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Resumo - Adolescência em Samoa

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Adolescência em Samoa – Margaret Mead
Introdução: 
Apresentação da problematização da adolescência confeccionada pelo desenvolvimento da psicologia da juventude nos últimos 100 anos. Análise das “dificuldades” e “desajustes” que surgem neste momento da vida.
Crianças e adolescentes norteamericanos se mostram mais agitados e problemáticos que as crianças e adolescentes europeus.
Isso se dá, segundo a autora, em razão do contexto social em que foram criadas.
A autora aponta as dificuldades históricas da Sociologia em aceitar ou mesmo considerar estudos sobre essa faixa etária, ressaltando que profissionais de outras áreas realizam tais pesquisas com mais facilidade analítica.
Estigmatização da adolescência como um período difícil, com muitas mudanças, sofrimentos e comportamentos tempestuosos e exagerados. Pensamento arraigado na sociedade.
A Antropologia duvida do estigma, voltando sua análise principalmente para o contexto de cada lugar.
O estudo antropológico da adolescência busca compreender então “o efeito da civilização sobre um ser humano em desenvolvimento/ na puberdade”.
Críticas à unilateralidade das pesquisas da ciência biológica ao analisarem esta etapa da vida como a estudam em animais.
Necessidade de compreender o contexto, o mundo, a cultura, a língua.
Objeto de pesquisa: 50 meninas adolescentes samoanas, distribuídas em 3 aldeias costeiras do arquipélago (localizado no Oceano Pacífico). 
Tempo da observação e vivência com as comunidades: 9 meses.
Pergunta central: “São as perturbações que atormentam os adolescentes consequência da natureza da própria fase de desenvolvimento, ou seriam elas causadas pela socialização? Sob condições diferentes, a adolescência apresenta-se sob outra imagem?”
Foco na análise educacional.
Cap. 12 – Nossos problemas educacionais à luz dos contrastes samoanos
Resumo da metodologia e destaque inicial para as semelhanças entre meninas em Samoa e nos EUA: semelhanças biológicas, diferenças comportamentais -> crítica ao estereótipo de “fase difícil”. 
Em Samoa, a educação é diferente para meninas de mesma idade que, na puberdade, crescem de maneiras distintas. As fisicamente mais altas são tomadas pela comunidade como mais desenvolvidas e preparadas para resolver os problemas da vida social.
Porém, analisando a totalidade de meninas, não há sofrimento inerente ao período etário analisado para nenhuma delas.
Se o mesmo processo [a adolescência] assume uma forma diferente em dois ambientes diversos [EUA e Samoa], então o ambiente social afeta diretamente esta etapa da vida.
Em Samoa, ‘’não se alimenta grandes esperanças diante de nenhum relacionamento” -> a adolescência é, então, mais tranquila.
Em Samoa, há menos opções no que diz respeito à constituição da vida adulta do que nos EUA.
Relações entre a educação e a II GM: não houve historicamente guerra em Samoa; portanto, não houve movimentação referente ao desenvolvimento de uma psicologia por lá, como ocorreu com a juventude norteamericana do pós segunda guerra.
Sexualidade é abordada sem tabu pelas comunidades samoanas.
Não diferenciação entre crianças de capacidades diferentes -> não há competição.
Não há separação entre as noções de brincadeira, trabalho e escola/estudos.
Não se pressiona os jovens que tomem suas decisões dentro de um determinado período de tempo após o início da vida adulta.

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