PAPER _ SEMINÁRIO INTERDISCIPLINAR _ A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL _ VERSÃO FINAL

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NO COMPORTAMENTO 
ORGANIZACIONAL 
 
 
RUBEN FERREIRA DE JESUS 
Aline da Hora de Jesus 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Administração Pública (Turma-FLX 0077) –Seminário interdisciplinar III 
15/11/2017 
RESUMO 
O tema a ser abordado no presente trabalho é a relevância da comunicação para o comportamento 
organizacional. A pesquisa desse tema revela-se de fato o quão importante e pertinente ele o é para 
qualquer organização, tendo em vista que todas as instituições são compostas por recursos humanos, 
seres que carregam em sua essência o poder de se transmitir conhecimento, ideias e sentimentos de 
forma inteligível, ou seja, produzindo significado. O presente estudo traz uma visão do conceito 
comunicação, suas principais funções, elementos e características vertendo para o ambiente das 
organizações. Desse modo os objetivos ao examinar tal tema é, além de abordar o seu conceito, 
demonstrar sua importância para a sobrevivência, desenvolvimento e sucesso das organizações; 
apontando finalmente estratégias de aprimoramento da comunicação ao considerar quais são as 
suas principais barreiras. Depreende-se no fim que nenhuma organização sobrevive negligenciando 
a importância da comunicação, pois esta é a base de todas as relações humanas. A metodologia 
consiste na prática simulada, haja vista que será explorado um tema teórico. 
 
 
Palavras-chave: Comunicação. Transmitir Conhecimento. Comportamento Organizacional. 
 
1 - INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem por objetivo geral discorrer sobre um tema vital para o sucesso e a 
continuidade de qualquer organização, qual seja a importância da comunicação no comportamento 
organizacional. Organizações são compostas por pessoas, seres que tem em sua essência uma 
peculiaridade dentre os demais, o fato de comunicar-se de forma inteligível; capazes de produzir 
conhecimento e difundi-lo dentre os seus semelhantes através da comunicação. 
Visando tratar sobre uma temática de tamanha relevância e magnitude há de se delinear 
objetivos específicos dentro desta produção. Primeiramente será abordada de forma clara e suscita o 
conceito de comunicação, suas principais funções, características e elementos direcionando-os ou 
interligando à comunicação organizacional. Veremos que todo ato comunicador tem em si uma 
intenção, ou seja, tem a finalidade de cumprir um propósito, seja ele ensinar, ordenar, informar, 
divertir, manipular, dentre muitos outros. Portando compreender claramente o conceito e nuances da 
comunicação será um auxílio imprescindível para o entendimento da relevância do tema. 
Adiante será buscada a compreensão da comunicação como um destacado instrumento de união 
harmônica dos seres componentes de uma organização bem como é de fato um aspecto fundamental 
para o seu sucesso e permanência. Somente pode existir desenvolvimento ou crescimento 
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organizacional quando a instituição garantir que seus partícipes estejam realmente unidos e inteirados, 
conscientes de que fazem parte de um processo cooperativo em torno de objetivos comuns. Portanto 
sem comunicação todo esse arranjo não será possível. 
Por fim há de se fazer uma abordagem da comunicação organizacional apresentando seus canais 
e barreiras para em seguida enfocar nas estratégias de aprimoramento da comunicabilidade dentro do 
ambiente das organizações. Visto que a comunicação é indispensável para o sucesso organizacional 
é relevante abordar quais são os seus canais e o que pode promover o bloqueio ou distorções que 
concorram para comprometer a troca eficiente de informações e a partir desse ponto verificar 
ferramentas das quais pode-se lançar mão objetivando tornar a comunicação organizacional eficaz e 
eficiente. 
A comunicação é o elo imprescindível entre todas as ações e relações humanas. Não pode existir 
relacionamento, interação e integração sem que haja algum tipo de comunicação entre as pessoas. Por 
essa razão a relevância da comunicação no comportamento organizacional é a justificativa para o 
presente estudo. 
O tipo de prática escolhida para desenvolvimento desta pesquisa ou tema será a prática 
simulada, haja vista entendermos ser a mais adequada para o alcance dos objetivos propostos, uma 
vez que sua principal característica é a exploração de temas teóricos, caso da presente pesquisa. 
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 Conceito 
Duas ou mais pessoas ao se encontrarem sentem imediatamente a necessidade de comunicarem-
se de modo que a compreensão das necessidades de cada um seja facilitada ao máximo. De forma 
sintética define-se comunicação como uma troca de informações entre duas pessoas (transmissor e 
receptor) e a compreensão da informação transmitida entre esses indivíduos envolvidos no processo. 
Notemos o que diz Robbins (2009, pg. 232): 
“...Apenas através da transferência de significados de uma pessoa para outra é que as 
informações e as idéias podem ser transmitidas. A comunicação, contudo, é mais do que 
simplesmente transmitir um significado. Ela precisa ser compreendida. [...]. Portanto, a 
comunicação precisa incluir a transferência e a compreensão do significado. ” 
Para Chiavenato (2010, pg. 316) comunicação é definida da seguinte forma: 
Assim, pode-se definir a comunicação como sendo a transmissão de informação e 
compreensão mediante o uso de símbolos comuns. Os símbolos comuns podem ser verbais 
ou não-verbais. Assim, a comunicação é a transferência de informação e significado de uma 
pessoa para outra. É o processo de passar informação e compreensão entre duas ou mais 
pessoas ou de se relacionar com outras pessoas por meio de idéias, fatos, pensamentos, 
valores e mensagens. 
Portanto pode-se dizer que de forma essencial comunicação contempla a transmissão e o 
entendimento de significados. E significado corresponde ao entendimento daquilo que se quer 
transmitir, seja através de palavras, sinais ou gestos. 
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A existência de qualquer grupo é totalmente dependente da comunicação, pois não pode existir 
diálogo sem a transmissão de significados. Desse modo comunicação irá implicar em uma relação 
entre quem transmite e quem compreende. Ideias de grande potencial caso não sejam transmitidas e 
entendidas por outros indivíduos, nunca serão algo relevante. É interessante observar o que França 
et. al. (2002, pg. 272) diz: “Comunicar significa também repartir, compartilhar, é ação entendida 
como um processo de socialização e de evolução humana tanto em forma como em conteúdo. ” 
A comunicação pode ser entendida como um processo, sendo que esse processo segue um fluxo 
determinado e é composto basicamente algumas partes que podemos denominar de elementos da 
comunicação. Apensar de alguns autores trazerem mais ou menos elementos. Podemos eleger alguns 
deles como os principais. O primeiro é a fonte. É onde nasce a mensagem, início do processo ou ciclo 
de comunicação, podemos dizer que é o emissor, o sujeito que produz a mensagem. O receptor é um 
outro protagonista do processo, aquele a quem é dirigida a mensagem, que recebe a informação e a 
decodifica. A própria mensagem é definida como a notícia verbalizada ou escrita, o resultado ou 
produto do que foi codificado pela fonte. Temos o canal, que é o suporte físico ou material onde a 
mensagem é veiculada ao receptor. Ruído é tudo que atrapalha, qualquer sinal não desejado que surge 
no meio da comunicação dificultando o entendimento ou compreensão da mensagem pelo receptor. 
Código são signos que relacionados de determinada maneira sejam capazes de transmitir a mensagem, 
um exemplo a escrita. O sinal é um signo convencionado antecipadamente e que transmite informação 
inteligível. Por fim temos o feedback, o retorno dado pelo receptor, que tambémpode ser chamado 
de retroação, ou seja, é uma resposta ou retorno dado pelo recebedor da mensagem àquele que 
transmitiu a mesma. 
2.2 – Comunicação, a base das relações humanas 
A comunicação é um processo fundamental que constitui o alicerce para praticamente todas as 
atividades de uma organização, podemos afirmar sem sombra de dúvidas que a comunicação é a base 
das relações do ser humano, uma boa comunicação é essencial para o sucesso ou desenvolvimento de 
qualquer grupo. A vida em sociedade implica necessariamente a transferência de informações, ideias, 
conceitos e sentimentos de um ser para outro, tornando a ato de comunicar uma necessidade basilar 
para a existência dos relacionamentos. Matos (2014, pg. 4) diz o seguinte: 
“ Girlo Dorfles, filósofo e ensaísta italiano, disse que “a comunicação – escrita, falada, 
cantada, recitada, visual, auditiva e figurativa – está, sem dúvida, na base de todas as nossas 
relações intersubjetivas e constitui o verdadeiro ponto de apoio de toda a nossa atividade 
pensante”. 
 
 A comunicação é uma arma com poderes descomunais, ela tanto pode ser utilizada para o bem 
quanto pode ser manipulada para o mal. Um exemplo clássico de uso da comunicação para o mal da 
sociedade foi o uso maciço da propaganda governamental dos regimes totalitários de Adolf Hitler, na 
Alemanha; e de Lenin e Stálin, na Rússia, antiga União Soviética. Em tais regimes a grande massa 
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da população é bombardeada pela propaganda institucional de forma que passam a dar apoio a 
regimes sanguinários e intolerantes. Portanto a comunicação além de informar sobre coisas 
importantes sendo extremamente útil para esclarecer a sociedade sobre temas de grande relevância, 
quando manipulada pode também ser uma ferramenta de domínio sutil e de alcance imensurável. Isto 
é perfeitamente perceptível ao observamos os meios de comunicação de massa, grandes 
conglomerados de telecomunicações, jornais e mídias digitais. Todos buscam colocar a informação 
de maneira que atendem a seus próprios interesses e concepções, na grande maioria das vezes. 
Notemos o que diz Matos (2014, pg. 6): 
Sem querer cair em um discurso radical, é preciso reconhecer que os meios de comunicação 
de massa têm demonstrado forte tendência em narcotizar o seu público, favorecendo a 
formação de uma cultura consumista e alienada, incapaz de questionar o seu papel e um 
contexto social de injustiças, miséria, exclusão e violência. 
 Hoje é vivida, sem dúvidas, a era da informação. Televisão, cinema, rádio, jornais, e por fim 
as mídias sociais ou redes sociais. Poder-se-ia afirmar que estamos na era da comunicação. Mas a 
despeito de toda essa rede de informações e dados, observa-se que paradoxalmente há falta de 
comunicação, percebe-se claramente a carência de diálogo, compreensão e negociação entre os 
diversos setores da sociedade e observa-se cada vez mais a intransigência e rigidez que bloqueiam a 
abertura de diálogos impedindo a construção de canais de comunicação recíprocos. 
 2.3 – Comunicação Organizacional 
Toda organização que deseja perdurar e obter o sucesso deve cuidar deliberadamente para que 
exista uma boa comunicação entre seus partícipes, o seja, comunicar de forma clara e eficiente é vital 
para qualquer organização. Como percebemos anteriormente a despeito de se estar vivendo a era da 
informação com toda evolução e revolução na tecnologia na área, a comunicação entre as pessoas 
ainda é precária estando muito aquém do que poderia realmente ser. Ainda há muita falha na 
transmissão de informações em que haja significação, entendimentos entre as pessoas. Portanto 
evoluir no aspecto da comunicação é consequentemente impulsionar o crescimento da organização 
significativamente contribuindo para a sua permanência e sucesso. 
Dentro das organizações a comunicação possui determinadas funções conforme podemos ver 
por Bowditch e Buono (1992 pg. 87): 
Sob um ponto de vista organizacional, a comunicação pode ser analisada em termos de três 
funções amplas: (1) produção e controle (comunicação dirigida à realização do trabalho e ao 
cumprimento de objetivos de produção da organização, tais como o controle de qualidade); 
(2) inovação (mensagens sobre novas idéias e mudanças de procedimentos que ajudam a 
firma a se adaptar e responder ao seu meio ambiente); (3) socialização e manutenção 
(comunicação voltada para os meios de realização do trabalho e não o trabalho em si, e para 
o envolvimento pessoal, as relações interpessoais e a motivação das pessoas na empresa). 
A comunicação é essencial para que a organização alcance a sintonia entre todos os seus 
membros. A comunicação organizacional constitui o sistema através do qual as informações transitam 
por entre os membros da organização, sendo que a comunicação se movimenta em variadas direções 
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fluindo dentro da estrutura formal ou informal, descendo ou subindo ao longo da hierarquia, ou 
movimentando horizontalmente. 
Assim como as comunicações entre as pessoas as comunicações organizacionais não são 
perfeitas, elas serão certamente modificadas durante o processo de transmissão, isso faz com que o 
último elemento do processo (o receptor) quase sempre receba algo alterado, diferente da mensagem 
original, podendo assim transformar em certa medida a intenção primeira da informação enviada. 
2.4 – Impedimentos à Comunicação Eficaz 
Não raramente o processo de comunicação irá apresentar falhas. Para que o processo seja 
exitoso todos os elementos que o constituem tem de funcionar adequadamente. Por isso nem sempre 
a mensagem decodificada pelo receptor será fiel àquela que o emissor intencionava comunicar. 
Portanto é natural que em todo processo de comunicação surjam impedimentos ou empecilhos à boa 
comunicação. São aspectos não desejados que interferem afetando negativamente o processo, e faz 
com que a informação seja recebida de forma diferente da enviada originalmente. Chiavenato (2010, 
pg. 327) descreve três tipos de barreiras: 
1. Barreiras pessoais: são as interferências que decorrem das limitações, emoções e valores 
humanos de cada pessoa. As barreiras mais comuns em situações de trabalho são os hábitos 
deficientes de ouvir, as percepções, as emoções, as motivações, os sentimentos pessoais. As 
barreiras pessoais podem limitar ou distorcer as comunicações com outras pessoas. 
2. Barreiras físicas: são as interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o 
processo de comunicação. Um evento que possa distrair, uma porta que abre no decorrer da 
aula, a distância física entre as pessoas, canal saturado e congestionado, paredes que se 
antepõem entre a fonte e o destino, ruídos estáticos na comunicação por telefone etc. 
3. Barreiras semânticas: são as limitações ou distorções decorrentes dos símbolos por meio 
dos quais a comunicação e feita. As palavras ou outras formas de comunicação – como 
gestos, sinais, símbolos etc. – podem ter diferentes sentidos para as pessoas envolvidas no 
processo e podem distorcer significados. As diferenças de idiomas constituem barreiras 
semânticas entre as pessoas. 
 
 Há de se notar ainda que as barreiras acima citadas se desdobram dento do ambiente 
organizacional, prejudicando consideravelmente a comunicação dentro dos grupos. Desses 
desdobramentos podemos destacar os seguintes: a filtragem: se refere à manipulação feita pelo 
emissor para que a informação seja apreciada pelo receptor. Um exemplo é o subordinado que diz 
exatamente o que o seu chefe quer ouvir, porém sua real opinião não é aquela transmitida. Percepção 
Seletiva: acontece quando o receptor escuta seletivamente, ou seja, recepciona a informação com base 
em seus interesses, motivações e experiências, decodificam apenas o que seja do seu interesse.Sobrecarga de informação: todos têm limitada capacidade de processar informações, desse modo 
quando as informações com as quais temos de trabalhar excedem a nossa capacidade, ocorre a 
sobrecarga de informação, levando a quadros de stress e crises emocionais. Emoções: a forma como 
o destinatário da mensagem está se sentido no momento em que recebe a mensagem influencia 
diretamente na sua decodificação. Uma mesma mensagem pode ser interpretada de modo diferente 
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caso o receptor esteja feliz, distraído ou irritado. Quadros de depressão ou euforia excessiva podem 
influenciar significativamente no processo de comunicação. 
 Então diante dos obstáculos o que fazer para melhorar a comunicação organizacional? A 
primeira sugestão é a implantação da cultura do diálogo, mas lembrando que diálogo significa troca 
de ideias, ou seja, uma fala interativa entre as pessoas. Daí saber ouvir torna-se um fator de grande 
relevância para o sucesso na comunicação, no entanto é um aspecto muito negligenciado no ambiente 
organizacional. Geralmente as empresas e as pessoas se concentram mais em estabelecer seus 
conceitos, colocar suas opiniões e regras, do que escutar e estabelecer um elo dialógico entre seus 
membros. Vejamos o que Matos (2014, pg. 58), nos diz a respeito: 
Com certeza, um dos maiores problemas no mundo empresarial é a falta do exercício do 
diálogo aberto e franco, sem rodeios ou intolerâncias, o que implica na convivência das 
diferenças. A diversidade de pensamento contribui para o enriquecimento da criatividade da 
empresa na busca de soluções e inovações. Pessoas com pontos de vistas diferentes podem 
trabalhar unidas e integradas por objetivos comuns. 
A aptidão em saber ouvir é um dos principais diferenciais para se alcançar êxito na vida 
pessoal, profissional e empresarial. Podemos chegar a essa conclusão ao percebermos a 
relação de causa e efeito entre comunicação eficaz e ações bem-sucedidas. Tudo é uma 
questão de saber ouvir e dialogar. 
 
Além de saber ouvir é de suma importância que as organizações através de seus gestores 
aprimorem suas mensagens, de mais a mais deve o gestor buscar compreender o que as outras pessoas 
estão intencionando lhes comunicar. Ou seja, não apenas devem empenhar-se para serem 
compreendidos, mas também devem empenhar-se na mesma proporção para compreenderem os 
demais. Nesse processo algumas técnicas são sugeridas por Chiavenato (2010, pg. 332). Vamos 
destacar as mais relevantes. A primeira delas é o acompanhamento, que seria verificar se o significado 
foi realmente captado. Envolve supor que a mensagem pode não ter sido bem interpretada pelo 
receptor, ou seja, o emissor deve procurar saber se o significado que está na mente do destinatário é 
o que realmente tentou transmitir. A segunda é a retroação: significa abrir um canal para uma resposta 
do destinatário fazendo com que o emissor verifique se a mensagem foi recepcionada e compreendida 
da forma desejada. A empatia: nesta técnica é imprescindível que o emissor se coloque no lugar do 
destinatário percebendo supostamente como a mensagem será recebida e decodificada pelo receptor. 
É assumir a posição do destinatário com seus pontos de vista e emoções. Repetição: é uma forma de 
garantir que a mensagem foi realmente recebida. É basicamente transmitir a mesma informação de 
maneiras diferentes, dessa forma assegura-se que a mensagem seja realmente compreendida. Outra 
técnica importante é a simplificação da linguagem: uma comunicação eficaz exige que a mensagem 
seja plenamente compreendida, nesse sentido verifica-se que a utilização de uma linguagem complexa 
tem sido uma barreira à comunicação de qualidade. Desse como é de suma importância que gestores 
lancem mão de códigos (palavras) e símbolos que possuam significados indubitáveis para os seus 
destinatários. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao cabo desta pesquisa foi possível asseverar o quanto a comunicação é extremamente 
importante para o comportamento das organizações. Podemos afirmar categoricamente que uma 
organização ou empresa ao negligenciar tal aspecto terá seu sucesso totalmente comprometido ou 
ameaçado quando não põe em risco sua própria sobrevivência. A comunicação é o que torna a vida 
em comum, em sociedade, possível. Através dela é viável a associação de pessoas com seus recursos 
e ideias para juntos alcançarem objetivos comuns. Ao se comunicarem os homens transmitem seus 
objetivos, planos, ideias e sentimentos, dessa maneira os esforços podem ser congregados de tal modo 
que um horizonte de possibilidades se descortinam à frente. 
O processo comunicativo é resultado da interação social. Para existir comunicação é 
imprescindível que existam, no mínimo, duas pessoas; tal processo não é e não pode ser entendido 
equivocadamente como uma transmissão unilateral de informações. Deve-se ir mais além afirmando 
que ainda que existam duas pessoas ou mais participando do processo, identificamos que apenas 
haverá comunicação de fato, se houver compreensão, entendimento entre as personagens principais 
do processo comunicativo, emissor e receptor. Para que haja comunicação de fato é necessário que a 
mensagem emitida chegue ao receptor de maneira clara, sendo que o processo comunicativo será 
válido quando o destinatário compreender com o mesmo significado intencionado pelo emissor. Para 
tanto torna-se muito importante uma outra etapa do processo comunicativo denominado feedback, ou 
seja, é o retorno, o parecer dado pelo destinatário ao emissor a partir da informação recebida, dessa 
forma será verificado se o objetivo da mensagem fora de fato cumprido. 
Nota-se no decorrer desta produção que barreiras ao processo de comunicação certamente irão 
aparecer no curso das relações. São falhas que poderão ser de ordem física, pessoal ou semântica. A 
primeira está ligada às pessoas, ao ser humano, suas limitações e problemas; a segunda ao ambiente, 
barulhos, distância e paredes são exemplos; já a semântica está relacionada aos símbolos através dos 
quais a comunicação é realizada, a língua de cada nação é um exemplo clássico de barreira semântica. 
Por fim é chegado ao ponto onde é verificado de que modo a comunicação pode ser 
aprimorada. Como ela pode evoluir e contribuir significativamente para manutenção e crescimento 
da organização. O saber ouvir aliado à compreensão surge como princípio relevante nesse contexto, 
pois escutar bem e atentamente haverá, sem sombra de dúvidas, maior entendimento entre todas as 
partes. Finalizando seguem diversos outros princípios para a evolução (melhora) do processo 
comunicacional das organizações, acompanhamento, empatia, repetição, simplificação da linguagem, 
retroação. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BOWDITCH, James L; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional. São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 
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CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional. A dinâmica do sucesso das 
organizações. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
MATOS, Gustavo Gomes de. Comunicação Empresarial Sem Complicação: como facilitar a 
comunicação na empresa, pela via da cultura e do diálogo. 3ª Ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 
 
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2005. 
 
VÁRIOS AUTORES. As pessoas na organização. 12ª Ed. São Paulo: Editora Gente, 2002.