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REVISÃO AV1 - CONSTITUCIONAL II

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REVISÃO CONSTITUCIONAL II 
ESTADO E ELEMENTOS DO ESTADO 
É uma sociedade política dotada de características próprias, elementos essenciais, que o 
diferenciam das demais sociedades, São elas: 
 POVO: O elemento humano do Estado determina as pessoas que mantêm vínculo 
jurídico-político com o Estado, tornando-se parte dele – conceito jurídico-político. 
 POPULAÇÃO – Conjunto de pessoas que se encontram em determinado território de 
um Estado – nacional ou estrangeiro – conceito numérico. 
 NAÇÃO – Conjunto de pessoas ligadas que formam uma comunidade unida por laços 
históricos e culturais – conceito sociológico. 
 TERRITÓRIO: Elemento material do Estado – Espaço sobre o qual o Estado exerce de 
modo efetivo e exclusivo o poder de império, sua supremacia sobre pessoas e bens. É 
um conceito JURÍDICO. 
 SOBERANIA OU GOVERNO SOBERANO: Elemento formal do Estado – Poder de 
autodeterminação plena, não condicionado a nenhum outro poder, externo ou 
interno. Supremacia na ordem interna e independência na ordem externa. 
FORMA DE ESTADO 
 Simples ou Unitário: o poder central é exercido sobre todo o território sem as 
limitações impostas por outra fonte do poder. Uma unidade de poder político interno, 
exercício centralizado. 
 Composto ou complexo: formado por mais de um poder político (pluralidade de 
poderes políticos internos). Divide-se em: Federação e Confederação. 
 Federação / União: Capacidade políticas Administrativas e Legislativa, são distribuídas 
para a competência de entes regionais, possuindo então autonomia. Dessa forma, a 
Federação faz-se através da união de diversos Estados que, embora percam sua 
soberania em relação ao Estado Federativo, mantêm sua autonomia. 
Art. 1 - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito. 
Requisitos/Características: 
 Unicidade de nacionalidade 
 Repartição de competências 
 Repartição de Rendas 
 Esfera de Competência Tributária que lhe garanta renda própria (P. Ex: IPI, ICMS, ISS) 
 Poder de Auto-organização Estadual, cabendo-lhe propor Constituições Estaduais 
vinculadas à Constituição Federal 
 União indissolúvel. 
 Representação Senatorial (representação no senado) 
 Órgão de Cúpula (no Brasil, o STF) 
 Intervenção Federal 
 Obs: O Brasil adota a forma de Estado Federativo. 
FORMA DE GOVERNO 
Conjunto de instituições políticas por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o 
seu poder sobre a sociedade, bem como as relações entre os detentores do poder e demais 
membros da sociedade. 
 MONARQUIA: O cargo de chefe é vitalício, hereditário e sem responsabilidade. Assim, 
todo o poder político está concentrada nas mãos de uma só pessoa, que o exerce 
através de si ou de delegações. Ou seja, é um Estado dirigido, comandado, 
administrado por uma só pessoa conforme sua arbitrariedade, independendo da 
vontade da população de querê-lo ou não como monarca. 
 
 REPÚBLICA: Nesta forma de governo, o povo tem o direito (as vezes o dever), de 
escolher seus governantes, participando da administração de forma direta ou indireta, 
dependendo do sistema de governo. Os governantes, escolhidos pelo povo 
administram o Estado visando o bem comum. 
SISTEMA DE GOVERNO 
 PRESIDENCIALISMO: Modelo de sistema em que há concentração do chefe de governo 
e o chefe de Estado na figura de uma só pessoa, o Presidente, mas não deve jamais ser 
confundido com monarquia ou algo do gênero, pois neste sistema os governantes 
devem ser escolhidos pelo povo, pressupondo assim, a democracia (regime de 
governo). 
 Divisão orgânica dos poderes; 
 Independência entre os poderes; 
 Harmonia entre os poderes; 
 Eleições diretas pelo povo, exceto em casos excepcionais. 
 
 PARLAMENTARISMO: Os parlamentares, assim como no presidencialismo, são 
escolhidos pela população, no entanto, neste sistema de governo há diferença entre 
chefe de governo (administra o pais) e chefe de Estado (relações externas e forças 
armadas) que são escolhidos pelos parlamentares e não diretamente pelo povo. 
 
 Divisão orgânica dos poderes; 
 interdependência entre legislativo e executivo; 
 Descentralização de chefia de governo e chefia de Estado numa só pessoa; 
 Parlamento escolhe o chefe de Estado; 
 Dissolução do parlamento com convocação de novas eleições gerais, por injunção do 
Chefe de Estado. 
 
 
 
REGIME DE GOVERNO 
 DEMOCRÁTICO: Regime democrático pode ser entendido como aquele em que o 
poder é emanado do povo, um regime que proporciona voz e ação à população 
através na criação de leis, fiscalização (remédios constitucionais), escolha dos 
representantes, direta ou indiretamente e etc. 
 
 AUTOCRÁTICO: Trata-se de um governo autoritário, de poder absoluto, que governa 
conforme sua arbitrariedade todos os níveis governamentais. Neste sistema, 
antagônico em relação à Democracia, a gestão é exercida através do soberano ou de 
delegações arbitrárias feitas pelo mesmo. 
 
 FEDERALISMO: O Federalismo, ou a federação, como forma de Estado, liga-se a esta 
anatomia, pois apresenta a divisão do território do Estado em diferentes estados-
federados, exercendo cada qual sua parcela de competência constitucionalmente 
estabelecida. Assim no estado federal temos a convivência de diferentes ordens 
jurídicas, em um mesmo espaço geográfico. 
 
CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO BRASILEIRA 
 Descentralização política: Os entes da federação possuem autonomia. 
 Repartição de competência – garante a autonomia entre os entes federativos, 
e assim, o equilíbrio da federação. 
 Constituição rígida como base jurídica: As competências dos entes da 
federação estão estabelecidas numa constituição rígida para garantir a 
distribuição de competências entre os entes autônomos, surgindo assim, uma 
verdadeira estabilidade institucional. 
 Inexistência do direito de secessão: Não se permite o direito de retirada de 
algum ente da federação, tanto que a tentativa de retirada enseja a 
intervenção federal. 
 Soberania do Estado Federal: A partir do momento que os Estados ingressam 
na Federação perdem a soberania. Enquanto os estados são autônomos entre 
si, nos termos da Constituição Federal, o País é soberano (art. 1, I – CF). 
 Intervenção – diante de situações de crise, o processo interventivo serve para 
assegurar o equilíbrio federativo, e assim, a manutenção da federação. 
 Auto-organização dos estados-membros: Os Estados organizam-se através da 
elaboração das constituições estaduais. 
 Órgão representativo dos estados-membros: Senado. 
 Órgão guardião da Constituição: Supremo Tribunal Federal. 
 Repartição de receitas: assegura o equilíbrio entre os entes federativos 
 
 
DIFERENÇA ENTRE CONFEDERAÇÃO E FEDERAÇÃO 
CONFEDERAÇÃO 
 Estados confederados são 
soberanos; 
 Pacto formalizado num Tratado 
Internacional; 
 Direito de secessão . 
FEDERAÇÃO 
 Estados federados são 
autônomos; 
 Pacto formalizado em uma 
constituição escrita; 
 Indissolubilidade do vínculo 
federativo. 
ENTES FEDERATIVOS 
A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, 
os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta 
Constituição. 
§ 1º Brasília é a Capital Federal. 
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado 
de origem serão reguladas em lei complementar. 
§ 3ºOs Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou 
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, 
através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
§4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do 
período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às 
populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e 
publicados na forma da lei. 
Desse modo, é fácil afirmar que são entes federativos, a União, os Estados o Distrito Federal e 
os Municípios. 
Aqui estamos falando de “federação”, que equivale a FORMA DE ESTADO, e que corresponde a 
união indissolúvel da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios, sem possibilidade de 
divisão. 
Se por exemplo, um ou mais Estados, quiserem se dividir e formar um novo país, estarão eles 
indo contra o pacto federativo e consequentemente contra a Constituição. 
Observação: Forma de estado é diferente de forma de governo e essa última no Brasil, 
corresponde ao presidencialismo. Portanto, atenção! 
-Todos os entes federativos são autônomos: 
Segundo a doutrina constitucionalista, autonomia para os entes federativos corresponde a: 
 Auto administração : Estamos nos referindo a capacidade de administrar-se, ou seja, 
de poder executar suas atividades administrativas. 
 
 
 Auto legislação : refere-se a capacidade de criar normas. Assim, União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios podem criar leis, e demais atos normativos de acordo 
com o seu interesse, sempre devendo observar os limites postos na Constituição. 
 
 Auto-organização : está relacionada a capacidade de organizar-se internamente da 
maneira que desejar. Portanto, podem os Estados (por exemplo) criar suas 
Constituições Estaduais. 
 
Importante mencionar que deve-se observar sempre, os limites impostos pela 
Constituição. 
 
 Autogoverno : corresponde a capacidade de cada ente ter os seus próprios 
governantes, seja no Poder Executivo, através dos Governadores e dos Prefeitos, seja 
no Poder Legislativo, através dos Deputados Estaduais e Vereadores. 
OBS: os Territórios Federais não são considerados entes da República. 
Entes Federativos – Interesses 
UNIÃO  GERAL 
ESTADOS  REGIONAL 
MUNÍCIPIOS  LOCAL 
OBS: Se afeta 2 ou + Munícipios, cabe ao Estado. Se afeta 2 ou + Estados, cabe a União. 
FUSÃO (ou incorporação), CISÃO (ou subdivisão) e DESMEMBRAMENTO DO ESTADO 
OU MUNICIPIO. 
Fusão (Incorporação) : Dois Estados se unem para formar um novo 
Estado. Ex: Como se Bahia e Goiás deixassem de existir para se tornar o 
Estado de "Gohaia". Na fusão, dois ou mais Estados deixam de existir para 
criarem um novo Estado 
 
Cisão (Subdividir): Significa que o um Estado deixa de existir e em seu lugar 
dois ou mais Estados nascem. Ex: É como se Minas Gerais deixasse de 
existir e em seu lugar fossem criados os Estados do Triângulo Mineiro, da 
Bahia do Sul, das Montanhas do Centro, etc. Na subdivisão de Estados, um 
Estado deixa de existir para dar lugar a dois ou mais novos Estados. 
Desmembramento: Que é o que está em discussão no Pará – significa que o Estado original 
perde um pedaço de seu território e população, que passam a formar um novo estado (que é o 
que se quer fazer no Pará) ou podem integrar-se a um terceiro estado que já existe (por 
exemplo, se um pedaço do Pará deixasse de ser Pará e passasse a ser parte do Amazonas) 
No desmembramento, o Estado original continua a existir, mas uma parte dele passa a ser um 
novo Estado (acima) ou se integra a um terceiro estado já existente (abaixo). 
Para Formação: 
 
No desmembramento, o Estado original continua a existir, mas uma parte dele passa a ser um 
novo Estado (acima) ou se integra a um terceiro estado já existente (abaixo). 
Para Anexação: 
 
VEDAÇÕES CONSTITUCIONAIS 
São limitações inseridas no contexto da Constituição Federal Brasileira (pena de morte, prisão 
perpétua, trabalhos forçados, banimento, cela escura e outras sanções cruéis), garantindo que 
a pena não contraste com a finalidade imposta ao Estado de zelar pela dignidade da pessoa 
humana. 
 
PARTE DA DUDA (INSERIR AQUI) 
 
DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS, ESTADO DE DEFESA, E 
ESTADO DE SITIO 
Estado de Defesa, o Estado de Sítio e a Intervenção Federal representam medidas 
extraordinárias previstas pela Constituição Federal, buscando restabelecer ou garantir a 
continuidade da normalidade constitucional ameaçada. Dessa forma, esses instrumentos são 
estados de exceção, que devem ocorrer apenas quando estritamente necessários e por um 
prazo temporal determinado, sob o risco de darem vazão a impulsos autoritários. 
 
 
 
ESTADO DE EXCEÇÃO 
É uma situação oposta ao Estado democrático de direito, decretada pelas autoridades em 
situações de emergência nacional, como agressão efetiva por forças estrangeiras, grave 
ameaça à ordem constitucional democrática ou calamidade pública. 
Caracteriza-se pela suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais, que 
proporcionam a necessária eficiência na tomada de decisões para casos de proteção do 
Estado, já que a rapidez no processo de decidir as medidas a serem tomadas é essencial em 
situações emergenciais e, nesse sentido, nos regimes de governo democráticos - nos quais o 
poder é dividido e as decisões dependem da aprovação de uma pluralidade de agentes - a 
agilidade decisória fica comprometida. 
O Estado de Exceção é uma situação temporária de restrição de direitos e concentração de 
poderes que, durante sua vigência, aproxima um Estado sob regime democrático do 
autoritarismo. 
 
SISTEMA CONSTITUCIONAL DE CRISES 
Nestas situações, teremos a passagem do estado de legalidade ordinária para o estado de 
legalidade extraordinária onde haverá a incidência dos estados de exceção, os quais só terão 
validade se informados pelos princípios informadores da necessidade e da temporariedade. 
Os estados de exceção, sem que se fundamentem na necessidade, são, na verdade, um golpe 
de estado, e, sem o requisito da temporariedade, não passa de um regime ditatorial. 
Portanto, podemos afirmar que os estados de exceção têm como finalidade a defesa da 
própria Constituição e das instituições democráticas. 
PRINCÍPIOS INFORMADORES 
 Necessidade; 
 Temporariedade; 
 Fiscalização; 
 Controle judicial. 
TIPOS DE MEDIDAS DE DEFESA DO ESTADO 
ESTADO DE DEFESA –ART. 136, CF/88: É a espécie mais branda do estado de exceção. Pode 
ser decretado para garantir em locais restritos e determinados a ordem pública ou a paz social, 
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou calamidades naturais de 
grandes proporções. 
No Brasil, o Estado de defesa - cujo nome é criticado por não ser "Estado de emergência", 
apenas para evitar vinculação com regimes ditatoriais - é decretado pelo Presidente da 
República, que deverá submeter o decreto à apreciação do Congresso Nacional, que o fará em 
até 24 horas. Sendo medida temporária, vigerá tão somente por até 30 dias, permitida 
prorrogação por até igual período. 
 
ESTADO DE SITÍO – ART. 137, CF/88: Medida extrema que, no Brasil, pode ser decretada 
nos seguintes casos: 
 Comoção grave de repercussão nacional; 
 Ineficácia de estado de defesa decretado anteriormente; 
 Declaração de estado de guerra; 
 Resposta a agressão armada estrangeira. 
O estado de sítio é uma medida que possui duração de até 30 dias, podendo ser prorrogado 
por períodonão superior (art. 138 § 1). 
Podemos sintetizar tudo seguindo o esquema abaixo: 
 Estado de defesa (30 dias, por decreto, informando a medida ao Congresso Nacional) 
 Renovação do Estado de Defesa (por mais 30 dias) 
 Estado de Sítio (30 dias/1ª vez, após receber autorização do Congresso Nacional) 
 Renovação do Estado de Sítio (a cada 30 dias, por decreto presidencial, no caso do 
inciso I do art. 137 ou poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra 
ou a agressão armada estrangeira; necessário ter, em cada vez, autorização do 
Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta). 
Durante a execução do Estado de Sítio, o Controle Jurisdicional se manifesta na coibição de 
atos cometidos com abuso ou excesso de poder, os quais poderão ser reprimidos através do 
Mandado de Segurança ou de habeas corpus, pois existem limites constitucionais expressos. 
Cessado o estado de sítio, cessarão também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade 
pelos ilícitos cometidos por seus executores ou agentes, ou seja, poderá o Poder Judiciário 
verificar eventuais abusos e aplicar as sanções previstas. ART. 141 – CF. 
Conforme ensina o Professor José Afonso da Silva: 
“Mais uma vez se vê que o estado de sítio, como o estado de defesa, está subordinado a 
normas legais. Ele gera uma legalidade extraordinária, mas não pode ser arbitrariedade. Por 
isso, qualquer pessoa prejudicada por medidas ou providências do Presidente da República ou 
de seus delegados, executores ou agentes, com inobservância das prescrições constitucionais, 
não excepcionadas, e das constantes do art. 139, tem o direito de recorrer ao Poder Judiciário 
para a responsabilizá-los e pedir a reparação do dano que lhe tenha sido causado.” 
Intervenção Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio, são mecanismos de estabilização da 
Constituição Federal para manter a ordem, e integridade. É uma manutenção, garantia de 
ordem pública. Não Há possibilidade de mudança do texto Constitucional. 
 
ESTADO DE SÍTIO  O Presidente Solicita 
ao Congresso. 
 
ESTADO DE DEFESA  O Presidente 
Decreta 
 
INTERVENÇÃO FEDERAL –ART. 34, CF/88: A Intervenção Federal compreende um terceiro 
Estado de Exceção, que, entretanto, não pode ser confundido com os Estados de Defesa e de 
Sítio, merecendo um estudo à parte. 
Se a Constituição Federal determina que a República Federativa do Brasil é composta pela 
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, conferindo autonomia a todos esses entes, a 
Intervenção Federal representa uma situação de anormalidade, quando é permitida a 
suspensão temporária dessa autonomia. Sendo um Estado de Exceção, a intervenção federal 
só pode ser acionada em casos específicos e quando não houver outra medida capaz de 
solucionar a questão. 
Recentemente, essa medida foi utilizada no estado do Rio de Janeiro, pela primeira vez desde 
que a atual Constituição entrou em vigor. 
 
É procedimento politico administrativo (natureza jurídica), de afastamento temporário e 
excepcional (características) da autonomia politica de determinada entidade federativa, com 
fundamento em hipóteses de cabimento (pressuposto material) enumeradas taxativamente na 
Constituição da República instaurado por oficio pelo chefe do Executivo, assim como a 
requerimento ou requisição de qualquer poder do Estado. 
 Hipóteses de cabimento : ART. 34 e 35, CF/88 (MATERIAL) 
 Formais: ART. 36, CF/88 
 
 SOLICITAÇÃO – ART. 36, I , 1° PARTE C/C ART. 34, IV. 
 REQUISIÇÃO – ART. 36, I , 2° PARTE C/C ART. 34, IV.

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