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Estudo Dirigido_ FHTM do SS_ Dimensao Metodologica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
Estudo Dirigido para as Provas
Disciplina: Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social: Dimensão Metodológica
Olá Pessoal, 
Este roteiro de estudos dirigido, apresenta as principais ideias trabalhadas nas aulas, mas isto não significa que este deve seu ser o único material a ser estudado para as provas, também é preciso assistir às vídeo-aulas, ler o livro da disciplina, e o material para impressão completo. 
Vamos lá!!! 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 1 “Métodos e técnicas na gênese do Serviço Social”, ao analisarmos os fundamentos histórico, teórico e metodológico do Serviço Social sob a dimensão metodológica, estamos propondo um conhecimento, uma reflexão e análise sobre os métodos adotados histórica e contemporaneamente pela profissão. Boris Alexis Lima, em sua obra Contribuição à metodologia do Serviço Social (tradução de Yonne Grossi. 3ª edição. Belo Horizonte: Interlivros, 1978), nos apresenta a diferenciação dos conceitos de método e metodologia. Método é “um conjunto de procedimentos estruturados, formais, sistematizados, cientificamente fundamentados, característicos da profissão e/ou da investigação. Os métodos variarão de acordo com os propósitos a que se destinem e segundo a estratégia social que prevaleça. ” Metodologia: “estudo dos métodos objetivando conhecimento. Circunscreve o aprendizado da teoria dos métodos que ordenam as operações cognoscitivas e práticas na ação profissional racional.”
Na Aula 1: “Métodos e técnicas na gênese do Serviço Social” e com Vieira (1984), Vimos como os grupos de damas chamados de” Confrarias da Caridade” desenvolviam suas ações sob as orientações de São Vicente de Paulo. ou seja: as mulheres eram incentivadas a visitar duas ou três famílias pobres e oferecer ajuda em suas necessidades. Elas eram de famílias nobres e consideradas damas da sociedade da época. São Vicente desenvolveu um programa de orientação para que estas damas realizassem as visitas domiciliares. Compreendia a formação visitarem e orientarem as pessoas doentes, além de prestarem esclarecimentos para que buscassem ajuda médica sempre que necessário. Ainda consideravam as indicações de que as famílias deveriam ser assistidas materialmente com alimentos e não com dinheiro: de uma forma integral, quando não tinham condições de se sustentar; e de forma complementar, quando desenvolviam atividades cuja remuneração era insuficiente para a sobrevivência.
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 1 “Métodos e técnicas na gênese do Serviço Social”. Em suas origens as intervenções realizadas pelo Serviço Social, na realização de “círculos de estudos” e nestes círculos eram discutidas as possibilidades estratégicas e metodológicas para se promover uma maior reflexão pelo público atendido. O Movimento de Ação Católica desenvolve e lança mão de um método específico: o método “ver, julgar e agir” (AGUIAR, 1982). VER: apreciação da realidade vivenciada pela comunidade ou grupo, explorando as diferentes características do problema, principalmente suas causas e consequências. Compreendia o uso de instrumentais de apoio à reflexão como filmes, dinâmicas de grupo, documentários e outros (MAFRA e BARROS, 2008). Nesta etapa propunha-se avançar no conhecimento dos problemas para além do imediato, do superficial. Era considerado necessário compreender quais as principais causas de origem das situações vivenciadas, a partir do entendimento que se a solução é definida apenas sobre os elementos superficiais, não ocorre significativa mudança (MORAES, 2012). JULGAR: tratava-se da avaliação do problema à luz de textos bíblicos ou outros referenciais teóricos que permitissem a concepção de objetivos a serem alcançado, de mudanças frente às realidades anteriormente discutidas (MAFRA e BARROS, 2008). AGIR: tratava-se do planejamento e execução de ações capazes de transformar a realidade identificada na etapa “ver”, nas realidades desejadas pela etapa “julgar” (MAFRA e BARROS, 2008). 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 1 “Métodos e técnicas na gênese do Serviço Social”, vimos a diferença entre Assistência Social de Assistencialismo: Assistência Social: política pública de seguridade social, forma de efetivar direitos de proteção social. Assistencialismo: ação não planejada, repetida e não comprometida com a transformação social, tornando o usuário dependente sem realizar nenhum tipo de transformação de caráter emancipatório para o cidadão. 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 1 “Métodos e técnicas na gênese do Serviço Social” e segundo Aguiar (1982), a dimensão metodológica da formação do Serviço Social, neste período, era essencialmente voltada à formação moral e religiosa. O corpo docente precisava comprovar coerência com os valores, saberes e práticas propostas pelo catolicismo, assim como competência para transmitir tais ensinamentos. O corpo discente deveria ser formado nesta coerência e comprovar possuir vocação para o exercício do Serviço Social. Nesse período, a escolha pela profissão era concebida como uma resposta a uma missão pessoal dada por Deus (AGUIAR, 1982).
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 1 “Métodos e técnicas na gênese do Serviço Social”, Quem faz serviço social é o Assistente Social, com curso de nível superior em Serviço Social e devidamente registrado no Conselho Regional de Serviço Social – CRESS, se compromete com a formação e ao CRESS, e se compromete a seguir o Código de Ética Profissional.
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 2 “Positivismo e tecnicismo no Serviço Social”, sobre a incorporação das práticas norte-americanas inaugura-se um período conhecido como tecnicista, pois prescindia de maior aprofundamento e debate teórico, em favor da aplicação das técnicas pré-formuladas. A privaticidade do Serviço Social com a tendência pragmatista norte-americana representou uma barreira à sua elaboração teórica, conduzindo-o à simples aplicação de princípios, leis e teorias criadas à margem de seu campo de ação. O positivismo concebia o Serviço Social como uma técnica de intervenção, prescindindo de teorizações próprias, por dispor das descobertas das ciências sociais, as quais precisavam do técnico que atuasse sobre a realidade, levando a campo suas ideias sobre a sociedade e seus problemas.
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 2 “Positivismo e tecnicismo no Serviço Social” e de acordo com Lima (1978), o positivismo concebia o Serviço Social como uma técnica de intervenção, prescindindo de teorizações próprias, por dispor das descobertas das ciências sociais, as quais precisavam do técnico que atuasse sobre a realidade, levando a campo suas ideias sobre a sociedade e seus problemas.
Sobre o “Positivismo e tecnicismo no Serviço Social” e de acordo com Lima (1978, p. 53), Mary Richmond sustenta a necessidade de se individualizar a assistência tanto no diagnóstico como no tratamento, avançando determinações sobre as etapas que o Serviço Social deve compreender, mediante um processo de seleção e aplicação de alguns aspectos operativos da medicina vigente na época. Seu método abrangia o estudo de caso, seu diagnóstico e tratamento, procurando através destas fases metodológicas individualizar o cliente em função de uma assistência mais sistemática e técnica” (LIMA, 1978, p.53)
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 2 “Positivismo e tecnicismo no Serviço Social”, um dos postulados de orientação do Serviço Social de Caso era a crença no progresso do ser humano. Acreditava-se que o “cliente” poderia evoluir e assumir uma forma diferente de vida, adequada ao seu contexto e, assim, deixaria de sofrer as consequências da incompatibilidade entre situação pessoal e relações com o meio externo. A atitude de mudança era, portanto, uma atribuição do indivíduo, que deveria realizá-la com os devidos suportes materiais e emocionais subsidiados pelo Serviço Social.
“O Serviço Social deCaso era entendido como uma importante estratégia de intervenção social, na qual se estabelecia uma relação de ajuda entre o assistente social e o cliente. Esta relação visava oportunizar mudanças, que tinham como finalidade o ajuste da pessoa ao meio’.
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 2 “Positivismo e tecnicismo no Serviço Social”, responda: Com o Serviço Social de Grupo, também com origem nos EUA sob a matriz de pensamento positivista, surgiu uma nova proposta metodológica de intervenção. O Serviço Social de Grupo se diferencia do Serviço Social de Caso pelas suas técnicas e mesmo pelo perfil dos “clientes” atendidos. Era voltado para ambientes que agregavam pessoas com objetivos semelhantes, tais como centros comunitários para jovens ou idosos ou mesmo instituições fechadas como hospitais e penitenciárias. Utiliza-se da abordagem grupal nas situações sociais problemáticas, identificadas em um número significativo de clientes. Participa e organiza grupos para a participação no processo social. 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 2 “Positivismo e tecnicismo no Serviço Social”, sobre a metodologia do Serviço Social de Grupo: o Assistente Social tinha o objetivo de promover mudanças diante de uma problemática específica, comum a todos, ou mesmo diante da situação de uma pessoa do grupo, relacionada com todos. Permanecia também nesta metodologia a perspectiva de ajuste e adaptação, bem como um dever do Assistente Social de cumprir com os objetivos da instituição à qual estava vinculado. Assim, o profissional de Serviço Social precisava articular os interesses e possibilidades do grupo aos interesses determinados pelo seu empregador. Destaca-se, assim, uma lógica de trabalho tecnicamente exigente, porém voltada para a manutenção do sistema.
De acordo com Carter (1972, p. 270-271), sobre o conceito do Serviço Social de Desenvolvimento de Comunidade: Se observarmos a expressão ‘Serviço Social de Organização de Comunidade’ para ser usada como um método básico do Serviço Social, ele deverá reter as qualidades fundamentais comuns a todos os três métodos. Este método é um sistema ordenado de atividades que se aplica a um problema adequado ao Serviço Social, por um profissional que se identifica com a profissão do Serviço Social. Este método conserva sua essência de processo de solução de problema, que é comum ao Serviço Social de Grupo e ao Serviço Social de Caso. Tem uma fase inicial e uma fase final. Existe uma condição específica ou problema, existe intervenção por parte do assistente social, há um processo de mudança e há procura de uma determinada condição.” (CARTER, 1972, p.270-271).
“Movimento de Reconceituação do Serviço Social” e considerando o documento de Araxá, o que se pode observar ao fazermos uma análise é que o mesmo permite-nos observar um cuidado importante em sistematizar a prática, refletindo a atuação da profissão diante do contexto social em que estava inserida. 
Na aula 3 - “Movimento de Reconceituação do Serviço Social” vimos sobre as discussões e deliberações tomadas no Seminário de Araxá. A partir desse novo enfoque, o Serviço Social deverá romper o condicionamento de sua atuação ao uso exclusivo dos processos de Caso, Grupo e Comunidade, e rever seus elementos constitutivos, elaborando e incorporando novos métodos e processos.” (CBCISS, 1986, p. 26)
Sobre “Movimento de Reconceituação do Serviço Social”, o Método BH também está compreendido dentro das expressões do Movimento de Reconceituação do Serviço Social. É reconhecido como pioneiro na proposta de superação do Serviço Social tradicional e conservador, para avançar na adoção de teorias, metodologias e posicionamentos políticos de vertente crítica e levou este nome por ter sido elaborado em Belo Horizonte (MG), por equipe de professores da Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Seu principal objetivo era formular uma base de atuação capaz de implementar uma nova concepção teórica e política à atuação dos assistentes sociais. Teve como influências a educação popular de Paulo Freire, a teologia da libertação, movimento de caráter progressista dentro da Igreja Católica e as teorias críticas marxistas. (MACHADO, SANTOS e SOARES, 2014; REVISTA EM PAUTA, 2007) 
O Método BH é conhecido como a primeira iniciativa capaz de viabilizar uma perspectiva crítica à atuação do Serviço Social. Contudo, o método possuía falhas em sua proposição, dado seu ecletismo teórico e mesmo no que se refere ao estabelecimento dos objetivos de atuação do Serviço Social. 
A vertente fenomenológica foi considerada como opção metodológica para o Serviço Social. Segundo Netto (2015), Esta abordagem foi considerada como opção metodológica para o Serviço Social por grupos de profissionais que pretendiam a superação do método positivista, mas não aderiram aos métodos desenvolvidos a partir da teoria marxista. Tal posicionamento teórico e mesmo político é classificado por Netto (2015) como uma iniciativa de manter características do Serviço Social tradicional. Na análise de Netto, a proposta reforça características da influência católica sobre a profissão, tal como a defesa do “personalismo cristão”, como também não supera as orientações de caráter positivista presentes na vertente modernizadora. (NETTO, 2015)
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 4 “Pesquisa e produção de conhecimento em Serviço Social”, a pesquisa é um campo consolidado de atuação do Serviço Social. Sua importância está diretamente ligada à vinculação da teoria com a prática no exercício profissional cotidiano. Pesquisa é exercício sistemático de indagação da realidade observada, buscando conhecimento que ultrapasse nosso entendimento imediato, com um fim determinado e que fundamenta e instrumentaliza o profissional a desenvolver práticas comprometidas com mudanças significativas, no contexto em que se insere e em relação à qualidade de vida do cidadão
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 4 “Pesquisa e produção de conhecimento em Serviço Social” e segundo Yasbek (2009), a partir da década de 1970 a pesquisa vai ganhando ainda mais evidência no Serviço Social e alcança importante reconhecimento na década de 1980 enquanto área de pesquisa e produção do conhecimento. A partir da década de 1970: criação dos cursos de Mestrado e Doutorado em Serviço Social; e o reconhecimento, pelo CNPQ, do Serviço Social enquanto área de pesquisa e produção do conhecimento, ocorrido na década de 1980. 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 4 “Pesquisa e produção de conhecimento em Serviço Social” e de acordo com Chizzotti (2005, p.11), pesquisa investiga o mundo em que o homem vive e o próprio homem. Para esta atividade, o investigador recorre à observação e à reflexão que faz sobre os problemas que enfrenta, e à experiência passada e atual dos homens na solução destes problemas, a fim de munir-se dos instrumentos mais adequados à sua ação e intervir no seu mundo para construí-lo de forma adequada à sua vida. 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 4 “Pesquisa e produção de conhecimento em Serviço Social” e com Iamamoto (2015, p.5), a produção de conhecimento em Serviço Social foi crescendo numericamente e qualitativamente nas décadas de 1980 e 1990, as quais são marcos de alta produtividade teórica para o Serviço Social. Um olhar retrospectivo para as décadas de 1980 e 1990 não deixa dúvidas que, ao longo desse período, “o Serviço Social deu um salto de qualidade em sua auto qualificação na sociedade. A profissão adquiriu visibilidade pública por meio do Novo Código de Ética do Assistente Social, das revisões da legislação profissional e das profundas alterações verificadas no ensino universitário na área. Mas houve, também, um adensamento do mercado editorial e da produção acadêmica. Parcela substancial do acervo bibliográfico e principais publicações do Serviço Social, hoje disponíveis, são resultantes das duas últimas décadas. Os assistentes sociais ingressaram nos anos 1990, como uma categoria que também é pesquisadora,reconhecida, como tal, pelas agências de fomento.” 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 4 “Pesquisa e produção de conhecimento em Serviço Social” e de acordo com Cardoso e Abreu (2014), “Práxis” vem sendo discutida pela categoria profissional desde o período do Movimento de Reconceituação do Serviço Social. Trata-se de uma categoria marxista ampla que, ao ser apropriada no campo do Serviço Social, permite a discussão sobre a relação teoria e prática na intervenção dos assistentes sociais. (CARDOSO e ABREU, 2014). 
Sobre “Pesquisa e produção de conhecimento em Serviço Social”, as medidas quantitativas respondem à pergunta “quanto?” e as qualitativas à questão “como?”. Os dois tipos são importantes na investigação e se constituem no campo do trabalho do Serviço Social. (MARCONI e LAKATOS, 2002, p. 340). Desta forma, descreva como é realizada a pesquisa quantitativa: Quantitativos: focalizados em termos de grandeza ou quantidade do fator presente em uma situação. Os caracteres possuem valores numéricos, isto é, são expressos em números. Exemplos: peso, tamanho, custo, produção, impressos, número de filhos, entre outros.
Para Chizzotti (2005), na pesquisa qualitativa o fenômeno estudado não é considerado estático. Os sujeitos pesquisados são considerados em sua participação no processo como um todo e as variáveis compreendem contextos, histórias, relações. Também é reforçada a participação do pesquisador nos processos relacionados ao fenômeno estudado. O pesquisador não é apenas um observador neutro, mas participante ativo e que deve estar atento a todas as expressões e manifestações do fenômeno, suas contradições, aspectos revelados e ocultados, exposições e silêncios (CHIZOTTI, 2005).
Para Yolanda Guerra (2016), “A instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas (neste caso, a instrumentação técnica), mas a uma determinada capacidade ou propriedade construtiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio-histórico. [...] [a instrumentalidade] possibilita que os profissionais objetivem sua intencionalidade em respostas profissionais. [...] Ao alterarem o cotidiano profissional e o cotidiano das classes sociais que demandam sua intervenção, modificando as condições, os meios e os instrumentos existentes, e os convertendo em condições, meios e instrumentos para o alcance dos objetivos profissionais, os assistentes sociais estão dando instrumentalidade às suas ações.” (GUERRA, 2016)
Para Yolanda Guerra (2016), A instrumentalidade tem o papel de ser uma mediação no exercício profissional do Assistente Social. Desta forma ela contribui para a superação das avaliações e intervenções imediatistas e possibilita uma análise ampliada e uma ação comprometida com a mudança da realidade. Entender instrumentalidade como mediação é fundamental para o exercício profissional crítico e competente (GUERRA, 2016) 
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 5 “Instrumentalidade e técnicas do Serviço Social na contemporaneidade”, a entrevista é a técnica de diálogo realizada entre o profissional e o usuário. Pode acontecer na sala de atendimento técnico, como também durante uma visita domiciliar, ou em outras circunstâncias que promovam a aplicação deste instrumental. Trata-se de um processo de escuta do usuário e de suas demandas, que vai sendo interpretado a partir do conhecimento teórico e do referencial ético e político do profissional. Exige atenção, observação e cooperação. Não se parte do princípio que o profissional detém as verdades finais sobre as melhores atitudes a serem adotadas pelo usuário. Pelo contrário, deve ser estabelecido um processo conjunto de reinterpretação da realidade. A acolhida, a abordagem, a escuta, os questionamentos, as informações e as orientações que compreendem este momento devem convergir para a promoção da autonomia e protagonismo do usuário, bem como para a defesa de seus direitos. (LAVORATTI, 2016. LEWGOY e SILVEIRA, 2007. SOUZA, 2008).
De acordo com Fernandes (2016), o Assistente Social que atua com uma postura crítica e comprometida com a emancipação do usuário deve evitar alguma posturas: Se o profissional pretende atuar com uma postura crítica e comprometida com a emancipação do usuário, não pode replicar técnicas de controle ou abuso do poder (ex.: visitas domiciliares fiscalizatórias, focadas na quantidade de equipamentos existentes na casa ou no grau de higiene desta).
Para Silva e Moura (2016), “Como instrumental técnico reconstruído criticamente e utilizado à luz dos princípios éticos da profissão, a visita domiciliar pode ser utilizada com várias finalidades. Seja para elaboração do estudo social, para fazer a busca ativa dos usuários, para dar retornos e agilizar o encaminhamento de procedimentos institucionais, para realizar o acompanhamento ou para estimular a adesão aos serviços.” (SILVA e MOURA, 2016)
De acordo com os conteúdos estudados na Aula 5 “Instrumentalidade e técnicas do Serviço Social na contemporaneidade”, o documento fundamental, para a atuação ética do Assistente Social, é o Código de Ética Profissional do/a Assistente Social, que foi aprovado no ano de 1993. O Código de Ética estabelece os princípios éticos fundamentais da profissão, bem como define direitos e responsabilidades dos Assistentes Sociais.
Na aula 5 “Instrumentalidade e técnicas do Serviço Social na contemporaneidade” e especificamente sobre os documentos: Estudo Social é um processo de investigação e acompanhamento de uma situação específica, desenvolvido pelo profissional de Serviço Social. Parecer Social é a opinião técnica construída pelo profissional diante da situação estudada, fundamentada na realidade observada, na teoria e na legislação. Laudo é um documento sintético em que se descrevem os pontos principais do estudo realizado e se registra o parecer social sobre a situação.
É fato que tanto nas abordagens interdisciplinar, como multi e transdisciplinar, o eixo comum é a existência de distintas disciplinas, distintas áreas do saber. No campo profissional é possível se referir a distintas profissões. Mas é a relação que se estabelece entre estas diferentes áreas que determinará sua adequada caracterização. As áreas podem apenas conviver juntas, como podem quase fundir-se em sua intervenção. Multidisciplinaridade: as diferentes áreas desenvolvem suas atividades dentro de um mesmo espaço (unidade, equipe, etc.) e diante de um mesmo fenômeno (caso, sujeito, etc.). Contudo não há inter-relação entre elas. Interdisciplinaridade: as diferentes áreas colocam em comum seus saberes para desenvolver uma estratégica articulada e unificada de intervenção diante de um fato ou sujeito. Não há descaracterização das especialidades, mas a cooperação entre os diferentes saberes. Transdisciplinaridade é a superação das especializações. Nesta dinâmica, as diferentes áreas integram-se de tal forma que fica difícil identificar os limites entre uma e outra área. Trata-se, neste caso, mais de um modelo teórico ideal do que uma prática comum.
Pessoal, tudo que vimos neste roteiro é uma síntese das aulas. Para melhor se preparar para as provas, estude todos os materiais disponibilizados nas rotas de estudos! 
Boa Prova a Todos!!!

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