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Infecção Sexualmente Transmissível
Marcelo de Moura Carvalho 
Graduado em Enfermagem pela UFPI (2004) 
Especialista em ESF pelo IBPEX (2006)
Mestre em Enfermagem pela UFPI (2012) 
Doutor em Políticas Públicas pela UFPI (2018)
Enfermeiro do E.S. F. de Teresina-PI 
Professor da Faculdade Estácio
Infecções Sexualmente Transmissíveis 
(IST) 
As Infecções Sexualmente Transmissíveis são doenças de
grande interesse em saúde pública ,devendo ser encarada como
prioridade pela sua magnitude, transcendência, vulnerabilidade
e factibilidade de controle. Assim, oportunizar o atendimento e
tratamento imediato quebra a cadeia de transmissão,
diminuindo a morbimortalidade das IST.
História Natural da Doença
PROTOCOLO DE ENFERMAGEM 
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 
(IST), 
AIDS E HEPATITES VIRAIS 
Segundo estimativas da OMS (2013), mais de um milhão
de pessoas adquirem uma IST diariamente. A cada ano,
estima-se que 500 milhões de pessoas adquirem uma das IST
curáveis (gonorréia, clamídia, sífilis e tricomoníase). Da
mesma forma, estima-se que 530 milhões de pessoas estejam
infectadas com o vírus do herpes genital e que mais de 290
milhões de mulheres estejam infectadas pelo HPV.
O que são IST's?
Cancro mole Clamídia
Donovanose
HPV
Gonorréia
Hepatites B e 
C
Herpes Vaginose
Sífilis
Linfogranulom
a Venéreo
Tricomoníase
AIDS
VERRUGAS
CORRIMENTOS
Manifestações
MAU CHEIRO
BOLHAS
FERIDAS
Manifestações
DOR NO ATO SEXUAL
DOR AO 
URINAR
CAROÇO NA VIRILHA
Manifestações
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do
CONTATO SEXUAL SEM PRESERVATIVO com uma pessoa
infectada.
Mulheres são mais susceptíveis e apresentam complicações com
mais frequência.
Algumas são de fácil tratamento e de rápida resolução.
Outras têm tratamento mais difícil ou podem persistir ativas,
apesar da sensação de melhora relatada pelos pacientes.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Outras formas de contágio:
Mãe infectada para o bebê;
(gestação, parto e amamentação)
Transfusão de sangue
contaminado;
Compartilhamento de materiais
perfuro-cortantes (seringas e
agulhas, no uso de drogas
injetáveis, lâminas, etc;
Fômites;
✓ Preservativos;
✓ Vacinação (Hep. B)
✓ Vacinação (HPV)
✓ Profilaxias pós 
exposição até 72hs do 
ocorrido;
FORMAS 
DE PREVENÇÃO:
As camisinhas
Até 8 horas antes....
CONSULTA DE ENFERMAGEM 
• Aconselhar e oferecer sorologias anti-HIV1 e 2 , VDRL, 
hepatite B (HBsAg) e C (Anti-HCV); 
• Vacinar contra hepatite B independente da idade e HPV 
conforme faixa etária recomendada; 
• Enfatizar a adesão ao tratamento; 
• Prescrever medicamentos, conforme fluxogramas descritos 
neste protocolo; 
• Encaminhar para infectologista, urologista ou ginecologista, 
quando necessário; (1/3)
CONSULTA DE ENFERMAGEM 
. Orientar para que a pessoa conclua o tratamento mesmo se os 
sintomas ou sinais tiverem desaparecidos; 
• Interromper as relações sexuais até a conclusão do tratamento e 
o desaparecimento dos sintomas; 
• Oferecer preservativos, orientando sobre as técnicas de uso; 
• Encorajar o paciente a comunicar a todos os seus parceiros (as) 
sexuais do último mês mesmo que assintomáticos (as) para que 
possam ser atendidos e tratados. (2/3)
CONSULTA DE ENFERMAGEM
• Notificar o caso no formulário apropriado do SINAN. 
• Registrar em prontuário a Consulta de Enfermagem; 
• Marcar o retorno para conhecimento dos resultados dos exames 
solicitados e para o controle de cura em 7 dias. 
• Recomendar o retorno ao serviço de saúde se voltar a ter 
problemas genitais. 
• Após a cura, usar preservativo em todas as relações sexuais, 
caso não exista o desejo de engravidar, ou adotar outras formas 
de sexo mais seguro. (3/3)
Sinais e sintomas das principais 
síndromes de IST e suas etiologias
Corrimento Vaginal 
CANDIDÍASE GENITAL:
◼Agente: Candida albicans (fungo).
◼Prurido, ardor, dispareunia e pela eliminação
de um corrimento vaginal em grumos
brancacentos, semelhante à nata do leite,
vulva e vagina edemaciadas e hiperemiadas.
◼Estende-se pelo períneo, região perianal e
virilha.
◼No homem apresenta-se com leve edema e
presença de pequenas lesões pontilhadas,
avermelhadas e pruriginosas.
INFECÇÃO POR Gardnerella (VAGINOSE)
◼ Agente: Gardnerella vaginalis.
◼ Pode não apresentar manifestações
clínicas (sinais ou sintomas).
◼ Corrimento homogêneo amarelado ou
acinzentado, com bolhas esparsas em sua
superfície e com um odor ativo
desagradável (peixe podre).
◼ Prurido vaginal.
◼ No homem pode ser assintomática ou
pode ter prurido e um leve ardor miccional.
TRICOMONÍASE
◼ Agente: Trichomonas vaginalis.
◼ No homem: ardor e/ou prurido uretral e
secreção brancacenta, amarelada ou
amarelo esverdeada, ausente em alguns e
muito intensa em outros.
◼ Na mulher: pode cursar com pouca ou
nenhuma manifestação clínica; corrimento
vaginal amarelo esverdeado ou acinzentado,
espumoso.
◼ Irritação na região genital bem como
sintomas miccionais.
◼ Transmissão:
⚫ Relação sexual (principalmente).
⚫ Fômites.
Tratamento para corrimento vaginal 
Corrimento Uretral 
GONORRÉIA
◼ Agente: Neisseria gonorrhoeae
◼ Abundante corrimento purulento pela
uretra no homem e vagina e/ou uretra
na mulher.
◼ Precedido por prurido na uretra.
◼ Febre.
Principais Complicações:
● Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro,
baixo peso,
● Endometrite pós-parto.
● Doença Inflamatória Pélvica.
● Infertilidade
● Epididimite, Prostatite.
CLAMÍDIA/UREAPLASMA
◼ Agente: Chlamidia trachomatis.
◼ Presença (pode não ocorrer) de
corrimento uretral escasso,
translúcido e geralmente matinal.
◼ Ardor uretral ou vaginal
◼ Secreção pode ser purulenta e
abundante.
◼ Mesmo a pessoa assintomática
pode transmiti-la.
● Complicações/Consequências:
● Epididimite, 
● Salpingite e sua sequelas (infertilidade), 
● Bartolinite,
● Doença inflamatória pélvica (DIP), 
Tratamento para corrimento uretral 
Úlcera Genital
HERPES GENITAL
◼ Agente Virus Herpes Simples Genital
ou HSV-2.
◼ Infecção recorrente caracterizada
lesões genitais vesiculares agrupadas
que, em 4-5 dias, sofrem erosão
seguida de cicatrização espontânea
do tecido afetado.
◼ Muito dolorosas e precedidas por
eritema local.
◼ A primeira crise é, em geral, mais
intensa e demorada que as
subsequentes.
CONDILOMA ACUMINADO (HPV)
◼ Agente: Papilomavirus Humano (HPV
tipos 16, 18, 45 e 56)
◼ Lesões papilares com aspecto de
couve-flor (verrugas).
◼ Glande, o prepúcio e o meato uretral
no homem e a vulva, o períneo, a
vagina e o colo do útero na mulher.
LINFOGRANULOMA 
VENÉREO
◼ Agente: Chlamydia trachomatis.
◼ Lesão genital se apresenta como uma
ulceração (ferida) ou como uma
pápula (elevação da pele).
◼ Depois de duas a seis semanas, surge
o bubão inguinal que é uma inchação
dolorosa dos gânglios de uma das
virilhas (70% das vezes é de um lado
só).
◼ Rompimento espontâneo e formação
de fístulas que drenam secreção
purulenta.
DONOVANOSE
 Agente: Donovania granulomatis.
 Lesões granulomatosas e ulceradas
indolores. 
 Região genital, perianal e inguinal, 
podendo, eventualmente, ocorrer em
outras regiões do organismo, inclusive 
órgãos internos. 
 Complicações/Consequências:
◼ Deformidades genitais, elefantíase, 
tumores.
CANCRO MOLE
Agente:Haemophilus ducreyi 
Úlcera dolorosa, com a base mole, 
hiperemiada, purulenta e de forma 
irregular principalmente na genitália 
externa, mas também no ânus, 
lábios, boca, língua e garganta. 
Muito contagiosas, auto-inoculáveis e 
portanto, frequentemente múltiplas. 
Infartamento ganglionar.
Tratamento para Úlcera Genital 
SÍFILIS
◼ Agente: Treponema pallidum
◼ Doença sistêmica, evolui de forma lenta,
com períodos de manifestação aguda e
períodos sem manifestações.
◼ Pode comprometer múltiplos órgãos
(pele, olhos, ossos, sistema
cardiovascular, sistema nervoso).
◼ Manifesta-se em estágios:
● Sífilis primária:
Lesão ulcerada (cancro) não
dolorosa, em geral única, com a
base endurecida, lisa, brilhante,
com presença de secreção
líquida transparente escassa e
que pode ocorrer nos grandes
lábios, vagina, clitóris, colo do
útero, na glande e prepúcio no
homem, e também nos dedos,
lábios, mamilos e conjuntivas.
⚫ Disseminação dos
treponemas pelo organismo
⚫ Ocorre de 4 a 8 semanas do
aparecimento da ferida.
⚫ As manifestações nesta fase
são essencialmente
dermatológicas e os exames
continuam positivas.
● Sífilis secundária:
◼ Sífilis Terciária:
⚫ Após o primeiro ano de evolução em
pacientes não tratados ou
inadequadamente tratados.
⚫ Apresentam-se após um período
variável de latência sob a forma
cutânea, óssea, cardiovascular,
nervosa etc.
⚫ As reações sorológicas continuam
reagentes também nesta fase.
TRATAMENTO
- Primária: 
✓Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI IM (1,2 IM cada glúteo);
- Secundária ou Latente recente: 
✓ Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI IM repetida após 1 
semana
- Terciária ou Latente Tardia ou HIV-positivos ou duração 
ignorada:
✓ Penicilina Benzatina 2,4 milhões UI IM semanal por 3 
semanas;
Demais IST’s
Hepatites Virais 
As hepatites virais são doenças de notificação
compulsória, possuindo cinco tipos de vírus
transmissor: A, B, C, D e E. Esses vírus tem predileção
por hepatócitos, causando uma inflamação aguda e, às
vezes, crônica no fígado. A Hepatite A e E tem sua
transmissão de forma fecal-oral, a via de transmissão da
Hepatite B e D são sexual e parenteral, enquanto que a
transmissão da hepatite C, principalmente parenteral
(podendo ocorrer transmissão sexual).
Hepatites B e C
◼ Maioria são assintomáticas ou leva
a sintomas inespecíficos: febre, mal
estar, astenia e mialgia.
◼ podem levar a sintomas mais
específicos: icterícia, colúria e
acolia fecal. E graves: insuficiência
hepática, encefalopatia hepática e
óbito.
◼ Crônicas: geralmente são
assintomáticas e podem progredir
para cirrose ou câncer de fígado.
Hepatites B e C
● Tratamento:
● Dieta balanceada
● Evitar bebidas alcoólicas.
● Lamividina e injeções de interferon
por 6 meses (hepatite B)
● Ribavirina e injeções de interferon por
6 a 12 meses (hepatite C)
Hepatite B 
HIV/AIDS
HIV X AIDS
O HIV pode permanecer ”adormecido” por um tempo 
variável no interior das células T CD4 infectadas e 
pode demorar até 10 anos para desencadear a 
doença. 
O HIV só consegue viver no corpo humano e morre
rapidamente em contato com o ar, luz solar ou
detergentes. 
HIV/AIDS
 “Janela imunológica“: intervalo entre a
infecção pelo HIV e a detecção
de anticorpos anti-HIV no sangue através de
exames laboratoriais específicos.
 Se um teste de detecção de HIV é feito durante
o período da janela imunológica, há
possibilidade de um resultado falso-negativo
(Repetir o teste após 1 mês).
 Nesse período de janela imunológica, a pessoa
não deve passar por nenhuma situação de
risco, pois se estiver realmente infectada,
poderá transmitir o vírus para outras pessoas.
HIV/AIDS
● Sinais e sintomas:
● Iniciais: Febre persistente, calafrios,
cefaléia, dor de garganta, mialgia,
dermatites, lifonodomegalia axilar,
cervical ou na inguinal e que podem
levar muito tempo para desaparecer.
HIV/AIDS
● Sinais e sintomas:
● Progressão da doença e
comprometimento do sistema
imunológico levam a doenças
oportunistas: diarréias, infecções de
pele, tuberculose, pneumonia, alguns
tipos de câncer, candidíase e
infecções do sistema nervoso
(toxoplasmose, meningites, etc)
REFERÊNCIA PARA O ATENDIMENTO DE 
ENFERMAGEM AO PORTADOR DE IST 
A Atenção Básica, por meio das ações informativas /educativas
desenvolvidas na comunidade e nas UBS, promoverá maior
conscientização da população com relação às IST.
Consequentemente, haverá uma busca mais precoce dos serviços de
saúde pelos indivíduos com suspeita de IST e seus parceiros,
tornando as UBS porta de entrada para esses pacientes, reduzindo
assim a automedicação e a procura da resolução do problema em
farmácias.
CONDUTA DE ENFERMAGEM NA 
PREVENÇÃO DAS IST NA VIOLÊNCIA 
SEXUAL 
O enfermeiro que atender uma pessoa vítima de violência sexual
deverá proceder da seguinte forma: vítima do sexo feminino,
encaminhá-la para o Serviço de Atendimento a Mulher Vítima de
Violência Sexual (SAMVVIS), localizado na Maternidade D.
Evange lina Rosa e Delegacia da Mulher; vítima do sexo masculino,
encaminhá- lo para o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela e
a Delegacia de Polícia mais próxima do local do crime.
REFERÊNCIAS 
TERESINA. Fundação Municipal de Saúde. Coordenação de Ações
estratégicas. Gerência de Atenção Básica. Protocolo de Enfermagem na
Atenção Básica e Ambulatórios do Município de Teresina. Teresina (PI).
2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância em Saúde: dengue,
esquistossomose, hanseníase, malária, tracoma e tuberculose. Brasília:
Ministério da Saúde, 2008. (Cadernos de Atenção Básica, n. 21)

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