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Psicologia do Envelhecimento e Adaptação à Velhice

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A psicologia do envelhecimento vem se desenvolvendo rapidamente no campo científico, juntamente com o progresso da ciência, há também uma mudança que ocorre gradualmente na mentalidade dos idosos. Devido a isso, os estudos tem buscado fatorem que contribuam para um envelhecimento bem sucedido, havendo preservação da saúde e a independência física e cognitiva (NERI, 1995).
O ser humano enfrenta desafios desde o seu nascimento até a morte, e como todas as outras etapas da vida, a velhice requer adaptação constante as modificações que o meio impõe. Assim, ao longo do seu desenvolvimento, acontecimentos ambientais, vão formando e tornando o indivíduo único. O envelhecimento, é o resultado das diversas experiências vividas ao longo da vida, e que mostra como o indivíduo organiza a sua vida a partir das circunstâncias históricas, sociais e culturais, qual sua visão a partir das patologias surgidas durante o processo de envelhecimento. E são esses fatores vividos ao decorrer da sua história, que contribuem para o seu amadurecimento (HAYDU, 2003).
Apesar de haver grande diferenças individuais no processo de envelhecimento, é comum que essa faixa etária seja marcada pela tendência da saúde ser um problema crescente, a falta de oportunidades de novos papéis sociais, e a diminuição do tempo cronológico, favorecendo a mudança no sentido da vida. Um exemplo em que, para muitos idosos, é um dos fatores que contribuem para as perdas sociais e dos papéis exercidos na sociedade, é a aposentadoria, já que para o indivíduo, geralmente, o trabalho possui grande importância. Diante disso, ele sente que seu mundo foi reduzido, entrando em um ambiente de isolamento. Dessa forma, é possível encontrar idosos que se adaptaram facilmente, enquanto outros encontraram grande dificuldade a se acostumar com essa fase da vida (TAVARES; NERI; CUPERTINO, 2004).

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