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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER ÁREA DE EDUCAÇÃO CURSO DE GRADUÇÃO EM: PEDAGOGIA DISCENTE(S): NAYARA M. G SOUZA BASSANI NÚMERO(S) DO(S) RU: 1547319 FICHAMENTO DE ARTIGO REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MAIA, Maria I. Rocha TDAH aprendizagem: um desafio para a educação. In Perspectiva, Erechim. V.39, n.148, p. 73-84, dezembro/2015 PALAVRAS-CHAVE Transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, TDAH. RESUMO DA INTRODUÇÃO DO ARTIGO A Criança ou pré-adolescente são menos capazes de concentração para uma determinada atividade. Comparada ao tempo de atenção de uma pessoa adulta. Mas isso não é um critério para classifica-los como hiperativo. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tem como características básicas a desatenção, a agitação e a impulsividade. É conhecido como grande desafio para a educação. O presente estudo tem a proposta de buscar interferências do TDAH no processo ensino-aprendizagem, tendo como público os alunos. Veremos suas características, consequências e diagnósticos, bem como as dificuldades do ambiente escolar, e qual a importância do professor e da escola diante essa condição. SÍNTESE SOBRE A LEITURA DO ARTIGO O TDAH vem aumentando seu espaço em ambiente escolar. Muitas vezes é confundido com o mau comportamento, o que acaba prejudicando o processo ensino-aprendizagem dos alunos. Este é um fato preocupante. Alguns comportamentos não estão ligados a problemas educacionais, mas sim, a algo biológico. No decorrer dos anos, a hiperatividade sofreu diversas alterações em sua nomenclatura, tais como: síndrome da criança hiperativa, reação hipercinética da infância, disfunção cerebral mínima, distúrbio de déficit de atenção e posteriormente, Transtorno de Atenção com Hiperatividade. O Transtorno de Atenção e Hiperatividade é caracterizado uma doença precoce, pois é nos primeiros cinco anos de vida que ela já se apresenta, na falta de envolvimento nas atividades, a tendência em não acabar um atividade e querer passar para a outra. Os jovens hiperativos são frequentemente, imprudentes e impulsivos. Com relações marcadas por falta de cautela e reservas. Apesar de muitos estudos, as causas ainda são incertas. Considerando-se que esse transtorno seja o resultado de fatores genéticos e/ou biológicos somados a questões ambientais. Cerca de 50% das crianças e adolescentes com TDAH também apresentam problemas de comportamento como agressividade, mentiras, roubo, comportamento de oposição ou de desafio às regras e aos pedidos de adultos. Para diagnosticar o individuo com TDAH, é preciso comprovação feita por um profissional especializado, porém muitos indícios precisam ser manifestados para que se possa suspeitar da presença desse sintoma. Muitas vezes quem percebe os primeiros sintomas são os professores. Na escola, um aluno com esse diagnóstico deve ser tratado como uma criança com necessidades especiais. Eles precisam de um tempo maior para internalizar o que foi ensinado, e isso se torna indispensável à intervenção do professor. Conhecer esse aluno, não beneficia apenas o jovem com TDAH, mas também o professor e os demais colegas. O despreparo docente leva ao fracasso escolar de ambas as parte, e pode causar dados emocionais, cognitivos e sociais. O profissional preparado deve propor atividades extras durante as aulas. Ex: eles devem pegar tudo para o professor no armário, apagar a lousa, buscar o que for preciso. Pois devido à inquietação do aluno com TDAH o professor precisa canalizar essa agitação, de uma forma proveitosa fazendo com que ele se sinta útil. A escola e a família devem trabalhar juntas em função da superação dos distúrbios causados pelo TDAH, o tratamento será eficaz, e os resultados serão satisfatórios nas relações familiares, no convívio escolar e nas contribuições sociais. CITAÇÕES RELEVANTES A Hiperatividade é um problema de saúde mental que tem três características básicas: a distração, a agitação e a impulsividade. Rohde e Benczik (1999) [...] Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.). Esquecem recados, material escolar ou até mesmo o que estudaram na véspera da prova. Tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não leem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Dificuldades com relação a horários, frequentemente não os cumprem. É comum apresentarem dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer. Dificuldades com relação à escala de prioridades. Seu desemprenho sempre parece inferior ao esperado para sua capacidade intelectual. (LIMA, 2010, p.67) Estudos de imagem sugerem que o cérebro de uma criança com TDAH é diferente do de uma criança normal. Nessas crianças, os neurotransmissores (inclusive dopamina, serotonina e adrenalina) agem de maneira diferente. O TDAH pode ser herdado geneticamente, mas sua causa não é clara. Independentemente da causa, ele parece se estabelecer cedo na vida da criança, enquanto o cérebro está desenvolvendo. (ENCICLOPÉDIA DA SAÚDE, 2008, P1) Para entendermos o que está sendo dito por trás de um gesto agressivo, para entendermos o que ele realmente simboliza, precisamos escutar o inconsciente. [...] Numa situação agressiva, o que existe de fato é um comportamento a ser decifrado. [...] É preciso entender a agressividade para depois lidar com ela. [...] O que devemos como educadores é dar a essa criança recursos de linguagem, para que ela seja capaz de expressar verbalmente o que se passa dentro dela.
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