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Estrutura Analítica do Projeto (EAP)

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Estrutura Analítica do Projeto ou EAP, é a representação visual de toda a 
estrutura do objetivo do projeto, apresentando de forma hierarquia todos 
os entregáveis (deliverables) do projeto. Porém, o sucesso na elaboração 
de EAP não encontra-se apenas na habilidade do Gerente de Projetos em 
realizar decomposições sucessivas. O mais importante, nesta fase, é 
que o Escopo do Projeto tenha sido preferencialmente muito bem definido 
e os principais requisitos “elicitados” e aprovados pelo cliente e/ou 
patrocinador. Segundo o PMI: 
REPRESENTA UMA DECOMPOSIÇÃO 
HIERÁRQUICA ORIENTADA ÀS ENTREGAS DO 
TRABALHO A SER EXECUTADA PELA EQUIPE 
PARA ATINGIR OS OBJETIVOS DO PROJETO E 
CRIAR AS ENTREGAS REQUISITADAS, SENDO 
QUE CADA NÍVEL DESCENDENTE DA EAP 
REPRESENTA UMA DEFINIÇÃO GRADUALMENTE 
MAIS DETALHADA DA DEFINIÇÃO DO TRABALHO 
DO PROJETO. 
Além disso ela também servirá de base para: 
• Definição de todo o esforço e custo a serem empreendidos no 
projeto na criação dos entregáveis; 
• Utilizada como base para acompanhamento e coordenação do 
trabalho realizado. 
Estrutura analítica do projeto 
Vista como um elemento isolado e único dentro do projeto, nunca será 
responsável pelo sucesso do projeto. Porém sua importância é 
inquestionável: 
• Define todo o trabalho do projeto e somente o trabalho 
necessário especificado dentro do escopo do projeto; 
• Junto com outros componentes, provê a Linha Base de Escopo; 
• Entrada principal para vários outros processos de gerenciamento 
de projetos como, por exemplo, Estimar Custos, Planejar os 
Recursos e Identificação dos Riscos; 
• Fornece mecanismos para controlar e monitorar a performance 
do projeto e uma linguagem única para comunicação com todas 
as partes interessadas; 
Processo PMI 
De acordo com o PMBOK®, o processo de criação da Estrutura Analítica 
do Projeto é estruturado através de Entradas, Ferramentas e Saídas 
descritas no Processo 5.4 Criar a EAP. São eles: 
 
Relação com outros documentos 
Segundo o PMI: 
O PROPÓSITO DE UMA EAP COMO 
FERRAMENTA DE GERENCIAMENTO DE 
PROJETO, É ORGANIZAR O ESCOPO DO 
PROJETO. A DEFINIÇÃO DE EAP PARA 
PROGRAMAS E PORTFÓLIO UTILIZA AS 
MESMAS TÉCNICAS PARA ORGANIZAR O 
ESCOPO. 
Desta forma, várias outras técnicas e ferramentas utilizam a EAP como 
instrumento de entrada em seus processos, tais como: 
Termo de abertura 
• O itens de nível mais macro da EAP são apresentados no Termo 
de Abertura como ponto de partida do projeto, apresentando as 
principais entregas do projeto. 
Declaração do escopo 
• Toda a declaração de escopo do projeto é baseada nos itens 
identificados na EAP. Nada mais deve fazer parte do escopo caso 
não esteja presente na EAP. 
Estrutura analítica de risco 
• Intimamente relacionada a EAP, a Estrutura Analítica de 
Riscos é utilizada para a identificação de possíveis riscos em 
cada pacote de trabalho. 
Dicionário da EAP 
• Corresponde ao documento chave que acompanha a EAP e 
carrega informações críticas sobre o escopo. 
Diagrama de rede 
• As atividades dos pacotes de trabalho são organizadas para 
apresentar as precedências. 
Cronograma 
• Vários elementos da EAP são utilizados como ponto de entrada 
para a definição das atividades a serem incluídas no cronograma. 
Processo de criação da EAP 
A criação de uma Estrutura Analítica do Projeto pode seguir várias 
estratégias, seja ela por fases, ou entregas. 
Veja abaixo um exemplo: 
• Nível Um – Nome do produto; 
• Nível Dois – Projeto e principais entregas; 
• Nível Três – Fases do projeto e principais entregas; 
• Níveis seguintes – Aplicar a técnica de decomposição; 
 
Contas de controle da EAP 
Conforme já citado anteriormente, cada elemento em uma Estrutura 
Analítica do Projeto um número correspondente ao seu nível hierárquico 
chamado Conta de Controle. 
Este código poderá ser utilizado como um Plano de Contas, onde todo o 
esforço em horas ou mesmo todo o custo dos pacotes inferiores a ele 
serão agrupados. A imagem apresentada a seguir no tópico 
Representação EAP (abaixo) apresenta a mesma EAP anterior, porém com 
suas Contas de Controle. 
 
Representação da EAP 
A EAP pode ser representada através de uma grande variedade de 
formatos, sendo 2 modelos já apresentados anteriormente. 
Porém, independente da forma como a mesma é apresentada, o principal 
benefício sempre continua o mesmo, ou seja, apresentar de forma clara 
ao time de desenvolvimento ou a qualquer outra parte interessada, 
agrupamentos de custos, cronogramas, recursos, equipamentos e 
alocações, dentre outros. 
Outra forma de visualização da Estrutura Analítica do Projeto é o formato 
Tabular, ou seja, uma lista apresentando sua Conta de Controle e a 
descrição de cada nível, até o Pacote de Trabalho conforma apresentado 
abaixo: 
 
Dicas para criação da EAP 
Segundo Carlos Sérgio Mota Filho, várias são as diretrizes que devem ser 
seguidas para a criação de uma Estrutura Analítica do Projeto. Dentre 
elas, temos: 
Diretrizes gerais 
• Visualize os produtos/serviços finais a serem desenvolvidos pelo 
projeto, não as atividades envolvidas; Pense inicialmente nas 
grandes entregas (primeiro nível da EAP), abstraindo-se um 
pouco dos elementos que os compõem; 
• Decomponha gradativamente essas entregas nos seus 
elementos, mantendo a diretriz inicial (produtos/serviços, não 
atividades); 
• Pergunte-se, a cada nível, se os elementos descrevem tudo 
(completude) e somente (manter o foco) o que o projeto deverá 
entregar; 
• Utilize substantivos (não verbos !); 
• Não decomponha demais (3 ou 4 níveis devem ser suficientes 
para a grande maioria dos projetos); 
• Denomine os elementos de forma simples (evitar frases na EAP 
– deixe detalhes para o Dicionário da EAP); 
• Valide com a equipe. 
Diretrizes para decomposição 
Cada Pacote de Trabalho (último nível da EAP) pode ser estimado com 
razoável nível de precisão (tempo e custo)? 
• Há apenas um responsável pelo Pacote de Trabalho? (Atentar 
que responsável não é o mesmo que executor); 
• Há somente uma entrega associada ao Pacote de trabalho? 
• Essa entrega pode ser validada por um único processo de 
validação? 
Organização 
Vários são os formatos de apresentação da Estrutura Analítica do 
Projeto. Dentre elas: 
EAP por fases 
 
Vantagens 
• Oferece uma visão “cronológica” dos acontecimentos no projeto; 
• Facilita o entendimento de pessoas leigas; 
• Facilita o posterior gerenciamento das atividades. 
Desvantagens 
• Pode ofuscar a visão das partes necessárias para uma entrega 
específica; 
• Tende a incentivar que se incluam atividades administrativas 
(ex: Controle do projeto) 
EAP por entregas 
 
Vantagens 
• Visualiza claramente as partes que compõe o projeto; 
• Facilita a discussão de soluções técnicas e caminhos alternativos; 
• Facilita identificação de riscos técnicos; 
Desvantagens 
• Não oferece visão cronológica 
EAP por equipes 
 
Vantagens 
• Ótima para ocasiões em que o projeto tem equipes com 
responsabilidades muito diferentes. 
Desvantagens 
• Não mostra cronologia nem a organização das partes das 
entregas. 
Como criar uma Estrutura Analítica do Projeto 
Enquanto em algumas áreas a EAP tem frequentemente consistido de uma 
hierarquia de 3 níveis, esse número não é apropriado para todas as 
situações. 
A profundidade da EAP depende do tamanho e complexidade do projeto, 
e da necessidade de detalhe necessário para o planejamento e 
gerenciamento. 
Os elementos não decompostos em uma EAP são chamados de pacotes 
de trabalho (Work Packages).Os Pacotes de Trabalho devem ser descritos 
no Dicionário da EAP. 
Os seguintes passos podem ser usados para a elaboração de uma EAP: 
Veremos abaixo uma estratégia para elaboração de uma EAP, utilizando a 
técnica top-down (de cima para baixo), onde usaremos, a título de 
ilustração, um projeto de uma nova bicicleta. 
 
 
 
1. Colocar no primeiro nível (nível 0) da EAP o nome do projeto 
 
2. Colocar no segundo nível (nível 1, também chamado de 
primeiro nível de decomposição) as fases que estabelecem o 
ciclo de vida do projeto 
 
Este é o mais comum e mais fácil método de desenvolver a EAP. Uma 
grande vantagem é que a EAP resultante pode ser usada como modelo 
(template) para muitos projetos. 
O PMBOK® sugere que as fases do ciclo de vida do projeto podem ser 
usadas como primeiro nível de decomposição, com os subprodutos do 
projeto repetidos no segundo nível. Porém, não quer dizer que esta seja 
sempre a melhor forma de decompor inicialmente o projeto. 
Além de ter a possibilidade de ser por fases, a decomposição inicial, assim 
como a decomposição em qualquer nível, pode ser por: 
• Subprodutos 
o Decompor uma bicicleta em suas partes principais) 
• Sistema funcional 
o Sistema elétrico; 
o Sistema hidráulico; 
o Sistema mecânico. 
• Por localização física 
o Região nordeste; 
o Região sul. 
• Por Unidade Administrativa 
o Divisões; 
o Departamentos. 
3. Acrescentar um elemento, no segundo nível (também 
chamado de primeiro nível de decomposição), para conter os 
deliverables (subprodutos) necessários ao gerenciamento do 
projeto 
 
Não devemos esquecer que necessitamos gerar subprodutos que 
propiciem o planejamento, controle e encerramento do projeto. O trabalho 
de gerenciamento deve ser previsto no escopo do projeto e, portanto, na 
EAP. 
4. Identificar os subprodutos necessários para que seja 
alcançado o sucesso do projeto em cada fase (ou outra forma 
de decomposição citada acima no item 2) 
Nesta hora devemos consultar os documentos de alto nível que guiam o 
escopo do projeto (Project Charter e Declaração de Escopo) assim como 
entrevistar clientes e usuários, de forma a identificarmos os subprodutos 
de cada fase. 
Caso o número de subprodutos no nível filho fique muito grande (mais de 
8), eles devem ser agrupados, aumentando em mais um nível a EAP. 
Em relação ao gerenciamento do projeto, devemos identificar os 
subprodutos que serão necessários aos macros do projeto dentro dos 
processos de Iniciação, Planejamento, Controle, Execução e 
Encerramento do projeto. 
O Plano do Projeto é o grande entregável do planejamento do projeto. É 
trabalho do gerente do projeto definir se o plano será mais ou menos 
detalhado. 
Para o controle do projeto, podem ser necessários, por exemplo: 
• Reuniões, tais como as de partida do projeto (Kick-off Meeting) 
e de acompanhamento 
• (walktroughs); 
• Relatórios de desempenho; 
• Gerenciamento do Valor Agregado; 
Para o encerramento do projeto, podemos gerar: 
• Relatório final do projeto; 
• Relatório de lições aprendidas; 
• Comemorações; 
• Apresentação do projeto completo. 
5. Para cada subproduto, verificar se as estimativas de custo 
e tempo, assim como a identificação de riscos, podem ser 
desenvolvidos neste nível de detalhe e se é possível atribuir a 
responsabilidade para a execução do mesmo 
Se a resposta for negativa, decompor o elemento da Estrutura Analítica 
do Projeto, subdividindo-o em componentes menores, mais manejáveis, 
até que os subprodutos estejam definidos em detalhe suficiente para 
suportar o desenvolvimento dos processos de gerenciamento do projeto 
(planejar, executar, controlar e encerrar). 
Os elementos nos níveis mais baixos da Estrutura Analítica do Projeto 
(aqueles que não foram decompostos), são denominados pacotes de 
trabalho (work packages), sendo a base lógica para a definição de 
atividades, designação de responsabilidades, estimativa de custos e 
planejamento de riscos. 
Atenção que não é necessário que a Estrutura Analítica do Projeto 
seja simétrica, ou seja, que todos os subprodutos sejam decompostos até 
o mesmo nível. 
Quando um determinado elemento da Estrutura Analítica do Projeto for 
ser contratado a uma empresa externa ao projeto, ele não necessita ser 
decomposto na Estrutura Analítica do Projeto em subprodutos, uma vez 
que é incumbência do fornecedor / prestador de serviço fazê-lo. 
Da mesma forma, não são detalhados os elementos da Estrutura Analítica 
do Projeto em que o gerente do projeto decida delegar o gerenciamento 
do mesmo a algum membro da equipe, transformando-o em um 
subprojeto. 
É responsabilidade do gerente desse subprojeto efetuar o detalhamento. 
Algumas vezes o gerente do projeto, mesmo para elementos da EAP 
terceirizados ou subprojetos, decide incorporar o detalhamento dos 
mesmos na EAP do projeto mestre. 
Esta decisão, de detalhar ou não, nos dois exemplos citados, dependerá 
do rigor necessário de controle. Este rigor aumenta ou diminui em função 
dos fatores “custos”, prazos e “riscos” associados. 
6. Rever e refinar a EAP até que o planejamento do projeto 
possa ser completado 
Após seguirmos os passos acima, teremos uma primeira versão da 
Estrutura Analítica do Projeto. Esta EAP será utilizada como entrada para 
o planejamento de outras áreas do gerenciamento do projeto. 
Após termos uma versão da Estrutura Analítica do Projeto em que foram 
levadas em consideração as necessidades das outras áreas de 
gerenciamento, devemos realizar uma validação da estrutura gerada. Em 
outro artigo citaremos alguns mandamentos que nos ajudam nessa 
validação. 
 
 
Exemplos de EAP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos utilizar a ferramenta on-line PlanHammer 
Acessar o link https://planhammer.io/projects/created

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