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TROCADORES DE CALOR Livro texto: INCROPERA Profa Albanise Enide DEFINIÇÃO Trocador de Calor é o equipamento usado para implementar a troca de calor entre dois fluidos que estão a diferentes temperaturas e se encontram separados por uma parede sólida. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA TROCA DE CALOR Ocorre em muitas aplicações de engenharia: Aquecedores Condensadores Resfriadores Refrigeradores Vaporizadores EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA TROCA TÉRMICA Aquecedores - são usados em processos de aquecimento de fluidos, sendo o vapor, o fluido quente mais empregado para este processo. Fornecem calor sensível e/ou latente à um liquido ou gás mediante troca de calor com o fluido frio. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA TROCA TÉRMICA Condensadores - Realizam a condensação total ou parcial de vapores, utilizando água ou outro tipo de fluido refrigerante. Atuam como os resfriadores, contudo retiram calor latente em vez de calor sensível. Ex.: Saída do topo de colunas de destilação bem como em turbinas para condensação dos vapores. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA TROCA TÉRMICA Resfriadores - Removem calor de fluidos de processo. Utilizam água ou ar como fluido de resfriamento mais comum. Refrigeradores - resfriam um fluido de processo com fluidos refrigerantes como amônia, freon, propano numa temperatura, portanto, mais baixa do que poderia ser obtida empregando-se água ou ar. Vaporizadores - cede calor ao fluido de processo com intuito de vaporizá-lo total ou parcialmente, utilizando-se vapor de água ou outro fluido de processo conveniente. APLICAÇÕES Na indústria são usados para aquecer ou resfriar fluidos para usos diversos. Dispositivos de conforto ambiental e conservação de alimentos, como condicionadores de ar, aquecedores de água domésticos e frigoríficos se baseiam fundamentalmente em trocadores de calor. A manutenção da temperatura adequada ao funcionamento dos motores de automóveis é conseguida através de radiadores. APLICAÇÕES CLASSIFICAÇÃO Os trocadores de calor são tipicamente classificados de acordo com: Configuração do escoamento Tipo de construção - Paralelo - Contracorrente - Cruzado - Tubo concêntrico - Casco e tubo - Compacto CLASSIFICAÇÃO Quanto ao escoamento: Paralelo - os fluidos quente e frio entram na mesma extremidade, fluem na mesma direção, e saem na mesma extremidade. PARALELO T2 t2 T1 t1 Fluido quente: T1, T2 Fluido frio: t1, t2 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao escoamento: Contracorrente - os fluidos entram em extremidades opostas, fluem em direções opostas e deixam em extremidades opostas. T2 T1 t1 t2 CONTRA CORRENTE Fluido quente: T1, T2 Fluido frio: t1, t2 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao escoamento: Cruzado – um fluido escoa perpendicularmente a outro. As aletas impedem o movimento na direção y que é transversal a direção x do escoamento principal. A temperatura varia com x e y. O movimento do fluido, e consequentemente sua mistura, na direção transversal é possível. A temperatura varia principalmente na direção do escoamento principal. Não-misturado (com aletas) Misturado (sem aletas) CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Tubo concêntrico ou duplo – é o tipo de trocador de calor mais simples, no qual os fluidos quentes e frios se movem na mesma ou em direções opostas em uma construção de tubo concêntrico (ou duplo). CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Casco e tubos - Vários tubos são dispostos dentro de uma carcaça (tubo de grande diâmetro), fornecendo grande área de troca térmica. Um fluido escoa dentro dos tubos enquanto outro escoa pela carcaça, em paralelo ou contracorrente. CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Casco e tubos • Diferem de acordo com o número de passes no casco e no tubo; • Passe ou passagem está relacionado ao número de vezes que o fluido percorre o trocador de uma extremidade a outra, do lado casco e tubo. Por convenção um trocador casco e tubo n-m, significa que o mesmo apresenta “n” passagens no casco e “m” passagens no tubo. CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Casco e tubos • A figura mostra a forma mais simples com um único passe no casco e nos tubos, Trocador de calor casco e tubos 1-1 Quanto ao tipo de construção: Casco e tubos • Trocador de calor casco e tubos 1-2 - um passe no casco e dois passes no tubo. CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Casco e tubos • Trocador de calor casco e tubos 2-4 - Dois passes no casco e quatro passes no tubo. CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Compactos • Utilizado para atingir superfícies de transferência de calor muito grandes por unidade de volume (400 m2/m3 para líquidos e 700 m2/m3 para gases); • Possuem densas matrizes de tubos aletados ou placas; • São tipicamente usados quando pelo menos um dos fluidos é um gás, sendo portanto caracterizado por um pequeno coeficiente de troca de calor; CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Compactos • Os tubos e as aletas podem ser planos ou circulares. CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Compactos • Trocadores de calor com placas paralelas podem ser aletados ou corrugados; • Podem ser utilizados com modos de operação de um único passe ou com múltiplos passes; • As seções de escoamento associadas aos trocadores de calor compactos são tipicamente pequenas (Dh<5mm) e o escoamento é geralmente laminar. CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Compactos - tipo placas • Trocadores eficientes onde os fluidos escoam entre placas metálicas. • Composto por finas placas metálicas que formam canais de escoamento entre cada par de placas; CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Compactos - tipo placas • Os fluidos escoam de forma alternada, aumentando a eficiência da troca térmica. CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tipo de construção: Compactos - tipo placas • Fundamental a vedação dos canais – evitar contaminação entre os fluidos; • Placas corrugadas: melhora a resistência e a troca térmica (turbulência); – Espinha de peixe (chevron) – Tábua de lavar (washboard) CLASSIFICAÇÃO Trocadores tipo placas https://www.youtube.com/watch?v=Jpx_GstLHHM CLASSIFICAÇÃO Quanto a ligação entre trocadores: • Série - Quando os fluxos de saída de um trocador estão ligados nas entradas de outros. CLASSIFICAÇÃO Quanto a ligação entre trocadores: • Paralelo - Quando os fluxos de entrada se bifurca para entrar nos trocadores e reúne-se após a saída dos mesmos. CLASSIFICAÇÃO Quanto a ligação entre trocadores: • Misto - Quando os fluxos são em série e paralelo. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR Cabeçotes Casco Espelhos Tubos Chicanas PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CABEÇOTES - situam-se nas extremidades, fechando o trocador.Tem por finalidade: Receber o fluido e dirigi-lo para os tubos; Orientar o fluxo do fluido para saída; Mudar a direção do fluxo em um permutador com mais de um passe. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CABEÇOTES cabeçote estacionário: está ligado ao feixe de tubos e serve para admissão ou admissão e descarga do fluido dos tubos. cabeçote de retorno: dá acabamento ao casco ou descarga do fluido dos tubos. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CABEÇOTES A norma TEMA (Tubular Exchanger Manufacturers Association, 1988) atribuiu uma classificação alfabética correspondente às partes e formas construtivas. Os trocadores de calor casco e tubo são identificados através de três letras que correspondem às seguintes partes: tipos de cabeçotes estacionários (A, B, C, N, D); tipos de cascos (E, F, H, J, K, X); tipos de cabeçotes de retorno (L, M, N, P, S, T, U, W). CASCO Corpo do trocador. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR ESPELHOS Espelhos são discos metálicos, nos quais os tubos são conectados, mantido, desta forma, na posição desejada. Espelhos PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR ESPELHOS Os espelhos permitem manter separados os fluidos que circulam no casco e nos tubos. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR Normalmente os trocadores de calor são construídos de espelhos simples. Quando se processa fluidos perigosos ou corrosivos (ácido clorídrico, cloro, dióxido de enxofre, etc.) faz-se o uso de espelhos duplos. TUBOS Podem ser: Lisos ou aletados (de superfície interna e/ou externa) dependendo do fluido a ser processado. Os tubos lisos são os mais comuns e seu diâmetro varia na ordem 3/4 “, 1”, 1 1/4”, 1 1/2”. Tubos aletados aumentam a troca térmica devido ao aumento de área superficial, porem com um inconveniente de aumentar a perda de carga do casco; difícil limpeza. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR TUBOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR LISOS ALETADOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR Espaçamento dos Tubos (arranjo) – Este arranjo é desenhado de modo a se obter o maior numero de tubos por seção transversal do casco. Para isto deve-se manter certa distancia entre os tubos vizinhos de modo a permitir o escoamento, esta é definida como passo. Os tubos de um trocador de calor multitubular podem ser arranjados de duas formas: Quadrado; Triângulo. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR Quadrado Acomoda menos tubos, por isto, é menos eficiente comparado a um trocador de mesmo tamanho com outra conformação; Porém tem menor perda de pressão; Permite melhor limpeza mecânica. Passos mais comuns para arranjo quadrado PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR Triângulo Acomoda maior numero de tubos num mesmo diâmetro de casco; O escoamento possui maior perda de carga comparado ao passo quadrado; Porém tem maior dificuldade de limpeza. Passos mais comuns para arranjo triangular PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR Arranjo dos tubos no espelho PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CHICANAS O objetivo das chicanas é aumentar o percurso do fluido e por consequência aumentar o tempo de residência no interior do equipamento. Em conjunto com isto ocorre a turbulência no fluido aumentando a eficiência de troca térmica. Também aumentam a resistência mecânica dos tubos pois atuam como suporte, evitando curvatura dos tubos e vibrações induzidas pelo fluxo. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CHICANAS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CHICANAS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CHICANAS Podem ser: Corte Horizontal Corte Vertical PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CHICANAS Mais cortes... PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR CHICANAS PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR DEFLETORES Instalados nos cabeçotes fixos; Controlam a passagem do fluido pelo lado dos tubos; Se encaixam em ranhuras no espelho de forma a dar vedação e direcionamento ao fluido. PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TROCADOR DE CALOR DEFLETORES 54 PROJETO TÉRMICO Balanço Global de Energia entre os fluidos • Para projetar ou prever o desempenho de um trocador de calor é essencial relacionar a taxa total de transferência de calor a grandezas como: – Temperaturas de entrada e saída dos fluidos; – Coeficiente global de transferência de calor; – Área superficial total disponível para a troca. ho hi Tubo interno Tubo externo x Coeficiente Global de Transferência de Calor (U) Cálculo do U (limpo) (kcal/hm² °C) Tubo interno: hi Tubo anular: ho 1 1 1 x ----- = ----- + ----- + ------- Uc hi ho k Uc = Coef. global limpo ho = Coef. de película externa hi = Coef. de película interna x = espessura k = condutividade térmica Definido em termos da resistência térmica total à transferência de calor entre dois fluidos. Transmissão de calor em interior de tubos A transmissão de calor no interior dos tubos é classificada de acordo com o regime de escoamento. O qual é determinado pelo número de Reynolds. Regime Laminar Re <= 2100 Regime de transição 2.100 < Re <= 10.000 Regime turbulento Re > 10.000 Re = (ρ*v*D)/μ No regime laminar a T.C. se dar principalmente por condução entre as camadas fluidas. No regime turbulento a T.C. é dada principalmente por convecção forçada. FATOR DE SUJEIRA, DEPÓSITO, INCRUSTAÇÃO Na maioria das aplicações industriais de permutadores, lida-se com fluidos que causam sujeira (fouling/scaling), isto é, um fluido pode entrar num permutador com uma concentração de material que tende a se depositar na superfície de troca de calor. Diz-se que a superfície está se sujando quando este material depositado resiste à transferência de calor, assim, um permutador está sujo quando não pode fornecer a carga térmica para o qual foi projetado, projeto este que inclui previsão para acumulação de sujeira. Formação de Depósito CÁLCULO DE “U” SUJO OU DE PROJETO (UD) (kcal/h m² °C) Tubo externo Tubo interno ho hi Rdi Rdo 1 1 1 x ----- = ----- + ----- + ----- + Rdi + Rdo UD ho hi k 1 1 ----- = ----- + Rd UD UC Rd = Rdi + Rdo Rd = Coeficiente de depósito Coeficiente Global de Transferência de Calor (U) Coeficiente Global de Transferência de Calor • Fator de incrustação (Rd) – Seu valor depende: • Temperatura de operação; • Velocidade do fluido; • Tempo de serviço do trocador. – Embora possa ter tabelas com valores representativos, esse fator é uma variável ao longo da operação. Coeficiente Global de Transferência de Calor • Fator de incrustação representativo (Rd) R r Tubo externo Tubo interno Áreas de escoamento e de transferênciade calor Áreas de escoamento: - Tubo interno - Região anular Área de transferência de calor: Diferença de Temperatura É a força motriz que determina a transmissão de calor de uma fonte para outra. Os fluidos em um trocador sofrem variação de temperatura, a qual é não linear com o comprimento. PARALELO T2 t2 T1 t1 T2 T1 t1 t2 CONTRA CORRENTE Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) Relacionando a taxa de transferência de calor com a diferença de temperaturas entre os fluidos quente e frio, obtemos uma extensão da equação da lei de resfriamento de Newton. Onde ΔTm – seria uma média apropriada de diferenças de temperatura, já que ΔT varia com a posição no trocador de calor. ΔTm???? Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO KERN, 1999 T – fluido quente t – fluido frio Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO A forma de ΔTm pode ser determinada pela aplicação de um balanço de energia em elementos diferenciais nos fluidos quente e frio; Cada elemento possui um comprimento dx e uma área de transferência de calor dA. Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO Balanço de energia em cada um dos elementos diferenciais: Ch e Cc – taxas de capacidades caloríficas. A transferência de calor através da área dA, Onde ΔT = Th – Tc, diferença de temperaturas local. (6) (7) (8) Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO Substituindo (6) e (7) na forma diferencial da variação de temperatura, Obtemos, Substituindo dq a partir da equação (8) e integrando ao longo do trocador de calor, (9) (10) Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO Ou, Substituindo Ch e Cc das equações (5.a) e (5.b), temos... (11) (12) Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO Reconhecendo que em escoamento paralelo Obtemos então, (13) Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO PARALELO Concluímos então que ΔTm é uma média logarítmica das diferenças de temperaturas (ΔTlm ). Com, (14) (15) Lembrando que para trocador com escoamento paralelo, Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO CONTRACORRENTE KERN, 1999 T – fluido quente t – fluido frio Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO CONTRACORRENTE Da mesma forma que no escoamento paralelo, ΔTm pode ser determinada pela aplicação de um balanço de energia em elementos diferenciais nos fluidos quente e frio; Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO CONTRACORRENTE Efetuando a mesma análise, chega-se a conclusão que as equações (14) e (15) são utilizáveis também para o escoamento em contracorrente. (14) (15) Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) TROCADOR DE CALOR COM ESCOAMENTO CONTRACORRENTE Entretanto, no trocador contracorrente as diferenças de temperatura nas extremidades devem agora ser definidas como: Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE A MLDT Note que, para as mesmas temperaturas de entrada e de saída, a média log das diferenças de temperaturas no arranjo contracorrente é superior à do paralelo, ΔTlmCC > ΔTlmP ; Dessa forma, admitindo-se um mesmo valor de U para os dois arranjos, a área necessária para que ocorra uma dada taxa de transferência de calor q é menor no arranjo contracorrente do que no arranjo paralelo. Tc,o pode ser MAIOR que Th,o no arranjo contracorrente, mas não no paralelo. Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura CONDIÇÕES OPERACIONAIS ESPECIAIS Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) Exercício 1 - Num trocador de calor onde o fluido quente entra a 900°C e sai a 600°C e o fluido frio entra s 100°C e sai a 500°C, qual o MLDT para : a)correntes paralelas; b) correntes opostas. Resp.: MLDT PL= 336,6°C;MLDTCC = 448,1°C ÁREA DE DCE TAG: 710-3205-107 - Resfriador do reator de DCE Serviço: Resfriar o DCE em circulação por termossifão no reator de DCE Dados de Processo: LADO DO CASCO LADO DOS TUBOS Fluido água de resfriamento DCE Vazão (Kg/h) 1.823.000 11.710.000 Temperatura entrada (°C) 29,4 52,5 Temperatura saída (°C) 40,0 47,5 Calor específico (Kcal/Kg°C) 0,998 0,33 a °C ESCOAMENTO EM CONTRACORRENTE DADOS DOS TUBOS Quantidade: 2.567 Diâmetro externo: 2” Comprimento: 9.144 mm PRINCÍPIOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Condução: não considerada no balanço térmico. Convecção forçada: lado da água. Convecção forçada: lado do DCE. COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR DE PROJETO 1 1 1 x ----- = ----- + ----- + ----- + Rd UD hi ho K CONVECÇÃO CONDUÇÃO DEPÓSITO Coeficiente global de transferência de calor (U); Média das diferenças da temperatura; Área total de transferência de calor (A); Carga térmica (Q). Para realizar o PROJETO TÉRMICO é necessário determinar as variáveis: RESPOSTAS: U = 342 Kcal/h°Cm2 MLDT = 15,1 °C A = 3744 m2 Q = 19.320.000 Kcal/h (lado DCE) Q = 19.285.000 Kcal/h (lado água) Na aula passada... PARALELO T2 t2 T1 t1 T2 T1 t1 t2 CONTRA CORRENTE Vimos que, os fluidos em um trocador sofrem variação de temperatura, a qual é não linear com o comprimento. Então para relacionar a taxa de transferência de calor com a diferença de temperaturas entre os fluidos quente e frio, ΔTm???? ΔTm = ΔTlm Em trocadores tipo TC-1.1 é fácil identificar a diferença de temperatura entre fluidos nos terminais. No entanto, não é possível determinar estes valores em trocadores com mais de um passe nos tubos e/ou casco. A figura mostra um trocador do tipo TC-1.2 Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) Corrigida Onde, 1 – entrada T – casco 2 – saída t - tubo Neste caso as temperaturas das extremidades nos passes intermediários são desconhecidas. Em casos assim, o MLDT deve ser calculada como se fosse para um TC 1-1, trabalhando em correntes opostas, e corrigida por um fator de correção (FT). Assim, a equação do fluxo de calor em um trocador "sujo", torna-se: Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) Corrigida Como determinar Ft??? Os valores do fator Ft, depende do número de passagens na carcaça (da configuração) e dos fatores R e P , dados pelas relações: A notação (T,t) é utilizada para especificar as temperaturas do fluido, com a variável t sempre atribuída ao lado do fluido no tubo. Com essa convenção não importa se o fluido quente ou o fluido frio escoa através do casco ou dos tubos. Sendo 1 atribuído a entrada e 2 a saída dos fluidos. O valor de Ft é determinado através das figuras: Para cada valor calculados de P (em abcissas) e cada curva R (interpolada ou não), na figura, obtém-se um valor para Ft ( em ordenadas). Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) Corrigida O valor máximo de Ft é igual a 1, ou seja, a diferença média de temperatura corrigida ( MLDTc) pode ser no máximo igual ao MLDT calculado para um TC-1.1. Isto se deve a menor eficiência da troca de calor em correntes paralelas, pois quando se tem mais de um passe ocorrem simultaneamente os dois regimes de escoamento. Deve-se portanto conferir (no projeto) se esta queda de rendimento na troca de calor é compensada pelo aumento dos valores do coeficiente de película nos trocadores multipasse. Média Logarítmica das Diferenças de Temperatura (MLDT) Corrigida Uma implicação importante é que, se a variação de temperatura de um fluido for desprezível, R ou P igual a zero, e Ft é igual a 1. Logo, o comportamento do trocador de calor é independente da configuração específica. Esse seria o caso se um dos fluidos experimentasse uma mudança de fase. Exercício 2 - Um trocador casco e tubo deve ser projetado para aquecer 2,5 kg/s de água de 15 °C a 85 °C. O aquecimento deve ser obtido com a passagem de óleo motor, disponível a 160 °C, do lado da carcaça. O coeficiente global de transferência de calor é 354 W/m2K. A água escoa através de dez tubos. Cada tubo tem paredes finas e diâmetro igual a 25 mm, e faz 8 passes através do casco. a) Se o óleo deixa o trocador a 100 °C, qual é a sua vazão mássica? b) Qual deve ser o comprimento dos tubos para o aquecimento desejado? c) Qual o comprimento do casco? Dados: Cp(água) = 4181 J/Kg K; Cp(óleo) = 2350 J/Kg K Resp.: a) ṁq = 5,19kg/s b) Lt=37,9m c) Lc = 4,7m Exercício 3 - Em um trocador casco-tubos ( TC- 1.2 ), 3000 lb/h de água ( cp=1 Btu/lb.oF ) é aquecida de 55 oF para 95oF, em dois passes pelo tubo, por 4415 lb/h de óleo ( cp=0,453 Btu/lb.oF ) que deixa o trocador à 140oF, após um passe pelo casco. Ao óleo está associado um coeficiente de película de 287,7 Btu/h.ft2.oF e um fator fuligem de 0,005 e à água está associado um coeficiente de película de 75 Btu/h.ft2.oF e um fator fuligem de 0,002. Determine o número de tubos de 0,5” de diâmetro externo e 6 ft de comprimento necessários para o trocador. Resp.: 41 tubos MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT O método da “média log” (MLDT) é usado facilmente quando as temperaturas de entrada e saída dos fluidos quente e frio são conhecidas, ou podem ser determinadas pelo balanço de energia. Por isto, este método (MLDT) é adequado para determinar o tamanho do trocador de calor para realizar determinada tarefa a partir de dados conhecidos (temperaturas de entrada e saída e vazão mássica). Obtendo o valor de “As” pode-se selecionar um trocador de calor que tenha área de troca térmica igual ou maior que a definida. MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Outro tipo de problema é quando o objetivo é encontrar a taxa de transferência de calor e as temperaturas de saída, a partir de uma certa vazão mássica e temperaturas de entrada, tendo sido o trocador já selecionado (“As“ conhecida). Exemplo disto é a análise de um trocador existente, para ser usado em nova aplicação. O método MLDT também poderia ser utilizado neste caso, mas resultaria em processos iterativos demorados. MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Este método foi desenvolvido por Kays e London em 1955 e se baseia num parâmetro adimensional denominado efetividade de transferência de calor (ε). A efetividade de um trocador de calor é a razão entre o calor que ele troca pelo máximo calor que ele pode trocar: Para determinar a taxa de transferência de calor máxima, deve-se determinar ΔT máximo: MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT A taxa de transferência será máxima se: Fluido frio for aquecido até a temperatura de entrada do fluido quente; Fluido quente for resfriado até a temperatura de entrada do fluido frio. Com relação as capacidades caloríficas, Cf e Cq , pode-se dizer que: Se Cf=Cq então as duas situações acima acontecem; Se Cf≠Cq então o fluido de menor capacidade calorífica (C) irá atingir maior ΔT. Com as considerações acima, pode-se definir então: MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Exercício 4: Água fria entra em um trocador de calor contra-corrente a 10 °C a uma taxa de 8 kg/s, sendo então aquecida por vapor d’água que entra no trocador a 70 °C a taxa de 2 kg/s. Assumindo que o calor específico da água se mantém constante a 4,18 kJ/kg. °C, determine a máxima taxa de transferência de calor e as temperaturas de saída do fluido frio e do vapor d’água neste caso limite. Achando as temperaturas de saída dos fluidos: Deve-se perceber deste exercício que: A água quente é resfriada até o limite de 10 °C; A água fria é aquecida somente até 25 °C; Para a água fria ser aquecida até os mesmos 70 °C da água quente de entrada, a água quente deveria chegar a -170 °C, o que seria impossível nestas condições; Por isto que a troca térmica em um trocador de calor só ocorre até que o fluido com menor capacidade térmica “C” atinja a temperatura do outro fluido. Isto explica porque usar o valor mínimo de “C” ao invés do máximo para cálculo da taxa de transferência de calor máxima. MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Tendo como calcular a taxa de transferência máxima, pode-se calcular: Verificando a relação acima, pode-se perceber que é uma forma de obter o valor da taxa de transferência de um trocador, sem saber suas temperaturas de saída. A efetividade(ε) de um trocador de calor depende de sua geometria e de seu arranjo do fluxo. Para um trocador de calor de fluxo paralelo, a efetividade é dada por: MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT O grupo adimensional “U.As/Cmin” é também conhecido por NTU (“number of transfer units”) e tem como relação O NTU é proporcional a “As”, por isto, para determinados valores de U e Cmin especificados, o valor de NTU acaba sendo uma medida do tamanho da superfície de troca térmica As. Quanto maior o NTU, maior o trocador de calor. Onde: U – coeficiente global de transferência de calor As – área da superfície de troca térmica MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Outra grandeza adimensional útil, na determinação da efetividade, é a relação de capacidades “c”: A efetividade de um trocador é uma função: 1. Do Número de Unidades Térmicas (NUT); 2. Da razão entre as capacidades térmicas, C=Cmin/Cmax; 3. Da configuração do trocador. ÇENGEL INCROPERA MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT As linhas pontilhadas no gráfico (f) são para Cmin “unmixed” e Cmax “mixed” e aslinhas cheias são para o caso oposto. MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT As relações analíticas para obtenção da efetividade resultam naturalmente em resultados mais acurados, uma vez que os gráficos tem embutidos os erros de leitura. Com relação aos gráficos dados e a efetividade tem-se que: A faixa de efetividade vai de 0 a 1. A partir de certo ponto o aumento no NTU não indica um igual aumento na efetividade, fazendo com que algumas vezes não seja justificável economicamente escolher um grande trocador (NTU) pois sua efetividade pode ser muito próxima a de um trocador menor. Desta forma, um trocador de calor de alta efetividade pode ser melhor do ponto de vista técnico, mas provavelmente não o seja do ponto de vista econômico. Com relação aos gráficos dados e a efetividade tem-se que (continuação): Para um dado NTU e “c”, o trocador de calor contra-corrente tem mais alta efetividade, seguido de perto pelo trocador de fluxo cruzado com ambos os fluidos direcionados (“unmixed”). As menores efetividades são encontradas para os trocadores de calor de fluxo paralelo. A efetividade é independente de “c” para NTU<0.3 ; A faixa de “c” vai de 0 a 1. Para um dado NTU a efetividade se torna máxima para c=0 e mínima para c=1. O caso em que “c→0” corresponde ao caso em que “Cmáx →,͚” que ocorre durante o processo de mudança de fase em condensadores ou boilers. E neste caso as relações de efetividade se reduzem a: A efetividade é mínima (para dado NTU) para c=1 -> Cmin=Cmax MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Exercício 5 - Óleo quente (cp=2,13 kJ/kg.°C) deve ser refrigerado com água (cp=4,18 kJ/kg.°C) em um trocador casco e tubo, com uma passagem pelo casco e 8 passes pelo tubo. Os tubos são de parede fina e feitos de cobre com diâmetro interno de 1,4 cm. O comprimento de cada passe é de 5 m e U=310 W/m2.oC. Com os dados acima, e os apresentados na figura, determine a taxa de transferência de calor no trocador e as temperaturas de saída da água e do óleo. Calculando Qmax: MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Calculando NUT: Do gráfico, tem-se: Calculando as temperaturas de saída: MÉTODO DA EFETIVIDADE ε-NUT Exercício 6 - Óleo quente (cp=2200 J/kg.°C) deve ser refrigerado com água (cp=4180 J/kg.°C) em um trocador casco e tubo, com 2 passagens pelo casco e 12 passes pelo tubo. Os tubos são de parede fina e feitos de cobre com diâmetro interno de 1,8 cm. O comprimento de cada passe é de 3 m e U=340 W/m2.oC. Com os dados acima, e os apresentados na figura, determine a taxa de transferência de calor no trocador e as temperaturas de saída da água e do óleo. LISTA DE EXERCÍCIOS 147 Exercício 1: Água fria com uma taxa de fluxo de massa de 3 l/s entra em um trocador de calor tipo tubo duplo a 25°C e sai a 45°C, enquanto um óleo de motor , com uma taxa de fluxo de 5 l/s entra a 85°C, as correntes estão na mesma direção (fluxo paralelo). a) Calcule o MLDT para esta situação. b) Se o coeficiente de calor médio para este trocador e é dado por U = 3500 W/m2.°C, calcule a área necessária de troca térmica. Os seguintes dados são fornecidos: Cágua = 4185 J/kg.°C, Cóleo = 1880 J/kg.°C. Resp: a) MLDT = 31°C; b) A = 2,31 m2 150 Exercício 2: Repita o exercício 2 para um fluxo em contracorrente. Resp: a) MLDT = 36,6°C; b) A = 1,96 m2 Exercicío 3 - Considere um trocador de calor casco-e-tubos nos quais os tubos possuem 0,0254 m de diâmetro externo. Este trocador é utilizado para resfriar uma solução de 95% de álcool etílico (calor específico igual a 3810 J/kg.K) de 66 °C a 42 °C, escoando a uma vazão de 6.93 kg/s. O fluido refrigerante é água (calor específico igual a 4187 J/kg.K) disponível a 10 °C e 6.3 kg/s. O trocador possui 72 tubos e o coeficiente global de transferência de calor baseado na área externa de um tubo é igual a 568 W/m2 K. Calcule a área de troca e o comprimento do trocador para cada uma das seguintes configurações: a. Trocador com correntes em paralelo b. Trocador em contra-corrente Resp. a) A=45,2m2; L=7,87m b) A=34,9m2; L= 6,07m Exercício 4 - Vapor é condensado a uma temperatura de 30 °C com água de resfriamento vindo de um lago próximo. A água entra a 14º C e sai a 22 °C. A área de troca térmica dos tubos é de 45 m2, e U=2100 W/m2.°C. Determine o fluxo mássico de água necessário e a taxa de condensação mássica no condensador . Obs. Calor de vaporização da água a 30ºC é de hv=2431 kJ/kg e o cp (água fria) a 18°C é cp=4184 J/kg. Resp. ṁ (água) = 32,5 kg/s; ṁ (condensado) = 0,45kg/s Exercício 5 - Um trocador de calor de 2 passes no casco e 4 no tubo é usado para aquecer glicerina de 20 a 50 °C com água quente. A água passa num tubo de parede fina, com 2 cm de diâmetro a 80 °C e deixa a 40 °C. O comprimento total dos tubos é de 60 m. Sabendo que “h” na glicerina (casco) é 25 W/m2oC e 160 W/m2.°C na água (tubo), determine a taxa de transferência de calor do trocador: a) no início da operação (não há deposição nas paredes); b) após a deposição na parede externa do tubo apresentar um fator de 0,0006 m2. Resp. a) Q=1830W b) Q=1805W Exercício 6 - Um trocador de calor casco-e-tubos de um passe no casco e dois passes nos tubos é utilizado para resfriar um determinado óleo. O refrigerante é água com uma vazão mássica de 4,082 kg/s e que adentra o trocador pelos tubos a uma temperatura de 20 °C. O óleo entra do lado do casco com uma vazão mássica de 10 kg/s e as temperaturas de entrada e saída são de 90 °C e 60 °C. Determine a área do trocador através dos métodos MLDT e ε-NTU, sendo o coeficiente global de transferência de calor igual a 262 W/m2.K. Os calores específicos da água e do óleo são 4179 e 2118 J/kg.K, respectivamente. Resp. MLDT, A=78,6 m2; ε-NUT, A=79,8 m2 Exercício 7 - É desejável aquecer 9820 lb/h de benzeno ( cp = 0,425 Btu/lb.oF ) de 80 a 120 oF utilizando tolueno ( cp = 0,44 Btu/lb.oF ), o qual é resfriado de 160 para 100 oF, em contracorrente. Um fator de fuligem de 0,001 deve ser considerado para cada fluxo e o coeficiente global de transferência de calor "limpo" é 149 Btu/h.ft2.oF. Dispõe-se de trocadores bitubulares de 20 ft de comprimento equipados com tubos área específica de 0,435 ft2/ft. a) Qual a vazão de tolueno necessária? b) Quantos trocadores são necessários? Resp. a) ṁ = 6330lb/h; b) 6 trocadores Exercício 8 - Em um trocador de calor multitubular ( TC-1.2 com FT = 0,95 ), água ( cp = 4,188 KJ/Kg.K ) com coeficiente de película 73,8 W/m2.K passa pelo casco em passe único, enquanto que óleo ( cp = 1,897 KJ/Kg.K ) com coeficiente de película 114 W/m2.K faz dois passes pelos tubos. A água flui a 23 Kg/min e é aquecida de 13 oC para 35oC por óleo que entra a 94oC e deixa o trocador à 60oC. Considerando fator fuligem de 0,001 para a água e de 0,003 para o óleo, pede-se: a) A vazão mássica de óleo. b) A área de troca de calor necessária para o trocador. c) O número de tubos de 0,5” de diâmetro externo e 6 m de comprimento necessários. Resp. a) ṁ = 0,5476 kg/s b) As = 18,54m2 c) n = 78 tubos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • INCROPERA, Frank P.; DeWITT, David P. Fundamentals of Heat and Mass Transfer. New York: Ed. John Wiley & Sons , 1996, 6th Ed. • ÇENGEL, Yunus A., GHAJAR, Afshin J. Heat and Mass Transfer. New York: Ed. McGraw Hill, 2011, 4th Ed.
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