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Questão 1/5 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Durante séculos, na tradição dominada pela cultura ocidental de origem greco-romana, a História oscilou sistematicamente entre estilos ou objetos muito diversos, como a banal existência de um indivíduo qualquer, a hagiografia política, a filosofia ou a teologia. Com o advento da crítica racional no Renascimento e, mais particularmente, com o surgimento e a consolidação das Luzes no século XVIII, a História passou por uma espécie de repaginação teórica e metódica que culminou em sua cientificização. Esse processo atravessa o século XIX e culmina na consolidação e no êxito social da historiografia nesse século e no século XX.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MARTINS, Estevão de Rezende. O renascimento da História como ciência. Folha de São Paulo, 09 abr. 2010. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/livrariadafolha/ult10082u718380.shtml Acesso em: 11 set. 2019.
Considerando o trecho acima e as videoaulas da disciplina Fundamentos da Pesquisa Histórica, sobre a condição da História como ciência, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	A História não pode ser considerada ciência, mas sim ficção, pois é a criação de uma narrativa.
	
	B
	Apesar de ser considerada ciência, a História não utiliza um método de análise para as suas fontes. 
	
	C
	A disciplina histórica foi considerada ciência somente no século XIX, os historiadores, a partir da década de 1930, passaram a considerá-la ficção.
	
	D
	O historiador deve prezar pelo senso comum na construção da sua narrativa histórica, é isso que garante a cientificidade da disciplina.
	
	E
	A História pode ser considerada uma ciência, pois possui métodos próprios. O historiador tem rigor científico e metodologia na análise de suas fontes.
Você acertou!
Comentário: Na rota de aprendizagem 1, vídeo 5, tema 4, 3’51’’ até 6’40’’, o professor aborda a necessidade de o historiador refletir sobre por que a História se constitui como ciência. A resposta está no fato de que a disciplina histórica possui método. O historiador analisa suas fontes através de metodologias científicas, é isso que o diferencia do senso comum e do “achismo”.
Questão 2/5 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere a seguinte informação: 
Em tempos de mudanças rápidas, a preocupação com o passado tem sido menosprezada por muitas pessoas. O imediatismo característico da sociedade contemporânea relega o passado às amareladas páginas dos livros e aos escuros corredores dos museus. 
Fonte: Texto elaborado pelo autor da questão. 
Considerando essas informações e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre as funções da História, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	O ofício dos historiadores consiste em se pensar o passado com os olhos do passado.
	
	B
	A preocupação que devemos ter com a História é pensar no presente com os olhos do passado.
	
	C
	Pensar em História é pensar no futuro, buscando respostas para as aflições e questionamentos do presente.
Você acertou!
“Pensar em História não é pensar no passado. Na verdade, pensar em História é pensar no futuro. Isso porque a disciplina História não serve para nada se os ensinamentos dela permanecerem no passado opaco, no vazio que nos separa das eras que nos precederam. Quando olhamos para trás, desejamos ardorosamente respostas para nosso hoje” (livro-base, p. 19).
	
	D
	O historiador limita-se a analisar apenas a história do tempo presente, evitando os dados do passado.
	
	E
	A história é o ato de se pensar no presente a respeito do futuro, buscando respostas para as indagações do passado.
Questão 3/5 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Considere o seguinte excerto de texto: 
“O uso das fontes também tem uma história, porque os interesses dos historiadores variaram no tempo e no espaço, em relação direta com as circunstâncias de suas trajetórias pessoais e com suas identidades culturais. Ser historiador do passado ou do presente, além de outras qualidades, sempre exigiu erudição e sensibilidade no tratamento de fontes, pois delas depende a construção convincente de seu discurso”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JANOTTI, Maria de Lourdes. O livro Fontes históricas como fonte. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2006. p. 10. 
Considerando o excerto de texto acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre a História e suas fontes, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Toda a fonte deve ser considerada, ainda no século XXI, com o caráter de monumento que reflete a inquestionável verdade histórica.
	
	B
	São considerados documentos históricos dignos de investigação por parte dos historiadores apenas os comprovadamente oficiais.
	
	C
	Ao longo dos séculos XIX e XX, a noção de documento foi sendo alterada, ampliando-se as possibilidades de análises dos vestígios do passado.
Você acertou!
“Até o século XIX, o documento tinha um caráter de ‘monumento’, ou seja, era uma ‘prova’ histórica. O que estava posto no documento era a verdade. Era a reconstituição fidedigna do que havia acontecido. [...] A partir do século XIX, para a sorte dos historiadores e principalmente para o desenvolvimento da História enquanto ciência, a noção de documento foi sendo ampliada. Desde o início do século XX, com a escola dos Annales, a noção de fonte foi sendo ampliada ainda mais, como informa Silva (2002). Com a expansão do que se considera um documento, amplia-se também a gama de assuntos e objetos que o historiador pode dispor para melhor entender seu presente a partir do passado. [...] Claro que, por mais que tudo que o homem tenha manipulado possa ser de certa, forma, encarado como documento, também não podemos fazer história com um pedaço de cadeira, por exemplo. É necessário mais. Também é bom deixar claro que, muitas vezes, o documento não muda; o que muda é a leitura que se faz dele. Hoje é possível ler o documento de mais formas do que há alguns séculos. Se estudarmos o mesmo exemplo da carta de Caminha, poderemos perceber novas abordagens, como a história focada nos índios, e não nos portugueses, por exemplo; ou a história ecológica, que enxergaria nesse documento a percepção inicial do colonizador – o predador que destrói a natureza. Enfim, não se trata apenas de aumentar o conceito de documento. É também preciso aumentar a gama de leituras possíveis. Outro conceito que foi modificado foi o de veracidade. Agora, um documento falso também pode ser considerado uma fonte histórica. Afinal, como diz Bloch (2001), é necessário saber os motivos que levaram o autor a mentir, o que essas mentiras estavam encobrindo e quais grupos se beneficiariam com isso. Assim, além de valorizar as fontes não tradicionais, também foi lançado um olhar crítico sobre as fontes clássicas e suas formas de abordagem” (livro-base, p. 70,71).
	
	D
	Uma das características mais interessantes dos documentos históricos diz respeito ao fato de que a sua interpretação não pode mudar ao longo do tempo.
	
	E
	As denominadas fontes tradicionais são mais fáceis de se analisar, já que não demandam um olhar crítico por parte dos historiadores.
Questão 4/5 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Leia o excerto de texto a seguir: 
“Vivemos em um mundo dominado por imagens e sons obtidos ‘diretamente’ da realidade, seja pela encenação ficcional, seja pelo registro documental, por meio de aparatos técnicos cada vez mais sofisticados. E tudo pode ser visto pelos meios de comunicações e representado pelo cinema, com um grau de realismo impressionante. [...] As fontes audiovisuais e musicais ganham crescentemente espaço na pesquisa histórica. Do ponto de vista metodológico, são vistas pelos historiadores como fontes primárias novas, desafiadoras, mas seu estatutoé paradoxal”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NAPOLITANO, Marcos. A história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, p. 235-289, 2006. p. 235. 
A partir do excerto de texto acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre decupar um filme como fonte histórica, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos elementos a seguir:
1. Enquadramento
2. Corte
3. Sonorização
4. Montagem
( ) Processo pelo qual são selecionadas e unidas as cenas filmadas na sequência desejada para exibição.
( ) Trata-se da seleção das imagens e sequências que serão apresentadas no filme propriamente dito, já que nem tudo o que foi filmado será aproveitado.
( ) Diz respeito ao conjunto das técnicas e procedimentos relacionados à edição do som em um filme, como o uso de trilha sonora.
( ) Relaciona-se ao modo de posicionamento da câmera durante as filmagens, isto é, trata-se da perspectiva que será captada e apresentada ao espectador. 
Agora, marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 20.0
	
	A
	3 – 2 – 1 – 4
	
	B
	4 – 2 – 3 – 1
Você acertou!
“Depois de recolher diversos materiais alheios ao filme, mas que darão sustentação à tese que se procura defender, é necessário decupar o filme, ou seja, separá-lo em partes, para conseguir sistematizar melhor o estudo. Em seguida, o pesquisador deve tentar compreender os códigos e linguagens que compõem a linguagem fílmica. Neste momento, é obrigatório que o historiador conheça um pouco sobre cinema, do ponto de vista da produção. Noções como enquadramento, corte, plano, sequência, sonorização, montagem, entre outras devem estar presentes no repertório do historiador, ou o resultado final da pesquisa será insatisfatório. De acordo com Martin (2003), enquadramento é o modo como posiciona-se a câmera no momento da gravação de uma cena. Com o posicionamento da câmera, tem-se o ponto de vista que será passado para o espectador, construindo, assim, uma forma de olhar a história. [...] O corte do filme também é muito importante. Saber quando cortar e o que cortar é de suma importância. Benjamin (1994) relata que quando Chaplin rodou seu Opinião Pública, 125.000 metros de filme foram utilizados para fazer apenas os 3.000 que compõem o filme finalizado. O restante ficou no chão da sala de corte. Barthes (2012) nos lembra, porém, que o que não está na história (ou no frame) faz tão parte da história quanto aquilo que está sendo mostrado, e da mesma forma o segundo e o terceiro planos também ajudam a contar a história. As cores, a trilha sonora e a ambientação são outras formas de perceber e transmitir a história de uma forma que nem sempre o espectador comum se atenta. Mas o pesquisador tem que estar consciente disso. [...] Outra característica importante do cinema é a montagem, ou seja, a ordem dos acontecimentos no filme pronto. Talvez não seja do conhecimento de todos os leitores deste livro, mas um filme não é gravado na ordem em que ele aparece em cena. Por uma série de motivos (conflito de agendas, disponibilidade de recursos, locações etc.), as cenas são gravadas em uma ordem diferente daquela que é exibida. No fim das filmagens cabe ao montador do filme – normalmente o diretor – decidir a ordem em que as cenas vão aparecer para o espectador. E a forma como o filme é montado consegue atribuir suspense, tensão, alegria etc. Esta talvez seja a principal função do cinema: montar o filme de uma maneira que ele fique atraente” (livro-base, p. 161-163).
	
	C
	4 – 3 – 2 – 1
	
	D
	1 – 4 – 2 – 3
	
	E
	1 – 3 – 2 – 4
Questão 5/5 - Fundamentos da Pesquisa Histórica
Leia a citação a seguir: 
“Essa é que é a questão. Na realidade, o documento é sempre de facto um monumento, quer dizer, é algo que forma, não que informa, com o objectivo de ‘impressionar’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOOF, Jacques. Reflexões sobre a História. Trad. de António José Pinto Ribeiro. Lisboa, Edições 70, 2009. p. 31. 
Com base na citação acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da pesquisa histórica sobre a História e suas fontes, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	O trabalho do historiador é possível mesmo sem a existência de fontes ou vestígios do passado.
	
	B
	As fontes são objeto dispensável ao ofício do historiador, pois as narrativas históricas são fruto da imaginação desse profissional.
	
	C
	As fontes, os vestígios do passado, são a matéria-prima do historiador, sem a qual não há passado a ser analisado e compreendido.
Você acertou!
“O historiador não existe sem suas fontes, que não são propriamente suas, mas sim do tempo, da humanidade. A questão é que o profissional da História vai tentar decifrar esses vestígios que o tempo deixou para nós. As fontes são o que os pesquisadores em História têm de mais caro, de mais importante e de mais interessante. Mas trabalhar com este material não é exatamente uma tarefa fácil e, certamente, é preciso treinamento e um olhar diferenciado para estes pretéritos vestígios. [...] 2.1 O que é uma fonte? A pergunta que abre este capítulo é, talvez, a mais complexa a ser respondida atualmente por um historiador. Isto porque, como é sabido, não existe história sem fonte. Sem um testemunho (ainda que fugaz) do passado, o que existe é mera narração, invencionice ou ficção. O historiador é – de certa forma – um refém das fontes. Sem elas, não há trabalho, como indicou Bloch (2001). O documento é a base para o julgamento dos historiadores. Karnal e Tatsch (2013) vão ainda mais além ao dizer que, se todos os documentos de determinada civilização forem destruídos, se todos os seus vestígios arqueológicos tiverem desaparecido e se nada puder ser encontrado, essa civilização é inexistente, ou seja, nunca existiu para o historiador. A História, como ciência, carece de fontes documentais tanto quanto a literatura precisa de um papel em branco e uma caneta, ou seja, é um ponto de partida, a tabula rasa de onde partimos, e sem a qual não há nada” (livro-base, p. 65,66).
	
	D
	É perfeitamente válido conjecturar a respeito de uma sociedade do passado sem a consulta das fontes.
	
	E
	O trabalho do historiador se faz com ou sem as fontes, já que a essência dele é de base ficcional.

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