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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI - UFPI CAMPUS PROFESSORA CINOBELINA ELVAS - CPCE CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA MONOCOTILEDÔNEAS Bom Jesus - PI 2019.2 DISCENTES: BEZERRA, R. K. V. CARVALHO, H. A. FERREIRA, W. S. KLUGE, L. MAURI, A. C. MOREIRA, I. A. RIBEIRO, G. Á. A. 1. INTRODUÇÃO A MONOCOTILEDÔNEAS 2. FAMÍLIA: 2.1 ALLICEAE 2.2 ORCHIDACEAE 2.3 ARECACEAE 2.4 COMMELINACEAE 2.5 CYPERACEAE 2.6 BROMELIACEAE 2.7 POACEAE 2.8 MUSACEAE SUMÁRIO MONOCOTILEDÔNEAS São as plantas angiospermas que possuem apenas um cotilédone na semente. Responsável pela transferência de nutrientes para as plantas. Corresponde a cerca de 2% do total das angiospermas. Os cotilédones são as folhas embrionárias modificadas que a planta apresenta; Representados por flores como as orquídeas e lírios, além de gramas, coqueiros e bananeiras. 3 - Características: Flor (trímeras), ou seja tem 3 pétalas ou múltiplas de 3; Folhas (paralelinérveas), ou seja nervuras estão paralelas entre si; Raiz (fasciculadas); Caule (distribuição dos vasos de forma desordenada); 4 ALLIACEAE Classe: Monocotyledones; Ordem: Asparagales; Família: Alliaceae; Divergências: Liliaceae e Amaryllidaceae; Possui 15 gêneros e cerca de 800 espécies; Maioria dos gêneros: perenes e bulbosas; Provável centro de origem: Paquistão e Irã; Distribuição: desde o círculo polar Ártico até o continente europeu, Ásia, Américas e África; CARACTERÍSTICAS: DISTRIBUIÇÃO E ECOLOGIA: Agronômicas: Cebola (A. cepa) Ornamental: Tulbaghia violacea IMPORTÂNCIAS: Alho (A. sativum) Alho-porró (A. porrum) Cebolinha (A. stulosum) OVÁRIO SÚPERO: ORCHIDACEAE Classificação Botânica: DOMÍNIO: EUCARYOTA REINO: PLANTAE DIVISÃO: MAGNOLIOPHYTA CLASSE: LILIOPSIDA ORDEM: ASPARAGALES ORCHIDACEAE Distribuição global: 850 gêneros e 20.000 espécies; No Brasil, são conhecidos 235 gêneros e 2.500 espécies; Porte: Herbáceo; Ciclo: Mesófita; ORCHIDACEAE Ervas terrestres, epífitas ou rupícolas; Raízes pluriestratificadas; Caule ocasionalmente espessado Folhas alternas, espiraladas ou dísticas; Inflorescência cimosa ou racemosa; Flores bissexuais (raramente unissexuadas); MORFOLOGIA: Inflorescência cimosa ou racemosa; reduzida à uma única flor; Flores Bissexuais; Estame único; 2-3 anteras; Gineceu gamocarpelar; Fruto cápsula, geralmente apicalmente unido; REPRODUÇÃO: VARIAÇÃO: IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: ARECACEAE ARECACEAE A única família botânica da ordem Arecales; 183 gêneros e 2.500 espécies Regiões tropicais e subtropicais. Compusia a maior parte das florestas no período Cretáceo. As folhas são pinadas ou palmadas, com pecíolos longos; Folhas perenes; Não possuem crescimento secundário; Podem variar entre alguns centímetros até 80 metros; Flores monóicas ou dioicas; 3 sépalas e 6 estames livres ou conados; Os frutos podem ser drupas ou bagas e contêm apenas uma semente; Polinização cruzada; Um lóculo do ovário; Polinização pelo vento; COMMELINACEAE COMMELINACEAE 25 A família Commelinaceae conta com 38 gêneros e por volta de 620 espécies; No Brasil essas espécies estão presentes em todos os domínios; Membros de Commelinaceae são ervas perenes ou anuais, apresentando as vezes hábito de epífitas; A família Commelinaceae apresenta ampla distribuição geográfica, estando presente em climas tropicais, subtropicais e até mesmo regiões temperadas, sendo a maior biodiversidade encontrada na África. COMMELINACEAE Raízes: As raízes de Commelinaceae são fibrosas ou tuberosas. Caule: Os caules divididos em nós e entrenós bem delimitados. Folhas: As folhas de Commelinaceae são em geral alternas, podendo ser dísticas ou espiraladas, simples, inteiras com venação paralelinérvea MORFOLOGIA: Inflorescência: As inflorescências são terminalis e/ou axilares, com brácteas foliáceas ou espatáceas (similares a espatas de Araceae). Flores: As flores do grupo são em geral bissexuadas, heteroclamídeas (com diferenciação entre cálice e corola), actinomórficas ou zigomórficas, com ausência de nectários. Fruto: Geralmente o fruto se apresenta como uma cápsula deiscente ou raramente indeiscente, as vezes similar a uma baga. MORFOLOGIA: Algumas Commelinaceaes também podem se tornar pragas em culturas. Membros da família podem ser usados como plantas ornamentais, medicinais, e algumas são consideradas plantas invasores; Muitas espécies, devido ao rápido crescimento vegetativo, são usadas para forração em jardins como plantas decorativas; IMPORTANCIA ECONÔMICA: CYPERACEAE Cyperaceae uma família de monocotiledôneas, que pertence à ordem Poales. É uma família composta por ervas, em geral rizomatosas. São plantas herbáceas podendo ser perenes e graminiformes. Possuem corpos silicosos de formato cônico característico, que a distinguem de todas as outras monocotiledôneas. CYPERACEAE apresenta alta diversidade; Possuem 104 gêneros; Cerca de 5000 espécies; CYPERACEAE Apresentam folhas alternas, trísticas, com corpos silicosos cônicos; compostas de bainha e lâmina, bainha fechada, lâmina simples, inteira e diminutamente serreada com venação paralela, lineares, achatadas; estípulas ausentes; lígula geralmente ausente. FOLHAS: São organizadas em inflorescências com complexo arranjo de pequenas espigas, chamadas espiguetas, frequentemente subtendidas por brácteas. As flores de Cyperaceae são bissexuais ou unissexuais. cada uma subtendida por uma bráctea. FLORES: O Fruto das Cyperaceas são do tipo aquênio, caráter de extrema importância na identificação de espécies. A dispersão dos frutos é efetuada pela água devido à parede do fruto possuir consistência corticosa. FRUTOS: É uma família comospolita; Cyperoideae; Carex l; OCORRÊNCIA: Paisagismo Cyperus rotundus é uma praga agrícola. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: BROMELIACEAE possui 3010 espécies / 56 gêneros. Neotropical Latitudes tropicais e subtropicais das Américas. principais componentes da flora e da fisionomia dos ecossistemas brasileiros. Plantas terrestres, rupícolas e epífitas, geralmente herbáceas. CARACTERÍSTICAS: Segundo Luther (2004), [...] Neotropical e a região que compreende a América Central Entre os paralelos 37° N e 44° S nas mais variadas condições de altitude, temperatura e umidade. Abrigando aproximadamente 36% das espécies catalogadas. Variando de plantas delicadas e de pequeno porte, até plantas de grande porte. 39 inflorescência vistosa; folhas distribuídas em roseta; bainha alargada na base; Plantas bem características e ornamentais. Substratos influenciam nos aspectos da plantas. MORFOLOGIA: Segundo Reitz (1983), Propiciando a formação de um reservatório de água e nutrientes. 40 Plantas ornamentais; Decorações de interior e projetos paisagísticos; Extrativismo; Delicioso fruto do abacaxi, Ananas comosus (L.); Usos medicinais e produção de fibras. IMPORTÂNCIA ECONÔMICA: POACEAE POACEAE Classificação Botânica: Divisão: Magnoliophyta Classe: Liliopsida Ordem: Poales Família: Poaceae Gênero: Thysanolaena Espécie: T. latifolia POACEAE Distribuição global: cerca de 9000 espécies em 650 gêneros; No Brasil, são conhecidas 1500 espécies em 180 gêneros; Habita em todos os tipos de ecossistemas, exceto em grandes altitudes; Porte: arbustos, lenhosas, herbáceas; Ciclo perene ou anual; DISTRUIBUIÇÃO E ECOLOGIA: Ervas ou Arbustos; Sistema radicular fasciculado; Caules cilíndricos e ocos - raramente lenhosas; rizomas ou estolhos; Aurículas (expansões foliares); Bainha, lígula; Folhas alternas dísticas (lados diferentes), alongadas, paralelinérveas; Quase sempre rizomatosas; MORFOLOGIA: Inflorescência do tipo espigueta, protegida na base por algumas brácteas; Cada espigueta pode conter até 50 flores, comumente hermafroditas; Androceu: 1-3 estames; Gineceu:gamocarpelar (2 a 3 carpelos); Estigmas plumosos (polinização anemófila); Fruto do tipo cariopses; Agamospermia - semente formada sem fecundação; Possui sementes nuas e vestidas; REPRODUÇÃO: ALIMENTAÇÃO: Arroz, trigo, milho, cana-de-açúcar; PECUÁRIA: Braquiáirias, Capim marmelada, Capim elefante; INDÚSTRIA: Bambus; PAISAGISMO: Grama batatais, Grama São Carlos; MEDICINAL: Capim-limão, Citronela; IMPORTANCIA ECONÔMICA: MUSACEAE São ervas perenes de grande porte; Possuem 3 gêneros e cerca de 45 espécies; As folhas são alternadas e muito grandes. Originárias do sudeste da Ásia – na região ocupada, atualmente pela Malásia, Indonésia e Filipinas. Nesta família que se encontra as bananeiras. MUSACEAE Apresenta um pseudocaule a partir do qual os pecíolos individuais e lâminas divergem. As lâminas são simples, com uma nervura central proeminente e numerosas nervuras laterais penniparalelas, um eixo inflorescente cresce para cima através do canal formado pelas bases de folhas sobrepostas e produz uma serie de terminais de grandes brácteas sobrepostas. As flores são zigomorfas e funcionalmente unissexuais, os proximais ser do sexo feminino e os distais masculino. MORFOLOGIA: Plantas monoicas. Apresentam nectários florais, secreção de néctar do gineceu, via nectários septais. Polinização entomófila, ornitófila ou por morcegos. REPRODUÇÃO: No Brasil não ocorrem espécies nativas, mas as bananeiras são plantas tão amplamente cultivadas que chegam a ser confundidas com as espécies nativas. OCORRÊNCIA: A importância comercial da família Musaceae está centrada principalmente no gênero Musa, em seus híbridos comestíveis amplamente cultivados. Os demais gêneros no geral só tem importância horto-cultural, a exceção do gênero Musa textilis do qual se extrai fibra com varias finalidades, por exemplo: roupas, cordões e fios; Paisagismo. IMPORTANCIA ECONÔMICA: Ensete; Musa; Musella; MUSACEAE, GÊNEROS: BOECHAT, S. C.; VALLS, J. F. M. 1986. As espécies do gênero Sporobolus R. Br. (Gramineae, Chloridoideae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Iheringia, Série Botânica, Porto Alegre, n.34, p.51-130. JUDD, Walter S. et al. Sistemática Vegetal-: Um Enfoque Filogenético. Artmed Editora, 2009. COSTA, S. M. S. Estudos filogenéticos, evolutivos e biogeográficos na tribo Cryptangieae (Cyperaceae). Projeto de doutorado; Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal – Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP, 2014. ALVES, M.; HEFLER, S. M. TREVISAN, R.; LUZ, C. L. Cyperaceae. in: Lista de Espécies da Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro, 2014. JUDD, W. S.; CAMPBELL, C. S.; KELLOGG, E. A.; STEVNS P. F.; DONOGHUE, M. J. Sistemática Vegetal - um enfoque filogenético - 3ª Edição. Artmed. MOREIRA, B. A. BROMÉLIAS: IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA E DIVERSIDADE. TAXONOMIA E MORFOLOGIA. IBt, Jardim Botânico de São Paulo, Outubro de 2006. Disponível em:<http://www.biodiversidade.pgibt.ibot.sp.gov.br/web/pdf/bromelias_bianca_moreira.pdf>. Acesso em: 25/10/2019. REFERÊNCIAS:
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