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Resumo capitulo III - Livro História da química Bernard Vidal

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Capítulo III
DO RENASCIMENTO
AO SÉC. XVII:
APARECIMENTO DA QUÍMICA
O homem da Idade Média tinha a sua atenção fixada em pouco â pouco vai mudar. O investigador, sob o estímulo de Paracelso, vai consagrar os seus esforços a uma química ao a um grande número de observações. A química dos medicamentos ( quimiatria ) e a noção de corpo puro — Paracelso é ao mesmo tempo um homem da homem do Renascimento pelo impulso original que deu à investigação que não tenham medo de sujar ás mãos no laboratório com de corpo puro e de indivíduo químico. erro conduz a um malogro evidente. As noções de pureza são muito importantes em química uma corrente de química técnica, directamente aplicada à resolução de problemas industriais, uma corrente de química experimental, orientada para a investigação e a preparação de centrada „em tomo da química das combustões.
Desenvolvimento da observacao e das experiencias
A ) A química técnica — Na Idade Média, a técnica mineira e a metalurgia tinham - se desenvolvido. Essas obras foram o fermento de toda a química técnica. verdadeiro tratado de tecnologia química que surgiu em 1540. intitulado De re metallica (publicada em 1556) consagrado à ernard Palissy (1499 - 1589), homem prático e conhecedor aperfeiçoando novos tipos de esmaltes. Elogiou o emprego de estado de espírito da Renascença no sentido em que não
B ) A química preparativa e de laboratório — Um dos - R, Glauber (1604 - 1670), no séc. XVll, As suas investigações em química mineral sobre os ácidos levaram - no a aperfeiçoar vários métodos de fabricação do ácido sulfúrico. também o ácido clorídrico, fazendo agir ácido sulfúrico sobre muito tempo sob o nome de « sal de Glauber ». —trabalhos - não tiv & ram, todavia, valor de símbolo como o de sobretudo o gás carbônico (gás silvestre) de que vai detectar a formação como produto de várias reacções. Trata - se de uma prefiguração do oxigênio que só virá a ser.
Robert Boyle (1627 - 1691) conduz definitivamente a química pelos caminhos da experiência. Ele foi um experimentador lei da compressibilidade dos gases. nitrato de prata para caracterizar os cloretos, o amoníaco gasoso de cor do xarope de violeta para diferenciar um ácido de Poder - se - ia ainda citar Libau (Libavius ; 15407 - 1616) cujo nome permanece ligado à preparação do cloreto de estanho anidro : « licor fumegante de Libavius », Tachenius (? - ?) que outra básica (1666), Homberg (1652 - 1715) que estudou a notaram que um metal aquecido ao ar livre dava uma « cal » mais pesada que o metal de partida ( Paracelso, Jérôme que qualquer coisa abandonava o metal quando da calcinação : A cal era um metal publicada em 1630, as suas experiências acerca da calcinação do estanho e do chumbo. Reconhece a importância do ar na reacção e O ar liga - se à cal resultante da calcinação e une - se Assim, a cal só se carrega física de um fenômeno químico é_errada, mas o que é importante neste trabalho é que o ar é reconhecido como tomando As experiências de Jean Rey põem a tônica e evitar aos investigadores a etapa do « Flogístico » no séc. sendo absorvido pelo metal que aumenta com o seu próprio Roberto Hooke (1635 - 1703) tinha trabalhado com Boyle O ar seria como que um solvente universal de todos os corpos combustíveis, O solvente não é, com efeito o próprio ar, também no salitre (KNO3), corpo que favorece a Ele não consegue isolar esse « nitroso » a que hoje pensar que bastava dar um só passo para isolar o ar nitroso e : que a natureza do oxigênio seja claramente reconhecida e o gás isolado.
II Renovamento da teoria atômica e do corpuscularimo
Foi possível encontrar nelas referências às ideias corpusculares, pela refutação que delas fazia o, filósofo.
Sennert tenta explicar os fenómenos da reacção procedendo a uma síntese das ideias corpusculares e teoria dos elementos.
Ele considera, com efeito, que os elementos são constituídos por átomos e, progresso sobre as ideias de Lucrécio, esses átomos não se restringem a uma identidade mecânica.
As partículas últimas podem formar combinações de segunda ordem, que Sennert designa por prima mixta, prefiguração das nossas moléculas.
As opiniões de Sennert foram partilhadas por Joachim Junge (1578-1657), que foi um dos primeiros a propor uma interpretação para o fenómeno observado quando se mergulha uma haste de ferro em sulfato de cobre (desaparecimento do ferro, precipitação do cobre).
Encontramos este género de ideia em outros químicos da época, como Glauber, Boyle, Mayow, mas será preciso esperar por Newtón para que seja proposta uma primeira interpretação coerente.
Esta teoria entra no âmbito geral de uma interpretação global do universo a partir dos conceitos de;
Este último descrevia a neutralização como sendo a introdução das pontas agudas e das partículas de ácido (o ácido tem pontas, pensa Lémery, porque pica na língua) nos orifícios das partículas de base.
Nenhum destes autores, no entanto, ultrapassa a concepção mecanicista das asperezas necessárias aos corpúsculos para estes se agruparem.
Os corpos celestes, e todos os corpos em geral, atraem-se com uma força proporcional ao produto das suas massas, e inversamente proporcional ao quadrado da distância que os separa (f=Kmm‘/d2;
Esta lei, notavelmente verificada para o infinitamente grande, incita Newton a pensar que uma lei do mesmo tipo se aplica certamente aos corpúsculos de matéria.
Não escapa, de forma nenhuma, a Newton que as forças que reinam sobre o infinitamente pequeno podem, se bem que análogas, não ser idênticas às do infinitamente grande.
Um tal fenómeno, explica Newton, provém do facto de as partículas de ácido que serviram para formar o sal metálico em solução serem mais fortemente atraídas pelas do ferro, e pelas do cobre, do que pelas da prata.
Poder-se-ia pensar que, com a teoria corpuscular de Newton, a química, que não esbarrará mais com a imagem um pouco ingénua dos átomos rugosos (recurvados) de Lucrécio, tivesse finalmente encontrado uma base sólida para a interpretação dos fenómenos de reacção.
XVIII, precisamente, assistir-se-á a um pequeno desenvolvimento da noção de elemento no âmbito da «teoria do flogístico».
Por conseguinte, ela poderá constituir de novo um pólo de atenção quando Lavoisier tiver demonstrado as insuficiências da teoria do flogístico.

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