Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO HOSPITAL DE CLÍNICAS DIVISÃO DE ENFERMAGEM Prevenção de Infecções relacionadas ao Cateter Vesical SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM relacionadas ao Cateter Vesical Instrutora: Enf, Dra.Thaís Santos Guerra Stacciarini 2014 CONCEITO CATETERISMO VESICAL É a introdução de uma sonda ou cateter na bexiga,que pode ser realizada através da uretra ou por viasupra-púbica. URETRA ENFERMEIRO Prescrição médica RES 450/2013 drjkm.com o.canbler.com RES 450/2013 CONCEITO Via suprapúbica Médico CATETERISMO VESICAL quizlet.com Cateterismo intermitente ou DE ALÍVIO - há a retirada do cateter após o esvaziamento vesical Tipos de técnicas CATETERISMO VESICAL Cateterismo DE DEMORA - quando há necessidade de permanência do cateter d i f e r e n ç a s Finalidades SISTEMAURINÁRIO Drenagem urinária CATETERISMO VESICAL drleonardomessa.blogspot.com Coletar urina Cateterismo vesical Administrar medicamentos Mensurar o débito Irrigação vesical Análise diagnóstica INDICAÇÕES SISTEMAURINÁRIO Pós operatório Clientes graves CATETERISMO VESICAL drleonardomessa.blogspot.com Clientes graves Cateterismo vesical Clientes sedados Grandes lesões Retenção urinária tratamento � Infecção do trato urinário � Lesão uretral e bexiga � Obstrução do cateter Complicações da CVD CATETERISMO VESICAL � Obstrução do cateter � Infecção periurinária localizada (fístula uretral, abscesso escrotal,IRA �cálculo renal �carcinoma epidermóide fisfar.ufc.br No trauma:No trauma: � Descentralização da próstata Contraindicações da CVD CATETERISMO VESICAL � Descentralização da próstata � Uretrorragia � Hematoma, equimose e edema em períneo �hipertrofia prostática ou prostatite ou uretrite CITOSTOMIA CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE (Alívio) Tipos de técnicas e cateteres 10 a 12 Fr CATETERISMO VESICAL CATETERISMO VESICAL DE DEMORA 14 A 18 Fr CVD CATETERISMO VESICAL enfermagempacientecritico.blogspot.com Tipos de sistema fechado SISTEMA FECHADO CATETERISMO VESICAL tudosobresae.blogspot.com SISTEMA ABERTO Epidemiologia ITU e SVD • 16-25% clientes expostos ao CVD •Ambulatorial - SVD - 0,5% a 1% (ITU) CATETERISMO VESICAL •Hospitalar - SVD - 10 a 20% (ITU) - progredindo diariamente de 5-10% ao dia • ITUs responsáveis por 35 - 45% das IRAS, principalmente em mulheres ANVISA, 2013 Cuidados com o CVD QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA CONTEXTUALIZANDO ... CATETERISMO VESICAL QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA SEGURANÇA DO CLIENTE Riscos para a ITU - CVD Fatores Preveníveis � Higienização íntima � Técnica correta Fatores Não Preveníveis �Hospedeiro �Flora bacteriana normal CATETERISMO VESICAL � Técnica correta � Prevenção de lesões �Cuidados com o cateter e sistema de drenagem. �Flora bacteriana normal � Ph da vagina e da urina �Anatomofuncional �Genética �Concentração de uréia e ácidos orgânicos �cateter ••EXTRALUMINAEXTRALUMINALL ITU relacionado ao cateter CATETERISMO VESICAL IntroduçãoIntrodução dodo catetercateter TraumasTraumas JunçãoJunção entreentre oo catetercateter ee oo meatomeato uretraluretral ••INTRALUMINALINTRALUMINAL ITU relacionado ao cateter CATETERISMO VESICAL Desconexão do sistemaDesconexão do sistema Refluxo urinárioRefluxo urinário Junções do sistemaJunções do sistema Sistema abertoSistema aberto UtilizarUtilizar materialmaterial estérilestéril nana inserçãoinserção dodo SONDAGEM VESICAL Considerações importantes Técnica asséptica CUIDADOS COM O CATETER VESICAL UtilizarUtilizar materialmaterial estérilestéril nana inserçãoinserção dodo catetercateter urináriourinário dede demora,demora, comcom técnicatécnica rigorosamenterigorosamente assépticaasséptica.. Material esterilizado Luvas esterilizadas Técnica asséptica �� ClorexidineClorexidine degermantedegermante –– limpezalimpeza SONDAGEM VESICAL Considerações importantes Solução antisséptica CUIDADOS COM O CATETER VESICAL �� ClorexidineClorexidine degermantedegermante –– limpezalimpeza ��ClorexidineClorexidine aquosaaquosa -- antissepsiaantissepsia SONDAGEM VESICAL Considerações importantes �� ADULTOSADULTOS –– 14, 16* até 24 14, 16* até 24 FrFr**** Calibre da sonda CUIDADOS COM O CATETER VESICAL �� ADULTOSADULTOS –– 14, 16* até 24 14, 16* até 24 FrFr**** �� CRIANÇASCRIANÇAS –– 66,, 88 ee 1010 FrFr � RN – 4 Fr * Escolher cateteres de menor calibre (14-16Fr) **Irrigação SONDAGEM VESICAL Considerações importantes Volume do balonete 10 ml de água destilada CUIDADOS COM O CATETER VESICAL lidocaína geléia 2%lidocaína geléia 2% HOMENS HOMENS -- 5 a 10 ml (seringa de 10 ml)5 a 10 ml (seringa de 10 ml) Mulheres Mulheres -- uma porção na extremidade da SV.uma porção na extremidade da SV. Lubrificante SONDAGEM VESICAL Considerações importantes Troca do sistema coletor e da SVD OBSTRUÇÕES CUIDADOS COM O CATETER VESICAL OBSTRUÇÕES FEBRE PERSISTENTE DE ORIGEM DESCONHECIDA VAZAMENTOS SONDAGEM VESICAL Considerações importantes Fixação da SVD Evita a escarificação da uretra no CUIDADOS COM O CATETER VESICAL Evita a escarificação da uretra no ângulo penoescrotal e do colo vesical HOMENS MULHERES Inguinal ou suprapúbica hipogástrica Face interna da coxa VOLUME URINÁRIO ESPERADOVOLUME URINÁRIO ESPERADO ADULTOS ADULTOS -- 30 a 50 ml/h30 a 50 ml/h SONDAGEM VESICAL Resultados CUIDADOS COM O CATETER VESICAL �� ADULTOS ADULTOS -- 30 a 50 ml/h30 a 50 ml/h �� CRIANÇAS < 1 ANO CRIANÇAS < 1 ANO -- 2 ml/kg/h2 ml/kg/h �� CRIANÇAS > 1 ANO CRIANÇAS > 1 ANO -- 1 ml/kg/h1 ml/kg/h HOMEM MULHER SONDAGEM VESICAL Diferenciais durante a técnica CUIDADOS COM O CATETER VESICAL Técnica de limpeza e assepsia lubrificação e anestesia mensuração do comprimento a ser introduzido Fixação da SV �� Obter o consentimento e respeitar a privacidade Obter o consentimento e respeitar a privacidade do clientedo cliente SONDAGEM VESICAL Intervenções de Enfermagem CUIDADOS COM O CATETER VESICAL �� Verificar sinais de lesão uretral antes de realizar Verificar sinais de lesão uretral antes de realizar o procedimentoo procedimento �� Lavar as mãos antes e após manipular a sonda e Lavar as mãos antes e após manipular a sonda e o coletoro coletor ��Utilizar sempre sistema de drenagem fechado Utilizar sempre sistema de drenagem fechado estérilestéril ��ManterManter aa bolsabolsa coletoracoletora abaixoabaixo dodo nívelnível dada bexigabexiga SONDAGEM VESICAL Intervenções de Enfermagem CUIDADOS COM O CATETER VESICAL ��ManterManter aa bolsabolsa coletoracoletora abaixoabaixo dodo nívelnível dada bexigabexigasemsem encostáencostá--lala nono chãochão.. ��Clampear a extensão do sistema de Clampear a extensão do sistema de drenagem, quando for necessário elevar a bolsa drenagem, quando for necessário elevar a bolsa acima do nível da bexigaacima do nível da bexiga �� ParaPara coletacoleta dede urina,urina, realizárealizá--lala nono locallocal adequadoadequado fazendofazendo antesantes desinfecçãodesinfecção dada áreaárea aa serser puncionadapuncionada comcom álcoolálcool aa 7070%%.. BacteriúriaBacteriúria -- ↑↑10010055 UFC/mlUFC/ml dede urinaurina.. SONDAGEM VESICAL Intervenções de Enfermagem CUIDADOS COM O CATETER VESICAL UFC/mlUFC/ml dede urinaurina.. �� DesprezarDesprezar aa urinaurina quandoquando oo volumevolume atingiratingir 22//33 dada capacidadecapacidade dada bolsabolsa e/oue/ou aa cadacada 66hh •• NãoNão desconectardesconectar oo sistemasistema dede drenagemdrenagem dada sondasonda �� Utilizar, preferencialmente, sondasde silicone Utilizar, preferencialmente, sondas de silicone nas cateterizações a longo prazo.nas cateterizações a longo prazo. �� Utilizar luva de procedimento quando for esvaziar Utilizar luva de procedimento quando for esvaziar a bolsa coletoraa bolsa coletora SONDAGEM VESICAL Intervenções de Enfermagem CUIDADOS COM O CATETER VESICAL �� Observar se há presença de Observar se há presença de bexigomabexigoma �� Realizar higiene do meato urinário com água e Realizar higiene do meato urinário com água e sabão no banho e às trocas de fraldasabão no banho e às trocas de fralda � Não insuflar o balonete antes de apresentar retorno urinário SONDAGEM VESICAL Intervenções de Enfermagem CUIDADOS COM O CATETER VESICAL urinário � Trocar a fixação do cateter a cada 24h – após banho �� Anotar o volume na folha de Balanço hídrico.Anotar o volume na folha de Balanço hídrico. Referências � SILVA, A.M et al. Técnicas de enfermagem. São Paulo: Rideel, 2009, 246p. � SANTOS, A.E.; SIQUEIRA, I.L.C.P.; SILVA, S.C. Procedimentos especializados. Hospital Sírio Libanês. São Paulo: Atheneu, 2009. 175p.175p. � ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Prevenção de infecção do trato urinário relacionado à assistência a saúde. 2 ed. São Paulo, 2008. � TAYLOR, C.; LILLIS, C.; LEMONE, P. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de enfermagem. 5ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 1592p. � CROUZET, X.; BERTRAND, A; VENIER, M et al. Control of the duration of urinary catheterization: impact in catheter-associated urinary tract infection. Journal of Hospital Infection, v.67, n.3, p.253-57, 2007. Referências � VENKATRAM, S.K.; GROSU, H.; TORCHON, F.; SONI,A. Reducing catheter-related urinary tract infections. Chest.v.24, p.495-6, 2007. � KNOBEL, E. Terapia intensiva em enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2006. 636p.Atheneu, 2006. 636p. � ARCHER, E et al. Procedimentos e protocolos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. � POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. � HOMENKO, A.S.; LELIS, M.A.S.; CURY, J. Verdades e mitos no seguimento de pacientes com cateteres vesicais de demora. UNIFESP. Sinopse de urologia, p.35-40, 2003. � Guidelines for prevening infection associeted with the insertion and maintenance of short-term indwelling urethral catheters in acute care. Journal Hosp Infect, v.47, p.39-46, 2001.
Compartilhar