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UVA - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Trabalho da disciplina AVA 2 Demissão com justa causa Aluno Vinicius Dias Gomes – Matrícula: 20191303449 Trabalho apresentado como avaliação do Curso de Gestão financeira na disciplina Direito aplicado a gestão – Profª. Fatima Cristina Santoro RIO DE JANEIRO 2019 Sumário I. Introdução 2 II. Texto 2 III. conclusão 3 Bibliografia 4 I. Introdução A dispensa com justa causa é um assunto que pode assustar o trabalhador, mas quais são os motivos pelos quais isso pode acontecer? o que não fazer para que isso não se torne realidade. II. Texto Como expresso na CLT, art 482, são treze as faltas graves que podem levar ao trabalhador a ser demitido por justa causa, mas caso a falta grave cometida pelo funcionário não esteja ali apresentada, deve-se ser apurada de maneira cuidadosa para que nenhuma medida seja tomada a prejudicar o trabalhador. Muitos empregados brigam por seus direitos com unhas e dentes, esquecem que tem regras e deveres a cumprir. A justa causa por desídia é um bom exemplo disso, veja o exemplo a seguir protocolado no TRT da 3º Região: “ Em um caso julgado pelo juiz Marco Túlio Machado Santos, na 2ª Vara do Trabalho de Contagem, uma empresa dispensou um trabalhador por justa causa, sob a alegação de que ele foi desidioso no desempenho de suas tarefas, ao acumular reiteradas faltas ao trabalho sem justificativa. O ex-empregado ajuizou reclamação contra a empresa, pedindo a declaração de nulidade da dispensa por justa causa. Ele alegou que sempre exerceu suas funções conforme o regulamento da empresa, cumprindo com seus deveres de empregado. Analisando a situação e os documentos trazidos ao processo, o juiz sentenciante deu razão à reclamada. O próprio reclamante assinou uma declaração, na qual tomava ciência dos procedimentos internos da empresa em relação a atestados médicos. Além disso, os registros de ponto, também assinados pelo trabalhador, demonstraram que foram abonadas 14 faltas por apresentação de atestados médicos, existindo marcações de mais 32 faltas não abonadas, ao longo de todo o contrato de trabalho. O juiz ressaltou a existência de seis advertências dadas ao reclamante, sendo que três delas foram por faltas injustificadas e mais três suspensões, pelo mesmo motivo. O ex-empregado, inclusive, confessou que só assinava as advertências e suspensões quando entendia que a punição era justa.” Nesse caso fica muito claro a desídia por parte do funcionário e não é, de forma alguma, culpa da empresa a demissão, pelo contrário, ele foi avisado através de advertências, foi aplicada suspensões e mesmo assim as medidas serviram para resolver o problema, logo ele não teve seu pedido atendido. III. Conclusão Sabe-se que a demissão por justa causa, mesmo aplicada corretamente, é a pior punição para o trabalhador. Ficam marcas não só em sua carreira profissional, mas também em seu psicológico. O nosso trabalho é encontrar um termo que seja bom para a empresa, afinal somos nós o representante delas, mas também para o funcionário, que mesmo estando errado, em se tratando de justa causa, deve ser devidamente informado para que não exista dúvida de sua rescisão contratual. Bibliografia: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm https://henriqueadv.jusbrasil.com.br/artigos/127993393/justa-causa-por-desidia https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/01/confira-o-que-pode-levar-a-demissa o-por-justa-causa.shtml
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