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2 3 Aula Meristema 2014

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MERISTEMAS 
1 – Definir meristema; 
2- Saber as características das células meristemáticas; 
3- Conhecer a classificação dos meristemas quanto a 
posição (apicais, laterais e intercalares) e natureza das 
células (primário e secundário); 
4- Identificar os tecidos meristemáticos que darão origem a 
epiderme, parênquima, colênquima, esclerênquima, xilema, 
floema; 
5- Compreender a totipotência em células vegetais e sua 
importância para o cultivo in vitro; 
Após esta aula você deverá ser capaz de: 
Meristema 
do grego meristos = dividir 
 
Após a fecundação a célula ovo ou zigoto divide-se várias 
vezes para formar o embrião. 
 
No início, todas as células do corpo embrionário se 
dividem, mas com o crescimento e desenvolvimento do 
vegetal, as divisões celulares vão ficando restritas à 
determinadas regiões do corpo do vegetal. 
 
No vegetal adulto, algumas células permanecem 
embrionárias, isto é, conservam sua capacidade de divisão 
e multiplicação e a estes tecidos que permanecem 
embrionários, damos o nome de meristemas. 
 
O que são Meristemas? 
 Populações de células indiferenciadas 
responsáveis pelo CRESCIMENTO e 
DESENVOLVIMENTO das plantas, mediante 
formação contínua e repetitiva de novas 
estruturas e órgãos. 
Tecido de caráter embrionário existente na planta 
madura, composto de células não diferenciadas que 
retém indefinidamente sua capacidade de divisão. 
Meristema 
A partir do meristema ocorre o crescimento da planta e novas 
células são continuamente formadas ao corpo vegetal. 
a) Células unidas sem espaços intercelulares 
 
b) Parede celular delgada 
 
c) Citoplasma abundante (denso) 
 
d) Núcleo grande 
 
e) Células em constante divisão 
 
f) Intensa atividade celular 
Características dos tecidos meristemáticos: 
 
 
 
Características Citológicas 
 células pequenas e isodiamétricas 
 
 parede celular delgada 
 
 ribossomos abundantes 
 
 retículo endoplasmático ( liso e rugoso) raros 
 
 mitocôndrias pouco diferenciadas 
 
 presença de proplastídios 
 
 núcleo volumoso e citoplasma denso 
 
 grande capacidade de divisão celular 
 
 
Grande capacidade de divisão celular 
Classificação dos Meristemas 
Posição Natureza das 
células 
Apicais 
Laterais 
Intercalares 
Primários 
Secundários 
São formados por células embrionárias que estão 
relacionadas com o crescimento, mantendo sempre suas 
características embrionárias. São responsáveis pelo 
crescimento longitudinal da planta. 
 
Ex.: Ápice da raiz, caule e primórdios foliares. 
 
Meristemas primários => crescimento longitudinal da planta 
Meristemas Primários: 
Meristemas Apicais 
Meristemas Apicais 
Ápice caulinar Ápice radicular 
Meristemas Laterais 
MERISTEMAS RESPONSÁVEIS PELO 
CRESCIMENTO EM ESPESSURA: DAS 
GIMNOSPERMAS E 
EUDICOTILEDÔNEAS 
Câmbio Vascular Felogênio 
Xilema e Floema 
secundários 
Periderme 
Originam-se por diferenciação celular, isto é, são 
formados por células embrionárias que se diferenciaram e 
se tornaram integrantes de algum sistema de tecidos 
adultos e que depois entraram novamente em atividade 
de divisão celular. São responsáveis pelo crescimento 
em espessura. 
 
Ex.: Felogênio e Câmbio vascular . 
 
 
Meristemas Secundários: 
1 – Epiderme em desintegração 
2 – Súber (início de formação) 
3 – Felogênio 
4 – Colênquima 
5 – Fibras (esclerênquima) 
6 – Floema 
7 – Região do câmbio vascular 
8 – Xilema secundário 
9 – Xilema primário 
10 – Parênquima medular 
11 – Cristais 
Meristemas primários => crescimento longitudinal da 
planta 
 
 
Meristemas secundários=> crescimento em espessura da 
planta 
 
Os Meristemas Apicais do Caule e da Raiz já são 
observados no embrião 
Meristema 
Apical Caulinar 
Cotilédone 
Hipocótilo 
Radícula 
Meristema Apical 
Radicular 
Protoderme 
Meristema 
Fundamental 
Procâmbio 
a) Apicais: Encontrado nas extremidades dos órgãos (caule, raiz), 
responsáveis pelo crescimento primário do vegetal. 
 
b) Laterais: Encontrado acompanhando a circunferência dos órgãos que 
apresentam crescimento secundário (caule do tipo tronco). 
 
c) Intercalares: Localizados nos nós e entre-nós na base das folhas de 
monocotiledôneas. 
 
Posição dos meristemas no corpo do vegetal: 
Quanto a posição no corpo da planta 
 
Meristema apical do caule: 
 
 região de iniciação e organização primária do 
caule, onde ocorre o processo de crescimento 
 
 produz primórdios foliares e primórdios de gemas 
 
 ausência de estrutura protetora 
 
 comumente circundado por folhas jovens – 
proteção 
 
 localizado no pólo distal 
 
 
Meristema Apical do caule 
Alta atividade de 
divisão celular 
Células iniciais 
(divisão lenta) 
Origem da 
porção central 
caulinar 
Originam os primódios 
foliares 
Túnica 
A teoria mais aceita para explicar a organização do 
meristema apical do caule, nas angiospermas, é a 
denominada organização do tipo túnica–corpo 
Meristema sub-apical da raiz 
 
 
 A coifa cobre este meristema e em alguns casos, é 
formada por um meristema independente chamado 
caliptrogênio. 
 
 Devido à presença da coifa, pode-se fazer 
referência ao meristema radicular, como sub-apical 
e o caliptrogênio, como apical. 
 
 Os tecidos meristemáticos primários, derivados do 
promeristema e que estão em diferenciação são a 
protoderme, o meristema fundamental e o 
procâmbio. 
 
A protoderme diferencia-se em epiderme, o meristema 
fundamental em córtex e o procâmbio em cilindro 
vascular. 
Meristemas Intercalares 
 
• região meristemática entre duas regiões mais 
diferenciadas 
 
• derivado do meristema apical, permanecendo 
cercado por células diferenciadas 
 
• localiza-se na base dos entrenós e folhas 
 
• Originam os ramos e crescimento em extensão do 
caule 
 
• menor grau de diferenciação celular 
 
• desaparecem posteriormente 
 
Meristemas intercalares 
Meristema 
Apical 
Extremidades do sistema 
caulinar 
 
Extremidades do sistema 
radicular 
Crescimento 
Primário 
Meristema 
Lateral 
Câmbio 
Vascular 
 
Câmbio da 
Casca 
Xilema 
secundário 
 
Floema 
Secundário 
Súber 
Crescimento 
secundário 
a)Células iniciais: Células que mantêm suas 
características meristemáticas e dão origem as células 
derivadas. 
 
 
b) Células derivadas: São formadas pela divisão das 
células iniciais, que posteriormente diferenciam-se para 
formação dos tecidos adultos vegetais. 
Células meristemáticas 
Meristema 
iniciais derivadas 
• Células iniciais são totipotentes 
Totus (Latin) = todo, totalidade, conjunto 
Capaz de originar qualquer tipo celular vegetal 
Capaz de originar uma planta adulta! 
• Células vegetais adultas também podem ser totipotentes 
Retorno às características meristemáticas 
(desdiferenciação) 
Rediferenciação em novo tipo celular 
Processo pelo qual as células sofrem mudanças 
progressivas (fisiológicas/morfológicas) tornando-se 
aptas a realizar funções diferenciadas e formar novos 
tecidos e órgãos. 
Diferenciação 
Meristemas 
Promeristema 
Protoderme 
Meristema 
Fundamental 
Procâmbio 
Epiderme 
Parênquima 
Colênquima 
Esclerênquima 
Xilema 
Floema 
Formado por células iniciais 
e derivadas 
a) Promeristemas: Formado por células iniciais e derivadas 
próximas. 
 
b) Protoderme: Camada de células periféricas que originarão a 
epiderme. 
 
c) Meristema fundamental: Camadade células situada abaixo 
da protoderme e originará o parênquima, o colênquima e o 
esclerênquima. 
 
d) Procâmbio: Conjunto de células que originarão os tecidos 
condutores (xilema e floema). 
 
Tecidos meristemáticos primários 
Tecidos meristemáticos secundários 
a) Câmbio Vascular: Tecido responsável pela formação do 
xilema e floema secundário. 
b) Felogênio: Tecido meristemático responsável pela formação 
da periderme. 
 
Propagação in Vitro 
Cultura de Tecidos ou Micropropagação 
A cultura de tecidos in vitro consiste, em cultivar 
segmentos de plantas, em tubos de ensaio contendo meio 
de cultura adequado. 
 
A partir desses segmentos que podem ser gemas, 
fragmentos de folhas ou raízes, ápices caulinares entre 
outros, podem ser obtidas centenas a milhares de plantas 
idênticas. 
 
Essas plantas são, posteriormente, retiradas dos tubos de 
ensaio, aclimatadas, e levadas ao campo, onde se 
desenvolvem normalmente. 
 Metodologia Geral: 
 
1. Planta matriz 
 
A planta matriz é aquela da qual serão retirados os segmentos de 
tecido ou órgão vegetal utilizado para iniciar a cultura in vitro. Os 
cuidados com a planta matriz devem assegurar o seu bom estado 
fisiológico (nutricional e hídrico) e fitossanitário 
 
2. Seleção e coleta dos explantes 
 
A princípio, qualquer tecido é capaz de expressar a totipotencia, ou 
seja, a capacidade de formação de uma planta inteira, a partir de 
uma única célula. 
Geralmente para iniciar-se o cultivo in vitro são utilizados 
explantes de tecidos jovens com tamanhos que podem variar de 
0,2 a 20mm ou mais. O tamanho do explante determina suas 
chances de sobrevivência e desenvolvimento. A assepsia durante a 
coleta é um ponto de grande importância, devendo-se usar 
instrumentos limpos ou mesmo esterilizados. 
3. Desinfestação 
 
O processo de desinfestação pode começar com os pré-
tratamentos aplicados na planta matriz, principalmente para 
combater microrganismos. É uma etapa essencial, na qual podem 
ser utilizadas diversas substâncias de ação germicida. Entre os mais 
utilizados estão o etanol, o hipoclorito de sódio e o de cálcio. 
Além desses, também são usados o cloreto de mercúrio, ácido 
clorídrico, peróxido de hidrogênio, entre outros. 
 
4. Isolamento de explantes 
 
O isolamento dos explantes consiste na sua extração, propriamente 
dita e só deve ser feita em câmara de fluxo estéril, com 
flambagem de todos os instrumentos utilizados. 
A manipulação do explante deve ser rápida e precisa para 
evitar sua desidratação. 
Alguns explantes, como os meristemas, são muito pequenos para 
uma boa visualização dos mesmos, sendo necessária a utilização 
de uma lupa. 
5. Meios de cultura 
 
Os explantes, após isolados, são inoculados em tubos de 
ensaio ou frascos contendo meio nutritivo, o meio de cultura. 
A formulação dos meios de cultura básicos são inúmeras, não 
existindo um meio padrão. 
A composição dos meios nutritivos deve abranger todos os 
minerais essenciais à nutrição vegetal. 
A consistência do meio de cultura pode ser ajustada com 
adição de agentes gelificantes como a ágar, fitagel, e outros. 
 
6. Condições de incubação 
 
Refere-se as condições ambientais em que serão mantidos os 
explantes após sua inoculação no meio nutritivo. A 
temperatura nas salas de incubação ou crescimento, em geral, 
é mantida na faixa dos 25± 2oC. A maioria das culturas 
desenvolve-se bem na faixa de 20 a 27oC. 
 
Cultura de Tecidos ou 
Micropropagação 
Cultura de protoplastos 
Banana 
Fonte: Assani et al. (2006) 
Limpeza de vírus 
Principais culturas: Cana-de-açúcar, Mandioca, Morango, Batata, 
 Plantas ornamentais 
Limpeza de vírus 
termoterapia + cultura do ápice meristemático 
 
 ex: vírus do mosaico da cana-de açúcar 
 cultura de meristema: explante 0,3 mm 
 cultura ápice meristemático (1 – 2,5 cm) + 
 termoterapia (45oC / 8 horas) 
 
 
• quimioterapia + cultura do ápice meristemático 
 incorporação de antivirais no meio de cultura 
 
 
• Indexação: avaliação da presença do vírus 
 ensaios biológicos 
 microscopia eletrônica 
 sorologia (ELISA) 
 hibridação com ácidos nucléicos 
Conceito: 
 
É um processo pelo qual, células somáticas haplóides ou 
diplóides, se diferenciam em plantas completas seguindo 
estádios de desenvolvimento similares aqueles 
observados na embriogênese zigótica 
Embriogênese somática 
Embriogênese somática 
Cultivo de embriões somáticos 
- Constitui-se numa importante ferramenta para os estudos 
básicos relacionados com a fisiologia e gênese do 
desenvolvimento do embrião; 
 
- Método para propagação de plantas elite com uso de 
biorreatores e produção de sementes sintéticas; 
 
- Produção de plantas transgênicas; 
 
 
Embriogênese somática e sementes sintéticas 
O conjunto de técnicas que visa o emprego de embriões somáticos é 
chamado de tecnologia de sementes sintéticas ou artificiais. 
sementes sintéticas ou semente artificial 
Análoga a semente botânica, constituindo em um embrião somático 
envolto por uma ou mais camadas artificiais formando uma cápsula. 
Embriogênese somática 
Desenvolvimento do embrião a partir de células que não são produtos 
de fusão de gametas

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