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Hist Psiq e Reforma - O Alienista (1)

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Resenha Crítica de Caso 
Valdênia de Assunção Araújo
Trabalho da disciplina História da psiquiatria e da reforma psiquiátrica
 Tutor: Prof. Cristiane de Carvalho Guimarães
Belo Horizonte
2019
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O ALIENISTA
Referência: 
(ex: SOBRENOME, Nome. Título do caso. Harvard Business School, mês ano. Disponível em: http://www.xxxxxxxxxx/xxxxx. Acesso em: dia mês ano
A partir daqui, digite seu texto na cor preta, como informado nas orientações para elaboração da resenha crítica do caso.
XXXXXXXXXXXXXXXXXX 
* Ao final, apague todas as orientações em vermelho
Esta resenha apresentará o livro: O Alienista, de Machado de Assis, publicada em meados de 1880, que descreve a história de um médico que dedica sua vida ao estudo da psiquiatria, que naquela época era nomeado como Alienista, após sua chegada no Brasil.
O médico residia em uma cidade do interior do Rio de Janeiro e retorno da Europa após finalizar seus estudos, retorna afoito pelo conhecimento, descobertas sobre a loucura e afoito pelo poder.
A representatividade da sua figura e profissão naquela cidade, rendeu ao médico muitos avais, inclusive do apoio financeiro para erguer e manter um hospício, o qual eram encarcerados muitos cidadãos ali residentes, a partir de critérios estabelecidos pelo alienistas e inicialmente não questionáveis.
Capítulo I – De como Itaguaí ganhou uma casa de orates
O médico europeu, instalado em Itaguaí, enveredou-se pelo estudo da loucura, propondo à Câmara local auxilio para subsidiar tratamento e hospedagem aos loucos sem apoio de parentes, em uma residência que pretendia construir para abrigar todos os sujeitos em condições semelhantes naquela cidade.
Capítulo II – Torrentes de Loucos
Pouco tempo se passou, desde a abertura da Casa Verde, que abrigava os loucos e logo necessitou fazer novo anexo e ampliar a estrutura, até mesmo um jovem que outrora jogava peteca, participava do conjunto de loucos em tratamento. 
O médico, Dr. Simão Bacamarte, também tratou de estreitar laços com os representantes religiosos daquela comunidade, evitando rechaçamento, já que conseguira os subsídios da Câmara, proveniente de novos impostos.
Dedicou-se então, primeiramente, à observação e tipificação dos loucos, atendo à cada detalhe e comportamento. 
Capítulo III – Deus Sabe o que Faz 
Dona Evarista, viúva de outro casamento e no segundo, com Dr Simão Bacamarte, encontrava-se em intenso desalento. O próprio DR, percebia a tristeza conseqüente do amor que não ofertava à ela.
Como alento, ofertou uma viagem à sua esposa, exibindo à ela, o alto lucro proveniente do encareramento daqueles loucos, o Dr. evitava comportarmentos não esperados a um médico, como expressão de emoções, para não ser comparado aos loucos também.
Capítulo IV – Uma teoria Nova
O Dr. chama o boticário as pressas para cientificá-lo sobre suas apreensões à cerca da ciência da loucura e do que parecia ser mias manipulável do que se imaginara.
Capítulo V
O Dr Simão Bacamarte trancafiou um estimado cidadão que perdera sua grande herança na tentativa de ajudar o próximo com empréstimo e não criar desafetos. Também encarcerou na Casa Verde, sua prima questionadora. Fatos que levaram a população de Itaguaí a repudiá-lo, porém sempre justificado pelo médico como sendo a ciência aquela capaz de tratar e submeter aquelas pessoas à reclusão.
Os cidadãos de Itaguaí começaram a perceber que não haviam critérios para o encarceramento das pessoas ocorrer, enquanto, o Dr Simãos Bacamarte conquistava um belo imóvel com luxuosa decoração, porém, à medida que outras pessoas da comunidade eram recolhidas, mais desacreditada sua fama se tornava.
O retorno de D. Evarista trouxe para aquela comum idade a esperança de que todo aquele tormento amenizasse, pois ela também se ocupava de cuidar da Casa Verde, mas nada mudou e o terror pairou sob a cidade, levantando, portanto, um motim.
Capítulo VI – A Rebelião
Levaram à Câmara da cidade uma representação contrária à atuação da Casa Verde, a qual a própria comunidade já não pactuava com as observações científicas do médico visto o aprisionamento compulsório de pessoas dali, sem qualquer critério, argumento complementado pelo fato da instituição receber por cada sujeito ali instalado.
O retorno da Câmara foi negativo para a destituição do hospício, visto que o médico havia desistido de receber pela manutenção daquele lugar, mesmo assim, o barbeiro Porfírio, afoito por poder político e líder do movimento, direcionou a multidão até a casa do Dr, que em nome da ciência, respondeu sobre a importância da continuidade da instituição. Vendo a serenidade do médico o movimento perdeu força.
Capítulo VII – O inesperado 
Os dragões, antes destinados a defender a Câmara, juntaram-se à multidão, após a fala honrosa do barbeiro, como conclusão do motim, foram os vereadores presos e Porfírio finalmente reconhecido pela maioria da cidade como “Protetor da vila”, agindo como tal.
Capítulo VIII – As Angústias do Boticário
Diante o cenário, o boticário que por si já vivia tempos de tortura moral, ficou atormentado com os ocorridos na cidade, mesmo recebendo o conselho da esposa de se manter firme na aliança de Dr Simão Bacamarte, porém considerando a derrota, procurou o barbeiro para declarar também seu patriotismo.
Capítulo IX – Dois Lindos Casos
O barbeiro logo foi à casa do médico, e contrário ao que seria coerente com a rebelião que ocorrera, pediu a soltura dos “quase curados” ou de daqueles que apresentavam quadros mais leves, para atender o desejo da população, que permanecesse com o trabalho da Casa Verde, porém com menos aprisionamentos.
Dr. Simão Bacamarte, surpreso com a proposta, dispôs-se a avaliar as possibilidades de soltura e quis se inteirar do conflito que havia ocorrido. O barbeiro ofereceu mais detalhes e ainda lhe sugeriu uma aliança política, visto a importância de sua figura.
Capítulo X – Restauração
O alienista atendo à fala de Porfírio, colocou uma parte dos simpatizantes do novo governo no hospício. Tornou-se nítida a fragilidade do governo do barbeiro, que vendo a recusa do médico em se aliar a ele, logo expediu decretos abolindo o hospício, mas era tarde demais. João Pina, antes apenas concorrente de barbearia, agora era seu sucessor no governo de Itaguaí. Enquanto isso, o hospício recolhia grande parte da rebelião, seu líder e até o boticário.
Uma reflexão conveniente é de que o médico e a alusão à ciência traziam ao Dr. uma imponência irredutível, inabalável. Por fim, trancou a própria esposa, com justificativas consideradas rasas pelo Padre Lopes.
Capítulo XI – O Assombro de Itaguaí
O assombro se deu da libertação dos loucos aprisionados na Casa Verde. O Dr. verificou seu engano e considerou justamente o contrário como patológico, entre outras condições, aqueles que apresentavam estabilidade ininterrupta.
Capítulo XII - O Finado do 4º
Após festas de comemoração ao grande feito do Alienista, Itaguaí voltou ao que era antes, os loucos devolvidos às suas famílias, amizades e matrimônios reconciliados.
A Câmara, em resposta à representação do médico, na 4ª cláusula permitiu que de acordo com a teoria apresentada por ele, poderia recolher aqueles estáveis que considerasse necessária a observação, por um ano, ou até menos se esta fosse a decisão da Câmara ou da população, porém, à medida que os dias se passavam, novos e inúmeros recolhimentos aconteciam.
Capítulo – XIII – Plus Ultra!
A Câmara concedeu mais seis meses para que o Alienista pudesse aplicar a terapêutica nos seus pacientes. Quase no findar do prazo e todos os loucos estavam curados.
Visto sua segunda teoria praticada, o médico se dedicou a refletir profundamente sobre uma terceira, a qual ele mesmo representara os critérios para a retidão e sanidade. Convocouuma assembléia com os mais próximos e todos confirmaram, fato que bastava para trancar-se na Casa Verde, mesmo diante as súplicas da esposa e morrer dentro de dezessete meses.
Conclusão
O texto mostra a tipificação e rótulos que a ciência, concretizada na figura do Alienista produz nos sujeitos, como ela excluí a singularidade de cada um e os impactos que a reclusão trás não só para a pessoa que está aprisionada no hospício, quanto às pessoas que possuem vínculos com elas, ou a comunidade.
Mesmo sendo um texto fictício, ainda parece retratar nossa realidade atual, em que mediante o medo e o caos busca uma figura masculina, heróica capaz de resolver os problemas que sufocam aquela sociedade, porém, como reproduzido na nossa realidade e cultura, este vulgo “heroi” sempre apresenta interesses pessoais, ou ganância pelo poder, como visto na figura de Porfírio, o barbeiro, que muitas vezes não atendem as necessidades urgentes do social. 
Visto os argumentos explicitados a cima, enquanto cidadãos e/ou trabalhadores dos Sus, torna-se dever de todos lutar pela manutenção e fortalecimento deste sistema público de saúde, pois diante a exclusão observada pelo livro e vivenciada na nossa história, junto às violências sofridas, atualmente podemos ursufruir dos grandes avanços que as políticas públicas em saúde mental podem oferecer.
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