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Aula 1 – REVISÃO - Avaliação do Estado Nutricional (AEN) do paciente hospitalizado, ambulatorial ou domiciliar Disciplina: FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA II Prof. Laís Spíndola Garcêz Nutricionista – UFPI Especialista em Nutrição Clínica - UNINTER Mestre em Alimentos e Nutrição - UFPI Doutora em Alimentos, Nutrição e Saúde - UFBA Salvador, 2022 Quais as principais funções destes órgãos? Qual a diferença entre DM1 e DM2? Existem alimentos proibidos para esses indivíduos? O que é dislipidemia? Ainda é necessário o jejum para a dosagem? Quais as principais funções do fígado? Quais as principais causas de DRC? Como você interpreta este exame? Avaliação do Estado Nutricional Avaliação Clínica Parâmetros Bioquímicos Antropometria Inquérito Alimentar Tipos de Métodos de Avaliação Nutricional Métodos Objetivos Métodos Subjetivos Consumo Alimentar Exame Físico Antropometria Avaliação Global Subjetiva Composição Corpórea Parâmetros Bioquímicos INTRODUÇÃO MAN® na Avaliação Nutricional de Idosos Antropometria Peso Estatura Dobras cutâneas Circunferências Antropometria Peso Atual Peso Ideal Peso ajustado Peso estimado •Atenção a condições como: •Tumor maciço ou organomegalia •Ascite ou edema, amputação •(peso ideal – peso atual) x 0,25 +peso atual •(peso atual – peso ideal) x 0,25 +peso ideal (IMC>27Kg/m2) •PI = IMC desejado x estatura² •Chumlea et al., 1985 Peso IMC médio para: - Homens = 22 kg/m² - Mulheres = 21 kg/m² Antropometria • Aferido no momento da avaliação. PESO ATUAL • É o referido pelo indivíduo e corresponde ao peso que é encontrado normalmente pelo mesmo. PESO USUAL OU HABITUAL • É o considerado adequado de acordo com as características do indivíduo, para que o mesmo mantenha um bom estado de saúde. PESO IDEAL OU DESEJÁVEL: • Reflete a porcentagem de peso acima ou abaixo do ideal. ADEQUAÇÃO DO PESO • é obtido a partir da correção do peso ideal para a determinação das necessidades energéticas e de nutrientes do indivíduo, quando a adequação do peso for inferior a 95% ou superior a 115%. PESO AJUSTADO Antropometria Antropometria IMC (kg/m2) ESTADO NUTRICIONAL < 16 Magreza Grau III 16 a 16,99 Magreza Grau II 17 a 18,49 Magreza Grau I 18,5 a 24,99 EUTROFIA 25 a 29,99 Sobrepeso 30 a 34,99 Obesidade Grau I 35 a 39,99 Obesidade Grau II ≥ 40 Obesidade Grau III Classificação do estado nutricional segundo IMC para adultos. Antropometria ADEQUAÇÃO DO PESO ADEQUAÇÃO DO PESO (%) ESTADO NUTRICIONAL ≤ 70 Desnutrição grave 70,1 a 80 Desnutrição moderada 80,1 a 90 Desnutrição leve 90,1 a 110 EUTROFIA 110,1-120 Sobrepeso >120 Obesidade 𝐀𝐝𝐞𝐪𝐮𝐚çã𝐨 𝐝𝐞 𝐩𝐞𝐬𝐨 (%) = 𝐏𝐞𝐬𝐨 𝐀𝐭𝐮𝐚𝐥 𝐱 𝟏𝟎𝟎 𝐏𝐞𝐬𝐨 𝐈𝐝𝐞𝐚𝐥 Antropometria PESO AJUSTADO (PAj) PAJ (Obesidade) = (Peso Atual – Peso Ideal) x 0,25 + Peso Ideal PAJ (Desnutrição) = (Peso Ideal – Peso Atual) x 0,25 + Peso Atual Usado quando a Adequação de Peso for > 115% ou <95% Antropometria PERDA DE PESO (%PP) 𝐏𝐞𝐫𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐩𝐞𝐬𝐨 (%) = (𝐏𝐞𝐬𝐨 𝐇𝐚𝐛𝐢𝐭𝐮𝐚𝐥 − 𝐏𝐞𝐬𝐨 𝐀𝐭𝐮𝐚𝐥) 𝐱 𝟏𝟎𝟎 𝐏𝐞𝐬𝐨 𝐇𝐚𝐛𝐢𝐭𝐮𝐚𝐥 TEMPO PERDA SIGNIFICATIVA DE PESO (%) PERDA DE PESO GRAVE (%) 1 semana 1 a 2 >2 1 mês 5 >5 3 meses 7,5 >7,5 6 meses 10 >10 Significado da perda de peso em relação ao tempo Antropometria PACIENTES AMPUTADOS 𝐏𝐞𝐫𝐝𝐚 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐢𝐠𝐢𝐝𝐨 = (𝐏𝐞𝐬𝐨 𝐈𝐝𝐞𝐚𝐥 𝐱 (𝟏𝟎𝟎 −%𝐀𝐌𝐏) 𝟏𝟎𝟎 AMP = amputação MEMBRO AMPUTADO PROPORÇÃO DE PESO (%)* Mão 0,8 Antebraço 2,3 Braço até o ombro 6,6 Pé 1,7 Perna abaixo do joelho 7,0 Perna acima do joelho 11,0 Perna inteira 18,6 Fonte: MARTINS; RIELLA, 2000. * Para amputação bilateral, as porcentagens dobram Antropometria ESTIMATIVA DO PESO PELA CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA (Chumlea, 1985) Homens: (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69 Mulheres: (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) – 62,35 CP - Circunferência da Panturrilha AJ -Altura do Joelho CB - Circunferência do Braço PCSE - Dobra Cutânea Subescapular Antropometria ESTIMATIVA DE PESO COM EDEMA: (Duarte e Castellani, 2002) GRAU DE EDEMA LOCALIZAÇÃO EXCESSO DE PESO HÍDRICO + Tornozelo 1kg ++ Joelho 3 - 4 kg +++ Raiz da coxa 5 - 6 kg ++++ Anasarca 10 - 12 kg Antropometria ESTIMATIVA DE PESO COM EDEMA: (Duarte e Castellani, 2002) GRAU DA ASCITE/EDEMA PESO ASCÍTICO (KG) Leve 1 - 2,2 Moderado 5 - 6 Grave 10 - 14 Antropometria ESTIMATIVA DE ALTURA 1) Pela Extensão dos braços (envergadura): Medida pela distância entre as pontas dos dedos médios quando os braços estiverem abertos no nível dos ombros. ENVERGADURA TOTAL Antropometria ESTIMATIVA DE ALTURA A distância entre a chanfradura esternal e a ponta do dedo médio da mão, duplicando o resultado Altura estimada = semi-envergadura x 2 1) Pela Extensão dos braços (envergadura): Antropometria ESTIMATIVA DE ALTURA SEXO RAÇA EQUAÇÃO HOMENS BRANCOS 71,85 + (1,88 x AJ) NEGROS 73,42 + (1,79 x AJ) MULHERES BRANCAS 70,25 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idade) NEGRAS 68,10 + (1,87 x AJ) – (0,06 x idade) 2) Altura do Joelho (AJ) pela equação de Chumlea et al (1984). Estatura - Idosos ❖È medida utilizando- se o estadiômetro ou o antropômetro. O indivíduo deve ficar em pé , descalço, com calcanhares juntos, costas retas e os braços estendidos ao lado do corpo; ❖Alguns métodos alternativos para a estimativa de estatura em indivíduos impossibilitados de utilizar os métodos convencionais : ❖ Altura do Joelho idosos: Homens = [64,19– (0,04 x idade) + (2,02 x altura do joelho em cm)] Mulheres = [84,88-(0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho em cm)] AJ = cm / Idade em anos. Fonte: CHUMLEA; ROCHE; STEINBAUGH, 1985. ❖ Extensão dos Braços: Os braços devem ficar estendidos formando um ângulo de 90ºC com o corpo. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos utilizado- se uma fita métrica flexível. A medida obtida corresponde à estimativa de estatura do individuo. Antropometria CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA SEXO SEM RISCO AUMENTADO MUITO AUMENTADO MASCULINO < 94 > 94 cm > 102 cm FEMININO < 80 > 80 cm > 88 cm Valores da circunferência da cintura considerados como risco para complicações metabólicas Antropometria RAZÃO CINTURA-QUADRIL (RCQ) RCQ = Circunferência da cintura (cm) Circunferência do quadril (cm) SEXO RCQ RISCOS PARA DCVs MASCULINO > 1 ALTO FEMININO > 0,85 ALTO Antropometria Local Propósito Punho Utilizado como indicador de crescimento. Aliado à estatura, fornece tamanho da ossatura. Braço Fornece índice de depósito de gordura e de massa muscular local. Cintura Importante indicador de adiposidade visceral e subcutânea. Fortemente correlacionada ao perímetro do quadril. Indica predisposição a doenças. Quadril Aliada à da cintura/abdominal serve como indicador de gordura subcutânea e tipo de distribuição de gordura. Circunferências Antropometria Local Propósito Abdome Importante indicador de adiposidade subcutânea e visceral. Coxa Indicadores úteis de massa magra e/ou adiposidade. Panturrilha Indicador de adiposidade em adultos e de desenvolvimento muscular. Pescoço Pode indicar risco para doença cardiovascular. H ≥ 37 cm; M ≥ 34 cm Circunferências Antropometria CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50* Homem Mulher 29,5 cm 28,5 cm Fonte: JELLIFFE(1966) apud KAMIMURA et al., (2002). Circunferências Idade (anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95 18 a 24,9 26,0 27,1 27,7 28,7 30,7 33,0 34,4 35,4 37,2 25 a 29,9 27,0 28,0 28,7 29,8 31,8 34,2 35,5 36,6 38,3 30 a 34,9 27,7 28,7 29,3 30,5 32,5 34,9 35,9 36,7 38,2 35 a 39,9 27,4 28,6 29,5 30,7 32,9 35,1 36,2 36,9 38,2 40 a 44,9 27,8 28,9 29,7 31,0 32,8 34,9 36,1 36,9 38,1 45 a 49,9 27,2 28,6 29,4 30,6 32,6 34,9 36,1 36,9 38,2 50 a 54,9 27,1 28,3 29,1 30,2 32,3 34,5 35,8 36,8 38,3 55 a 59,9 26,8 28,1 29,2 30,4 32,3 34,3 35,5 36,6 37,8 60 a 64,9 26,6 27,828,6 29,7 32,0 34,0 35,1 36,0 37,5 Distribuição dos percentis da circunferência do braço (cm) para HOMENS. Distribuição dos percentis da circunferência do braço (cm) para MULHERES. Idade (anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95 18 a 24,9 22,4 23,3 24,0 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2 25 a 29,9 23,1 24,0 24,5 25,5 27,6 30,6 32,5 34,3 37,1 30 a 34,9 23,8 24,7 25,4 26,4 28,6 32,0 34,1 36,0 38,5 35 a 39,9 24,1 25,2 25,8 26,8 29,4 32,6 35,0 36,8 39,0 40 a 44,9 24,3 25,4 26,2 27,2 29,7 33,2 35,5 37,2 38,8 45 a 49,9 24,2 25,5 26,3 27,4 30,1 33,5 35,6 37,2 40,0 50 a 54,9 24,8 26,0 26,8 28,0 30,6 33,8 35,9 37,5 39,3 55 a 59,9 24,8 26,1 27,0 28,2 30,9 34,3 36,7 38,0 40,0 60 a 64,9 25,0 26,1 27,1 28,4 30,8 34,0 35,7 37,3 39,6 Antropometria CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO ADEQUAÇÃO DO CB (%) CLASSIFICAÇÃO < 70 Desnutrição grave 70-79,9 Desnutrição moderada 80-89,9 Desnutrição leve 90-109,9 EUTROFIA 110-119,9 Sobrepeso ≥ 120 Obesidade Antropometria PREGAS OU DOBRAS CUTÂNEAS Antropometria Pregas cutâneas Local Propósito Tríceps Fácil localização e forte correlação com o percentual de gordura corporal total (GCT). Bíceps Em combinação com outras é um preditor útil de GCT. Subescapular Correlaciona-se com o estado nutricional; em combinação com outras, estima a GCT e, com a tricipital, o percentual de gordura. Abdominal Apresenta relação com as mudanças do peso corporal. Apresenta limitações em obesos. Axilar média Importante na determinação do tecido adiposo na região do tronco. Menor associação à GCT que a subescapular. PREGAS OU DOBRAS CUTÂNEAS Antropometria Pregas cutâneas Local Propósito Peitoral ou torácica Alta correlação com densidade corporal, utilizada na predição do percentual de gordura em equações. Suprailíaca Determinar índices de gordura corporal junto a outras dobras. Estudos de distribuição de tecido subcutâneo, em virtude de relação próxima com risco de doença. Coxa Equações para medir a densidade corporal. Panturrilha medial Alta correlação com a GCT e à avaliação do padrão de gordura. Antropometria PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) Adequação PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100 PCT percentil 50* Fonte: JELLIFFE(1966) apud KAMIMURA et al., (2002). Homem Mulher 12,5mm 16,5 mm Antropometria PREGA CUTÂNEA TRICIPITAL (PCT) ADEQUAÇÃO DO PCT (%) CLASSIFICAÇÃO < 70 Desnutrição grave 70-79,9 Desnutrição moderada 80-89,9 Desnutrição leve 90-109,9 EUTROFIA 110-119,9 Sobrepeso ≥ 120 Obesidade Antropometria CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO (CMB) CMB (cm) = CB(cm) – (3,14 x PCT(cm) ) CB: circunferência do braço (cm) PCT: prega cutânea tricipital (cm) OU usa PCT em mm e converte para 0,314 Adequação CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100 CMB percentil 50* CMB (cm) = CB(cm) – (0,314 x PCT(mm) ) Antropometria ADEQUAÇÃO DO CMB (%) CLASSIFICAÇÃO < 70 Desnutrição grave 70-79,9 Desnutrição moderada 80-89,9 Desnutrição leve > 90 EUTROFIA ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO (AMB) Antropometria Homens: AMB-c (cm2) = AMB – 10 Mulheres: AMB-c (cm2) = AMB – 6,5 AMB= CMB2 12,56 ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA (AMB-c) Esta é uma avaliação do tecido muscular, corrigindo a área óssea, e reflete de forma mais fidedigna as mudanças do tecido muscular, quando comparada à CMB. Após obter o valor da AMBc, você deverá localizá-lo no Quadro de percentis da circunferência muscular do braço corrigida para definir o percentil e, em seguida, realizar a interpretação, com base nos pontos de corte apresentados a seguir (duas formas de classificar). Uma outra forma de classificação da AMBc, considerando o tipo de desnutrição é: • Percentil < 5 = desnutrição grave; • Percentil entre 5 e 15 = desnutrição leve/ moderada; • Percentil > 15 = normal. Área de Gordura do Braço (AGB) Após obter o valor da AGB, você deverá localizá-lo no quadro de percentis da área de gordura do braço para definir o percentil e, em seguida, realizar a interpretação, com base nos pontos de corte do Guia para interpretação dos parâmetros do braço. Antropometria PERCENTUAL DE GORDURA - 4 PREGAS OU DOBRAS Somatório (∑ 4PC) = PCT + PCB + PCSI + PCSE PCT: prega cutânea tricipital (mm) PCB: prega cutânea bicipital (mm) PCSI: prega cutânea supra ilíaca (mm) PCSE: prega cutânea subescapular (mm) SOMATÓRIO (MM) HOMENS (IDADE EM ANOS) MULHERES (IDADE EM ANOS) 17-29 30-39 40-49 50+ 17-29 30-39 40-49 50+ 15 4,8 - - - 10,5 - - - 20 8,1 12,2 12,2 12,6 14,1 17,0 19,8 21,4 25 10,5 14,2 15,0 15,6 16,8 19,4 22,2 24,0 30 12,9 16,2 17,7 18,6 19,5 21,8 24,5 26,6 35 14,7 17,7 19,6 20,8 21,5 23,7 26,4 28,5 40 16,4 19,2 21,4 22,9 23,4 25,5 28,2 30,3 45 17,7 20,4 23,0 24,7 25,0 26,9 29,6 31,9 50 19,0 21,5 24,6 26,5 26,5 28,2 31,0 33,4 55 20,1 22,5 25,9 27,9 27,8 29,4 32,1 34,6 60 21,2 23,5 27,1 29,2 29,1 30,6 33,2 35,7 65 22,2 24,3 28,2 30,4 30,2 31,6 34,1 36,7 70 23,1 25,1 29,3 31,6 31,2 32,5 35,0 37,7 75 24,0 25,9 30,3 32,7 32,2 33,4 35,9 38,7 80 24,8 26,6 31,2 33,8 33,1 34,3 36,7 39,6 85 25,5 27,2 32,1 34,8 34,0 35,1 37,5 40,4 90 26,2 27,8 33,0 35,8 35,6 35,8 38,3 41,2 95 26,9 28,4 33,7 36,6 36,4 36,5 39,0 41,9 100 27,6 29,0 34,4 37,4 37,1 37,2 39,7 42,6 105 28,2 29,6 35,1 38,2 37,8 37,9 40,4 43,3 110 28,8 30,1 35,8 39,0 38,4 38,6 41,0 43,9 SOMATÓRIO (MM) HOMENS (IDADE EM ANOS) MULHERES (IDADE EM ANOS) 17-29 30-39 40-49 50+ 17-29 30-39 40-49 50+ 115 29,4 30,6 36,4 39,7 39,0 39,1 41,5 44,5 120 30,0 31,1 37,0 40,4 39,6 39,6 42,0 45,1 125 30,5 31,5 37,6 41,1 40,2 40,1 42,5 45,7 130 31,0 31,9 38,2 41,8 40,8 40,6 43,0 46,2 135 31,5 32,3 32,7 42,4 41,3 41,1 43,5 46,7 140 32,0 32,7 39,2 43,0 41,8 41,6 44,0 47,2 145 32,5 33,1 39,7 43,6 42,3 42,1 44,5 47,7 150 32,9 33,5 40,2 44,1 42,8 42,6 45,0 48,2 155 33,3 33,9 40,7 44,6 43,3 43,1 45,4 48,7 160 33,7 34,3 41,2 45,1 43,7 43,6 45,8 49,2 165 34,1 34,6 41,6 45,6 44,1 44,0 6,2 49,6 170 34,5 34,8 42,0 46,1 - 44,4 46,6 50,0 175 34,9 - - - - 44,8 47,0 50,4 180 35,3 - - - - 45,2 47,4 50,8 185 35,6 - - - - 45,6 47,8 51,2 190 35,9 - - - - 45,9 48,2 51,6 195 - - - - - 46,2 48,5 52,0 200 - - - - - 46,5 48,8 52,4 205 - - - - - - 49,1 52,7 210 - - - - - - 49,4 53,0 Antropometria PERCENTUAL DE GORDURA - 4 PREGAS OU DOBRAS G% = [(PCT +PCSI +PCSE + PCP) x 0,153] + 5, 783 PCT: prega cutânea tricipital (mm) PCSI: prega cutânea supra-ilíaca (mm) PCSE: prega cutânea subescapular (mm) PCP: prega cutânea torácica (mm) Antropometria PERCENTUAL DE GORDURA - - Nomograma de Baun (1981) Homens: peitoral, abdominal e coxa Mulheres: tríceps, supra-ilíca e coxa Classificação Idade 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 Muito baixo < 4 < 8 < 10 < 12 < 13 Adequado 4 a16 8 a 20 10 a 23 12 a 25 13 a 25 Moderadamente alto 17 a 20 21 a 24 24 a 25 26 a 27 26 a 27 Alto 21 a 24 25 a 27 26 a 29 28 a 30 28 a 30 Muito alto > 24 > 27 > 29 > 30 > 30 Classificação do percentual de gordura, sexo MASCULINO Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993. Classificação Idade 18 a 25 26 a 35 36 a 45 46 a 55 56 a 65 Muito baixo < 13 < 14 < 16 < 17 < 18 Adequado 13 a 25 14 a 25 16 a 29 17 a 31 18 a 32 Moderadamente alto 26 a 28 26 a 29 30 a 32 32 a 34 33 a 35 Alto 29 a 31 30 a 33 33 a 36 35 a 38 36 a 38 Muito alto > 31 > 33 > 36 > 39 > 38 Classificação do percentual de gordura, sexo MULHERES Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993. Classificação do RISCO DE MORBIDADES segundo o percentual de gordura corporal Classificação Gordura corporal (%) Homem Mulher Riscos de doenças associadas ≤ 5 ≤ 8 Abaixo da média 6 - 14 9 - 22 Média 15 23 Acima da média 16 - 24 24 - 31 Riscos de doenças associadas ≥ 25 ≥ 32 Fonte: LOHMAN, 1992 Força de preensão manual ➢ A forca de preensão manual e utilizada não só para avaliar a massa muscular de indivíduos, como também, para avaliar o estado funcional, a dominância lateral e a forca total, considerando o gênero e a idade, uma vez que estes influenciam diretamente os resultados; ➢ Usado principalmente em idosos. O aparelho utilizado para aferir essa forca e o dinamômetro. ComposiçãoCorporal Bioimpedância Ressonância magnética Plestimografia Tomografia computadorizada Absorciometria com raios X de dulpa energia (DEXA) Inquérito Alimentar Que tipo de informações eles fornecem? Objetivos Estimar se a ingestão de alimentos é adequada ou inadequada; Monitorar as tendências de ingestão de diferentes alimentos ou grupos; Investigar a participação dos nutrientes na manutenção e na prevenção da saúde; Verificar a participação dos alimentos no desenvolvimento de morbidades; Consumo Alimentar Perfil da alimentação do indivíduo A escolha do método a ser utilizado para obter dados do consumo alimentar depende de: População-alvo (crianças, adolescentes, gestantes, idosos, etc.). Propósito da intervenção ou tipo de informação dietética que se deseja obter (nutrientes, alimentos, grupos de alimentos, padrões dietéticos). Definições para a escolha do método • Dieta habitual: Média do consumo alimentar em um período de tempo determinado (meses ou 1 ano), onde o indivíduo mantém um padrão constante; • Dieta Atual: Refere-se à media do consumo alimentar em curto período de tempo corrente. Aplicabilidade para cada grupo ou situação fisiológica Grupo/estado fisiológico Considerações Gestantes Ingestão muda neste período, estar atento a mudanças devido tabus, crenças. Lactantes Ingestão muda com a intensidade de amamentação. Lactentes com uso de fórmulas infantis Ingestão varia mês a mês. Pré-escolares Ingestão deve ser feita pelo observador. Escolares Limitação de memória, vocabulário incompleto, desconhecimento dos ingredientes. Adolescentes Ingestão muda com a maturação sexual, padrão alimentar variado, tendência de omissão pelas meninas. Aplicabilidade para cada grupo ou situação fisiológica Grupo/estado fisiológico Considerações Idosos Limitação em recordar alimentos ingeridos, dificuldade de escrita, audição, visão. Indivíduos enfermos Alimentação diferente do habitual, presença de vômito, diarreia, jejum, etc. Analfabetos Avaliação deve ser realizada por outro membro da família ou pelo observador Obesos/magros Tendência a omissão ou inclusão de alimentos que não foram consumidos Atletas Depende da fase de treinamento, ingestão de suplementos, líquidos isotônicos, etc. Métodos de Avaliação Dietética Retrospectivos Prospectivos Recordatório de 24h Questionário de Frequência Alimentar: • Qualitativo • Semi-quantitativo • Quantitativo Histórico Alimentar ou Dietético Registro Alimentar Estimado Registro Alimentar Pesado Recordatório de 24h • Proposto por Betha Burke (1930); usado para avaliar a ingestão de alimentos e nutrientes de indivíduos e grupos populacionais; • Não pode ser usado em dia seguintes a finais de semana e feriados. • O indivíduo deve recordar e descrever todos os alimentos e bebidas ingeridos num período de 24 horas • Modelos estimados em medidas caseiras • MÉTODO MAIS USADO NO DIA A DIA CLÍNICO O R24h é considerado o instrumento mais empregado para avaliação da ingestão de alimentos e nutrientes de indivíduos de diferentes grupos populacionais no mundo todo • A qualidade da informação dependerá: ▫ Memória ▫ Cooperação do entrevistado- Crianças a partir de 12 ou 13 anos; ▫ Capacidade de entrevistador em estabelecer um canal de comunicação em que se obtenha a informação por meio do diálogo; ▫ Elaboração de um manual; Recordatório de 24 Horas- R24h Respostas precisas e não tendenciosas exigem respeito e atitude neutra diante de hábitos e consumo de alimentos socialmente censurados Importante!! • Deve haver detalhamento sobre o tamanho e o volume da porção consumida (uso de álbuns fotográficos); • O alimento pode ser registrado em unidades específicas (TACO): ▫ Fatia; ▫ Banana média; ▫ Bala; ▫ Pacote de Biscoito • “Sobras” • Tipos de Preparações (Frito, assado e cozido) Vantagens e Desvantagens do Recordatório de 24h Vantagens Desvantagens • Fácil e rápido de ser administrado • Baixo custo • Quando realizado em série, fornece estimativas da ingestão usual do indivíduo • Não altera a dieta usual • Pode ser realizado em grupos de baixo nível de escolaridade • Pode ser utilizado para estimar o valor energético total da dieta e o consumo de micronutrientes • Depende da memória • Requer treinamento do investigador para evitar indução • A ingestão prévia das últimas 24 horas pode ser atípica • Bebidas e lanches tendem a ser omitidos • Não fornece dados quantitativos precisos sobre a ingestão de nutrientes • Não reflete as diferenças entre a ingestão de dias da semana e fins de semana • Pode ocorrer sub ou superestimação Cuidados na coleta de informações • Evitar questionar sobre alimentos específicos (E de lanche? Você comeu o quê?) • Evitar qualquer sinal de surpresa, aprovação ou desaprovação do padrão alimentar do indivíduo • Insistir nos detalhes sem induzir, principalmente na forma como os alimentos são preparados Cuidados na coleta de informações • Não esquecer de estimar sobre a bebida alcoólica, bala, pipoca, sorvete, café, suplementos vitamínicos e consumo de alimentos à noite • Verificar se o consumo daquele dia não foi atípico • Não comunicar com antecedência o dia do inquérito • Entrevistador deve ser submetido a treinamento padronizado. Modelo de Recordatório de 24h Refeição Horário Alimento ou preparação Quantidade Obs Desjejum Lanche Almoço Lanche Jantar Ceia Questionário de Frequência Alimentar • O indivíduo registra ou descreve sua ingestão usual com base em uma lista de diferentes alimentos e em sua frequência por dia, semana, mês ou ano. • O número e tipo de alimentos presentes na lista variam de acordo com o propósito da avaliação. • Pode ser obtido por múltiplos recordatórios de 24h. Questionário de Frequência Alimentar • MÉTODO MAIS USADO EM PESQUISAS POPULACIONAIS • Pequenas listas (<50 itens) não refletem tão bem a realidade • Listas muito grades (>100 itens) levam ao cansaço do entrevistado e prejudicam a fidedignidade das informações • Pode dar informações quantitativas, semi- quantitativas e qualitativas Vantagens e Desvantagens do Questionário de Frequência Alimentar Vantagens Desvantagens • Pode ser auto-administrado ou utilizado por outros profissionais • Baixo custo • Rápido • Pode descrever padrões de ingestão alimentar • Gera resultados padronizados • Pode ser utilizado para estudar a associação de alimentos ou nutrientes específicos com uma doença • Não fornece informações sobre a quantidade consumida • Não é possível saber sobre a hora e a circunstância em que o alimentos foi consumido • Listas complicadas para a população em geral podem não ser úteis para grupos com diferentes padrões alimentares • Pode ocorrer subestimação, visto que nem todos os alimentos consumidos pelo indivíduo podem constar na lista • A análise fica difícil sem o uso de computadores e programas especiais Modelos de Questionário de Frequência Alimentar • QFA Qualitativo • QFA Semi-quantitativo Alimento Frequência de Consumo Diária 1x/sem 2-3x/sem 1x/mês 2-3x/mês Raramente Nunca Alimento Porção de Referência Frequência de Consumo Diária 1x/ Sem 2-3x/ Sem 1x/mês 2-3x/ Mês Raramente Nunca Modelos de Questionário de Frequência Alimentar Alimen to Porção de Referênc ia Tamanho da Porção Frequência de Consumo Peque na Média Grande Diári a 1x/ Se m 2- 3x/ Sem 1x/m ês 2- 3x/ Mê s Raram ente Nun ca ❖QFA Quantitativo As questões seguintes relacionam-se ao seu hábito alimentar. Para cada quadro, responda, por favor, a frequência que melhor descreva QUANTAS VEZES você costuma comer cada item e a respectiva UNIDADE DE TEMPO (se por dia, por semana ou por mês). Depois, responda qual a sua PORÇÃO INDIVIDUAL USUAL em relação à porção média indicada. ESCOLHA SOMENTE UM QUADRADO para cada coluna. Se você não come ou raramente come determinado item, preencha o QUADRADO da primeiracoluna (N = nunca ou raramente come). NÃO DEIXE ITENS EM BRANCO. QFA desenvolvido na minha Tese O QFA quantitativo desenvolvido caracteriza-se como um instrumento prático para avaliação do consumo alimentar habitual de pacientes com DHGNA e apresenta alimentos que fazem parte da alimentação brasileira habitual. QFA DESENVOLVIDO A etapa de validação precisou ser interrompida devido a suspensão dos atendimentos presenciais diante da atual pandemia da COVID-19. Assim, a medição da reprodutibilidade e validade do instrumento será realizada em pesquisas futuras. Histórico Alimentar ou Dietético • Indivíduo extensivamente entrevistado para fornecer informações detalhadas sobre seu hábito alimentar • Abrange recordatório de 24h e questionário de frequência alimentar, além de registro alimentar e outras informações (preferências, intolerâncias ou aversões alimentares, apetite, numero de refeições diárias, local e horário das refeições, atividade física, etc.) • Outras: companhia, quem prepara e compra, condições de armazenamento, mitos e tabus alimentares Vantagens e Desvantagens da História Dietética Vantagens Desvantagens • Leva em consideração modificações sazonais • Fornece completa e detalhada descrição qualitativa e quantitativa da ingestão alimentar • Minimiza as variações que ocorrem no dia a dia • Fornece uma boa descrição da ingestão usual • Requer um nutricionista altamente treinado • Depende da memória • Exige tempo • Tempo de administração longo • Alto custo Registro Alimentar Estimado • O indivíduo registra, no momento do consumo, todo o alimento e bebida ingeridos em um período que varia de um dia a uma semana. • Geralmente, usa-se 3 dias, incluindo 1 final de semana. • Preencher um formulário no momento da realização das refeição com as seguintes informações: refeição, horário e local da refeição, alimentos ingeridos e quantidade. • As quantidades ingeridas são estimadas em medidas caseiras pelo indivíduo e, depois, convertidas em gramas. Registro Alimentar Estimado Vantagens e Desvantagens do Registro Alimentar Estimado Vantagens Desvantagens • Não depende de memória • Proporciona maior acurácia e precisão quantitativa de alimentos • Identifica tipos de alimentos e preparações consumidos e horários das refeições • Pode interferir no padrão alimentar • Requer tempo • Exige que o indivíduo saiba ler e escrever • A subestimação é comum • Exige alto nível de motivação e colaboração • Apresenta dificuldade para estimar a quantidade ingerida Modelo de Registro Alimentar Estimado Refeição Local Hora Alimento Quantidade Em gramas Refeição/Horário Alimentos/Preparação Quantidade REFEIÇÃO ALIMENTOS QUANTIDADE (medida caseira) CAFÉ DA MANHÃ LANCHE ALMOÇO LANCHE JANTAR CEIA N° ______ NOME ___________________________________ DATA ____/____/____ DIA DA SEMANA _________________________ Registro Alimentar Pesado • Semelhante ao registro alimentar estimado, mas em vez de estimados em medidas caseiras, eles são PESADOS. • MÉTODO MAIS INDICADO Vantagens e Desvantagens do Registro Alimentar pesado Vantagens Desvantagens • Aumenta a acurácia do tamanho das porções e consequentemente dos nutrientes ingeridos • Pode restringir a escolha dos alimentos • Exige tempo • O consumo pode ser alterado nos dias de registro • Apresenta um custo elevado • É de difícil aplicabilidade na rotina Modelo de Registro Alimentar Pesado Refeição Local Hora Alimento Peso Avaliação Clínica/ Semiologia ➢Alterações gastrintestinais; ➢Condições de mastigação; ➢Presença de doenças crônicas; ➢Alterações recentes no peso corporal; ➢Uso de medicamentos. Avaliação Clínica Investigação e/ou observação e relação com prováveis deficiências nutricionais Avaliação Clínica Observação História Condições Deficiências Suspeitas IN G E S TÃ O I N A D E Q U A D A Perda de peso Doenças com impacto no metabolismo Energia, proteínas, vitaminas e minerais Abuso de álcool - Energia, proteínas, tiamina, riboflavina, niacina, piridoxina, Consumo inadequado de frutas, legumes e verduras - Vitamina C, tiamina, niacina e folato Consumo inadequado de carnes, ovos e leite - Proteínas, ferro, cálcio, vitamina B12 Alteração no comportamento alimentar Transtornos alimentares Energia, proteínas, vitaminas e minerais Investigação e/ou observação e relação com prováveis deficiências nutricionais Avaliação Clínica Observação História Condições Deficiências Suspeitas INGESTÃO INADEQUADA Constipação intestinal Doenças intestinais diversas Alimentos fontes de fibras alimentares e água M Á A B S O R Ç Ã O Sintomas de má digestão Insuficiência pancreática ou biliar Energia, proteínas, vitaminas A, D, E, K, Ca, Mg, Zn Deficiência de dissacaridase, ressecção intestinal ou SIC Energia, proteínas, vitaminas minerais Gastrectomias Energia, proteínas, vitaminas e minerais (vit B12, ácido fólico, Fe) Doença hepática crônica Energia, proteínas, vitamina lipossolúveis, B12, tiamina, folato, piridoxina Doença renal crônica Energia, vitamina D, vitaminas hidrossolúveis Investigação e/ou observação e relação com prováveis deficiências nutricionais Avaliação Clínica Observação História Condições Deficiências Suspeitas P E R D A S A N O R M A IS Abuso de álcool - Magnésio e zinco Perda de sangue - Proteínas e ferro Diarreia - Proteínas, zinco, magnésio e eletrólitos - Abscesso com drenagem, feridas Proteínas, zinco Diálise peritoneal ou hemodiálise - Proteínas, vitaminas solúveis em água, zinco Investigação e/ou observação e relação com prováveis deficiências nutricionais Avaliação Clínica Observação História Condições Deficiências Suspeitas N E C E S S ID A D E S E N E R G É TI C A S A U M E N TA D A S Febre - Energia, proteínas e vitaminas hidrossolúveis Alterações fisiológicas - Energia, proteína, minerais e vitaminas Tabagismo - Vitaminas C, E, folato, betacaroteno - Cirurgias, traumas, queimaduras, infecções Energia, proteínas, vitamina C e zinco - DPOC Energia ➢Identificar sinais de carências específicas de nutrientes Avaliação Clínica Exame físico ➢Despigmentação do cabelo, ralo e fácil de arrancar, escasso; unhas convexas Avaliação Clínica Cabelos e unhas Proteína, biotina e Zinco ➢Aparência de celofane e rachaduras; ➢Descamação; ➢Pigmentação e descamação em áreas expostas ao sol ou pigmentação amarela (menos na esclera); ➢Hiperqueratose folicular Pele Proteína Vitamina A, ácidos graxos essenciais, biotina Niacina Vitaminas A e C Avaliação Clínica ➢Púrpura (petéquias e equimoses); ➢Cicatrização deficiente de feridas; Pele Proteína, vitamina C e Zinco Vitaminas C e K ➢Cegueira noturna; Olhos Vitaminas A ➢Estomatite angular e queilose; Perioral Riboflavina, piridoxina, niacina Avaliação Clínica ➢Atrofia das papilas linguais; ➢Glossite; ➢Hipogeusia; ➢Gengivas retraídas, inflamadas, sangramento; Oral Riboflavina, niacina, piridoxina, folato, vitamina B12 Riboflavina, niacina, folato, vitamina B12, ferro Zinco ➢Rigidez nas costelas, anomalia epifisárias ➢Hipersensibilidade; Ossos e articulações Vitamina C Vitamina D Vitamina C Avaliação Clínica Avaliação Clínica ➢Demência; ➢Desorientação; ➢Oftalmoplegia; ➢Neuropatia periférica; ➢Tetania; Neurológicas Tiamina Niacina, vitamina B12, folato Tiamina e fósforo Tiamina, piridoxina e vitamina B12 Cálcio e Magnésio Avaliação Clínica ➢Aguda ➢Crônica “Fácies” Exausto, cansado, não consegue manter olhos abertos por muito tempo. Músculos orbiculares palpebrais são os primeiros que se cansam. Paciente parece deprimido, triste, pouco diálogo. Estado de humor comprometido. Face Avaliação Clínica Atrofia da bola gordurosa de Bichat Atrofia bitemporal Paciente parou de mastigar ou deixou de usar a mastigação como fonte principal de ingestão alimentar Reduçãoprolongada de reserva calórica (massa gorda) Tronco Avaliação Clínica Membros superiores Avaliação Clínica Abdômen Avaliação Clínica Membros inferiores Avaliação Clínica Perda da massa muscular na porção medial Avaliação Bioquímica Perfil lipídico Parâmetros Bioquímicos Proteínas plasmáticas O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Glicemia e Hb glicada Testes para função renal Testes para função hepática BUSCAR SEMPRE CONSENSOS ATUALIZADOS! PROTEÍNAS PLASMÁTICAS A diminuição da concentração de proteínas de síntese hepática pode ser um bom índice de desnutrição energético-protéica. Vários fatores podem alterar as concentrações dessas proteínas, como: estado de hidratação, hepatopatias, aumento do catabolismo, infecção ou inflamação, etc. As principais são: Albumina, Transferrina, Pré-Albumina, Proteína Transportadora de Retinol na [ ] sérica dessas proteínas pode indicar desnutrição Proteínas plasmáticas sintetizadas nos hepatócitos: Falta de substrato energético e protéico para síntese Principais indicadores de proteína visceral Albumina Proteína transprt. de retinol Transferrina Pré-albumina Albumina 18-20 dias Prognóstico de gravidade Hidratação, Renal, Hepática, infecções/inflamação Pouco sensível a rápidas variações do E.N. repetir dosagem: 20 dias Transferrina 07-08 dias Prognóstico e monitoramento Aumenta na carência do Fe, gravidez e hepatite aguda, na inflamação/infecção e doença hepática crônica, neoplasias, sobrecarga de Fe. Repetir dosagem: 1 semana Pré-albumina 2 - 3 dias Monitoramento Elevada na doença Renal, reduzida na hepática e inflamação/infecção Bastante sensível para identificar restrição proteica ou energética Proteína carreadora do retinol 10 - 12 h Prognóstico de gravidade Hepática inflamação, deficiência de vitamina A e zinco, elevada na insuf. Renal. Muito sensível para identificar restrição proteica ou energética PROTEÍNAS VIDA MÉDIA USO CLÍNICO LIMITAÇÕES COMENTÁRIO Blackbum & Bistrian 1977; Grant et al 1981; Mora 1997; Bottoni et al 2000. PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Função Manter a pressão coloidosmótica do plasma e carrear pequenas moléculas. Trasportar ferrro no plasma. Transportar homônioas da tireóide, mas geralmente satura com as prot. Carreadora de de retinol e com a Vit. A. Transportar Vitamina A na forma de retinol ÍNDICE CREATININA-ALTURA Método que avalia a massa muscular corporal. É calculada a partir da dosagem da creatinina na urina de 24 horas (deve ser rigorosamente coletada), metabólico derivado da hidrólise da creatina. BALANÇO NITROGENADO Diferença entre o nitrogênio ingerido na forma de proteína alimentar e o nitrogênio excretado pela urina. Quando: Ingestão = excreção = balanço neutro Ingestão > excreção = balanço positivo (anabolismo > catabolismo de proteínas) – gravidez, crescimento, após lesões... BALANÇO NITROGENADO Ingestão < excreção = balanço negativo (catabolismo> anabolismo de proteínas) – ingestão insuficiente às necessidades. Cálculo do balanço nitrogenado OBS: não deve ser medido em indivíduos com doenças renais ou perdas anormais de nitrogênio (diarreia, fístulas intestinais, etc) BN = Ingestão proteica 24h (g) /6,25 – nitrogênio uréico urinário 24h (g) + 4g MÉTODO SUBJETIVO Métodos de triagem (NRS 2002) Métodos de triagem (NRS 2002) Considerações Finais ❖ Faz-se necessário empregar uma associação de vários indicadores para melhorar a precisão e a acurácia do DN ; ❖ Parâmetro isolado não caracteriza a condição nutricional geral do indivíduo. Referências ▪ Nutrição clínica no adulto. Autor: Lílian Cuppari. Selo Editorial: Editora Manole Ltda CDD- 613.2/ NLM-QT 235 (04-7707). Edição: 2ª Edição, 2005 ? 3ª reimpressão, 2009. ISBN: 85-204- 2340-x. Capítulo: 6 (pg: 89-127) ▪ Nutrição nas doenças crônicas não-transmissíveis. Autor: Lílian Cuppari. Selo Editorial: Editora Manole Ltda CDD-613.2/ NLM-QT 235 (09-00653). Edição: 1ª Edição, 2009. ISBN: 978-85-204- 2653-1. Capítulo: 2 (pg: 27-70) ▪ Nutrição clínica - Estudos de casos comentados. Autor(es): Rita de Cássia de Aquino & Sonia Tucunduva Phillippi Selo Editorial: Editora Manole Ltda CDD:613.3 NLM-QT:235 (09-00259). Edição: 1ª Edição, 2009. ISBN: 978-85-204-2288-5. Capítulo: 1 (pg: 1-25). REVISÃO - Modificações da dieta normal para atendimento ao enfermo e cálculo de necessidades nutricionais Disciplina: FISIOPATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA II Prof. Laís Spíndola Garcêz Nutricionista – UFPI Especialista em Nutrição Clínica - UNINTER Mestre em Alimentos e Nutrição - UFPI Doutora em Alimentos, Nutrição e Saúde - UFBA Salvador, 2022 Prescrição Nutricional Designa o tipo, a quantidade, a frequência e via de ingestão dos alimentos, incluindo as necessidades calóricas diárias (baseadas no peso recomendado), as quantidades e qualidades de PTN, CHO E LIP, minerais e vitaminas, além de liquido e fibras. A viabilidade depende: • condições socioeconômicas, • preferências individuais, • hábitos alimentares, • condições de preparo, • disponibilidade. As informações devem ser bem organizadas, passíveis de revisão e compreensão por profissionais RESOLUÇÃO CFN n° 304/2003 Considera a prescrição dietética como ato privativo do nutricionista e que este, ao elaborá-la, utiliza métodos e técnicas terapêuticas específicas Art. 1º. Compete ao nutricionista a prescrição dietética, como parte da assistência hospitalar, ambulatorial, em consultório de nutrição e dietética e em domicílio. Art. 2º. A prescrição dietética deve ser elaborada com base nas diretrizes estabelecidas no diagnóstico nutricional. Art. 3º. Compete ao nutricionista elaborar o diagnóstico nutricional com base nos dados clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos RESOLUÇÃO CFN n° 304/2003 Art. 4º. O registro da prescrição dietética deve constar no prontuário do cliente-paciente, de acordo com os protocolos pré-estabelecidos ou aceitos pelas unidades ou serviços de atenção nutricional, devendo conter data, Valor Energético Total (VET), consistência, macro e micronutrientes mais importantes para o caso clínico, fracionamento, assinatura seguida de carimbo, número e região da inscrição no CRN do nutricionista responsável pela prescrição A PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA DEVE CONTER: A via de administração da dieta quando não for a oral; Valor Energético Total (VET) expresso de forma numérica, em quilocalorias, ou considerando normo, hipo ou hipercalórico; Quantidades absolutas e relativas dos macronutrientes (glicídios, lipídios e proteínas), considerando a oferta em grama por quilo de peso ou gramas nas 24 horas, se normo, hipo ou hiperglicidica proteica ou lipídica e o percentual de cada um deles em relação a oferta do VET, além de especificações sobre os aminoácidos de cadeia ramificada ou aromáticos, TCM, relação dos ácidos graxos insaturados e saturados, colesterol, lactose, glúten etc; Teor vitamínico no que se refere as vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis, com ênfase à restrição ou suplementação; Teor de minerais com ênfase à restrição ou suplementação; Teor de líquidos com ênfase à restrição ou suplementação; Características da dieta prescrita. RESOLUÇÃO CFN n° 304/2003 Art. 6°. O nutricionista, ao realizar a prescrição dietética, deverá: I - considerar o cliente-paciente globalmente, respeitando suas condições clínicas, individuais, socioeconômicas, culturais e religiosas; II - considerar diagnósticos, laudos e pareceres dos demais membros da equipe multiprofissional, definindo com estes, sempre que pertinente, os procedimentos complementares à prescrição dietética; Identificação dos itens a serem trabalhados na prescrição alimentar CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS REFERENTES A IDADE? ESTADO NUTRICIONAL? ANTROPOMETRIA SINAIS E SINTOMAS EXAMES BIOQUÍMICOS AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR HÁBITO ALIMENTAR? DOENÇAS PRESENTES? RISCO DE DOENÇAS? ESTILO DE VIDA? SITUAÇÃO SOCIOECONÔMICA? OUTROS??? Características da dieta Quimicas Energia Proteínas Carboidratos Lipídeos Vitaminas/ Minerais Água (Líquidos) Condimentos Físicas Consistência Fracionamento Volume Temperatura Fisico- químicas Fibras Características Químicas Energia (VET=Valor energético total) Cota de energia necessária para que o indivíduo realize suas atividades e mantenha o organismo funcionando normalmente durante 24 horas Hipocalórica VET<GET Normocalórica VET=GET Hipercalórica VET>GET VET=Kcal Hipocalórica: quantidade de calorias é menor que as necessidades do indivíduo. Normocalórica: quantidade de calorias é adequada para as necessidades normais do indivíduo. Hipercalórica: quantidade de calorias é maior que as necessidades do indivíduo Características Químicas Macronutrientes Proteína Carboidratos Lipídeos Características Químicas Justificar quantidades estabelecidas de acordo com a necessidade/especificidade do indivíduo e função do nutriente Hipoglicídica • < 45% VET Normoglicídica • *45 - 65 % VET Hiperglicídica • > 65 % VET Características Químicas CARBOIDRATOS * Verificar a referência Carboidratos Hipoglicídica: quantidade de glicídios encontra-se abaixo da recomendação. Normoglicídica: quantidade de glicídios de acordo com a recomendação. Hiperglicídica: quantidade de glicídios acima da recomendação Características Químicas Principal fonte de calorias da dieta. Monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos. Sua recomendação é representada normalmente por intervalos percentuais, que constituem de 45 a 65% do valor calórico total. A recomendação deve ser adaptada de acordo com a situação clínica avaliada. Acrescentar demais especificidades da prescrição de carboidratos. Ex.: açúcar adicionado. CARBOIDRATOS Hipoprotéica < 0,8 g/kgP/dia (Adulto) <10% VET Normoprotéica 0,8 -1,0 g/kgP/dia (Adulto) 10 - 35% VET Hiperprotéica > 1,0 g/kgP/dia (Adulto) > 35% VET Características Químicas PROTEÍNA Hipoprotéica: quantidade de proteínas abaixo da recomendação. Utilizada quando é necessário fazer uma restrição proteica devido alguma doença, por exemplo. Normoproteíca: quantidade de proteínas de acordo com a recomendação. Hiperprotéica: quantidade de proteínas acima da recomendação. Utilizada quando há carência proteica, sepse, etc. Características Químicas PROTEÍNA Justificar a conduta com base nas especificidades do indivíduo e função do nutriente. Grama/Kg Peso corporal e intervalos percentuais. É imprescindível apresentar a prescrição de proteína em grama/kg de peso Características Químicas LIPÍDEOS Hipolipídica < 20% VET (Adulto) Normolipídica 20 - 35 % VET (Adulto) Hiperlipídica > 35 % VET (Adulto) Hipolipídica: quantidade de lipídios abaixo da recomendação. Utilizada quando deseja uma restrição lipídica. Normolípidica: quantidade de lipídios dentro da recomendação. Hiperlípidica: quantidade de lipídios acima da recomendação. Este tipo de dieta é difícil de ser indicada. Características Químicas LIPÍDEOS Justificar a conduta com base nas especificidades do indivíduo e função do nutriente. Sua recomendação é representada por intervalos percentuais. Geralmente recomenda-se: > 10% de monoinstauradas 10% de polinsaturadas < 10% de gorduras saturadas Colesterol < 300mg/dia Sem gordura trans Importante: Utilizar as recomendações de lpídios para a condição clínica do paciente. Micronutrientes Descrever as quantidades alcançadas na dieta e justificar de acordo com a especificidade do indivíduo (demanda individual) e função do nutriente. Vitaminas Minerais Lipossolúveis Hidrossolúveis Vitaminas e Minerais Fazem parte de vários processos metabólicos (reguladores) São necessários em pequenas quantidades ao organismo para as reações químicas vitais Atenção ao seu equilíbrio na dieta Biodisponibilidade Recomendações representadas por quantidades/dia • Sexo • Faixa etária • Estado fisiológico do indivíduo VITAMINAS * NAS/FNB -DRI, 2002–National Academy of Sciences / Food and Nutrition Board –Dietary Reference Intakes ; FAO/OMS, 2001 Características Químicas Hipohídrica Normohídrica Hiperhídrica • A água intra e extracelular correspondem a cerca de 60% do peso corporal, variando de 45% a 75% • Reações metabólicas e manutenção da temperatura corporal. • Líquidos • 81% da ingestão de água • 19% nos alimentos Líquidos Água pura Água dos alimentos Água bebidas Líquido Total • Recomendação (AI) – anormalidades funcionais da desidratação (referência ingestão americanos) • Recomendação de líquidos totais – jovens (19 a 30 anos): • Homens - 3,7L /dia • Mulheres - 2,7L/dia Condimentos São substâncias utilizadas em pequena quantidade com o objetivo de melhorar a palatabilidade, aroma e coloração dos alimentos WHO/FAO, 2003: Recomendação de sal ►5g/dia = 2000mg de sódio NaCl → média de 5 a 6g/dia NAS/NRC/FNB (DRI), 2004 – recomendação de acordo com a fase de vida (1200mg a 1500mg/dia) Características organolépticas Esta característica está ligada a existência de substâncias que transmitem maior ou menor sabor e aroma. CONDIMENTOS Sal de cozinha, açúcar Condimentos ácidos - vinagre, suco de limão Ervas e especiarias Folhas - manjericão, louro, coentro, manjerona, orégano, salsa, alecrim Sabor suave: possuem quantidades mínimas de substâncias sápidas e aromáticas. Sabor intenso: possuem grandes quantidades de substâncias sápidas e aromáticas Características Físicas – Referem-se à estrutura dos alimentos CONSISTÊNCIA (facilidade de desagregação dos alimentos e preparações da dieta) Líquida Restrita Líquida Completa Semi-líquida Pastosa Branda Normal Consistência Líquida Compõem-se na sua totalidade de alimentos líquidos ao estado natural ou de preparações de pouca viscosidade à temperatura ambiente. Contém glicídios, lipídios e proteínas de fácil digestão. Não contém resíduos celulósicos nem tecidos conectivos. Tem grande conteúdo de água. Pode constar de alimentos que permaneçam dissolvidos em líquidos, ou seja, miscíveis em água. Líquida Restrita INDICAÇÕES: Restrição rigorosa de resíduos; Redução temporária da função do TGI; Pré e pós-operatórios; Preparo de exames. Utiliza-se por curtos períodos, caso contrário exige complementação nutricional pois apresenta baixo teor nutritivo e calórico CARACTERÍSTICAS: ✓ Hipocalórica, hipoglicídica, hipoprotéica, hipolipídica; ✓ Líquidos e sucos transparentes / claros; EXEMPLOS: ✓ Infusões / chás ✓ Água de coco ✓ Suco de lima coado Liquida Completa Indicações: Problemas mecânicos de mastigação; Função GI comprometida; Anorexia; Pré e pós-cirúrgico; Preparo de exames; Intolerância a alimentos sólidos. Características: • Hiper, Hipo ou Normocalórica; • Hiper, Hipo ou Normoprotéica; • Hiper, Hipo ou Normoglicídica Exemplos: Leite / mucilagem / mingau a 3% Bebidas lácteas Sucos de frutas coados Sopa liquidificada e coada Bebidas gaseificadas Sucos de carne (carne liquidificada com o caldo de cozimento) Bebidas isotônicas Semi Liquida Composta de preparações de pouca viscosidade à temperatura ambiente. Contém glicídios, proteínas e gorduras de fácil digestibilidade. Não contém resíduos celulósicos, nem tecido conectivo. Resíduos: Refere-se a qualidade, a quantidade e ao estado físico das substâncias celulósicas contidas nos alimentos de origem vegetal, e do tecido conectivo nos alimentos de origem animal. INDICAÇÕES: ►Anorexia; ►Dificuldadede mastigação; ►Função GI comprometida; ►Pré e pós-operatório; ►Preparo para exames. CARACTERÍSTICAS: ►Hiper, Hipo ou Normocalórica; ►Hiper, Hipo ou Normoprotéica; ►Hiper, Hipo ou Normoglicídica; ►Hiper, Hipo ou Normolipídica; Exemplos: ►Sucos com 1 ou mais frutas ►Caldos de carne, de verdura e de cereais ►Mingau mais espesso (5% - 7%) e enriquecido ►Vitaminas ►Sopas liquidificadas ►Iogurte Pastosa A textura dos alimentos é modificada por cocção e/ou subdivisão (processos mecânicos); São de fácil digestibilidade; Contém pouco resíduo celulósico e tecido conectivo; O teor calórico e nutricional pode ser adequado às necessidades do indivíduo. INDICAÇÕES: ►Comprometimento do TGI; ►Dificuldades de mastigação/deglutição; ►Pré e pós-operatório. CARACTERÍSTICAS: ►Hiper, Hipo ou Normocalórica; ►Hiper, Hipo ou Normoprotéica; ►Hiper, Hipo ou Normoglicídica; ►Hiper, Hipo ou Normolipídica. Exemplos: Papas de frutas ou verduras • Mingaus (5-10%) • Carne cozida moída ou desfiada • Purês • Arroz papa / massas cozidas e trituradas • Geléias, pudins, doce em pasta • Suflês, bolos • Feijão peneirado • Ovos (exceto frito) Branda Apresentam consistência / textura atenuada, modificados pela cocção, mas não moídos ou triturados. Os resíduos celulósicos e tecidos conectivos estão reduzidos, o tempo e o trabalho digestivo são reduzidos pois esses alimentos possuem degradação mais rápida INDICAÇÕES: ►Dietas hospitalares; ►Transição no pós-operatório. CARACTERÍSTICAS: ►Equilíbrio do VET desejado; ►Similar à dieta Normal. carnes cozidas • mingaus (7-10%) • arroz , massas, pão torrado, bolachas, biscoitos (não integrais) • purês, suflês • feijão amassado • ovos (exceto frito) • geléias, gelatinas, pudins de pão • frutas sem cascas, compotas • **As frituras e condimentos fortes devem ser evitados Normal Composta por alimentos em sua apresentação normal, vegetais crus, todas as frutas inclusive com cascas. Consistência firme ou duros. Não há preocupação com o tempo e o trabalho digestivo, desde que atenda aos critérios de uma alimentação saudável INDICAÇÃO: Pacientes sem complicações TGI; CARACTERÍSTICAS: ►Equilíbrio do VET desejado; ►Não existe contra-indicação de alimentos. DIETA CARACTERÍSTICAS INDICAÇOES ALIMENTOS USADOS LIVRE OU GERAL Inclui todos os alimentos habituais do cardápio. Os alimentos devem cobrir todas as necessidades de energia Manter o estado nutricional ótimo do indivíduo quando não existe patologias específicas Todos BRANDA Os alimentos são preparados com técnicas de cocção que permitem reduzir o trabalho digestivo modificando a celulose. Os condimentos devem ser selecionados . é fracionada em 6 refeições ao dia Pré e pós operatórios de cirurgias não digestivas. POT de cirurgias digestivas Todos usados na dieta livre, cozidos, para modificar a celulose. Não são usados vegetais crus e folhosos. PASTOSA Igual à dieta branda e fracionada em 7 refeições diárias. Volume reduzido Evolução para cirurgias de aparelho digestivo; dificuldade de mastigação e deglutição; distúrbios intestinais transitórios Vegetais na forma de purês, suflês, sopas canjas, frutas cozidas, mingaus, gelatinas sorvetes e cremes SEMI-LIQUIDA Alimentos sob a forma cremosa com diluição de 3, 5, 7.5 e 10%, adicionado de farináceos ee enriquecidos com suplementos e protéicos vitaminicos. Fracionamento a cada 2 horas. Situações em que a mastigação e a deglutição estão prejudicadas com nos casos de traumatismo de boca ,Ca de orofaringe. Etc Transição nos pós operatórios de cirurgias digestivas Sopas cremosas, vitaminas de frutas, gelatinas, sorvetes, leite enriquecido, gemada. LÍQUIDA COMPLETA São utilizados líquidos variados SEM consistência. Não deve ser exclusiva pôr mais de 24 horas. Fracionamento a cada 2 horas VET diminuído POT de cirurgias digestivas e POI de cirurgias não digestivas. Distúrbios intestinais transitórios( vômitos e diarréias) Água,chás,suco de frutas,leite,caldos de carne e de legumes LÍQUIDA RESTRITA Não deve ser exclusiva pôr mais de 12horas. VET diminuido.fracionamento depende do objetivo da dieta Preparo de exames. alimentos de teste.pós operatório de cirurgias digestivas. Diarréia aguda Suco de lima coado.água de coco e chás sem teína DIETA ZERO Nenhum alimento é ofertado Preparo de exames e cirurgias Nenhum alimento por via oral É o número de refeições que será oferecido na dieta. Deve-se classificar o fracionamento, explicitando o número de refeições/dia. Normal: 4 à 6 refeições/dia Diminuído: < 4 refeições/dia Aumentado: > 6 refeições/dia Características Físicas FRACIONAMENTO Geladas Frias Mornas Quentes Características Físicas TEMPERATURA Refere-se a temperatura, em graus, que o alimento apresenta. • A temperatura de um alimento tem influência sobre o sabor. • Depois da ingestão, os alimentos tendem a equilibrar a temperatura com a do organismo. Característica Físico - Química FIBRAS “ A fibra alimentar é a parte comestível de plantas, são carboidratos análogos resistentes à digestão e absorção no intestino delgado de humanos com fermentação completa ou parcial no intestino grosso” - Lista de efeitos fisiológicos benéficos associados à ingestão de fibra alimentar : • Redução no nível sanguíneo de colesterol total e/ou LDLcolesterol; • Redução no nível sanguíneo pós-prandial de glicose e/ou insulina; • Elevada massa fecal e/ou tempo de trânsito reduzido; • Fermentabilidade pela microbiota colônica. Fibras Algumas Propriedades das fibras: Aumenta capacidade de absorção de água, Aumenta a viscosidade do meio, capacidade de trocas catiônicas Aumenta excreção de sais biliares e quelam minerais (Ca, Fe e Zn). Diminui Absorção do colesterol. Aumenta ou diminui o tempo do trânsito boca-ceco a depender do tipo de fibra. Aumenta ou diminui suscetibilidade à degradação bacteriana (produz ácidos graxos de cadeia curta), etc Fibras Classificação quanto à solubilidade • celulose, lignina e grande parte de hemicelulose (farelo de trigo, cereais integrais e seus produtos, raízes e hortaliças) Insolúveis • Pectinas, gomas, algumas hemiceluloses e betaglucanos (frutas cítricas, cenoura, maçã, aveia, farelo de aveia, cevada e leguminosas secas). Solúveis Possuem grande capacidade de se ligarem à água formando uma dispersão. ATENÇÃO “Toda prescrição deve ser individualizada; necessita fazer as adaptações inerentes a cada indivíduo”. Sempre justificar as condutas com critérios técnicos e científicos” Avaliação da condulta (Consulta de Retorno) ACEITAÇÃO DA DIETA PELO PACIENTE; EVOLUÇÃO / INVOLUÇÃO da dieta; LEVANTAMENTO DE LIMITAÇÕES / DIFICULDADES PELO PACIENTE; AVALIAÇÃO DO ALCANCE DOS OBJETIVOS ESTABELECIDOS; INTERCORRÊNCIAS. ADEQUAÇÃO DA DIETA Objetivo ➢ Avaliar a dieta calculada do ponto de vista qualitativo, a fim de identificar possíveis riscos de desequilíbrio metabólico entre os nutrientes bem como, risco de excesso ou carências específicas ➢ Avaliar os nutrientes por meio de indicadores específicos PARÂMETROS Quantitativos Qualitativos Qualidade da proteína dietética NDPcal % Relação Kcal/gN2 Quociente Ceto - Anticetogênico Relação K+ / Na+ Densidade Calórica Qualidade do Ferro Dietético NDPcal % - Net Dietary Protein Calorie Percent Representa a porcentagem de calorias fornecidas sob forma de proteínas totalmente utilizável (PTU), corrigida em função da sua qualidade (NPU); Contribuição energética das proteínas totalmente utilizáveis da dieta (NDPcal% ). NDPcal%= NPcal x 100 VET NDPcal% - Net Dietary Protein Calorie Percent NDPcal % = Npcal x 100 VET NPcal= NPU x 4 ✓ Npcal - é definida a partir da quantidade de proteína da dieta, corrigidaem função de sua qualidade, através do NPU. Assim expressa a quantidade e qualidade protéica da dieta. NDPcal % - Net Dietary Protein Calorie Percent NDPcal = (NPU x 4) x 100 VET NPU - utilização protéica líquida que é obtida por meio dos fatores de correção; ou proporção de nitrogênio consumido que permanece no organismo (Ornellas,2001). Fator de Correção É o número que vai corrigir a possível disponibilidade dos nutrientes Fator de Correção FC Proteínas dos cereais 0,50 Proteínas das leguminosas 0,60 Proteínas de origem animal 0,70 Proteínas de leite/derivados 0,75 Proteínas do ovo 1,00 Exemplo NDpcal %: Considerando uma dieta com 2400Kcal Valores de proteínas da dieta por grupos : cereais = 25,2g, leguminosas = 18,4g leite = 12,7g outros alimentos de origem animal = 27,9g Fator de Correção FC Proteínas dos cereais 0,50 Proteínas das leguminosas 0,60 Proteínas de origem animal 0,70 Proteínas de leite/derivados 0,75 Proteínas do ovo 1,00 Exemplo Cálculo do NPU cereais = 25,2g x 0,5 = 12,6 leguminosas = 18,4g x 0,6 =11,04 leite = 12,7g x 0,75 = 9,52 outros alimentos de origem animal = 27,9g x 0,7 = 19,53 NPU= 52,69g NDPcal = (NPU x 4) x 100 VET NDPcal = (52,69 x 4) x 100 2400 NDPcal = 8,78% NDPcal% Valores Recomendados 06 a 08 % (FAO/OMS) 06 % Mínimo Aceitável p/ grupos não vulneráveis > 08 % Mínimo Aceitável p/grupos vulneráveis 9% Ideal; Ótimo crescimento e bom estado nutricional 10% Boa oferta de Ptn de Boa Qualidade (PAVB) > 10 % desperdício de Ptn p/ fins energéticos PAT = > 6% RELAÇÃO Kcal/N2 Determina a relação entre a quantidade de proteínas e calorias não protéicas da dieta Kcal/N2 = aporte calórico não-protéico g N2 da dieta 1 g de N2 ________ 6,25g P x _________________ proteína total da dieta em g O cálculo da relação calórica por grama de nitrogênio é muito importante para avaliação da ocorrência do efetivo fornecimento de caloria na forma de proteína como fonte estrutural, plástica e não como fonte energética. RELAÇÃO Kcal/N2 Kcal/N2 = aporte calórico não-protéico g N2 da dieta Ex: VET = 2.400 kcal ➢ Carboidratos = 58% → 1.440 kcal → 360,0 g ➢ Lipídios = 28% →672 kcal →74,66 g ➢ Proteínas = 14% → 336 kcal → 84 g Carboidratos + Lipídios = kcal não protéicas = 2112 1 g de N2 ________ 6,25g P x ________________ 84g x = 13,44 g de N2 Kcal/N2 = 2112 = 157,14 13,44 g 157,14 kcal:1 g N2 RELAÇÃO Kcal/N2 Kcal/N2 = aporte calórico não-protéico g N2 da dieta Condições básicas: 180:1 a 300:1 Menor que o valor de referencia – tem-se mais ptn em relação a Kcal (CH e LIP), pode- se estar utilizando ptn como fonte de energia; Maior que o valor de referencia – tem-se menos ptn em relação a Kcal (CH e LIP), pode-se estar com déficit de ptn em relação a energia (Indicando excesso de energia – observar equilíbrio de CH, Prt. e Lip ). Olhar as recomendações para cada situaçõ clínica. Alguns exemplos: • Insuficiência hepática : 100 a 130 Kcal/N2 =BN ( -) • Queimaduras: ≤ 150 Kcal/N2 • Sepse:100 Kcal/N2 (desnutrição) 120 Kcal/N2 (manutenção) Waitzberg, 2000 RELAÇÃO Kcal/N2 – Vamos exercitar? Ex: VET = 3.200 kcal ➢ Carboidratos = 70% → kcal → g ➢ Lipídios = 20% → kcal → g ➢ Proteínas = 10% → kcal → g Carboidratos + Lipídios = kcal não proteicas = 1 g de N2 ________ 6,25g P x ________________ g x = g de N2 Kcal/N2 = soma das kcal não proteicas = total de g de N2 ? kcal:1 g N2 = 225 kcal:1 g N2 – avaliar de acordo com sua referencia. Volume Estabelece a relação entre o peso (volume) dos alimentos da dieta e a quantidade de energia desta Quociente = g / Kcal = 1 → indica volume normal < 1 → indica volume reduzido > 1 → indica volume aumentado Ex: VET = 2.400 kcal Quantidade de alimentos = 2.120 g V=2120 = 0,8 2400 Densidade Calórica A densidade calórica estabelece a relação entre a quantidade de energia do(s) alimento(s) e a quantidade (peso/volume) que será servida. Essa relação expressa a concentração de energia das preparações ou dieta. Útil no planejamento de dietas hipo e hipercalóricas Densidade Calórica DC = VET(kcal) Volume total (g/ml) - Normal → 0,9-1,2 Kcal/g - Diminuída → < 0,9 Kcal/g - Aumentada → > 1,2 Kcal/g DC < 1 – volume reduzido, pois fornecemos alta caloria em pouca quantidade de alimentos DC > 1 – volume aumentado, pois fornecemos baixa caloria em grande quantidade de alimentos QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO Avalia a capacidade da dieta de promover ou não a formação de corpos cetônicos. Substâncias ácidas formadas prioritariamente durante a oxidação dos ácidos graxos O excesso dessas substâncias ácidas pode afetar a função renal. QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO Alta quantidade de corpos cetônicos no plasma Cetoacidose (comum em diabéticos, estado de jejum prolongado.....) Confusão mental, dificuldade respiratória, fraqueza, náusea, vômito, dores abdominais e hálito com cheiro de acetona. QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO Lipídios = 90 % Proteínas = 42 % Carboidratos = anticetogênicos QCA = 90 % lip. + 42 % ptn. 10 % lip. + 58 % ptn. +100 % cho. Recomendado: 0,25 à 0,35 QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO > 0,35 – promove a formação de corpos cetônicos (indica que a dieta tem mais Lip. e Ptn.). < 0,25 – não promove a formação de corpos cetônicos, porém a relação entre CH, ptn, e lip não está equitativa (indica que a dieta tem mais CH). QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO Ex: VET: 1943,92 Kcal Carboidratos = 64,32% →1.250,5 kcal →312,62 g Proteínas = 14,19% → 275,9 kcal → 68,97 g Lipídios = 21,4% →417,52 kcal →46,39 g QCA = 90 % lip. + 42 % ptn. 10 % lip. + 58 % ptn. +100 % cho. QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO Ex: VET: 1943,92 Kcal Carboidratos = 64,32% →1.250,5 kcal →312,62 g Proteínas = 14,19% → 275,9 kcal → 68,97 g Lipídios = 21,4% →417,52 kcal →46,39 g QCA = 41,75lip. + 28,96 ptn. 4,63 lip. + 40ptn. +312,62 cho. QCA= 70,71 = 0,19 357,25 QUOCIENTE CETOANTICETOGÊNICO – Vamos exercitar? Lipídios = 71 g Proteínas = 80 g Carboidratos = 560 g QCA = 90 % lip. + 42 % ptn. 10 % lip. + 58 % ptn. +100 % cho. = 0,1, indica que a relação entre CH, ptn, e lip não está equitativa (indica que a dieta tem mais CH) RELAÇÃO K+/ Na+ Avalia a disponibilidade dos minerais 1g de NaCl → 400mg de Na e 600mg de Cl Na+=sódio dos alimentos + do NaCl Recomendado: 1,8 À 2,0 > 2,0 – alto teor de K na dieta em relação ao Na < 1,8 – alto teor de Na na dieta em relação ao K Ex: Na+ = 2.800mg e K+ = 4.200mg K+/ Na+= 1,8 FNB / NAS – NRC, 1989 Adultos – Valor mínimo estimado 500 mg/dia Na + 2000 mg/dia k + EXEMPLO DE PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA ESCRITA NA FOLHA DE EVOLUÇÃO DO PACIENTE: Diagnóstico Nutricional: DEP leve. Conduta Nutricional: Dieta via SNE, oligomérica, normocalórica (1375kcal – 25kcal/kg) e hiperproteica (1,2g/kg – 67,2g), normoglicídica (47,8%) e normolipídica (32,6%), com suplementação hídrica de 200ml às 9h/15h/21h. Hoje em vazão de 23ml/h, equivalendo a 50% das NEEs, para avaliar tolerância do paciente à dieta. Diagnóstico Médico ou Clínico ≠ Diagnóstico Nutricional ➢Medida de energia gasta pelo corpo humano em suas atividades metabólicas e físicas; ➢Medida do teor de energia encontrada nos alimentos; ➢Valor Energético Total: resulta da soma dos nutrientes energéticos. Valor Energético Carboidratos 1g = 4 Kcal Proteínas 1 g = 4 Kcal Lipídeos 1 g = 9 Kcal VET Taxa metabólica Basal Energia ➢Porte físico; ➢Composição do corpo; ➢Clima; ➢Febre (10% a cada grau °C). Cálculo das necessidades energéticas vNecessidade Estimada de Energia - EER SEXO ATIVIDADE FÍSICA Sedentário Pouco Ativo Ativo Muito ativo Masculino 1,0 1,11 1,25 1,48 Feminino 1,0 1,12 1,27 1,45 Para peso adequado (IMC 18,5 – 24,9 Kg/m²) Necessidade Estimada de Energia - EER SEXO ATIVIDADE FÍSICA Sedentário Pouco Ativo Ativo Muitoativo Masculino 1,0 1,12 1,29 1,59 Feminino 1,0 1,16 1,27 1,44 Para sobrepeso/obesidade (IMC ≥ 25 Kg/m²) Sexo masculino EER = 1086 – 10,1 x Idade (anos) + NAF x (13,7 x Peso [kg] + 416 x Altura [m]) Sexo Feminino EER = 448 – 7,95 x Idade (anos) + NAF x (11,4 x Peso [kg] + 619 x Altura [m] ) Necessidade Estimada de Energia - EER SEXO ATIVIDADE FÍSICA Sedentário Pouco Ativo Ativo Muito ativo Masculino 1,0 1,12 1,27 1,54 Feminino 1,0 1,14 1,27 1,45 Para peso adequado/sobrepeso/obesidade FAO/OMS (1985): VET = TEMB x F.A Idade (anos) Sexo Masculino Feminino 18 – 30 30 – 60 > 60 15,3 P+ 679 11,6 P + 879 13,5 P+ 487 14,7 P + 496 8,7 P + 829 10,5 P + 596 EQUAÇÕES PARA CALCULAR A TAXA DO METABOLISMO BASAL (Kcal/ dia), SEGUNDO IDADE E SEXO. A partir do Peso Corporal (P) em Kg Energia FAO/OMS (1985): VET = TEMB x F.A Idade (anos) Sexo Masculino Feminino 18 – 30 30 – 60 > 60 15,4 . P + 27. A + 717 11,3 . P + 16. A + 901 8,8 . P + 1128 . A - 1071 13,3. P + 334 . A + 35 8,7. P – 255 . A + 865 9,2. P + 637 . A - 302 EQUAÇÕES PARA CALCULAR A TAXA DO METABOLISMO BASAL (Kcal/ dia), SEGUNDO IDADE E SEXO. A partir do Peso Corporal (P) em Kg e Altura (A) em m Energia Fator Atividade * FAO/OMS (1985) Atividade Leve Moderada Intensa Masculino 1,55 1,78 2,10 Feminino 1,56 1,64 1,82 Energia Atividade Leve –aquela em que se passa a maior parte do tempo sentado. Ex.: trabalho de escritório ou laboratório, maioria dos profissionais liberais (médicos, arquiteto, advogados etc.) músicos, motoristas, pintores, costureiros, dona de casa com aparelhos domésticos. Atividade Moderada –aquela em que se passa a maior p arte do tempo em movimento. Ex.: jardineiros, dona de casa sem aparelhos domésticos, estudantes, comerciários. Atividade Intensa - aquela em que se passa a maior parte do tempo em movimento com emprego de força física. Ex : trabalho manual em mineração, carregadores, metalúrgicos, soldados, recrutas, derrubar árvores, pedreiros. Energia HARRIS-BENEDICT (1919)* Sexo Masculino Feminino GEB = 66,5 + 13,7 x P (Kg) + 5 x E (cm) – 6,8 x I (anos) GEB = 655.1 + 9,6 x P (Kg) + 1,8 x E (cm) – 4,7 x I (anos) Energia VET = GEB x FATOR DE ATIVIDADE x FATOR DE LESÃO x F.TÉRMICO Categoria da atividade FA Sedentário 1,4-1,5 Trabalha sentado e há necessidade de movimentação, pouca atividade de lazer 1,6-1,7 Trabalha em pé 1,8-1,9 Trabalho extenuante ou intensa atividade de lazer 2,0-2,4 30-60 minutos de atividade de lazer extenuante 4-5 vezes por semana FA+0,3 *pacientes críticos ou lesionados FATOR ATIVIDADE ACAMADO = 1.2 AMBULANTE = 1.3 ACAMADO + MÓVEL = 1.25 Fator INJURIA correção Fator INJURIA correção Paciente NÃO complicado 1.0 Queimados de 20 – 100% 1.1-2.1 POT cirurgiatorácica 1.-1.5 Retocolote/Crohn 1.3 POT cancer 1.1-1.4 SARA 1.35 Jejum ou inanição 0.85 à 11.0 TMO 1.2-1.3 Fratura múltiplas 1.2à 1.35 SIC 1.45 Cirurgia eletiva 1.1 TCE 1.4 Trauma com sepse 1.6 DPOC 1.2 Pequeno trauma de tecido 1.4 Neurologico/coma 1.15-1.2 peritonite 1.4 SIDA 1.3-1.8 cancer 1.1 à 1.45 DCPF 1.3-1.55 TX de fígado 1.2 à 1.5 IRA 1.3 Desnutrição grave 1.5 IRC com diálise 1.35 Diabetes melittus 1.1 Trauma /reabilitação 1.5 PO cirurgia cardiáca 1.2-1.50 pancreatite 1.3-1.8 ICC 1.3-1.35 FATOR TÉRMICO 380 C = 1.1 390 C = 1.2 400 C = 1.3 410 C = 1.4 Energia Para pessoas saudáveis em Kcal por Kg de Peso/Dia Energia Classificação Sedentário Moderado Ativo Acima do peso 20-25 30 35 Peso Normal 30 35 40 Abaixo do peso 30 40 45-50 Referências BODINSKI, L. 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