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15/02/2019 1 DIREITO DO TRABALHO I Professora Andreza Molinário BIBLIOGRAFIA BÁSICA • CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho de acordo com a Reforma Trabalhista. 15 ed. São Paulo: Editora Método, 2018. * • DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 17 ed. São Paulo: Editora LTR, 2018. • NASCIMENTO, Amauri Mascaro; NASCIMENTO, Sônia Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho de acordo com a Reforma Trabalhista. 41 ed. São Paulo: Editora LTR, 2018. • CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco Ferreira. Manual de Direito do Trabalho. 4 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2016. ORIGEM E EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO Direito do Trabalho I - Aula 01 Professora Andreza Molinário 15/02/2019 2 Ementa 1 - Origem e evolução do Direito do trabalho. . Aspectos históricos. . Cadeias evolutivas do trabalho. . Marcos de proteção à relação de trabalho. . A criação da Organização Internacional do Trabalho. . Desenvolvimento de uma legislação com enfoque de proteção social no contexto nacional e internacional. 2 - Conceito de Direito do Trabalho. . Natureza jurídica. . Adequação da natureza do trabalho. . Relação do Direito do trabalho com outros ramos, acentuando a relação com o Direito das obrigações. 3 - Princípios do Direito do Trabalho. . Princípios peculiares do Direito do Trabalho. . Princípio do não retrocesso social. . Função social do contrato. 4 - Fontes do Direito do Trabalho. . Fontes materiais; movimentos sociais e o papel das greves . Fontes formais; Constituição, CLT, legislações exparsas, convenções internacionais, contratos de trabalho, acordos e convenções coletivas e sentença normativa. Origem da Palavra • Tripalium = Trabalho • Tripaliare = Trabalhar • Dor • Castigo • Sofrimento • Tortura “Com o suor do teu rosto comerás o teu pão...” Gênesis 3:19 Trabalho - Definição • CASSAR, Vólia Bomfim: “Toda energia física ou intelectual empregada pelo homem com finalidade produtiva”. O objeto de estudo do Direito do trabalho constitui a prestação de serviços a terceiro, não a energia dispensada, propriamente dita. 15/02/2019 3 Direito do Trabalho - Conceito • 03 Correntes: 1ª Subjetiva: 2ª Objetiva: 3ª Mista: Conceito É um sistema jurídico permeado por institutos, valores, regras e princípios, dirigidos aos trabalhadores subordinados e assemelhados, aos empregadores, empresas coligadas, tomadores de serviços, para tutela do contrato mínimo de trabalho, das obrigações decorrentes das relações de trabalho, das medidas que visam à proteção da sociedade e da dignidade da pessoa humana. Também é recheado de normas destinadas aos sindicatos e associações representativas; à atenuação e forma de solução dos conflitos individuais, coletivos e difusos, existentes entre capital e trabalho; à estabilização da economia social e à melhoria da condição social de todos os relacionados. (CASSAR, Vólia Bomfim. Direito do Trabalho de acordo com a reforma trabalhista. 15 ed. São Paulo: Editora Método, 2018. p. 5) Conceito Direito do Trabalho: complexo de princípios, regras e institutos jurídicos que regulam a relação empregatícia de trabalho e outras relações normativamente especificadas, englobando, também, os institutos, regras e princípios jurídicos concernentes às relações coletivas entre trabalhadores e tomadores de serviços, em especial através de suas associações coletivas. (DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 16 ed. São Paulo: LTR, 2017. p. 47) 15/02/2019 4 Natureza Jurídica • 05 Correntes: Direito Privado - Contrato feito entre particulares, mas regulado por lei. Direito Público - Estado determina as regras mínimas do contrato. Direito Social - Por amparar os hipossuficientes, em face de caráter protetivo e social. Direito Misto - Abrange normas de direito privado e público, portanto tem natureza mista. “dualismo” Direito Unitário - É uma fusão de normas públicas e privadas, indissociável. “unidade” Direito do Trabalho é um ramo jurídico unitário que se enquadra no campo do Direito Privado. Maurício Godinho Delgado Relação com outros campos do Direito Direito Constitucional Direito Civil Direito Previdenciário Direitos Humanos Direito do Trabalho Divisão do Direito do Trabalho Direito Individual Direito Coletivo 15/02/2019 5 Origem e Evolução do Direito do Trabalho Antiguidade: o homem trabalhava para alimentar-se, abrigar-se e para construir instrumentos. Até o Sec. XIX – escravidão Escravo não era reconhecido como sujeito de direito, transmitia a condição ao filho. Trabalho forçado em favor do amo. Histórico Mundial Séc. XXI a.C. até XIX – locação do trabalho Código de Hammurabi, do séc. XIX a.C, adotado na Babilônia, dispôs sobre condições de prestação de trabalho livre, inclusive salário e já vislumbrava uma forma de arrendamento do trabalho. Histórico Mundial Séc. I a XI – Servidão Feudalismo: trabalho na terra do senhor feudal em troca de proteção militar e política. Séc. XVI – Mita Espanhola Exploração dos indígenas sorteados, obrigados ao trabalho vitalício. Em troca recebia remuneração em dinheiro e algumas garantias: jornadas de 8h, descanso dominical – legislação das índicas (Felipe II – Ordenanças de 1574) 15/02/2019 6 Histórico Mundial Séc. XII a XVI – Corporações de Artes e Ofício Aprendiz, companheiro e mestre Trabalho de 12 a 14h, exploração de mulheres e crianças. Condições insalubres e perigosas. Séc. XVI – compagnonnage Originou-se do conflito entre companheiros e mestres, sendo o início da decadência das corporações de ofício, efetivamente extinta em 1789 com a Revolução Francesa. Histórico Mundial – O Grande Marco Ano de 1775 – Revolução Industrial • Substituição do trabalho do homem pela máquina; • Homem como operador da máquina; • Substituição do trabalho do homem pelo da mulher e do menor; • Jornadas de 16 horas; • Liberdade contratual; Nascimento do Direito do Trabalho Após Rev. Francesa e Rev. Industrial - Século XIX Reação contra a utilização sem limites do trabalho humano. A partir daí surgem legislações e constituições para proteção do hipossuficiente. 15/02/2019 7 Datas importantes 1791: Lei Chapelier – extinção das corporações de ofício e proibição de agrupamentos. 1800: Robert Owen assume fábrica de tecidos na Escócia e provoca profundas mudanças: supressão dos castigos e prêmios, não admissão de menor de 10 anos, por exemplo. Criação do TradeUnion. 1802: Inglaterra pela 1ª vez fixa jornada de 12h, proibição do trabalho noturno – entre 21h e 6h. 1809: considerado ilegal trabalho do menor de 09 anos 1813: proibição do trabalho do menor de 18 anos em minas de subsolo. 1814: proibição do trabalho do menor de 18 anos em domingos e feriados. 1839: proibição do trabalho do menor de 09 anos Estabelecida jornada ao menor: de 09 a 16 anos jornada de 10h e maior de 16 anos jornada 1917: Constituição do México – 1ª a proteger direitos dos trabalhadores 1919: Criação da OIT – através do Tratado de Versalhes 1927: Carta Del Lavoro – constituição italiana que influenciou o sistema sindical brasileiro e a organização da justiça do trabalho. 1948: Declaração Universal dos Direitos do Homem Evolução no Brasil – principais pontos 1824: Constituição do Império – ampla liberdade para o trabalho 1850: Código Comercial – regras de Processo, Direito Civil e do Trabalho 1871: Lei do Ventre Livre 1885: Lei Saraiva Cotegipe – libertação de escravos com + de 60 anos, após 03 anos de trabalho espontâneo 1888: Lei Áurea 1890: férias remuneradas de 15 dias úteis para ferroviários da Estradade Ferro Central do Brasil 1891: CF/1891 - Livre exercício de qualquer profissão e liberdade de associação – ST => Sindicatos 1916: Código Civil 1930: Getúlio Vargas Presidente – Criação do Ministério do Trabalho e início de farta legislação trabalhista e previdenciária 1934: CF/1934 – elevou os direitos trabalhistas ao status constitucional (sal. Mínimo, jornada 8h, férias) 1943: CLT é compilada 1946: CF/1946: PLR, DSR, estabilidade decenal, direito de greve e incluiu Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário, retirando-o do Executivo. 1966: criação do Sistema de FGTS 1988: Constituição da República – art. 7º com diversos direitos ao trabalhador 1999-2015: diversas emendas constitucionais 2017: Reforma Trabalhista Conclusão da Evolução Histórica Criação da OIT Declaração dos Direitos Humanos Legislação com Enfoque Social – nacional e internacional 15/02/2019 8 Principais Princípios do Direito do Trabalho + Princípio da proteção; + Princípio da primazia da realidade; + Princípio da continuidade; + Princípio da inalterabilidade lesiva; + Princípio da intangibilidade salarial; + Princípio da irrenunciabilidade de direitos; + Princípio do não retrocesso social; Princípio da Proteção Princípio da Proteção Norma mais favorável Da condição mais benéfica In dubio pro operario Trabalhador = parte mais fraca hipossuficiência ACÚMULO DE FUNÇÃO. FUNDAMENTO JURÍDICO. ALTERAÇÃO ILÍCIA DO CONTRATO DE TRABALHO. Em se tratando de alegação de acúmulo de função a condenação baseia-se no princípio de proteção ao trabalhador. Pactuadas as condições de trabalho referentes às atividades a serem exercidas pelo empregado, o acúmulo de outras funções para além daquelas inicialmente ajustadas dá ao trabalhador o direito de perceber incremento salarial compatível com a alteração promovida, sob pena de violação ao artigo 468 da CLT. Recurso parcialmente conhecido e não provido. (TRT-10 - RO: 1955201200210004 DF 01835-2012-009-10-00-1 RO, Relator: Desembargador Mário Macedo Fernandes Caron , Data de Julgamento: 13/11/2013, 2ª Turma, Data de Publicação: 06/12/2013 no DEJT) Princípio da Proteção 15/02/2019 9 . De acordo com o do trabalhador, em sua vertente , em caso de dúvida deve ser aplicada à norma jurídica a , pelo que incabível a restrição alegada pela empresa. TRT-5 - Recurso Ordinário : RecOrd 00004235320135050029 BA 0000423- 53.2013.5.05.0029 Princípio da Proteção Princípio da Primazia da Realidade O que está escrito Verdade dos fatos DESVIO DE FUNÇÃO. PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE. . Comprovado o desvio de função, o empregado tem direito à retificação das anotações na CTPS e ao pagamento de diferenças salariais. (TRT-1 - RO: 00019543020105010244 RJ, Relator: Marcos Cavalcante, Data de Julgamento: 22/07/2015, Sétima Turma, Data de Publicação: 05/08/2015) Caso: O empregado exercia a função de soldador, porém em sua CTPS constava ‘ajudante de soldador’. Os salários para as funções eram diferentes. O ajudante auxilia o soldador entregando-lhe o material, mas no caso em tela ficou comprovado que o Reclamante recebeu treinamento e exercia efetivamente a função de soldador, aplicando-se o Princípio da Primazia da Realidade 15/02/2019 10 Princípio da Continuidade SÚMULA Nº 212 - DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. (TST) Em regra o contrato de trabalho tem vigência por prazo indeterminado até que uma das partes deseje colocar fim à relação de emprego. RUPTURA CONTRATUAL. DISPENSA INJUSTA. . O princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado, sendo, portanto, ônus da empregadora comprovar o término do contrato de emprego, nos termos da Súmula no 212, do C. TST. No caso, a reclamada não comprovou que o término da relação de emprego se deu por justa causa. Recurso a que se nega provimento. (TRT-1 - RO: 00002198520125010245 RJ, Relator: Sayonara Grillo Coutinho Leonardo da Silva, Data de Julgamento: 19/05/2014, Sétima Turma, Data de Publicação: 04/06/2014) Princípio da Inalterabilidade Lesiva DIFERENÇAS DE COMISSÕES. - Quando as comissões foram fixadas pelo Autor (CTPS e contrato) não constou qualquer especificação sobre a diferença em relação aos cartões de crédito, de modo que a alteração efetuada posteriormente, acabou por ser prejudicial ao interesse do empregado e, portanto, é nula, nos termos do art. 468 da CLT). (TRT-1 - RO: 01008728720165010073, Relator: GISELLE BONDIM LOPES RIBEIRO, Data de Julgamento: 15/02/2017, Sétima Turma, Data de Publicação: 15/03/2017) Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia. Princípio da Intangibilidade Salarial Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. DESCONTOS SALARIAIS. IMPOSSIBILIDADE. . Os descontos salariais de que trata o § 1º do artigo 462 da CLT pressupõem existência de autorização para serem efetuados e, também, comprovação da culpa do empregado pelos danos causados. Apelo patronal desprovido. (TRT-1 - RO: 00104562820135010025 RJ, Data de Julgamento: 02/12/2015, Décima Turma, Data de Publicação: 25/01/2016) 15/02/2019 11 Princípio da Irrenunciabilidade de Direitos ACORDO EXTRAJUDICIAL. NULIDADE. Nulo é acordo individual que teve por objetivo burlar a legislação trabalhista, a fim de que a Autora renunciasse a seu direito a ver o vínculo reconhecido com tomadora dos serviços e, por outro lado, permitiu à tomadora contratar a Autora eximindo-se de suas obrigações pretéritas. Desse modo, ante , o acordo é nulo nos termos do art. 9º da CLT. (TRT-1 - RO: 00002651220105010062 RJ, Relator: Giselle Bondim Lopes Ribeiro, Data de Julgamento: 26/02/2014, Sétima Turma, Data de Publicação: 18/03/2014) É vedado ao trabalhador renunciar qualquer direito disposto em lei. Súmula 276 TST: AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. Princípio do não retrocesso social O princípio da proibição de retrocesso social significa toda e qualquer forma de proteção de direitos fundamentais em face de medidas do poder público, com destaque para o legislador e o administrador, que tenham por escopo a supressão ou mesmo restrição de direitos fundamentais (sejam eles sociais, ou não). Função Social do Contrato • “A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato”. No Direito Civil • Devem ser observados princípios e normas que regem o direito do trabalho. • Direitos individuais x direitos coletivos • Supremacia da dignidade da pessoa humana No Direito do Trabalho 15/02/2019 12 Fontes do Direito do Trabalho Fontes Materiais Formais Autônomas Heterônomas Fontes Materiais Complexo de fatores que ocasionam o surgimento de normas, envolvendo fatos e valores. Influenciam na criação da norma jurídica Fatores Sociais Psicológicos Econômicos Históricos Fontes Materiais- Exemplos 15/02/2019 13 Fontes Formais Comandos gerais Abstratos Impessoais Imperativos Não significa norma escrita e sim norma positiva, ou seja, que tem força coercitiva sobre seus destinatários. - Costume é fonte formal, assim como é a lei. Ex. Gorjetas. Fontes Formais Fontes Formais Autônomas e Heterônomas Elaboradas pelos próprios destinatários, sem intervenção do Estado. - Convenção Coletiva; - Acordo Coletivo; - Regulamento de empresa; - Costume. Fontes Formais Autônomas São aquelas que emanam do Estado, normalmente são impostas, ou aquelas em que o Estado participa ou interfere. - Constituição; - Leis; - Decretos (Poder Executivo); - Sentença Normativa; - Súmulas Vinculantes; Fontes Formais Heterônomas 15/02/2019 14 CASO CONCRETO – AULA 01 O Sindicato dos Empregados de Bares e Restaurantes de Minas Gerais celebrou convenção coletiva de trabalho com o Sindicato Patronal de Bares e Restaurantes de Minas Gerais. A referida norma coletiva estabeleceu para os integrantes da categoria profissional representada pelo sindicato profissional, o pleno funcionamento dos bares e restaurantes aos domingos com o devido revezamento do repouso semanal dos empregados, sendo uma folga aos seus empregados aos domingos, a cada duas semanas inteiras trabalhadas. Finalmente, as partes estabeleceram um prazo de vigência de 1 (um) ano para a vigência da convenção coletiva. Analisando o caso concreto apresentado, esclareça se esta norma coletiva se caracteriza como fonte material ou formal do direito do trabalho? Esclareça ainda, a diferença entre fontes autônomas e heterônomas. Além disso, esclareça se em caso de divergência entre disposto em acordo coletivo ou convenção coletiva para membros da mesma categoria profissional, qual norma irá prevalecer? CASO CONCRETO - RESPOSTA Na situação hipotética narrada a norma coletiva não é considerada com fonte material e sim fonte formal autônoma. As fontes materiais são os fatos sociais que deram origem à norma, como por exemplo, as greves, os movimentos sociais organizados pelos trabalhadores, as lutas de classe, a revolução industrial, e todos os fatos sociais que deram origem à criação do direito do trabalho. Já a fonte formal é a manifestação da ordem jurídica positivada, ou seja, a norma é elaborada pela participação direta dos seus destinatários, ou seja, as próprias partes interessadas (fonte formal autônoma) ou sem a participação direta de seus destinatários (fonte formal heterônoma). As convenções coletivas ou acordos coletivos são consideradas como fontes formais autônomas e as leis, CLT, CRFB, sentença normativa, dentre outras são fontes formais heterônomas. De acordo com o Artigo 620 da CLT os Acordos Coletivos terão prevalência em relação às Convenções Coletivas de Trabalho. OBJETIVA (VUNESP 2018) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, súmulas e outros enunciados de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho: a) não poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. b) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. c)poderão criar obrigações desde que não haja violação das normas de ordem pública. d)poderão restringir direitos legalmente previstos, desde que haja contrapartida em favor do trabalhador. e)poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei, desde que fiquem excepcionadas as empresas em recuperação judicial. 15/02/2019 15 OBJETIVA (VUNESP 2018) Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, súmulas e outros enunciados de jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho: a) não poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. (Art. 8° § 2 da CLT) b) poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei. c)poderão criar obrigações desde que não haja violação das normas de ordem pública. d)poderão restringir direitos legalmente previstos, desde que haja contrapartida em favor do trabalhador. e)poderão criar obrigações que não estejam previstas em lei, desde que fiquem excepcionadas as empresas em recuperação judicial. QUESTÃO EXTRA 1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; c) da primazia da realidade; d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica; QUESTÃO EXTRA - RESPOSTA 1- (FCC). Determinado princípio geral do direito do trabalho prioriza a verdade real diante da verdade formal. Assim, dentro os documentos que disponham sobre a relação de emprego e o modo efetivo como, concretamente, os fatos ocorreram, deve-se reconhecer estes em detrimento daqueles. Trata-se do princípio: a) da irrenunciabilidade; b) da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas; c) da primazia da realidade; d) da prevalência do legislado sobre o negociado; e) da condição mais benéfica; 15/02/2019 16 FIM... Da aula 01... “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Cora Coralina
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