidade que os mantém. 
As bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação se localizam nas regiões e bairros periféricos dos grandes centros urbanos e objetivam suprir necessidades de informação, cultura e lazer dos grupos sociais ali existentes. Essas comunidades carecem de espaços culturais públicos, como salas de teatro e cinema, bibliotecas, museus, livrarias, galerias e cibercafés. Essa é uma das justificativas para a criação destes centros comunitários de informação e lazer. 
Em plena ascensão de uma sociedade pautada
pela informação e conhecimento, ainda existem “pessoas desinformadas, não pela opção de não quererem fazer parte desse processo, mas porque se vêem privadas do direito de participação”. Para uma grande parcela de cidadãos a informação só se torna acessível se for gratuita e se houver meios (sociais, políticos, físicos) que aaproxime das pessoas. Existem muitas outras causas que levam a criação desses espaços, por exemplo, a necessidade de vestibulandos terem acesso à materiais de estudo adequado e até mesmo o desejo de músicos e artistas populares de terem seus trabalhos divulgados, compreendidos e aceitos pela comunidade. 
7 FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO 
Uma condição fundamental para o funcionamento de uma biblioteca comunitária ou um espaço público de informação é a existência de um espaço físico, onde se dará o encontro entre usuários, membros da comunidade e os serviços prestados pela biblioteca ou centro de informação. É necessária também a mínima infraestrutura no espaço físico. Alguns dos equipamentos que possam vir a compor o ambiente das bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação são mesas, cadeiras, estantes, arquivos e computadores. 
Outro requisito para a existência desses centros comunitários de informação é contar com um acervo. Uma coleção de material intelectual que costuma variar bastante a sua natureza documental e tipologia de suportes. Tanto nas bibliotecas comunitárias como nos espaços públicos de informação o material mais recorrente são os livros – geralmente usados, provenientes de doações – as revistas e gibis, materiais didáticos e apostilas fotocopiadas. Também é possível encontrar um acervo audiovisual, como filmes ou gravações de programas de televisão; além de, em alguns casos, contar com computadores conectados à Internet. 
É importante ressaltar que a implementação de uma biblioteca comunitária não depende apenas de uma infraestrutural material; é fundamental que haja um grupo organizado de cidadãos dispostos a trabalhar por um objetivo.5 Este grupo é composto por membros da comunidade onde estão instaladas as bibliotecas e espaços comunitários de informação. São trabalhadores voluntários, motivados pelo poder transformador que estas organizações sociais ensejam na comunidade local. 
É de se imaginar que os coordenadores e monitores desses espaços de inclusão informacional não possuam formação especializada para executar as tarefas de gerenciamento e organização dos acervos pertencentes às bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação. Devido a essas condições, esses espaços de informação e cultura mantidos pela comunidade têm sua estrutura de arranjo dos materiais orientada por princípios básicos de organização. 
Entretanto, há diversas iniciativas, projetos e programas sociais, vinculados a ações sociais desenvolvidas por ONGs, empresas privadas e até mesmo por universidades e cursos de Biblioteconomia que auxiliam e orientam os coordenadores das bibliotecas comunitárias no tratamento viável para o acervo, bem como na instrução de procedimentos de serviços prestados por uma biblioteca ou espaço público de informação. 
Há, por exemplo, situações em que são ministradas oficinas para os trabalhadores voluntários das bibliotecas comunitárias e espaços públicos de informação. São oficinas fundamentalmente informativas e motivadoras, em que os voluntários conhecem os principais elementos, processos e serviços de uma biblioteca e suas condições para gerar desenvolvimento.
Outra sugestão é a troca de experiências com outras comunidades que já desenvolvem iniciativas parecidas, uma vez que ações sociais como essas têm se proliferado no país. No país existe a Rede Brasil de Bibliotecas Comunitárias (RBBC), uma rede que promove o diálogo, a troca de experiências e conhecimentos entre membros e demais envolvidos com bibliotecas comunitárias e/ou projetos dessa natureza.
Quanto aos serviços oferecidos pelos centros comunitários de informação, os principais são: espaço para leitura; empréstimos de livros e outros materiais; auxílio em pesquisas e tarefas escolares; reunião de grupos organizados; ensaios de música e dança; mediação de leitura para crianças e atividades culturais em geral. Também poderá proporcionar atividades culturais e de lazer, como exibição de filmes e desenhos animados; concursos de redação; contação de histórias e oficinas de teatro. Os espaços públicos de informação ainda podem oferecer diversos cursos de aperfeiçoamento para trabalhadores e alguns serviços de emissão de documentos. 
8 ADMINISTRAÇÃO DE BANCO DE DADOS
É o planejamento, controle e acompanhamento de instalação, configuração e manutenção de banco de dados. O profissional da área desenvolve atividades relacionadas a manutenção e refinamento de bancos de dados, além de buscar alterações para expandir e adaptar os sistemas, com foco no seu aperfeiçoamento e facilitação dos trabalhos desenvolvidos.  
9 O QUE É BANCO DE DADOS?
Esse é o tipo de pergunta que parece desnecessária, pois o próprio nome do conceito revela a resposta: um banco de dados é simplesmente um conjunto de dados. Sob esse ponto de vista, uma planilha com uma lista de clientes ou o caderno que o dono do mercadinho da esquina mantém para saber quem está devendo podem ser tratados como bancos de dados.
A gente precisa de uma abordagem mais ampla: para ser considerado como tal, um banco de dados deve reunir informações de maneira organizada, consistente, protegida e acessível em tempo hábil. É neste ponto que entra em cena o conceito de Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) ou, para quem preferir o nome em inglês, Data Base Management System (DBMS).
Basicamente, um SGBD é uma estrutura de software que permite que dados sejam armazenados, organizados, protegidos, atualizados, acrescentados, excluídos e acessados sempre que necessário, devendo corresponder à demanda que a aplicação que o utiliza exige. Por questões de praticidade, convencionou-se chamar os SGBDs simplesmente de… bancos de dados. E há várias opções disponíveis para aplicações de todos os tamanhos. 
10 TIPOS DE BANCO DE DADOS
Os bancos de dados atendem a praticamente qualquer tipo de aplicação. É por esse motivo que não existe só um tipo de banco de dados. O padrão mais conhecido é chamado de banco de dados relacional.
Esse tipo é muito utilizado em sistemas de ERP (gestão de empresas), CRM (relacionamento com o cliente), controle financeiro e tantas outras aplicações porque os dados são estruturados em tabelas cujas colunas e linhas se relacionam. Uma loja, por exemplo, pode ter uma tabela de clientes, outra para controle de estoque, uma terceira para fluxo de caixa e assim por diante.
Via de regra, bancos de dados relacionais são baseados na linguagem SQL. Mas a gente também vai encontrar bancos de dados não relacionais que, como tal, são frequentemente chamados de no SQL. Eles possuem estruturas que diferem do SQL e, portanto, são direcionados a aplicações que não podem ter os dados completamente organizados em tabelas, como serviços que armazenam imagens na web, por exemplo.
Não pense que termina aí. Há outras soluções no mercado, inclusive dotadas de muita tecnologia. É o caso da Oracle, que lançou, no ano passado, o primeiro banco de dados autônomo nas nuvens. Essa solução é capaz de ajustar, reparar e atualizar o banco de dados de modo automatizado, dispensando interferência humana.
11 RELACIONAMENTO DE DADOS
Um dos aspectos mais importantes de um programa de sistema de gestão de banco de dados é como ele permite que diferentes tabelas se relacionam entre si. Quando um banco de dados contém uma tabela com informações de funcionários em sua equipe de vendas e outra sobre as vendas de produtos, o sistema de gerenciamento pode organizar a relação entre essas duas tabelas. O controle ajuda a empresa a identificar qual vendedor atingiu a meta e qual é o produto mais vendido. 
12 ATUALIZAÇÃO DE DADOS
Um banco de dados funcional permite aos usuários inserir novas informações, atualizar
os registros atuais e excluir dados desatualizados. Quando um funcionário, por exemplo, vende 100 unidades, ele deve ser capaz de inserir informações de suas vendas no sistema de banco de dados. Os dados podem incluir o nome do vendedor, as informações do cliente, o produto e quantidade que foi vendida. O banco de dados fornece um novo registro na tabela de clientes, atualiza o registro do funcionário e subtrai as unidades a partir desse registro. 
13 PROCURA DE DADOS
O sistema de gerenciamento de banco de dados também deve garantir que uma empresa possa construir e manter seus dados ao longo do tempo de funcionamento do sistema. As várias tabelas do banco de dados permitem que os usuários pesquisem através do sistema utilizando qualquer critério disponível. Os clientes podem procurar uma tabela de produtos por nome, marca, preço, cor ou qualquer outra característica. O banco deve armazenar todos os dados de forma organizada e sequencial para permitir que os usuários pesquisem registros anteriores com facilidade. 
14 BANCO DE DADOS PARA BIBLIOTECA
Criaremos um sistema simples para uma biblioteca. Nele, usaremos as operações básicas de CRUD para fazer o cadastro, exclusão, atualização e a consulta de livros, funcionários e clientes. 
Será usado o banco SQL Server 2008 Express, em conjunto com o Visual Studio 2008 Professional SP1. Nesta parte vamos modelar o banco de dados e começar a criar as telas. 
- Livros, que terá os seguintes campos: ID, NOME, AUTOR, ANO, GENERO, EDITORA, PAGINAS e STATUS (que será um char de uma posição, podendo conter o valor “D”, de disponível ou “I”, de indisponível). Use o seguinte script:
CREATE TABLE Livros
(
Id_Livro INT IDENTITY(1,1) PRIMARY KEY,
Nome_Livro VARCHAR(100) NOT NULL,
Autor_Livro VARCHAR(50) NOT NULL,
Ano_Livro SMALLINT NOT NULL,
Genero_Livro VARCHAR(50) NOT NULL,
Editora_Livro VARCHAR(50) NOT NULL,
Paginas_Livro SMALLINT NULL,
Status_Livro CHAR(1) NOT NULL
)
- Funcionários, que terá os seguintes campos: ID, NOME, ENDERECO, CIDADE, ESTADO, TELEFONE, CARGO, DATA_ADMISSÃO e DATA_DEMISSÃO (que será uma coluna que aceita valores nulos). Use o script abaixo: 
CREATE TABLE Funcionários
(Id_Funcionario INT IDENTITY(1,1) PRIMARY KEY,
Nome_Funcionario VARCHAR(100) NOT NULL,
Endereco_Funcionario VARCHAR(50) NOT NULL,
Cidade_Funcionario VARCHAR(50) NOT NULL,
Estado_Funcionario VARCHAR(30) NOT NULL,
Telefone_Funcionario VARCHAR(20) NULL,
Cargo_Funcionario VARCHAR(30) NOT NULL,
Data_Admissao_Funcionario SMALLDATETIME NOT NULL,
Data_Demissao_Funcionario SMALLDATETIME NULL
)
- Clientes, que terá os seguintes campos: ID, NOME, ENDERECO, CIDADE, ESTADO, TELEFONE e STATUS (que será um char de uma posição, podendo conter o valor “A”, de ativo ou “I”, de inativo). Use o script a seguir:
CREATE TABLE Clientes
(
Id_Cliente INT IDENTITY(1,1) PRIMARY KEY,
Nome_Cliente VARCHAR(100) NOT NULL,
Endereco_Cliente VARCHAR(50) NOT NULL,
Cidade_Cliente VARCHAR(50) NOT NULL,
Estado_Cliente VARCHAR(30) NOT NULL,
Telefone_Cliente VARCHAR(20) NULL,
Status_Cliente CHAR(1) NOT NULL
)
Agora veja as colunas da tabela de Funcionários:
 
 Finalizando com as colunas da tabela de Clientes: 
Pronto, nosso modelo de dados está completo. Perceba que não usamos relacionamentos entre as tabelas (só usamos chaves primárias), já que o objetivo aqui é que cada tabela seja única (seguindo esta ideia mais adiante criaremos formulários únicos para estas tabelas) dando a ideia de que uma tabela seja totalmente independente da outra. 
15 LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
A linguagem de programação é um método padronizado para comunicar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador. Permite que um programador especifique precisamente sobre quais dados um computador vai atuar, como estes dados serão armazenados ou transmitidos e quais ações devem ser tomadas sob várias circunstâncias. Linguagens de programação podem ser usadas para expressar algoritmos com precisão. 
O conjunto de palavras (lexemas classificados em tokens), compostos de acordo com essas regras, constituem o código fonte de um software. Esse código fonte é depois traduzido para código de máquina, que é executado pelo microprocessador. 
Uma das principais metas das linguagens de programação é que programadores tenham uma maior produtividade, permitindo expressar suas intenções mais facilmente do que quando comparado com a linguagem que um computador entende nativamente (código de máquina). Assim, linguagens de programação são projetadas para adotar uma sintaxe de nível mais alto, que pode ser mais facilmente entendida por programadores humanos. Linguagens de programação são ferramentas importantes para que programadores e engenheiros de sofrtware possam escrever programas mais organizados e com maior rapidez. 
Linguagens de programação também tornam os programas menos dependentes de computadores ou ambientes computacionais específicos (propriedade chamada de portabilidade). Isto acontece porque programas escritos em linguagens de programação são traduzidos para o código de máquina do computador no qual será executado em vez de ser diretamente executado. Uma meta ambiciosa do Fortran, uma das primeiras linguagens de programação, era esta independência da máquina onde seria executada.
16 INTERPRETAÇÃO E COMPILAÇÃO
Uma linguagem de programação pode ser convertida, ou traduzida, em código de máquina por compilação ou interpretada por um processo denominado interpretação. Em ambas ocorre a tradução do código fonte para código de máquina. 
Se o método utilizado traduz todo o texto do programa (também chamado de código), para só depois executar o programa, então diz-se que o programa foi compilado e que o mecanismo utilizado para a tradução é um compilador (que por sua vez nada mais é do que um programa). A versão compilada do programa tipicamente é armazenada, de forma que o programa pode ser executado um número indefinido de vezes sem que seja necessária nova compilação, o que compensa o tempo gasto na compilação. Isso acontece com linguagens como Pascal e C. 
Se o texto do programa é executado à medida que vai sendo traduzido, como em JavaScript, BASIC, Python ou Perl, num processo de tradução de trechos seguidos de sua execução imediata, então diz-se que o programa foi interpretado e que o mecanismo utilizado para a tradução é um interpretador. Programas interpretados são geralmente mais lentos do que os compilados, mas são também geralmente mais flexíveis, já que podem interagir com o ambiente mais facilmente. 
Embora haja essa distinção entre linguagens interpretadas e compiladas, as coisas nem sempre são tão simples. Há linguagens compiladas para um código de máquina virtual (sendo esta máquina virtual apenas mais um software, que emula a máquina virtual sendo executado em uma máquina real), como Java (compila para a plataforma Java) e C# (compila para a plataforma CLI). E também há outras formas de interpretar em que os códigos fontes, ao invés de serem interpretados linha-a-linha, têm blocos "compilados" para a memória, de acordo com as necessidades, o que aumenta a performance dos programas quando os mesmos módulos são chamados várias vezes, técnica esta conhecida como JIT. 
Como exemplo, podemos citar a linguagem Java. Nela, um compilador traduz o código java para o código intermediário (e portável) da JVM. As JVMs originais interpretavam esse código, de acordo com o código de máquina do computador hospedeiro, porém atualmente elas compilam, segundo a técnica JIT o código JVM para código hospedeiro. 
A tradução é tipicamente feita em várias fases, sendo as mais comuns a análise léxica, a análise sintática (ou parsing), a geração de código e a otimização. Em compiladores também é comum a geração de código intermediário
	
	17 PROGRAMA ESTRUTURADO
Programação estruturada é uma forma de programação de computadores que preconiza que todos os programas possíveis
podem ser reduzidos a apenas três estruturas: sequência, decisão e repetição. Um dos primeiros a preconizar a programação estruturada foi Haskell B. Curry. Tendo, na prática, sido transformada na Programação modular, a Programação estruturada orienta os programadores para a criação de estruturas simples em seus programas, usando as sub-rotinas e as funções. Foi a forma dominante na criação de software entre a programação linear e a programação orientada por objetos. Apesar de ter sido sucedida pela programação orientada por objetos, pode-se dizer que a programação estruturada ainda é marcantemente influente, uma vez que grande parte das pessoas ainda aprendem programação através dela. Porém, a orientação a objetos superou o uso das linguagens estruturadas no mercado.
18 PROGRAMAÇÃO MODULAR
Programação modular é uma forma de programação no qual o desenvolvimento das rotinas de programação é feito através de módulos, que são interligados entre si através de uma interface comum. Foi apresentado originalmente pela Information & Systems Institute, Inc. no National Symposium on Modular Programming em 1968, com a liderança de Larry Constantine. Exemplos de linguagens que orientaram seu projeto para este aspecto estão as linguagens Modula-2 desenvolvida por Niklaus Wirth e a Modula-3
19 PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS
Orientação a objetos, também conhecida como Programação Orientada a Objetos (POO), ou ainda em inglês Object-Oriented Programming (OOP) é um paradigma de análise, projeto e programação de sistemas de software baseado na composição e interação entre diversas unidades de software chamadas de objetos. O extensivo uso de objetos, particularmente em conjunção com o mecanismo de herança, caracteriza o estilo de programação orientada a objetos. Em alguns contextos, prefere-se usar modelagem orientada ao objeto (UML), em vez de programação. De fato, o paradigma "orientação a objetos" tem bases conceituais e origem no campo de estudo da cognição, que influenciou a área de inteligência artificial e da lingüística no campo da abstração de conceitos do mundo real. Na qualidade de método de modelagem, é tida como a melhor estratégia, e mais natural, para se eliminar o "gap semântico", dificuldade recorrente no processo de modelar o mundo real, no domínio do problema, em um conjunto de componentes de software que seja o mais fiel na sua representação deste domínio. Facilitaria a comunicação do profissional modelador e do usuário da área alvo, na medida em que a correlação da simbologia e conceitos abstratos do mundo real e da ferramenta de modelagem (conceitos, terminologia, símbolos, grafismo e estratégias) fosse a mais óbvia, natural e exata possível. A análise e projeto orientados a objetos tem como meta identificar o melhor conjunto de objetos para descrever um sistema de software. O funcionamento deste sistema se dá através do relacionamento e troca de mensagens entre estes objetos. Na programação orientada a objetos, implementa-se um conjunto de classes que definem os objetos presentes no sistema de software. Cada classe determina o comportamento (definido nos métodos) e estados possíveis (atributos) de seus objetos, assim como o relacionamento com outros objetos.
 
24 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a metodologia de pesquisa podemos tirar dois tipos de pesquisa. A pesquisa qualitativa que é a pesquisa que irá ter dar uma explicação podemos dizer um pouco mais elaborada, onde ela não se prende só a números, mas sim uma argumentação mais abrangente, onde ela vai um pouco mais a fundo do resultado tentar encontrar o motivo a qual chegou aquele número, o que ocasiono aquele resultado o que pode ser feito para poder melhorar. A pesquisa quantitativa se baseia mais em resultados exatos, não se “importa” muito com o que ocasiono o resultado.
O conceito de ética se aplica ao seu modo de vida ou costumes, essa ética que considero uma “ética inicial” adquirimos em nosso convívio familiar, com o passar do tempo e com sua “entrada em vários grupos sociais: ex escola, amigos e trabalho”. A pessoa acaba criando o seu código de ética.
Esse código de ética vem a servir em uma construção de uma biblioteca comunitária, onde o grupo que se unir para montar essa biblioteca irá em consenso estabelecer normas e condutas de como será realizado o trabalho e atendimento ao publico, cada pessoa expondo sua ideia e senso ético comum do grupo ira aceitar ou modificar de acordo com o senso ético comum.
Essa construção da ética poder servir como, por exemplo, em uma biblioteca comunitária. Dê como serão as condutas/normas a serem seguidos tantos para os funcionários da biblioteca, tanto para as pessoas que serão atendidas por essa biblioteca.
25 BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de; MACHADO, Elisa. Bibliotecas Comunitárias Em Pauta.Itaú Cultural, 2006. Disponível em: < http://www.itaucultural.org.br/biblioteca/download/bibliotecas_comunitarias_e_populares.pdf>. 
GOROSITO LOPEZ, Antonio. La biblioteca comunitária: uma experiência de organización social, educativa y cultural. Biblios, v.4, n.15, p.35-40, abr./jun. 2003. 
JESUS, Maria S. de. Implantação de bibliotecas comunitárias do Estado da Bahia. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO E PESQUISA DA INFORMAÇÃO, 7., 2007, Salvador. Anais...Salvador. 2007. 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos,pedagogia/metodologia-cientifica-tipos-de-esquisa/50264

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