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Centro universitário - UNINTA Disciplina: Fundamentos históricos metodológicos do serviço social II Acadêmico(a) Mireli Oliveira Vieira E diante do cenário de mudanças dos processos do modelo agrário-exportador para o urbano-industrial, com as interfaces do capitalismo e o aumento das questões sociais, em meados da década de 1930, surge o Serviço Social brasileiro. Tendo como campo de atuação, áreas que reafirmaram o Serviço Social com gênese na doutrina da igreja católica. Anos a frente a profissão de institucionaliza, tem-se a criação da primeira escola de Serviço Social no Brasil, entretanto, a gênese da profissão já está fortemente estabelecida e reconhecida. Elabore um texto dissertativo deste contexto histórico de extrema importância de conhecimento e reconhecimento da profissão do Assistente Social, que influencia e direciona as ações profissionais até os dias atuais. Ao se propor falar sobre a história do Serviço Social, seja em qualquer ponto do País, precisa-se conhecer suas origens no Brasil. Sem esse aporte da história, não se tem a compreensão da totalidade e do presente. Assim, cabe aqui localizar onde principia essa história e os fatos mais relevantes ao seu surgimento e trajetória. Apesar da riqueza contida na história que deu origem ao Serviço Social, serão pontuados alguns trechos e conteúdos mais relevantes que compõem a história do Serviço Social no Brasil, considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais determinantes para os rumos da profissão, na atualidade. Esta visita à história do Serviço Social brasileiro se faz necessária para melhor situarmos o contexto do objeto a ser estudado. Para apresentar este cenário, destacar-se-á também, na história do Brasil, as políticas sociais a partir da emergência do processo de industrialização do país, principalmente a partir de 1930, quando do surgimento do Serviço Social no Brasil. Destacam-se, elementos importantes que antecederam o período e foram determinantes no curso da História, inclusive do município de Uberaba, que se desenvolve juntamente com o Brasil, à luz de sua política econômica e social, como se verá mais à frente. Sobressai, como marco teórico deste percurso, o período de transição entre o regime monárquico e a implantação da República Federativa do Brasil, em 1889, decisivo para a sequência da história. Contudo, tanto o primeiro presidente, quanto seus sucessores, mantiveram os privilégios às elites dominantes, ficando o povo sem direito a qualquer forma de participação efetiva, como propõe uma República. A mudança de regime não se preocupou em minorar os sofrimentos das camadas mais baixas da população. Sua fragilidade fortaleceu os problemas que afetaram a economia do País. Mesmo com a produção farta na agricultura e os produtos escoados no mercado externo, com o café como destaque, o país continuava importando mais do que conseguia vender. A dívida com a Inglaterra crescia e o governo não tinha mais recursos para investir, igualmente, no desenvolvimento de todas as regiões do país. Foi neste período conturbado que surgiu o Serviço Social no Brasil, numa sociedade urbano-industrial dos anos de 1930, numa conjuntura característica do desenvolvimento capitalista marcada por conflitos de classe, pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana e pelas suas lutas sociais contra a exploração do trabalho e pela defesa dos direitos de cidadania. O Serviço Social surgiu com o desdobramento da Ação Social e da Ação Católica da Igreja, monopólio na formação de agentes sociais especializados.
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