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Administração Estratégica

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ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Aula 1:
Escola do Planejamento: Formulação de estratégia como um processo formal.
Escola do Posicionamento: A formação da estratégia deve ser um processo analítico de seleção das posições genéricas no mercado econômico e competitivo.
Escola do Design: A estratégia como um processo de concepção. Há um ajuste entre as forças e as fraquezas internas da empresa com as ameaças e oportunidades externas de seu ambiente.
Escola Empreendedora: A estratégia como um processo visionário. 
Escola de Aprendizado: Formula a estratégia como um processo emergente.
A Administração Estratégica pode ser entendida como um processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado a seu ambiente.
- Planejamento financeiro: O planejamento financeiro é materializado pelo orçamento anual. As empresas podiam estimar os seus vários gastos, baseados na previsão de receitas.
- Planejamento de longo prazo: Preencher a lacuna existente entre o ponto (A) da projeção de referência e o ponto (B) da projeção desejável no futuro: este é um meio-termo entre os enfoques de Pesquisa Operacional e heurístico ao Planejamento.
- Planejamento Estratégico: Quanto mais demorado for o efeito de um plano e quanto mais difícil for alterá-lo, mais estratégico ele será. Portanto, Planejamento Estratégico lida com decisões de efeitos duradouros que sejam difíceis de modificar.
Planejamento Estratégico = Longo prazo
Planejamento Tático = Curto prazo
- Estratégia Competitiva: Visa obter uma forte posição competitiva, baseando-se na análise de barreiras à entrada de novos concorrentes, intensidade da rivalidade entre concorrente, papel desempenhado pelos produtos e serviços substitutos e, por último, poder de barganha de fornecedores e consumidores.
- Vantagem Competitiva: É o valor que se cria para o consumidor e que ultrapassa o custo de produção, tornando-se uma produtora singular sob a ótica do usuário. 
- Estratégias de Crescimento: Definir o posicionamento futuro da organização em termos de produto ou unidade estratégica de negócios. 
 Sua abrangência é a seguinte:
Expansão: Decisão de ampliar a capacidade de produção.
Diversificação: Decisão de lançar novos produtos ou serviços destinados a novos mercados com base tecnológica atualmente não encontrada na empresa.
Integração vertical: Decisão de agregar fases ao processo produtivo, aumentando o número de produtos ou serviços para uso da própria empresa, anteriormente providos por terceiros; tem encontrado como forte oposição, nos últimos anos, a terceirização em larga escala.
Globalização: Processo de expansão mundial dos mercados e das empresas, resultante de um novo modelo competitivo.
Desinvestimento / desmobilização: Não se trata de uma decisão estratégica de crescimento, mas de um reposicionamento de negócios da empresa, onde algumas áreas são descartadas, em geral com o objetivo de incentivar outras partes da empresa.
Diversificação lateral: Decisão de lançamento de produtos ou serviços, tendo como base a tecnologia ora existente na empresa, contando com aprimoramento e fortalecendo mercados ora servidos pela empresa.
Parcerias e alianças estratégicas: Após definir a estratégia de crescimento, coloca-se para a empresa outra questão, que é como ela será implementada, ou seja, isoladamente ou através de parcerias.
- Gestão Estratégica pela Qualidade: A Gestão Estratégica pela qualidade iniciou-se formalmente na década de 1980, através da observação de grandes corporações (GM, Exxon, Texaco etc.), onde não era suficiente controlar a qualidade (mesmo que estatisticamente) no piso de fábrica.
Isto fez com que houvesse a migração da qualidade dos níveis de supervisão para os da alta administração, iniciando desta forma a Gestão Estratégica da Qualidade, que perdura até os dias de hoje.
- Do Planejamento Estratégico à Administração Estratégica: Para fazer o Planejamento Estratégico funcionar na prática, a implementação precisa tornar-se eficaz. Esta deve ser parte integrante de um processo denominado Administração Estratégica, envolvendo a concepção de políticas funcionais nas áreas de administração de RH, Finanças, Qualidade, Sistemas de Informação etc.
A era da Administração Estratégica surge nos anos 80, dando um enfoque mais sistêmico ao processo de planejamento, ou seja, não basta "planejar estrategicamente"; é preciso, além disso, organizar, dirigir, coordenar e controlar de modo estratégico.
- Administração Estratégica Competitiva: A Administração Estratégica Competitiva é a marca registrada dos anos 90, quando surge o novo paradigma, apresentando as seguintes características: Visão estratégica; Alinhamento com a missão da empresa; Adaptação à tendência de globalização; Domínio da tecnologia de informação; Compreensão das mudanças como fator de oportunidade.
A integração horizontal: Envolve o crescimento através da aquisição de empresas concorrentes numa mesma linha de negócios. É adotada num esforço para aumentar seu porte, vendas, lucros e participação potencial no mercado de uma organização.
Joint venture: Significa a união de duas ou mais empresas já existentes com o objetivo de iniciar ou realizar uma atividade econômica comum, por um determinado período de tempo e visando, dentre outras motivações, o lucro. 
Aula 2:
Análise do ambiente externo: é o estudo da relação existente entre a empresa e o seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças. Esta análise permite identificar a forma e intensidade de condicionamento do ambiente empresarial no delineamento da estratégia empresarial.
Ao analisar o ambiente externo mundial e nacional, é preciso examinar seus aspectos geográficos, econômicos, políticos, sociais e, em termos de ramo de negócios, a tecnologia (de processo e de produto), o marketing, finanças, o comportamento aparente dos competidores que a empresa tem nos mercados em que atua e o comportamento dos stakeholders.
No macroambiente, todas as empresas são afetadas por forças: político-legais, econômicas, tecnológicas e sociais.
Forças macroambientais segundo Kotler:
- Econômicas: Análise de tendências das variáveis econômicas que possam afetar a demanda e a oferta de produtos/serviços nos mercados em que a empresa atua ou pretenda atuar. Exemplo: níveis de poupança e de consumo e inflação.
- Socioculturais: Análise de tendências relativas a crenças, valores, normas e costumes sociais nas sociedades com as quais a empresa interage, e que possam afetar o desenvolvimento futuro da empresa. Exemplo: mudanças nas crenças, valores e normas sociais.
- Político-legais: Análise de tendências relativas a leis, instituições governamentais e correntes que possam afetar a empresa. Exemplo: o código de defesa do consumidor.
- Tecnologias: Análise de tendências relativas ao conhecimento humano que possam influenciar a empresa no uso de determinadas matérias-primas e insumos ou o emprego de determinados processos operacionais e gerenciais. Exemplo: a informatização.
- Demográficas: Análise de tendências relativas às características de populações e matérias-primas que possam ter implicações nas atividades futuras da empresa. Exemplo: o crescimento da população e o custo de energia.
O microambiente empresarial é composto por variáveis internas, que são ¿controláveis¿ e externas, que não são controláveis, sendo que ambas afetam o modo como uma empresa funciona diante de seu mercado.
Análise do ambiente interno: destacam que o ambiente interno é o nível de ambiente que está dentro da organização e normalmente tem implicação imediata e específica na sua administração.
Aula 3:
Missão: A missão é uma forma de se traduzir determinado sistema de valores em termos de crenças ou áreas básicas de atuação, considerando as tradições e filosofias da empresa.
Qual é o nosso negócio?
Quem é o nosso cliente?
Quais são os tipos de atividades em que a empresa deve concentrar seus esforços no futuro?
"A missão é a determinação do motivo central do planejamento estratégico, ou seja, a determinação do lugar aonde a empresa quer chegar. Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar. É importante ressaltar que a missão não está diretamente relacionada com o estatuto social da empresa.”
Vejamos a seguir o exemplo de missão de duas empresas da área petrolífera:
- Petrobras: Atuar de forma segura e rentável nas atividades da indústria de óleo, gás e energia, nos mercados nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços de qualidade, respeitando o meio ambiente, considerando os interesses dos seus acionistas e contribuindo para o desenvolvimento do país.
- Refinaria Ipiranga: Tem como principal missão produzir e comercializar produtos derivados de petróleo e oferecer serviços com a máxima eficiencia, satisfazendo sempre as necessidades de mercado e respeitando a segurança, o meio ambiente e a saúde ocupacional.
Visão: Visão é o estado futuro desejado em longo prazo e alinhado com as aspirações de uma organização, algo que esta pode definir e redigir após responder à questão:
Para onde pretendo ir?
O enunciado da visão é a descrição do futuro desejado para a empresa.
Vamos novamente utilizar como exemplo a Petrobras. Veja os aspectos embutidos em sua visão:
“Seremos uma das cinco maiores empresas integradas de energia do mundo e a preferida pelos públicos de interesse”.
Aula 4:
Estratégias deliberadas: são aquelas previamente planejadas.
Estratégias emergentes: são aquelas que surgem no momento da implantação devido às mudanças no ambiente.
Estratégia: A palavra estratégia deriva do grego strategos, ou “a arte do general”, ou seja, o general no comando das tropas. O general é responsável por múltiplas unidades em diversas frentes e por várias batalhas ao longo do tempo. O desafio colocado ao general (e o valor que o generalato acrescenta) é a orquestração e a visão do
conjunto.
Se fizermos uma analogia da expressão “estratégia de guerra” com a “estratégia empresarial”, pode-se concluir que existe de fato uma permanente “guerra empresarial”. Nela, as empresas precisam definir suas táticas baseadas no autoconhecimento e no estudo e análise permanente dos ambientes competitivos e da concorrência.
"um caminho, maneira ou ação formulada e adequada para alcançar, preferencialmente de maneira diferenciada, os desafios e objetivos estabelecidos, no melhor posicionamento da empresa perante seu ambiente.”
- Estratégia corporativa: Refere-se ao primeiro nível de definição estratégica e determina as áreas de negócio da empresa. Essas áreas devem conduzi-la a ingressar ou sair de um setor, a fim de ter um leque de negócios equilibrados. Na formulação de sua estratégia corporativa, a empresa deve buscar responder à seguinte questão central: "como alcançaremos nossa visão estratégica, e em quais negócios devemos atuar?".
- Estratégia competitiva: Refere-se ao segundo nível de definição estratégica e determina que movimentos de mercado a empresa deve realizar para posicionar-se favoravelmente diante de seus concorrentes, em um dado setor. Na formulação de sua(s) estratégia(s) competitiva(s), a empresa deve buscar responder à seguinte questão central: "como devemos competir nos negócios escolhidos?"
- Estratégia funcional: É o terceiro nível de definição estratégica e determina as atividades, projetos e planos de ação necessários para a execução operacional das estratégias corporativas e competitivas definidas.
A estratégia funcional diz respeito a como cada área da organização irá contribuir para o alcance da estratégia corporativa.
Proatividade: É uma atitude proativa quando se criam bancos de dados e se treinam usuários para gerenciar o conhecimento que será aplicado na estimação de trajetórias para atingir os cenários futuros. PENSAMENTO NO FUTURO E NO NOVO.
X
Reatividade: É ser reativo quando se utilizam os bancos de dados existentes na empresa e selecionam-se as variáveis de controle, muitas vezes apenas baseando-se nos dados disponíveis. PENSA NO PASSADO E NO JÁ UTILIZADO.
Proativo Iniciada pela direção antes que o problema ocorra
- Sobrevivência: É uma estratégia adotada quando o caixa da empresa mal cobre os gastos. Em palavras mais técnicas, teríamos o índice de liquidez próximo a 1, isto é, os valores do ativo e do passivo circulantes iguais.
Neste ponto, os executivos devem estar atentos para não ceder à tentação de consultores "salvadores da pátria". Também não podem adotar estratégias próprias das etapas de desenvolvimento, quando o mercado está com taxas elevadas de crescimento.
- Estabilidade: É a estratégia para momentos em que se faz necessário manter as condições atuais da empresa, porque o mercado está em fase de estabilidade (sem crescimento expressivo) ou quando os projetos apresentados têm chance de não dar o retorno esperado e, ainda, apresentam risco elevado. Portanto, continuar como está pode ser uma estratégia para aguardar dias melhores para, só então, fazer investimentos de menos risco e que propiciem mais retorno.
- Crescimento: Tem por objetivo definir o posicionamento futuro da organização, em termos de produto ou unidade estratégica de negócios. O objetivo central é definir para onde ela vai, em que áreas irá atuar e com quais produtos ou serviços irá se posicionar. Ou seja, definir um padrão de crescimento futuro, verificar as melhores alternativas e indicar onde ela estará no futuro.
- Diversificação: É quando uma empresa investe pesado no lançamento de novos produtos ou serviços destinados a novos mercados, nos quais a base tecnológica ou comercial da empresa seja diferente daquela em que ela atualmente atua. Na estrutura da organização, a diversificação opera como fator de risco, criatividade e inovação. Equilibrar estes fatores críticos de sucesso deve ser um objetivo do planejamento estratégico.
Aula 5:
Estratégia de negócios: A estratégia de negócios consiste em como uma empresa irá competir no seu negócio. Seu objetivo é analisar os pontos fortes e fracos e as oportunidades e ameaças de acordo com o ambiente da empresa.
Conheça agora as estratégias competitivas, segundo Porter:
- Estratégias genéricas de diferenciação: Segundo Porter (1989), só existem duas maneiras de se obter vantagem competitiva: custos baixos e diferenciação. Para ele, esses dois conceitos formam a base de toda estratégia face à concorrência, mas a lucratividade de uma empresa não depende somente do seu posicionamento em relação aos concorrentes: depende também da estrutura do setor em que atua. Por isso é importante que os gestores de uma empresa conheçam perfeitamente o setor em que competem.
- Estratégias genéricas de inovação: A estratégia de inovação requer equilíbrio de abordagens, para garantir a correta alocação dos recursos e mudanças comportamentais, para que o programa de inovação se desenvolva e cresça sem os percalços que podem surgir durante sua execução. Uma das possíveis abordagens a serem adotadas na estratégia de inovação por uma empresa é procurar ser a primeira a inovar no mercado, com o uso de uma nova tecnologia em seus negócios. Pode-se citar, como exemplos de empresas nessa categoria, a Apple e a Amazon.
- Estratégias genéricas de custo: A gestão estratégica de custo é tida como uma boa alternativa a ser utilizada pelas empresas, servindo como orientação no momento de tomada de decisão. Martins (2003) ressalva que a gestão estratégica de custos requer uma análise mais profunda dos custos, que vão além dos limites da empresa. A gestão estratégica de custo busca conhecer toda a cadeia de valor, desde a aquisição da matéria prima até o consumidor final. Uma empresa só se manterá competitiva mercadologicamente se efetuar adequadamente o gerenciamento dos seus custos, por meio de análise da cadeia de valores, de seu posicionamento estratégico e do estudo dos direcionadores de custos.
- Estratégias genéricas de foco: A estratégia de foco significa
enfocar em um determinado grupo de clientes, segmento de produtos ou mercado geográfico. Essa estratégia objetiva atender muito bem a um mercado determinado. Considera-se então a condição de que a empresa seja capaz de atender ao segmento específico mais efetiva e eficientemente do que os concorrentes.
Porter (1989) destaca que existem seis erros básicos cometidos frequentemente por empresas quando tentam desenvolver uma estratégia de diferenciação:
- Ofertar um produto ou serviço que, apesar de contribuir com um valor maior para a empresa, não é visto como tal pelos clientes e consumidores.
- Exceder as necessidades dos compradores.
- Fixar preços muito altos.
- Criar uma diferenciação que os concorrentes consigam imitar facilmente.
- Não reconhecer segmentos de mercado.
- Não compreender os custos envolvidos na diferenciação.
Cadeia de valor: Tal conceito difere do que a contabilidade gerencial adota. O enfoque desta volta-se para o interior da organização, assume uma perspectiva de valor agregado, começando pelo pagamento aos fornecedores (subsistema de suprimentos) e encerrando-se no momento do recebimento dos encargos dos consumidores (subsistema de vendas).
Posicionamento estratégico: As empresas escolhem competir através da liderança de custos ou da diferenciação de produtos. Na gestão estratégica de custos, o papel da análise de custos é cambiante em função de competir da empresa. Como as duas formas de competição exigem diferentes posturas administrativas, envolve também perspectivas de análise de custos diferenciadas.
Direcionador de custos: A variável direcionador de custos significa a complexa interação do conjunto de variáveis que causam (direcionam) os custos.
Aula 6:
Estratégias funcionais: Destacam que as estratégias gerais servem de base para uma elaboração mais detalhada das áreas funcionais da empresa, daí serem denominadas estratégias funcionais. As estratégias devem estar em consonância com as estratégias de negócios e com as estratégias gerais da empresa.
Os objetivos e estratégias funcionais deverão ser utilizados pelos responsáveis de cada setor da empresa para formular suas ações, e assim, atingir os objetivos gerais. 
- Estratégias de Marketing: Trata-se dos planos desenhados para atingir objetivos na área de Marketing. Na elaboração dessas estratégias, deve-se integrar os objetivos, políticas e sequências de ação (táticas) num todo coerente da organização, visando a busca de vantagens competitivas para seu crescimento.
O objetivo de uma estratégia de Marketing é colocar a organização numa posição de cumprir eficazmente a sua missão.
- Estratégia logística: A estratégia logística pode ser definida como um processo integrado para alcançar vantagem competitiva através de valor acrescido, além do serviço ao cliente. Este resulta numa satisfação superior do cliente, antecipando a demanda futura por serviços logísticos e administrando os recursos de toda a cadeia de suprimentos. 
- Estratégia de Produção: Se relacionam ao planejamento da utilização da capacidade instalada, com os processos de manufatura e produção e com as necessidades de estoques. Outros dois fatores devem ser considerados: a estrutura e controle dos custos de produção e a qualidade dos produtos/ serviços ofertados.
- Estratégia financeira: A área financeira é responsável pela previsão e planejamento das finanças da empresa, avaliação de propostas de investimentos, garantia de acesso ao capital externo e pelo controle dos recursos de capital.
Todas as áreas funcionais da empresa são importantes para o seu funcionamento, porém a área financeira vai permitir que a empresa honre seus compromissos financeiros com os stakeholders.
- Estratégias de Recursos Humanos: É importante destacar que as estratégias de Recursos Humanos visam reter o capital intelectual, que é responsável pelo
desenvolvimento das inovações, que se transformarão em vantagem competitiva.
- Estratégias de Pesquisa e Desenvolvimento: Fernandes e Berton (2005), apoiados em Wright, et al (2000), afirmam que a área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) atua em duas frentes: de produtos/serviços e de processos.
Nos produtos/serviços, as empresas devem concentrar seus esforços em melhorias e inovações. Nos, processos, os esforços devem se concentrar na redução dos custos de operações e também torná-los mais eficientes. A área de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) é responsável pela geração de inovação e de onde surgem as maiores ideias. Ela passou a ter posição de destaque na construção das estratégias das organizações, visto que frequentemente esta define o portfólio a ser desenvolvido em um determinado período.
Aula 7:
Matriz de portfólio: Avalia o perfil de produtos ou de serviços que uma empresa detém, comparando sua taxa de crescimento e participação de mercado, assinalando o volume com que cada um contribui para a receita de vendas e demonstrando o perfil de investimento de caixa de cada um dos produtos ou serviços assinalados.
Matriz de objetivos de produtos / serviços e de mercados: Avalia o perfil de produtos e serviços sob o ponto de vista da tecnologia (sem mudanças, aprimorado e novo), comparando-o ao de mercado (sem mudança, fortalecido e novo). Desta forma, gera nove possibilidades para serem analisadas na tecnologia e mercado de um produto/ serviço na empresa.
Matriz de ciclo de vida: Teoricamente a de mais fácil compreensão, permite visualizar a inclinação da curva de um produto/ serviço na introdução, crescimento, maturidade e declínio.
Matriz SWOT: Uma ferramenta simples e muito poderosa para avaliar o cenário (análise de ambiente) de uma empresa é a análise SWOT.
Nessa ferramenta, são avaliados os pontos fortes e fracos, principalmente do ambiente interno, que se compõe de recursos físicos, humanos e organizacionais. Também são analisadas as ameaças e oportunidades referentes principalmente ao ambiente externo, tomando como base as forças político-legais, sociais, econômicas e tecnológicas.
Exercicios que confundem:
De acordo com matriz BCG, um negócio ou produto com alta taxa de crescimento do mercado e baixa participação de mercado é classificado pela expressão:
R= Ponto de interrogação
A matriz BCG permite a análise de portfólio a partir da combinação das variáveis intituladas participação de mercado e crescimento de mercado, nas quais o produto com alta participação e baixa taxa de crescimento é chamado de produto?
R= Vaca leiteira
Em uma empresa de grande porte, uma unidade de negócios em que a participação de mercado é alta e o crescimento projetado de mercado é baixo é denominada:
R= Vaca Leiteira.
De acordo com matriz BCG, um produto oferecido em um mercado em crescimento e que requer altos investimentos para manter sua posição de liderança é classificado como:
R= Estrela
Abacaxi= apresenta baixa participação em um mercado com crescimento lento.
Aula 8:
Destacam três aspectos que devem ser levados em conta com relação às pessoas, quando se fala em implementação de estratégias:
Aspectos analíticos: Referem-se às análises e estudos necessários à implementação.
Aspectos políticos: A mudança sempre provoca confronto com posições estabelecidas, provocando alteração de poder. A mudança deve ser bem planejada, para inibir a ação dessas forças de resistência à mudança.
Aspectos educacionais: Referem-se ao conhecimento e às ideias que vão surgindo durante o processo de implementação e que devem ser apreendidos e difundidos dentro da empresa. O aprendizado ocorre também durante a sua implementação.
Tipos de conflitos:
- Alta Administração x acionistas: A Alta Administração pode receber opções de compra de ações ordinárias como forma de bônus. Isto pode ocorrer em decorrência de uma expansão na empresa, como veremos a seguir. Ao tentar atender a seus interesses pessoais, a Alta Administração pode maximizar o preço de ação, reinvestindo os lucros na expansão, aumentando o patrimônio
líquido, e em contrapartida, reduzindo dividendos pagos aos acionistas. 
- Alta Administração x sociedade: É fácil imaginar como esse tipo de conflito pode ser criado, visto que o meio ambiente pode ser afetado pela empresa, ocasionando o impacto na sociedade. A Alta Administração que não se preocupa ao processar produtos tóxicos (inclusive manipulando, transportando desde os fornecedores e incentivando a produção de matérias-primas tóxicas) poderá até cuidar de tratar o efluente líquido, sólido ou gasoso, que ainda assim já terá afetado o meio ambiente na manipulação e transporte das citadas matérias-primas.
- Empresa x parceiros: A RBS, empresa detentora das Rádios Gaúcha e Farroupilha, transformou a Gaúcha, antes musical, em uma emissora do tipo “noticiário 24 horas” e transferiu parte significativa dos seus artistas para a outra emissora. Ainda que empregados, os artistas foram, provavelmente, contrariados em seus interesses, já que a Farroupilha estava mal colocada no ranking das rádios, o que diminuía sua audiência e, consequentemente, seu prestígio e popularidade.
- Fornecedores x clientes: O conflito entre fornecedores e clientes pode ser decorrente da variável preço, posto que as compras de matérias-primas com valores maiores trarão como consequência preços de venda de produtos mais elevados e, provavelmente, clientes contrariados.
O que é, afinal, planejamento estratégico?
Denomina-se planejamento estratégico aquele projeto feito pela Alta Administração, de longo prazo, voltado para a visão global e baseado na análise do meio ambiente onde a organização está inserida. 
Aula 9:
As quatro maiores influências que podem inibir o uso inadequado do poder das empresas são: 
Legal: É dada pela legislação federal, estadual, municipal e pelas agências e processos através dos quais essas leis são aplicadas. Muitas das leis criadas objetivam controlar práticas comerciais em indústrias específicas, como a de brinquedos ou têxtil. Existem outras leis voltadas para áreas funcionais, como embalagens ou segurança do produto.
Políticas: Pressão exercida por grupos com interesse especial no controle das práticas comerciais. Esses grupos fazem lobby para persuadir as diversas agências reguladoras a cancelar ou acelerar determinada legislação.
Concorrência: São consideradas as atitudes que empresas concorrentes adotam para afetar umas às outras e a sociedade. Uma das mais comuns é uma empresa processar a outra acusando a concorrente de atividades fraudulentas, principalmente em anúncios de propaganda.
Ética: Aborda as práticas de negócios que envolvem a tomada de decisão ética e a autorregulamentação da conduta nos negócios. Muitas empresas têm o seu próprio código de ética e departamentos que tratam das reclamações de empregados e consumidores.
Pensamento Clássico: O ponto de vista clássico considera as empresas entidades econômicas. Assim, sustenta que as empresas não devem assumir qualquer responsabilidade social além de dar tanto lucro quanto possível aos seus investidores.
Pensamento Contemporâneo: Já o ponto de vista contemporâneo considera as empresas membros da sociedade. Desta forma, argumenta que elas são responsáveis por ajudar a manter ou melhorar o bem-estar da sociedade como um todo.
ISO 14.000: É um certificado internacional que garante que o produto foi produzido de forma ambientalmente correta em todos os seus processos, e abre o mercado, inclusive o internacional, para esse mesmo produto.
Aula 10:
Plano Estratégico: Um plano estratégico define o caminho a ser seguido para reforçar a legitimidade de uma organização ao longo do tempo. Pode-se caracterizá-lo como o conjunto de objetivos e ações necessários ao cumprimento da missão e ao alcance da visão de futuro de cada empresa.
O plano estratégico será concebido num instrumento que aborde os seguintes itens:
- Missão: Para que servimos? Qual é nossa razão de ser?
- Visão: Onde queremos chegar como instituição?
- Valores: Quais são nossas premissas quanto às atitudes para alcançar nossa missão e visão?
- Estratégia: Como faremos para alcançar nossa visão?
- Desdobramentos da estratégia: Grandes ações que precisamos conduzir e que comporão a estratégia, isto é, os objetivos estratégicos.
A elaboração do plano estratégico depende de dois processos:
Análise do ambiente interno: Quanto mais estável e complexo o ambiente, maior a necessidade do enfoque sistêmico e do planejamento estratégico. O conceito de ambiente e os fatores considerados em uma análise variam de organização para organização.
Diagnóstico interno da organização: No diagnóstico organizacional, os administradores olham para dentro da própria administração à procura de pontos fortes e fracos. Realizam-se levantamentos de dados sobre vários aspectos da organização e de sua operação. Existem duas formas ou focos principais de diagnosticar a organização: a avaliação de desempenho e análise de pontos fortes e fracos.

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