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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 1º PERÍODO CURSO PEDAGOGIA / LICENCIATURA HISTÓRIA CEL0466 PROFª JOANA DARC VENANCIO ALUNO: JOSÉ RENATO CARVALHO DA SILVA ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO SÃO GONÇALO 2019 ALUNO: JOSÉ RENATO CARVALHO DA SILVA OBSERVAÇÃO E ANÁLISE SOCIOLÓGICA REFLEXIVA DAS RELAÇÕES ENTRE SOCIEDADE E O MEIO AMBIENTE Profª: Joana Darc Venancio Trabalho Semestral. SÃO GONÇALO 15 DE MAIO DE 2019 Introdução: Hoje, vivemos uma época em que a preocupação humana com a natureza se elevou. É indiscutível que nossas reservas naturais estão se esgotando dia após dia, estamos também com um processo de extinção entre as espécies, tanto vegetais, quanto animais, estão ocorrendo em uma velocidade absurda. Minha intenção em apresentar este trabalho, não ficou apenas na parte teórica. Ele auxiliou também no alerta a pessoas que ainda não tinham esta noção, quando faço a seguinte pergunta: Que mundo queremos deixar para nossas futuras gerações? O que estamos fazendo com nosso ecossistema e consequentemente conosco? Veremos a seguir o quão catastrófico está sendo nossa previsão para o futuro, não tão distante. Mas também veremos que ainda existem sim, saídas para reversão deste quadro. Que existem pessoas preocupadas com o próximo e consequentemente com o planeta que nos abriga, nos dá vida e sustento. Um planeta que se chama Terra, mas que poderia ser chamado de Encanto. Desenvolvimento: Após assistir ao vídeo “Natureza, impacto humano”, produzido por Leandro Zayd, um alerta foi despertado, sobre vários aspectos, entre eles, o desperdício de recursos naturais dos quais o ser humano causa em nome da “evolução”. Nele, verificamos a importância da natureza na economia mundial. Já que a própria também é uma forma de economia. Nosso estilo de vida deve também, se adequar as regras da própria natureza, e que tenhamos a noção que também somos natureza, que fazemos parte deste ciclo. Mesmo que algumas teses desenvolvidas resultam em afirmar que não fazemos parte dela. Necessitamos de um equilíbrio muito grande entre a natureza e o homem. Falando sobre biodiversidade, vejamos agora a grande preocupação com nossa água potável. Não ocorrendo a conservação de rios, lagos, etc. Poderemos ter uma total escassez da água potável em nosso planeta, sendo nossa principal fonte de vida natural e humana. Podemos também ressaltar que 40% dos recursos de água estão impróprios para consumo. A reciclagem de lixo é altamente fundamental para a reestruturação do nosso meio ambiente. Algo que muitos de nós ainda não se conscientizaram. Em uma sociedade consumista como a nossa, as pessoas estão valorizando mais o “ter” do que propriamente em “ser”. Por isso, acabamos comprando e consumindo muito mais produtos. Na maioria das vezes, de forma exagerada e desnecessária. Assim, desencadeamos um estilo de vida degradante ao meio ambiente, retornando o mal à nós. Nosso estilo de vida individualista, focado no individualismo e focado no consumo e aliado à superpopulação do planeta, nos leva a este cenário tão preocupante. Trazendo assim, consequências devastadoras para a natureza, incluindo alteração de clima e temperaturas. Segundo dados revelados pela Agencia Brasil, a população mundial já consome 50% mais recursos naturais, que a capacidade do planeta. Para manter este modo de vida que levamos ultimamente, necessitaremos de “um planeta e meio”. Também, segundo informação do site Planeta Sustentável, a humanidade precisará de “três planetas” em 2050, para suprir suas necessidades. Ainda buscando e analisando um pouco mais à fundo o assunto, verifiquei no site Ecológico, no qual informa que os países mais ricos são responsáveis por 80% do consumo global. Se os outros países consumissem da mesma forma que os países ricos, precisaríamos de “cinco planetas”. Por isso, pesquisas e estudos apontam que o ritmo de aceleração da extinção do planeta está ocorrendo 100 vezes mais rápida, justamente, por ações humanas contra a natureza. Assistindo ao vídeo “A história das coisas”, verificamos que existe um sistema em crise, que não foi visto de forma clara que as fontes de vida do nosso planeta são finitas. E que este sistema em crise, vem muito da responsabilidade política no mundo. Onde os governos deveriam se preocupar mais com as pessoas, porém, são as corporações que obtém maior poder que o próprio governo. Resultado das economias mais avançadas do planeta, se renderem ao modo capitalista imposto mundialmente, como forma de evolução das nações. Mas ainda há possibilidades de reversão deste quadro melancólico, como foi dito na introdução. Pois ao assistir ao documentário “Lixo Extraordinário”, conheceremos a reciclagem de materiais, e com isso, o artista plástico Vik Muniz, expõe suas obras em Londres, em 2008. E que teve sua obra “Retratos de Lixo”, da qual ele retrata várias imagens de catadores de lixo, dos quais trabalhavam no lixão do Jardim Gramacho , que era situado na cidade de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, no estado do Rio de Janeiro e que recebia cerca de 200 toneladas de lixo/ dia, quantidade representável à uma cidade com 400.000 habitantes. Hoje, este lixão felizmente não existe mais. Conheci também o Projeto Grael, no bairro de Jurujuba, cidade de Niterói, RJ. Do qual se trata de um projeto ambiental que gera integração entre atividades náuticas, uso da tecnologia, resgate da cultura da maritimidade e o meio ambiente. Do qual, o principal foco é a Baía de Guanabara e que possui parceria com órgãos privados, universidades e com a prefeitura de Niterói. Será apresentado agora, alguns dos projetos que ainda se encontram em andamento e que merecem destaques: Projeto Águas Limpas: objetivo de estudar correntes, ventos e marés. Além de monitoramento e coleta de lixo flutuante na baía, por meio de parceira com a concessionária Águas de Niterói. Em 2010, adquiriu uma embarcação para coleta de lixo flutuante. Projeto Vento Solar: parceria entre Universidade Federal Fluminense- UFF, Ersol Energias Renováveis. Objetivo é difusão da energia solar térmica e fotovoltaica em nossa sociedade. Projeto Barco Escola UFF Grael: parceira com a Universidade Federal Fluminense- UFF, do qual o barco nomeado como “Fuzzaca”, é um laboratório itinerante e possui instrumentos para monitoramento ambiental da Baía de Guanabara. Conclusão: O assunto selecionado para a realização do trabalho, certamente que gera uma reflexão necessária e muito importante para a humanidade, embora muitos não tenham esta noção. O descaso de governos junto ao meio ambiente, onde alguns desconsideram tratados assinados, demostra a falta de conhecimento sobre o assunto, que reflete diretamente na vida humana. Como futuro educador, vejo sim, a necessidade urgente da inserção da educação ambiental junto à grade curricular da educação mundial, desde a alfabetização da criança. Uma criança bem instruída, será um adulto consciente e ciente dos seus deveres junto à sociedade e o meio ambiente. Creio também ser de suma importância o empenho político de preocupação e preservação do meio ambiente, estimulando e deixando de forma muito clara a real necessidade de cuidados com florestas, rios, lagos, baías, mares, etc. Criação e policiamento de leis mais severas e implacáveis a quem poluir, desmatar, caçar ou cause qualquer outraforma de danos ao ecossistema. Tornar crime hediondo quem desmatar e/causar danos à floresta amazônica. Investimento em fontes de energias autossustentáveis como a eólica, que falando particularmente sobre nosso país, já foi confirmado que temos altíssimo potencial neste tipo de geração de energia. Assim como utilização do biodiesel, onde também possuímos alto nível de conhecimento e domínio da área. Por fim, creio que nos falta mais vontade em fazer acontecer, do que mesmo falta de opções de como fazer. Mas me mantenho muito otimista, em relação à conscientização de todos. Referências: - Documentário Lixo Extraordinário. ( Vik Muniz) - A história das coisas. (Youtube). - Site Agencia Brasil - Site Planeta Sustentável. - Site Nype Science. - Folha de São Paulo. - Projeto Grael em Enseada de Jurujuba, Niterói – RJ. - Caminhos para a inserção da dimensão socioambiental na formação inicial de educadores. (Edileuza Dias Queiroz. 35ª Reunião Anual da ANPED em Outubro de 2012) - O dualismo homem natureza e suas implicações à educação ambiental. (Ana Tereza Reis da Silva. 35ª Reunião Anual da ANPED em Outubro de 2012)
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