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RAIZ 
Raiz 
Definição 
 
• Órgão com geotropismo positivo (geralmente) 
 
• sem inserção de folhas, flores e frutos 
 
• sem nós e entrenós 
 
• Geralmente subterranea (exceção – raízes áereas) 
 
• Geralmente sem clorofila 
Raiz 
 
• Constitui o sistema subterrâneo 
 
• É uma estrutura axial relativamente simples quando 
comparada ao caule. 
Raiz Pivotante 
 
Raiz Fasciculada 
 
Raiz 
Características gerais: 
• Corpo não segmentado em nós e entrenós; 
• Sem folhas; 
• Geralmente subterrâneas; 
• Geralmente aclorofiladas; 
• Geralmente com geotropismo positivo; 
• Geralmente com fototropismo negativo. 
 
Origem 
• Radícula do embrião (raiz primária) - sementes 
 
Raiz 
Raiz 
• Origina-se a partir 
do meristema 
subapical da radícula 
do embrião. 
 
 
• A partir de outras 
raízes, de caules ou 
de folhas. 
ORIGEM 
Raiz 
Funções: 
 
• Fixação da planta a um substrato; 
• Absorção de água e nutrientes 
minerais; 
• Condução de seiva; 
• Reservas (batata doce, cenoura, 
mandioca, etc); 
• Produz hormônios (p. Ex. citocininas) 
e eventualmente tem reservas. 
 
 
Outras funções importantes 
relacionadas às adaptações são 
observadas nas seguintes raízes: 
 
 
 Grampiformes ou aderentes; 
 Cinturas ou estranguladoras; 
 Respiratórias ou pneumatóforos; 
 Escoras; 
 Tabulares; 
 Reserva e haustórios. 
Raiz 
Raiz 
Importância: 
 
• Uso medicinal; 
• Alimentação; 
• Econômica. 
 
Anatomia e organografia 
Fig. 1 - Dois tipos de sistemas 
radiculares, representados por duas 
plantas do campo. (a) Sistema 
pivotante de Liatris punctata, uma 
eudicotiledônea. (b) Sistema radicular 
fasciculado de Aristida purpurea, uma 
monocotiledônea. Cada uma das 
unidades verticais tracejadas representa 
cerca de 30,5cm. O sistema pivotante, 
geralmente, penetra no solo mais 
profundamente que o sistema 
fasciculado. Fig. 2 - O sistema 
radicular denso das gramíneas ancora e 
mantém o solo no lugar. 
1 a 
1b 
Fig.2 
Raiz 
COLO OU COLETO 
Raiz 
principal 
Raiz 
secundária 
Raiz 
Coifa – região que reveste e protege o cone vegetativo 
da raiz contra o atrito (protege o tecido meristemático) 
 
Zona lisa – região que não possui pêlos e que ocorre o 
alongamento celular. Localiza-se logo abaixo da região 
meristemática. 
 
Zona pilífera – é o local onde ocorrem os pêlos 
absorventes, os quais desenvolvem-se a partir de 
células epidérmicas. 
 
Zona suberosa – região suberificada, onde ocorrem as 
raízes secundárias. Esta região aumenta com o 
crescimento da raiz, aparecendo os tecidos secundários 
que são anexados aos tecidos primários já existentes. 
 
Zona do colo – região de transição entre a raiz e o 
caule. 
Morfologia externa 
A 
B 
C 
E 
D 
A – COLO 
B – ZONA SUBEROSA 
C – ZONA PILÍFERA 
D – ZONA LISA OU DE CRESCIMENTO 
E - COIFA 
Raiz 
Raiz 
Grande parte das raízes de nutrição da maioria das 
árvores ocorre nos primeiros 15 cm de solo, que é 
normalmente a parte do solo mais rica em matéria 
orgânica. 
 
Algumas árvores, tais como abetos vermelhos, faias e 
álamos, raramente produzem raízes pivotantes profundas, 
enquanto outras, como os carvalhos e muitos pinheiros, 
comumente produzem raízes pivotantes relativamente 
profundas, fazendo com que essas árvores sejam difíceis 
de transplantar; 
Raiz 
Raiz 
O recorde de profundidade de penetração de uma raiz 
pertence ao algarobo (Prosopis juliflora), arbusto do 
deserto. 
 
Foram encontradas raízes de algarobo crescendo numa 
profundidade de 53,3 metros, numa mina recém-
aberta, a 30 km a sudoeste de Tucson, no Arizona, em 
1960. Durante as escavações do canal de Suez, no Egito, 
raízes de árvores de Tamarix e Acacia foram encontradas 
numa profundidade de 30 metros. 
Raiz 
A algarobeira Prosopis juliflora (Sw) DC, é uma espécie vegetal arbórea da família 
Fabaceae (leguminosae), subfamília Mimosodae. É conhecida também pelos nomes: 
algaroba, algarobeira, algarobo. 
Raiz 
Classificação: 
 
Quanto à origem: 
 
Normais – aquelas que se desenvolvem a partir da 
radícula. Ex: raiz principal e suas ramificações 
(secundárias). 
 
Adventícias – aquelas que se desenvolvem a partir 
do caule ou de folhas. Ex: raízes grampiformes. 
 
Raiz 
Quanto ao habitat: 
 
Subterrâneas: 
 
Axial ou pivotante: raiz principal muito 
desenvolvida e com ramificações (raízes 
secundárias). Ex: Eudicotiledôneas e 
Gimnospermas. 
Raiz 
• Sistema axial ou pivotante: gimnospermas e 
eudicotiledôneas 
 
 
Raiz 
Axial ou pivotante 
Pivotante: Uma raiz principal, 
denominada de pivotante, cresce 
diretamente para baixo, dando origem a 
ramificações, ou raízes laterais, ao longo 
do seu trajeto. 
As raízes laterais mais velhas são 
encontradas mais próximo à raiz (onde 
raiz e caule se encontram), e as mais 
novas, mais próximo ao ápice. 
Raiz 
• Sistema fasciculado: monocotiledôneas 
 
 
Raiz 
Fasciculada – A raiz principal atrofia-se e surgem 
raízes adventícias a partir da região caulinar. 
Nas monocotiledôneas, a raiz primária, em geral, 
desenvolve-se por curto período de tempo, de tal 
forma que o sistema radicular é formado pelas raízes 
adventícias que se originam no caule, formando o 
sistema radicular fasciculado. 
Raiz 
Gimnospermas e 
Eudicotiledôneas 
Raiz primária (radícula 
do embrião) e suas 
ramificações (periciclo) 
Monocotiledôneas 
Raiz primária (radícula do 
embrião) permanece por 
um curto período 
Raízes adventícias (caule) 
 Ideal à cobertura de solos para prevenir a erosão. 
 
 A extensão de um sistema radicular (profundidade 
que ele penetra no solo e a distância que ele se espalha 
lateralmente) depende de vários fatores, incluindo 
umidade, temperatura e composição do solo. 
 
Raiz 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aéreas 
• Raízes grampiformes: Hedera (hera) e Ficus 
pumila 
 
 
Fixadoras ou grampiformes – são adventícias com 
forma de grampos, que fixam a planta trepadora a um 
suporte. Ex: hera, baunilha, imbé; 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aéreas 
Plantas Epífitas: 
 
- As epífitas não parasitam os organismos 
hospedeiros; 
- Possuem raízes superficiais, não absorvem a 
seiva da planta hospedeira, apenas servem como 
fixadoras; 
- Fixam-se nos tecidos superficiais dos troncos e 
galhos para receber luz solar e umidade com mais 
facilidade do que diretamente no solo; 
- Dispõem de sistemas específicos para absorver 
umidade do ar e extrair sua alimentação mineral da 
poeira que recai sobre si. 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aéreas 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aéreas 
Raízes Epífitas 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aéreas 
• Haustórios: cipó-chumbo e ervas-de-passarinho 
 
AXIAL TUBEROSAS LATERAL TUBEROSAS 
ADAPTAÇÕES – Raízes Tuberosas 
Tuberosa – Raiz dilatada pelo acúmulo de 
reservas nutritivas. Ex: cenoura, beterraba, 
batata-doce. 
ADAPTAÇÕES – Raízes Tuberosas 
Raízes subterrâneas 
Raízes como órgão de armazenamento 
 
- Cenoura, beterraba, batata-doce; 
- Em plantas bienais (aquelas que completam seu 
ciclo de vida no transcorrer de dois anos) como a 
cenoura e a beterraba, grandes quantidades de 
reservas são acumuladas nas regiões de 
armazenamento da raiz durante o primeiro ano, as 
quais então são usadas durante o segundo para 
produzir flores, frutos e sementes. 
- Água e minerais, ou íons inorgânicos, absorvidos 
pela raiz são levados através do xilema para as 
partes aéreas das plantas; 
ADAPTAÇÕES – Raízes Tuberosas 
Raízes Aquáticas: quando se desenvolvemna 
água. Possuem parênquima aerífero bem 
desenvolvido, e não apresentam coifa. Ex: 
Vitória-régia e aguapé. 
 
Vitória-régia 
Aguapé 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aquáticas 
Salvínia 
Alface d’ água 
ADAPTAÇÕES – Raízes Aquáticas 
ADAPTAÇÕES – Pneumatóforos 
• Laguncularia racemosa (mangue-branco) 
 
 
 Respiratórias ou pneumatóforos – são raízes com 
gravitropismo negativo, que funcionam como órgão 
de respiração. Apresentam orifícios (lenticelas ou 
pneumatódios), em toda a sua extensão. Ex: 
mangue-branco; 
ADAPTAÇÕES – Pneumatóforos 
• Desenvolvem em locais alagadiços (ex. Mangues); 
• O solo é geralmente muito pobre em oxigênio; 
• Crescem verticalmente, emergindo da água; 
• Possuem poros que permitem a absorção de 
oxigênio atmosférico. 
ADAPTAÇÕES – Pneumatóforos 
ADAPTAÇÕES – Raiz-escora 
• Rhizophora mangle (mangue-vermelho) 
 
 
 Suportes ou escoras – são adventícias, 
geralmente de origem caulinar, e que se dirigem para 
o solo onde se fixam. 
Raízes escoras (mangue-vermelho e milho) 
ADAPTAÇÕES – Raiz-escora 
Suportes ou escora: 
 
Partem do caule e 
atingem o solo, e sua 
principal função é 
aumentar a fixação do 
vegetal. 
ADAPTAÇÕES – Raiz tabular 
• Ceiba pentandra (sumaúma), figueiras. 
 
 
 Tabulares – São encontradas em árvores tropicais 
e subtropicais. Atingem grande desenvolvimento e 
tomam o aspecto de tábuas perpendiculares ao 
solo, ampliando a base de sustentação da planta; 
ADAPTAÇÕES – Raiz tabular 
ADAPTAÇÕES – Raízes aéreas 
• Haustórios: cipó-chumbo e ervas-de-passarinho 
 
• Raízes Sugadoras - Este tipo de raiz adentra o 
corpo da planta hospedeira, de maneira a 
absorver todo ou parte do alimento do vegetal. 
Erva de passarinho Cipó-chumbo 
São plantas parasitas que causam problema em muitas cidades brasileiras. Sugam das plantas 
hospedeiras a seiva do floema através de suas raízes e acabam muitas vezes por matá-la. 
ADAPTAÇÕES – Raízes aéreas 
Associações simbióticas 
 
Micorrizas 
 
 Micorrizas (do grego: myke = fungo e rhiza = raiz) 
 
Sob condição mutualística, vez que ambos os 
organismos se beneficiam da associação. 
 
 Convertem minerais do solo (como fósforo) e 
matéria orgânica degradada em formas assimiláveis 
ao hospedeiro. Em troca, o hospedeiro produz 
açúcares, aminoácidos e outros materiais orgânicos 
acessíveis ao fungo. 
 
Associações Micorrízicas 
Ambos os fungos e plantas tem benefício devido 
à relação simbiótica que se desenvolve entre eles, 
quando as condições ambientais são favoráveis. 
Associações simbióticas 
Importância 
 
 Ciclagem de nutrientes 
 Conservação do solo 
 Estruturação do solo 
 Acúmulo de nutrientes na planta e na raiz 
 Um importante mecanismo para a maximização 
do uso de fertilizantes fosfatados aplicados aos 
solos 
Associações simbióticas 
Associação entre leguminosas e as 
bactérias 
 
A associação entre bactérias dos gêneros Rhizobium 
ou Bradyrhizobium e as raízes de leguminosas origina 
os nódulos radiculares fixadores de nitrogênio. 
Algumas não leguminosas fixam nitrogênio em 
nódulos formando associações com outros 
microrganismos. 
1- bactérias penetrando nos pêlos 
2- infecção no interior das raízes 
3- multiplicação das bactérias formando 
nódulos 
4- bactérias capazes de fixar nitrogênio 
atmosférico. 
Associação entre leguminosas e as 
bactérias 
Bactérias do gênero Rhizobium e 
as raízes de leguminosas 
originam nódulos radiculares 
fixadores de nitrogênio. 
Bactéria 
filamentosa, 
encontrada em 
certas 
angiospermas 
não 
pertencentes a 
família das 
“leguminosas” 
Raízes com nódulos 
Associação entre leguminosas e 
as bactérias 
. Exemplo: Alnus ( planta arbórea) e 
Frankia ( bactéria filamentosda) 
Rhizobium nódulos radiculares 
Associação entre leguminosas e as 
bactérias 
Raiz: Estrutura Meristemática 
Meristema apical e regiões 
derivadas da raiz: 
1- Mandevilla velutina 
possui três fileiras de iniciais 
(setas). 
Protoderme (Pt) e coifa (Cf) 
tem origem comum na 
primeira fileira de iniciais. 
 
 A futura exoderme (Ex) tem 
origem na segunda fileira de 
iniciais e o restante do 
meristema fundamental (Mf) 
e o procâmbio (Pc) tem 
origem comum na terceira 
fileira de iniciais. 
Regiões da Raiz 
COIFA 
• Proteção do meristema 
ajuda a raíz a penetrar no solo 
• Produção de mucilagem 
lubrificação do ápice radicular e 
aderência às partículas do solo 
• Percepção da gravidade 
Regiões da Raiz 
Zona de Alongamento 
Regiões da Raiz 
Zona de Absorção 
Regiões da Raiz 
Zona de Ramificação 
• Origem endógena 
COIFA 
Zona de Alongamento 
Zona de Absorção 
Zona de Ramificação 
Raiz – Estrutura Primária 
Estrutura Primária 
 
- Estrutura interna da raiz é, em geral, mais 
simples que a do caule. Isto acontece, em 
grande parte, devido à ausência de folhas e 
consequentemente nós e entrenós. 
Os três sistemas de tecidos da raiz, em estágio primário de 
crescimento: 
 
Epiderme (sistema dérmico); 
Córtex (sistema fundamental); 
Tecidos vasculares (sistema vascular) 
 
Na maioria das raízes, os tecidos vasculares formam um 
cilindro compacto, mas em algumas eles formam um cilindro 
oco em torno de uma medula. 
2. Córtex 
3. Cilindro Vascular 
Metaxilema 
Protoxilema 
1. Epiderme 
As paredes das células epidérmicas oferecem pouca 
resistência à passagem de água e minerais para 
o interior da raiz, que é facilitada pelo pêlos. 
 
A substância mucilaginosa que cobre a superfície 
das raízes torna-as capazes de estabelecer um contato 
muito mais íntimo com as partículas de solo e pode 
influenciar a disponibilidade de íons à raiz. 
 
A mucilagem produz um ambiente favorável a 
bactérias benéficas. Ela também pode dotar a raiz 
de uma camada de proteção efêmera contra a 
dessecação. 
 
A camada de solo presa à raiz pela mucilagem e pêlos 
radiculares, e contendo uma variedade de 
microrganismos e células descamadas da coifa, é a 
chamada rizosfera. 
Epiderme 
Corte longitudinal de uma 
raiz primária de milho - 
Material proteico (corado em 
azul), a mucilagem, é 
ativamente secretado pela 
raiz. 
Epiderme 
• Unisseriada 
• Pelos radiculares: 
↑superfície de absorção 
• Cutícula fina 
• Paredes com ↓ resistência 
à entrada de H2O e íons 
Mandevilla velutina 
 
 
 
-maior área do corpo primário da maioria das raízes. 
 
Córtex 
- não possuem cloroplastos 
 
-Raízes que apresentam um crescimento secundário considerável – 
as de gimnospermas e de grande parte das eudicotiledôneas – cedo 
descartam o seu córtex. Nas monocotiledôneas, no entanto, o 
córtex é mantido durante toda a vida da raiz 
 
-As células corticais permanecem parenquimatosas 
 
-O tecido cortical contém numerosos espaços intercelulares. 
- As células do córtex armazenam amido e outras substâncias 
Córtex  Células parenquimáticas com paredes 
delgadas e pequenos espaços 
intercelulares. 
 Cloroplastos não são 
comuns, mas o amido é 
frequente. 
camada mais interna é 
diferenciada em 
endoderme, na periferia, 
pode desenvolver uma 
exoderme. 
Cilíndro Vascular 
Xilema Exarco 
Maturação centrípeta do xilema primário da raiz de 
amora – Morus alba 
Exarco => pólos do protoxilema estão voltados para a periferia, e o metaxilema mais 
interno 
Classificação quanto ao n° de pólos do 
protoxilema 
Eudicotiledôneas Monocotiledôneas 
DIARCA 
TRIARCA 
TETRARCA 
POLIARCA 
Eudicotiledônea Monocotiledônea 
Eudicotiledônea MonocotiledôneaEndoderme – região mais interna do córtex 
Origem: Meristema Fundamental 
Periciclo – região mais externa do cilindro vascular 
Origem: Procâmbio 
CV 
Ct 
Pc 
En 
Estrias de Caspary 
 
Endoderme = camada mais 
interna do córtex 
Absorção pela raiz 
Possíveis caminhos para o movimento da água a partir do solo, através da epiderme e do córtex, até os elementos traqueais ou 
elementos condutores de água da raiz: (a) movimento apoplástico (linha preta) ocorre via paredes celulares; (b) movimento 
simplástico (linha azul) ocorre de protoplasto a protoplasto via plasmodesmos; (c) movimento transcelular (linha vermelha) 
ocorre de célula a célula e a água passa de um vacúolo a outro. 
Note que a água percorrendo a via apoplástica é forçada pelas estrias de Caspary das células endodérmicas a atravessar a 
membrana plasmática e os protoplastos destas células no seu caminho para o xilema. Tendo cruzado a membrana plasmática 
da superfície interna da endoderme, a água pode percorrer novamente a via apoplástica e seguir este caminho até o lume dos 
elementos traqueais. Ions inorgânicos são absorvidos ativamente pelas células epidérmicas e então seguem pela via 
simplástica através do córtex para as células parenquimáticas, das quais poderão ser secretadas para os elementos traqueais. 
Absorção pela raiz 
Movimento da água na raiz: 
 
Epiderme => córtex => endoderme => xilema. 
 
Rotas de transporte: 
 
Rota apoplástica – parede celular (na endoderme 
movimento obstruído pelas estrias de Caspary - 
suberina); 
 
Rota simplástica – plasmodesmos; 
 
Rota transmembrana - membrana plasmática. 
Monocotiledôneas – estrias de Caspary em “U” ou “O” (lignina) 
RAIZ PRIMÁRIA - CÓRTEX - ENDODERME 
Endoderme com espessamento em”U” + célula 
de passagem – comum em Monocotiledôneas 
ENDODERME 
EXODODERME 
Nas raízes jovens, o periciclo é composto de células 
parenquimáticas com paredes primárias, mas, com o 
passar dos anos, as células do periciclo podem 
desenvolver paredes secundárias. 
 
O periciclo desempenha vários papéis importantes. Na 
maioria das plantas com sementes, as raízes laterais 
surgem no periciclo. Em plantas que apresentam 
crescimento secundário, o periciclo contribui com o 
câmbio da casca. 
Periciclo 
Origem: procâmbio 
Uma ou mais camadas de células adjacente ao tecido 
vascular que dá origem as raízes laterais, parte do 
câmbio vascular e ao felogênio 
Periciclo 
Fig. 3 – Secção transversal da raiz de milho (Zea mays) mostrando 
uma raiz lateral originada de divisões do periciclo. A raiz lateral já 
atravessou o córtex e a epiderme, alcançando o meio externo. Também 
são evidenciados a organização da coifa e do meristema apical e o 
início da conexão vascular com a raiz de origem (seta). M = medula. 
Fig.3 
Secção transversal da raiz de uma 
eudicotiledônea 
VELAME 
epiderme pluriestratificada 
- proteção contra a perda de 
água pela transpiração. 
- permite que vivam em 
locais praticamente 
desprovidos de solo 
Corte transversal da raiz primária de mandevilla 
velutina. Ep = epiderme; Pr = pêlos radiculares; Ex= 
exoderme; Pc = parênquima cortical; En = endoderme; 
P = periciclo; Xp = xilema primária; Fp = floema 
primária. 
endoderme 
Secção transversal da raiz evidenciando a região da 
endoderme 
E 
Endoderme 
Fig. 5 Visão detalhada da 
endoderme e periciclo 
Estrias de Caspary 
 
Possíveis caminhos da água a partir do solo, através da epiderme e do córtex, 
até os elementos traqueais ou elementos condutores de água da raiz. 
Movimento apoplástico (linha vermelha), ocorre via paredes celulares; movimento 
simplástico (linha azul) ocorre de protoplasto a protoplasto via plasmodesmos; e 
movimento transcelular( que não está representado na figura) ocorre de célula a 
célula e a água passa de um vacúolo a outro. 
Estrias de Caspary 
 
Algumas raízes apresentam uma ou mais camadas 
de células logo abaixo da epiderme ou do 
velame, diferentes das demais células da região 
cortical, formando uma exoderme. 
Frequentemente, a exoderme apresenta estrias 
de Caspary como a endoderme, mas comumente, 
as suas células apresentam uma camada de 
suberina recobrindo a parede celular. 
Exoderme 
A endoderme e a exoderme (quando presente) 
diminuem o refluxo de íons acumulados no cilindro 
vascular e no córtex, dificultando a sua perda para a 
solução do solo. 
 
RAIZ – estrutura secundária 
Raiz – estrutura secundária 
Meristemas Laterais 
Felogênio 
Câmbio 
Xilema Secundário 
Floema Secundário 
Periderme 
Origem câmbio: Procâmbio + Periciclo 
Origem felogênio: Periciclo ou Córtex 
Consiste na formação dos: 
 
1- Tecidos vasculares secundários – xilema e 
floema secundários; 
2- Periderme, composta principalmente de súber 
(cortiça), a partir do câmbio da casca; 
 
As raízes de monocotiledôneas não apresentam 
crescimento secundário e, por isso, consistem 
completamente em tecidos primários. 
 
Eudicotiledôneas herbáceas formam pouco ou 
nenhum tecido secundário e permanecem com uma 
composição predominantemente primária. 
crescimento secundário no corpo primário 
da raiz 
A partir das camadas mais externas do periciclo, 
origina-se o felogênio de cuja atividade resulta a 
periderme, tecido protetor que substitui a epiderme. 
 
A periderme é constituída pelo súber (externo ao 
felogênio), tecido formado por células de paredes 
suberificadas, sem protoplasto na maturidade e 
dispostas compactamente, e pela feloderme cujas 
células vivas e parenquimáticas estão localizadas 
internamente ao felogênio. 
 
Em consequência do crescimento secundário da raiz, o 
córtex e a epiderme são geralmente eliminados. 
 
RAIZ: ESTRUTURA PRIMÁRIA x SECUNDÁRIA 
Córtex 
Cilindro Vascular 
Estrutura primária da raiz 
Formação do câmbio 
A partir do procâmbio 
A partir do periciclo 
Câmbio 
Estrutura primária 
Câmbio 
Passagem de estrutura primária para secundária 
Estrutura secundária mostrando a epiderme e parte do córtex 
sendo eliminados (seta maior) 
Fe – felogênio 
C- Câmbio 
Rp – raios 
parenquimáticos 
Seta menor – raios 
parenquimáticos 
Crescimento Secundário 
a - Em estágio inicial do desenvolvimento 
primário; mostra os meristemas 
primários 
b- Ao complementar o crescimento 
primário, mostrando os tecidos primários 
mais o procâmbio entre o xilema e o 
floema primário 
c- Origem do câmbio vascular. Na raiz 
triarca, representada, a atividade cambial 
se iniciou em três regiões independentes 
de procâmbio, entre os três cordões de 
floema primário e o xilema primário. As 
células do periciclo opostas aos três polos 
de protoxilema também contribuirão para 
formar o câmbio vascular. 
d- Um pouco de floema e xilema 
secundários adicionais 
e- há a formação de floema e 
xilema secundários adicionais e 
de uma periderme 
f- no final do primeiro ano de 
desenvolvimento, mostrando o efeito 
do crescimento secundário – 
incluindo a formação da periderme – 
no corpo primário da planta. 
Esquema de raiz em crescimento primário em corte transversal 
O crescimento secundário em raízes, bem como nos caules, 
consiste na formação de tecidos vasculares secundários a partir 
do câmbio vascular e de uma periderme originada no felogênio 
(câmbio de casca). O câmbio vascular se inicia por divisões das 
células do procâmbio, que permanecem meristemáticas e estão 
localizadas entre o xilema e floema primários. Logo a seguir, as 
células do periciclo também se dividem e as células-irmãs 
internas, resultantes desta divisão, contribuem para formar o 
câmbio vascular.Um cilindro completo de câmbio da casca 
(felogênio), que surge na parte externa do periciclo proliferado, 
produz súber para o lado externo e feloderme para o lado interno. 
Estes três tecidos formados: súber, felogênio e feloderme 
constituem a periderme (RAVEN et al., 2007). 
 
Esquema de raiz em crescimento secundário em corte transversal 
DIFERENÇAS MORFOLÓGICAS 
Raiz Caule 
1) Com coifa 1) Sem coifa 
2) Sem gemas terminais e laterais 2) Com gemas terminais e laterais 
3) Com região de pêlos absorventes 3) Sem região de pêlos absorventes 
4) Sem folhas, flores e frutos 4) Com folhas, flores e frutos 
5) Corpo sem divisão em nós e entre-
nós. 
5) Corpo com divisão em nós e entre-nós 
DIFERENÇAS ENTRE RAIZ E CAULE 
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS 
Raiz Caule 
1) Absorção da seiva 1) Condução da seiva 
2) Crescimento subterminal 2) Crescimento terminal 
3) Gravitropismo positivo 3) Gravitropismo negativo 
4) Fototropismo negativo 4) Fototropismo positivo 
5) Raramente fotossintetizante 5) Fotossintetizantes ou não 
6) Responsável pela fixação da planta ao 
solo 
6) Responsável pela sustentação de todos 
os elementos provenientes da gêmula. 
DIFERENÇAS ENTRE RAIZ E CAULE

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