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POVOS INDIGENAS-convertido

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Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação? 
 
 
 
Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos 
hábitos e a nova vida. 
 
 
Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa do que 
a sua própria. 
 
 
Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram 
ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos 
socialmente aceitos. 
 
 
Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o que 
facilitaria a imposição de suas doutrinas. 
 
 
Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, 
podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais facilmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
No momento da chegada dos portugueses ao território brasileiro estima-se que 
haviam cerca de 3,5 milhões de indígenas. Os Tupis ocupavam o litoral e tinham 
expulsado outros grupos indígenas para o interior. Dessa forma, manter relações 
de amizade e aliança com o grupo dominante passou a ser fundamental para os 
conquistadores europeus. Contudo, uma das maiores dificuldades e 
estranhamento dos portugueses em relação a organização dos indígenas residia: 
 
 
 
Na organização das tribos com grandes construções e estruturas de defesa e proteção. 
 
 
A sua organização social fortemente hierarquizada e escravocrata. 
 
 
A sua culinária pouco diversificada baseada em peixes e raízes. 
 
 
Na ausência de uma hierarquia e estratificação social pois até mesmo o chefe da tribo caçava, 
pescava e roçava como os demais membros. 
 
 
Na ausência de divisão do trabalho pois tanto os homens quanto as mulheres eram responsáveis 
pela agricultura e por caçar, pescar e guerrear. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Quando o português chegou debaixo de uma bruta chuva vestiu o índio.Que 
pena! Fosse uma manhã de sol, o índio tinha despido o português.(Oswald de 
Andrade. "Poesias reunidas". 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) 
Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos 
identificam é correto afirmar que: 
 
 
 
a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações 
econômicas entre portugueses e indígenas. 
 
 
no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico 
africano. 
 
 
apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da monarquia 
estava voltado para o Oriente. 
 
 
a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação 
efetiva das novas terras. 
 
 
a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da 
população indígena no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam 
nas américas acabaram por encontrar: 
 
 
 
Homens e mulheres negras que viviam na Idade da Pedra Lascada 
 
 
Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território 
 
 
Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas. 
 
 
Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos 
 
 
Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que: 
 
 
 
ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus; 
 
 
Ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica; 
 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas e suas religiões tinham alguns aspectos xamãnicos. 
 
 
ele tinha razão, os índios não tinham deuses; 
 
 
ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus; 
 
 
 
Explicação: 
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa 
própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião 
indígena não era vista como religião. 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Os Jesuítas tiveram participação destacada na relação com os povos indígenas. 
Qual foi esse papel? 
 
 
 
Foram responsáveis pela preservação da memória indígena, através da formação de institutos de 
memória escrita e oral. 
 
 
Tiveram o papel de se integrar as comunidades indígenas, desempenhando tal papel com tanta 
profundidade que ao fim haviam se transferido para as aldeias e abandonando sua vida religiosa 
para adotar por inteiro a vida indígena. 
 
 
Os Jesuítas, descontentes com a situação dos povos indígenas se destacaram como lideranças 
revoltosas a frente destes povos, contestando assim toda a ordem colonial. 
 
 
Tiveram fundamental importância na aculturação dos povos indígenas, ensinando lhes a língua, 
a religião bem como toda a moral do dominador europeu. 
 
 
Tiveram fundamental importância na aculturação indígena pois era essa a única forma de 
protegê-los da escravidão e da implementação do projeto colonial no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Canibalismo ritual, ou antropofagia era: 
 
 
 
Uma festa que se fazia quando o menino matava seu primeiro animal. 
 
 
A prática dos índios de comerem seus inimigos para chocar aos adversários. 
 
 
A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. 
 
 
Uma invenção portuguesa para justificar o assassinato dos ameríndios. 
 
 
A comemoração por ter subjugado o inimigo, sendo uma forma de pilhéria. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Pensando nas funções exercidas pela Igreja Católica ao longo do processo de 
colonização a assertiva que melhor explica sua atuação é: 
 
 
 
participava ativamente da escravização dos nativos pelos colonos justificando esta atuação com 
a lógica de que os índios eram criaturas sem alma 
 
 
facilitava a subordinação da população indígena na medida em que impunha a catequese e 
justificava a colonização. 
 
 
implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas o que permitia a formação de 
uma elite colonial além daquela oriunda da Europa. 
 
 
buscava intervir na utilização de mão-de-obra indígena na lavoura, justificando que eles seriam 
melhor aproveitados nas minas. 
 
 
implementava um intenso processo de alfabetização dos índigenas e negros o que criava 
melhores condições para estes indivíduos dentro da colônia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando falo que uma "cozinha" pode representar mais que uma simples prática, mas uma tradição, um preparo, um jeito, uma cultura, quero 
dizer que devo ter um olhar mais atento ao mundo que me cerca, notar que suas estruturas são complexas e importantes de serem analisadas. A 
partir da observação dos fenômenos das cozinhas contemporâneas e da interação História e Antropologia podemos definir como traços indígenas 
em nossa cozinha: 
 
 
 
Porco 
 
 
Peixe 
 
 
Arroz 
 
 
Mandioca 
 
 
Feijão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O principal grupo/tronco linguístico encontrado pelos portugueses ao 
desembarcar no Brasil foram os: 
 
 
 
Tamoios 
 
 
Gêge 
 
 
Juruá 
 
 
Tupi-Guarani 
 
 
Goitacá 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Os indígenas brasileiros foram vítimasdo processo colonizador europeu, tendo 
sua cultura desprezada. A partir do século XVI há um decréscimo da população 
nativa, que se agravou com o passar dos anos. Os principais fatores que 
contribuíram para esta queda no número total da população indígena foram: 
 
 
 
As permanentes guerras entre as tribos indígenas, e estas com os brancos. 
 
 
Os grupos caracterizados como indolentes não foram aproveitados para o trabalho na lavoura. 
 
 
A venda dos nativos para o trabalho escravo nas minas espanholas. 
 
 
A exploração do trabalho indígena na extração da borracha e as missões jesuítas. 
 
 
As doenças trazidas pelo colonizador europeu e a escravização dos índios. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Eram Pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. 
Nas mãos traziam arcos com suas setas. Ali veríeis galantes, pintados de preto e 
vermelho e quartejados, assim nos corpos, como nas pernas, que certo pareciam 
bem assim. (Carta de Pero Vaz de Caminha dirigida a D. Manuel - Porto Seguro, 
Ilha de Vera Cruz, 1º de Maio de 1500). Nos relatos dos portugueses era notório 
a diversidade dos povos indígenas. Contudo, esse foram agrupados em dois 
grandes grupos linguísticos. são eles: 
 
 
 
Juruna e Tapuias. 
 
 
Tupi-Guarani e Tapuias. 
 
 
Guajarás e Tikunas. 
 
 
Tupi-Guanani e Tikunas. 
 
 
Tapuias e Tikunas. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma 
distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles: 
 
 
 
Apaches e tupis. 
 
 
Aimorés e apaches; 
 
 
Guaranis e apaches; 
 
 
Tupis e guaranis; 
 
 
Tupiguaranis e tapuias; 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Um dos problemas que a população brasileira enfrentou no período colonial foi a 
constante escassez de alimentos. Isto ocorria, entre outros fatores, por que: 
 
 
 
Em meados do século XVIII, o desenvolvimento da indústria têxtil na Inglaterra estimulou a 
produção pernambucana de algodão destinado à exportação, o que resultou na redução da área 
de plantio de produtos alimentares. 
 
 
A transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro representou um aumento no consumo 
de produtos alimentícios, causando um colapso na economia de subsistência do Reino Unido de 
Brasil e Portugal. 
 
 
A partir de meados do século XIX, o aumento dos preços do café no mercado internacional 
provocou uma expansão do cultivo desse grão no Brasil, levando a uma queda na produção de 
itens de subsistência. 
 
 
Devido à carência de mão de obra, os escravos eram utilizados na exploração mineradora, na 
madeireira e na pecuária, o que impediu o desenvolvimento da produção de alimentos e a 
formação de um mercado interno nacional. 
 
 
Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se 
canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos 
alimentícios. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
"A economia tupinambá era basicamente de subsistência e autoconsumo. Assim, 
cada aldeia produzia para atender às suas necessidades, havendo poucas trocas 
de gêneros alimentícios com outras aldeias. A agricultura era sempre combinada 
às atividades de caça, pesca e coleta, e a importância de cada uma dessas fontes 
de alimentos variava sazonalmente." SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: 
Engenhos e escravos na sociedade colonial 1550 ¿ 1835. SP: Cia. Das Letras, 
1988 p. 41 Considerando a prática agrária da sociedade tupinambá, as atividades 
agrícolas, de caça, pesca e coleta eram divididas por: 
 
 
 
Habilidade 
 
 
Estatuto Social 
 
 
Não havia esta divisão 
 
 
Sexo 
 
 
Idade 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
"Não se pode contar nem compreender a multidão de bárbaro gentio que a 
natureza semeou por toda esta terra do Brasil. (...) Deus permitiu que fossem 
contrários uns dos outros, e que houvesse entre eles grandes ódios e discórdias, 
porque se assim não fosse os portugueses não poderiam viver na terra nem seria 
possível conquistar tanta gente. Quando os portugueses começaram a povoar a 
terra, havia muitos deste índios pela costa junto das Capitanias. Porque os índios 
se levantaram contra os portugueses, os governadores e capitães os destruíram 
pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e assim 
ficou a costa despovoada de gentio ao longo das capitanias." (Pero de Magalhães 
Gandavo. "Tratado da Terra do Brasil". São Paulo: Obelisco, 1964) O relato de 
Gandavo sobre os índios e as suas relações com os portugueses no Brasil é do 
século XVI. Sobre essas relações é correto afirmar que I. os portugueses e os 
índios praticaram genocídio, uns em relação aos outros; II. a empresa 
colonizadora portuguesa teve, também, um caráter militar; III. os índios 
resistiram ao domínio português; IV. os índios não defenderam as suas terras 
situadas no litoral. Estão corretas: 
 
 
 
I, II e IV, somente. 
 
 
II e III, somente. 
 
 
III e IV, somente. 
 
 
I e IV, somente. 
 
 
I, II, III e IV. 
 
 
A partir de 1530, a concorrência do comércio do Índico trouxe inúmeros prejuízos aos portugueses, que 
também começavam a ter suas terras americanas invadidas por outras nações europeias. Era preciso 
efetivar a presença da Coroa lusitana no outro lado do Atlântico a fim de garantir a posse de suas terras e 
de conseguir tirar mais proveito da recente aquisição. A primeira medida da coroa foi a criação de: 
 
 
 
Monarquias locais 
 
 
Capitanias hereditárias 
 
 
Governos ameríndios 
 
 
Sesmarias 
 
 
Governo Geral 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Apesar da lei de 1570 proibir a escravização indígena, fora das principais colônias 
de produção de açúcar, em que o governo controlava mais, nas demais 
províncias a escravização: 
 
 
 
Se manteve em altos índices na região das Minas Gerais por conta da exploração de ouro e 
Prata. 
 
 
Foi reduzida pois o discurso cristão proibia de escravizar os indígenas, sendo todos os antigos 
cativos enviados para as missões para serem salvos. 
 
 
Foi reduzida, uma vez que o governo lentamente foi aumentando a fiscalização 
 
 
Acabou, pois os proprietários obedeceram a lei 
 
 
Se manteve em altos índices, como vemos, por exemplo, em São Paulo e Maranhão 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
"Na primeira carta disse a V. Rev. a grande perseguição que padecem os índios, 
pela cobiça dos portugueses em os cativarem. Nada há de dizer de novo, senão 
que ainda continua a mesma cobiça e perseguição, a qual cresceu ainda mais. No 
ano de 1649 partiram os moradores de São Paulo para o sertão, em demanda de 
uma nação de índios distantes daquela capitania muitas léguas pela terra 
adentro, com a intenção de os arrancarem de suas terras e os trazerem às de 
São Paulo, e aí se servirem deles como costumam." (Pe. Antônio Vieira, CARTA 
AO PADRE PROVINCIAL, 1653, Maranhão.) Este documento do Padre Antônio 
Vieira revela: 
 
 
 
que os padres jesuítas, em oposição à ação dos colonos paulistas, contavam com o apoio do 
governo português na luta contra a escravização indígena. 
 
 
que tanto o padre Vieira como os demais jesuítas eram contrários à escravidão dos indígenas e 
dos africanos, posição que provocou conflitos constantes com o governo português; 
 
 
um dos momentos cruciais da crise entre o governo português e a Companhia de Jesus, que 
culminou com a expulsão dos jesuítas do território brasileiro; 
 
 
um episódio isolado da ação do padre Vieira na luta contra a escravização indígena noEstado do 
Maranhão, o qual se utilizava da ação dos bandeirantes para caçar os nativos; 
 
 
que o ponto fundamental dos confrontos entre os padres jesuítas e os colonos referia-se à 
escravização dos indígenas e, em especial, à forma de atuar dos bandeirantes, 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Durante o período colonial, o Estado português deu suporte legal a guerras 
contra povos indígenas do Brasil, sob diversas alegações; derivou daí a guerra 
justa, que fundamentou: 
 
 
 
o extermínio dos povos indígenas do sertão quando, no século XVII, a lavoura açucareira aí 
penetrou depois de ter ocupado todas as áreas litorâneas; 
 
 
a escravização dos índios, pois, desde a antiguidade, reconhecia-se o direito de matar o 
prisioneiro de guerra, ou escravizá-lo; 
 
 
uma espécie de "limpeza étnica", como se diz hoje em dia, para garantir o predomínio do 
homem branco na colônia. 
 
 
O genocídio dos povos indígenas, que era, no fundo, a verdadeira intenção da Igreja, do Estado 
e dos colonizadores; 
 
 
a criação dos aldeamentos pelos jesuítas em toda a colônia, protegendo os indígenas dos 
portugueses; 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
" No começo, porém, a empresa colonial portuguesa não se desassociou 
da missão evangelizadora protagonizada pelos jesuítas com os povos 
indígenas que habitavam as terras brasílicas. Esse traço distintivo do Brasil 
Colonial teve início em 1549, ano da chegada dos primeiros padres inacianos, 
obedientes às resoluções emanadas do Concílio de Trento (1545-1563), que 
propugnava converter todos os "negros da terra" (BITTAR, Marisa. Infância, 
catequese e aculturação no Brasil do século XVI). 
 
Considerando o texto acima, podemos constatar que: 
I - Houve uma grande associação entre a empresa colonial e o processo de 
catequese. 
II - A ideia dos religiosos era converter a população nativa ao Catolicismo. 
III - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os indígenas era "negros da 
terra". 
IV - O termo pelo qual os jesuítas identificavam os escravos africanos era "negros 
da terra". 
 
 
 
Apenas I, III e IV estão corretas. 
 
 
Todas as opções estão corretas. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas II, III e IV estão corretas. 
 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi 
progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, 
devido: 
 
 
 
à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios. 
 
 
aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa. 
 
 
à completa incapacidade dos índios para o trabalho. 
 
 
ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos. 
 
 
ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho. 
 
 
 
Explicação: 
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores 
portugueses, gerando muito lucro para a metropole. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
As capitanias hereditárias foram criadas objetivando a defesa do território e a 
colonização . Acabaram fracassando, isto porque: 
 
 
 
a Reforma Protestante criou um sistema de exploração do Novo Mundo que impediu a ação 
portuguesa na exploração colonial. 
 
 
 
em Portugal não existiam donatários com recursos suficientes para a exploração de áreas tão 
pequenas recebidas. 
 
 
a Espanha e Holanda partilharam as terras portuguesas no território brasileiro . 
 
 
a Igreja católica proibiu a migração de povos europeus, não portugueses , o que provocou a 
falta de mão de obra na colônia. 
 
 
houve a ausência de interesse por parte dos donatários e a descentralização administrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Como você descreveria as realações entre portugueses e índios durante o período 
colonial? 
 
 
 
os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a 
colonização estabeleceram alianças e relações comerciais com algumas tribos litorâneas; 
 
 
cordiais entre os os dois grupos, afinal o Brasil é uma democracia racial; 
 
 
os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a 
colonização escravizaram os índios. 
 
 
violentas porque os índios declararam guerra aos protugueses em 1510; 
 
 
os portugueses, sentindo-se superiores e necessitando de mão de obra para implementar a 
colonização pensaram em escravizá-los mas desistiram por eles serem preguiçosos. 
 
1. 
 
 
O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos 
navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne 
humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as 
mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ 
(Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 
112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar: 
 
 
 
As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. 
Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, 
praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões. 
 
 
A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades 
econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de 
cana-de-açúcar, às minas e à produção do café. 
 
 
Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de 
alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se 
grandes proprietários de terras. 
 
 
A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi 
permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição 
justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos. 
 
 
Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o 
Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos 
cativos morriam antes de chegarem ao destino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Quais eram as rotas mais comuns do tráfico negreiro para o Brasil? 
 
 
 
Angola e África do Sul 
 
 
Egito e Angola 
 
 
Marrocos e Egito 
 
 
Angola e Moçambique 
 
 
Moçambique e Africa do Sul 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Entre os motivos da substituição dos escravos indígenas por negros nos 
engenhos de açúcar, podemos afirmar que: 
 
 
 
A substituição foi feita porque os índios eram preguiçosos 
 
 
A substituição foi feita por que os índios organizavam exércitos contra os engenhos. 
 
 
Os negros aceitavam a escravidão 
 
 
A grande circulação de dinheiro promovida pelo tráfico transatlântico de africanos escravizados 
 
 
Porque os negros não eram considerados gente, e deveriam ser tratados como animais. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
À medida que a empresa açucareira se expandia no Brasil, fez-se opção pela 
mão-de-obra escrava de origem africana, em substituição ao trabalho indígena. 
Esta opção pode ser explicada, porque: 
 
 
 
Os indígenas eram frágeis fisicamente e adoeciam com facilidade, já os negros tinham uma 
constituição física forte, propícia ao trabalho braçal.O uso de escravos africanos alimenta o tráfico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos 
setores do comércio colonial. 
 
 
Os negros dominavam as técnicas do cultivo da cana, enquanto os indígenas não conheciam a 
agricultura, portanto, seu trabalho não era produtivo. 
 
 
Os africanos resistiram ao escravismo através dos quilombos e das revoltas, mas foram 
mantidos na agricultura, porque os índios desconheciam essa atividade. 
 
 
Os indígenas eram selvagens e lutavam contra a escravidão, enquanto os negros eram dóceis e 
submissos 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A escravidão dos africanos foi um ótimo empreendimento para mercadores 
europeus. Acerca do tráfico negreiro é correto afirmar que: 
I - Foi justificada pela Igreja Católica que defendia os indígenas desta prática. 
II - Foi combatida pela Igreja Católica que atacava os traficantes de escravos de 
forma sistemática. 
III - Foi justificada alegando que os indígenas eram preguiçosos, ou seja, não 
prestavam para o trabalho. 
 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Em virtude da proibição do tráfico negreiro, muitos latifundiários buscaram 
alternativas para manutenção de sua produção. Em relação a esse assunto é 
correto afirmar que: 
 
I - Teve início um crescente tráfico interno, ou seja, áreas de produção menos 
expressiva vendendo seus escravos para as regiões cafeeiras. 
II - Houve um crescente estímulo às uniões entre escravos já que, 
tradicionalmente, esses indivíduos tinham uma taxa de fertilidade altíssima. 
III - Muitos traficantes continuaram trazendo escravos para o Brasil, cobrando 
preços altos e inflacionando o valor da mão-de-obra. 
 
 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
 
apenas I está correta. 
 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
 
apenas II está correta. 
 
 
apenas III está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A religiosidade indígena era bastante diversificada, baseada na identificação de 
deuses a elementos da natureza. Em relação a essa religiosidade depois da vinda 
dos europeus, podemos concluir que: 
 
 
 
foi ignorada totalmente pelos missionários católicos que fingiam não ver a continuidade dessas 
práticas. 
 
 
foi identificada pelos missionários católicos que buscavam converter, de forma incondicional, os 
indígenas. 
 
 
foi assimilada pelos missionários católicos que ministravam para os indígenas uma variante do 
catolicismo. 
 
 
foi aproveitada pelos missionários católicos que resolveram utilizar os mitos indígenas para a 
catequese. 
 
 
foi incorporada pelos missionários católicos que aproveitaram tais elementos na catequese no 
africano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, 
EXCETO: 
 
 
 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
possível. 
 
 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A 
partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, 
eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. 
 
 
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, 
passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a 
situação de boa parte dos africanos era péssima. 
 
 
Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar 
disso muitos morriam de banzo, saudade de casa. 
 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação 
de boa parte dos africanos era péssima. Aqueles que tinham conseguido aguentar a viagem passavam por 
um breve exame médico e eram rapidamente vendidos. Os africanos mais fragilizados, principalmente 
aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados 
na região portuária. 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível. 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de 
então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que 
continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. Entretanto,muitos negros não sobreviviam, pois: 
 
 
 
 
Os negros buscavam sua aoforria. 
 
 
Os negros acreditavam que retornariam para seu habitat na África resisitindo, então, ao que 
viria posteriormente, a escravidão. 
 
 
Os negros se rebelavam e fugiam formando os quilombos e movimentos de resistencia com luta 
armada. 
 
 
os negros casavam entre si no período conhecido como quarentena, iniciando suas famílias. 
 
 
Muitos deles era preferível morrer a trabalhar como escravo, pois acreditavam que a morte 
significava o retorno à sua terra natal, junto a seus ancestrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos 
motivos, entre os quais, a elevada violência dos senhores e seus 
empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre 
a escravidão africana no Brasil, marque a alternativa correta. 
 
 
 
a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia 
em péssimas condições e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição 
dos escravos, ou seja, os mortos eram rapidamente substituídos por cativos 
oriundos da África. 
 
 
e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano 
Atlântico eram imediatamente batizados e enviados para grandes mercados de 
escravos, onde eram leiloados. 
 
 
c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse 
entre sete a dez anos e havia a preferencia da captura de homens jovens. Por 
isso, os escravos jamais constituíam núcleos familiares. 
 
 
d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram transportados 
para os portos brasileiros resultava na morte da maioria deles. Contudo, tais 
perdas eram aceitáveis na lógica econômica de então porque aqueles que 
sobreviviam pagavam os custos totais da viagem. 
 
 
b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros 
nas regiões mineradoras porque muitos dos africanos escravizados utilizados 
nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, onde aprenderam 
conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A escravidão dos africanos foi intensificada a partir da ampliação da lavoura 
canavieira. Em geral, os senhores de escravos brasileiros optavam por um 
determinado perfil de mão de obra no momento de sua compra. 
Sobre esta afirmativa podemos considerar como correta(s) a(s) seguinte(s) 
opção(ões): 
I - A mão de obra africana preferida era a dos homens entre a adolescência e 
início da idade adulta porque eram vigorosos e fortes. 
II - A mão de obra feminina era a mais desejada porque as mulheres poderiam 
gerar escravos em abundância. 
III - Dada à necessidade de mão de obra de forma urgente, os homens eram 
preferidos em relação às mulheres no momento da compra. 
 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I e II estãocorretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Os portugueses, no início da colonização, utilizaram quase que exclusivamente a 
mão de obra índígena. Essa postura vai ser mudada ainda no século XVI, com a 
introdução do escravo de origem africana nas plantações de cana-de açucar. Em 
relação à escravidão indígena é correto afirmar que: 
 
 
 
foi aumentando na mesma proporção que o tráfico negreiro embora fosse menos lucrativa que 
essa atividade. 
 
 
foi diminuindo nas áreas voltadas para a exportação, mas continuou maciça em áreas ligadas à 
produção interna 
 
 
foi declinando com o passar dos tempos até ser completamente erradicada já no início do século 
XVII. 
 
 
foi aumentando nas áreas de lavoura a partir do século XVIII quando precisavam dos africanos 
para a exploração do ouro. 
 
 
foi diminuindo em virtude de sua pouca rentabilidade no trabralho, ou seja, inaptidão para a 
atividade laborativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito 
Coment. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa da 
Mina era a principal região de origem dos que desembarcavam, especialmente os 
oriundos dos portos de Grande Popó, Ajudá, Jaquim e Apá. Durante todo o século 
XVIII e os primeiros anos do seguinte a comunidade mercantil baiana reforçou 
seus laços comerciais e mesmo políticos com a Costa da Mina, proximidade que 
por vezes gerou reações da parte de Lisboa, descontente com a liberdade de 
comércio dos traficantes de Salvador e de suas ligações com rivais de Portugal. " 
(FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre. ASPECTOS COMPARATIVOS DO 
TRÁFICO DE AFRICANOS PARA O BRASIL (SÉCULOS XVIII e XIX) 
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que: 
I - Havia uma disputa saudável entre os traficantes de escravos da Bahia e os 
 
portugueses. 
II - Os traficantes de escravos portugueses estavam incomodados com o 
estreitamento das relações entre os baianos e os africanos; 
III - A maior parte dos africanos que desembarcavam em Salvador eram 
oriundos da Costa da Mina. 
IV - Os laços comerciais entre traficantes de Salvador e Costa da MIna foram 
aprofundados no século XIX 
 
 
 
Apenas III e IV estão corretas. 
 
 
Apenas I e IV estão corretas. 
 
 
Apenas I, III e IV estão corretas. 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, 
EXCETO: 
 
 
 
Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, 
passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária. 
 
 
Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido 
possível. 
 
 
Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A 
partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, 
eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil. 
 
 
Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a 
situação de boa parte dos africanos era péssima. 
 
 
Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar 
disso muitos morriam de banzo, saudade de casa. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
À medida que a empresa açucareira se expandia no Brasil, fez-se opção pela 
mão-de-obra escrava de origem africana, em substituição ao trabalho indígena. 
Esta opção pode ser explicada, porque: 
 
 
 
Os africanos resistiram ao escravismo através dos quilombos e das revoltas, mas foram 
mantidos na agricultura, porque os índios desconheciam essa atividade. 
 
 
Os indígenas eram frágeis fisicamente e adoeciam com facilidade, já os negros tinham uma 
constituição física forte, propícia ao trabalho braçal. 
 
 
Os indígenas eram selvagens e lutavam contra a escravidão, enquanto os negros eram dóceis e 
submissos 
 
 
O uso de escravos africanos alimenta o tráfico negreiro, tornando-o um dos mais lucrativos 
setores do comércio colonial. 
 
 
Os negros dominavam as técnicas do cultivo da cana, enquanto os indígenas não conheciam a 
agricultura, portanto, seu trabalho não era produtivo. 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Em virtude da proibição do tráfico negreiro, muitos latifundiários buscaram 
alternativas para manutenção de sua produção. Em relação a esse assunto é 
correto afirmar que: 
 
I - Teve início um crescente tráfico interno, ou seja, áreas de produção menos 
expressiva vendendo seus escravos para as regiões cafeeiras. 
II - Houve um crescente estímulo às uniões entre escravos já que, 
tradicionalmente, esses indivíduos tinham uma taxa de fertilidade altíssima. 
III - Muitos traficantes continuaram trazendo escravos para o Brasil, cobrando 
preços altos e inflacionando o valor da mão-de-obra. 
 
 
 
apenas I e II estão corretas. 
 
 
apenas I está correta. 
 
 
apenas II está correta. 
 
 
apenas III está correta. 
 
 
apenas I e III estão corretas. 
 
1. 
 
 
A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do 
cristianismo deu origem a qual movimento de resistência? 
 
 
 
Quilombos 
 
 
Revoltas 
 
 
Irmandades 
 
 
Missões 
 
 
Santidade 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O filme Cafundó (2004) de Paulo Betti e Clóvis Bueno é baseado em fatos reais e 
trata sobre uma experiência de sincretismo religioso desenvolvida em Sorocaba, 
estado de São Paulo, durante o século XIX. Cafundó é inspirado em um 
personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, 
deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. 
Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da 
inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se 
misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-
cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba 
curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa 
das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos 
religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo. 
Sobre o sincretismo religioso, qual das afirmativas abaixo está correta: 
 
 
 
Por conta do sincretismo religioso os escravos se recusavam a passar pela catequese. 
 
 
No sincretismo religioso existe o abandono total das práticas religiosas e culturais natais das 
populações escravas e indígenas. 
 
 
O sincretismo religioso significa manter plenamente puras suas religiões. 
 
 
No processo de sincretismo religioso ocorre a introdução de elementos das culturas indígena e 
negra na religião oficial católica. Assim proibidos de praticar sua própria religião abertamente, os 
escravos mesclavam sua religião com o catolicismo. 
 
 
Com o sincretismo religioso os colonizadores obrigavam indígenas e negros a se converterem ao 
catolicismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma 
de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de 
elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas 
é: 
 
 
 
Socialização. 
 
 
Aculturamento. 
 
 
Sincretismo. 
 
 
Aculturação. 
 
 
Absorção.4. 
 
 
A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos 
de resistência indígena podemos citar: 
 
 
 
Catequese, fugas e rejeição da religião europeia; 
 
 
Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus; 
 
 
Isolamento, catequese e enfrentamento aberto; 
 
 
Isolamento, antropofagia e fugas. 
 
 
Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos; 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das 
irmandades negras, pois: 
 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses 
homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora 
passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas 
associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que 
esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da 
irmandade, que era o padre. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses 
homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro 
na América do sul, como a feita no Haiti. 
 
 
acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que 
esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-
senhores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta 
pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles 
empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada: 
 
 
 
mutualismo 
 
 
aderentismo. 
 
 
conversionismo. 
 
 
hibridismo 
 
 
sincretismo 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos 
preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o 
pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais 
fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na 
condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas 
adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar que: 
 
 
 
não funcionaram no auxílio aos negros. 
 
 
foram importantes formas de resistência. 
 
 
Foram o embrião do desenvolvimento da Umbanda. 
 
 
Eram organizadas nos quilombos. 
 
 
enriqueceram a custa dos escravos. 
 
 
 
 
 
8. 
 
¿Reconhecem-se todos obedientes a um que se chama o Ganga Zumba, que quer 
dizer senhor grande; a este têm por seu Rei e Senhor [...] todos os que chegam 
a sua presença põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos em 
sinal de seu reconhecimento e protestação de sua excelência; [ a cidade de 
Macaco] está fortificada por um cerco de pau-a-pique [...] e pela parte de fora 
toda se semeia de armadilhas de ferro e de covas tão ardilosas que perigará 
nelas a maior vigilância; ocupa esta cidade dilatado espaço, formado de mais de 
 
1.500 casas.¿ 
O fragmento acima explica parte do funcionamento do Quilombo de Palmares 
sobre a autoridade de Ganga Zumba. Desta citação podemos aferir que: 
I - Ganga Zumba era a autoridade local e respeitado por todos. 
II - Este fragmento expressa a organização do quilombo baseada, 
provavelmente, na descrição de um estrangeiro. 
III - O texto apresenta o Quilombo como um espaço organizado e formado por 
um grupo bem grande. 
 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
1. 
 
 
De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso 
do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências: 
 
 
 
religiosa, voluntária, individual 
 
 
jurídica, religiosa e quilombos 
 
 
quilombos, jurídica, banzo 
 
 
partidária, religiosa e quilombos 
 
 
banzo, quilombos e religiosa 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
"Convém lembrar que, no imaginário e na expressão artística afro-brasileira, os 
orixás costumam ser caracterizados com atributos de santos católicos, quase 
todos brancos, como por exemplo o guerreiro romano, pelo qual Ogum é 
representado em muitos candomblés. Vários outros orixás são também 
caracterizados assim. Além disso o calendário da maior parte dos cultos afro- -
brasileiros, como não podia ter sido diferente, é construído basicamente em cima 
do calendário ocidental cristão." 
O texto menciona a questão do sincretismo utilizado de forma sistemática pelos 
nativos e afrodescentes ao longo do período colonial. Relacionando o texto e seu 
conhecimento prévio podemos aferir que: 
I - O sincretismo foi uma forma de resistência cultural utilizada pelas populações 
oprimidas. 
II - Os africanos e afrodescendentes associavam os orixás a santos católicos 
como forma de "disfraçar" suas práticas. 
III - O calendário afrodescendente foi associado ao calendário cristão. 
 
 
 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas II e III estão corretas. 
 
 
Apenas I está correta. 
 
 
Apenas I e III estão corretas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Mais do que ampliar as redes de parentesco, as irmandades negras tiveram papel 
importante na luta pela liberdade de muitos escravos. Como? 
 
 
 
Criando exércitos de Africanos para atacar os senhores. 
 
 
Organizando a prática do colonato, em que o negro deixava de ser escravo e virava um colono 
do senhor, que se livrava dos seus custos. 
 
 
Executando comícios que defendiam o fim da escravidão e influenciaram boa parte da sociedade, 
como o Rio de Janeiro, primeiro local a serem libertados os escravos em 1860. 
 
 
Criando um fundo de poupança para compra de escravos, assim esses passavam a ser escravos 
da irmandade e fazer serviços mais leves. 
 
 
Graças à poupança feita por seus ¿irmãos¿ de credo, que tinham como fim comprar a alforria de 
um membro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
De que forma o sincretismo religioso pode ser entendido como forma de 
resistência? 
 
 
 
O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na 
religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião 
abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. 
 
 
O sincretismo religioso foi a maneira que índios e africanos encontraram para manter 
plenamente puras suas religiões. 
 
 
O sincretismo religioso era a forma pela qual os escravos se recusavam a passar pela catequese. 
 
 
O sincretismo religioso era a forma pela qual os colonizadores obrigavam indígenas e negros a 
se converterem ao catolicismo. 
 
 
O sincretismo religioso é o processo em que há o total abandono das práticas religiosas e 
culturais natais pelas populações escravas, que assumem por completo a religião e a cultura do 
colonizador. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas 
famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da 
filiação às: 
 
 
 
Associações islâmicas criadas no BrasilAssociações de Moradores dos Subúrbios 
 
 
Irmandades negras católicas 
 
 
Macumba criada nos Quilombos 
 
 
Fileiras do exército brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
As festas tinham uma função específica na sociedade brasileira. Para os escravos 
foi algo ainda mais intenso. As festas dos padroeiros era um dos poucos 
momentos em que havia liberdade para se reunir e festejar. Sobre estas festas 
temos que destacar o papel da(o): 
 
 
 
Candomblé 
 
 
Coroa que fazia comemorações nacionais 
 
 
Governador Geral que fazia o édito de comemoração 
 
 
Igreja Católica 
 
 
Igreja protestante 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim: 
 
 
 
Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor. 
 
 
Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos. 
 
 
Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro. 
 
 
Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade. 
 
 
Uma alternativa para viver fora do cativeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo 
 
da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que: 
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, 
negligência com o trabalho. 
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo. 
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições 
de trabalho. 
 
 
 
Apenas I e II estão corretas. 
 
 
Todas estão corretas. 
 
 
Apenas II está correta. 
 
 
Apenas III está correta. 
 
 
Apenas I está correta.

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