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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Heloisa Helena
UNIDADE II
Estudos Disciplinares
Metodologia Científica
 Qual o objetivo da Metodologia Científica? 
 Na verdade é organizar o pensamento para que ele tenha começo, meio e fim.
 São procedimentos para que a pesquisa se desenvolva corretamente e para que 
ela responda a uma pergunta de investigação, porque toda pesquisa surge em 
função de um problema, de uma dúvida.
Pensando na Metodologia Científica e sua importância
Fonte: https://www.quality-
assurance-
solutions.com/Internal-
Audit-Plan.html
 Para Mirian Goldenberg, “Metodologia Científica é muito mais do que algumas 
regras de como fazer uma pesquisa. Ela auxilia a refletir e propicia um ‘novo’ olhar 
sobre o mundo: um olhar científico, curioso, indagador e criativo” (GOLDENBERG, 
8ª ed. 2004, p. 11). 
 Metodologia é vida, é pensamento!
 Metodologia é método de análise.
Não é chato e não é cansativo!
Fonte: https://pixabay.com/pt/bar-ipad-maquete-negócios-621033/
 “Nenhuma pesquisa é totalmente controlável, com início, meio e fim previsíveis. 
A pesquisa é um processo em que é impossível prever todas as etapas. 
O pesquisador está sempre em estado de tensão porque sabe que seu 
conhecimento é parcial e limitado — o ‘possível’ para ele” (GOLDENBERG, 8ª ed. 
2004, p. 11). 
 Mais do que nunca precisamos de pesquisadores sérios, de ideias criativas e, 
principalmente, de competência para que o país possa se desenvolver e ter um 
lugar, de fato e de direito, no cenário científico mundial.
Pesquisa é coisa de gente grande
 É necessário publicar as ideias.
 Como diria Louis Pasteur: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, 
nos aproxima”.
Vamos entender o que é ciência?
Sem publicação é “achismo”
Fonte: https://pixabay.com/pt/ satélite-terra-planeta-universo- 3977165/
 Empírico – Teórico ou Científico – Filosófico – Religioso. 
 Quando falamos do conhecimento empírico ou de senso comum ou, ainda, 
popular; estamos falando de um conhecimento que é transmitido de geração à 
geração, normalmente por oralidade, baseado em experiências pessoais e na 
reprodução de conduta.
 O conhecimento teórico ou científico está fundamentado na sistematização da 
observação dos fenômenos, na estrutura de pensamento racional e é transmitido 
por publicações e escritos.
 Enquanto um observa, o outro além de observar tenta 
explicar como e o porquê.
Falando sobre os tipos de conhecimento
 Filosófico: o conhecimento filosófico está baseado nas experiências e nas 
observações, porém sem experimentação. As hipóteses não podem ser 
confirmadas ou refutadas embora sejam racionalizadas e sistematizadas. Isso se 
dá porque é um conhecimento que se baseia, única e exclusivamente, na 
racionalidade humana.
 Conhecimento teológico ou religioso que se baseia em dogmas que “chegaram” 
por “inspiração divina” e, portanto, não podem ser questionados.
Falando sobre os tipos de conhecimento
Fonte: http://pixabay.com/pt/céu-
nuvens-nuvens-se-formam-
3335585/
 Empírico: valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível e inexato.
 Filosófico: valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato.
 Religioso: valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato.
 Científico: real (factual), sistemático, verificável, falível e aproximadamente exato.
Características do conhecimento
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/
microscópio-slide-
pesquisa-close-up-
275984/
Existe um tipo de conhecimento que é valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, 
falível e inexato. Que conhecimento é esse que estamos nos referindo? 
a) Conhecimento empírico.
b) Conhecimento filosófico.
c) Conhecimento científico.
d) Conhecimento teológico.
e) Conhecimento teórico.
Interatividade
Existe um tipo de conhecimento que é valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, 
falível e inexato. Que conhecimento é esse que estamos nos referindo? 
a) Conhecimento empírico.
b) Conhecimento filosófico.
c) Conhecimento científico.
d) Conhecimento teológico.
e) Conhecimento teórico.
Resposta
 A pesquisa serve, teoricamente, para 
melhorar as condições humanas e para 
transmitir aos descendentes o que 
já foi descoberto. 
Imagine se não fosse assim?
 Só não podemos esquecer que, 
infelizmente, nem sempre isso acontece.
Mas por que é necessário pesquisar?
Fonte: https://pixabay.com/pt/nuclear- bomba-guerra-perigo-2123685/ 
As pesquisas podem ser classificadas como:
 Exploratórias.
 Descritivas.
 Explicativas.
Caracterizando as pesquisas
 A pesquisa exploratória vem, normalmente, antes de qualquer outra porque visa a 
levantar tudo o que já foi “explorado” sobre o assunto, todos os artigos, livros, 
palestras, entrevistas com pesquisadores da área, tudo o que já foi feito e 
pesquisado até então.
 Ela é importantíssima para que, conhecendo o que já foi pesquisado sobre 
determinado assunto, não fiquemos rodando em círculos e repetindo 
o que já foi dito.
A pesquisa exploratória
 As pesquisas descritivas, normalmente, são feitas na forma de levantamentos ou 
observações sistemáticas do fato ou fenômeno, para que possamos descrever o 
fenômeno ou o fato. 
 Para Gil (1999), o objetivo da pesquisa é descrever características de determinada 
população ou fenômeno, sendo que a coleta de dados se dá por meio de 
técnicas padronizadas.
 Já para Andrade (2002), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa, classifica 
e interpreta sem que haja interferência do pesquisador.
A pesquisa descritiva
Fonte: https://pixabay.com/pt/lupa-
pesquisa-ampliar-lense-145942/
 A pesquisa explicativa pretende criar uma teoria aceitável a respeito de um fato ou 
fenômeno, ou seja, ela se ocupa dos porquês que contribuem ou determinam uma 
ocorrência ou a maneira como ocorrem os fatos. 
 Não podemos deixar de destacar que esse tipo de pesquisa tem como objetivo 
aprofundar o conhecimento da realidade para além das aparências, envolvendo, 
portanto, o pesquisador em um nível bem elevado de responsabilidade para com 
os resultados obtidos.
 Segundo Gil (1999), a pesquisa explicativa, portanto, identifica os fatores que 
determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos.
 Por isso essa pesquisa é tão complexa e profunda.
A pesquisa explicativa
 É importante entender que cada pesquisa tem suas especificidades para a coleta 
de dados, embora existam alguns procedimentos que podem ser 
considerados padrão. 
Vamos, então, entender 
quais são os principais?
E a coleta de dados?
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/ja
nela-m%C3%A3o-lupa-
pesquisa-controle-
1231894/ 
 Pesquisa experimental – a pesquisa experimental existe quando eu tenho um 
fenômeno, seleciono as variáveis, ou seja, os fatores naturais ou artificiais que 
possam provocar variações no padrão observado do fato/fenômeno, escolho 
os instrumentos para observar e controlar os efeitos. Normalmente, os 
experimentos são feitos por amostragem e, depois, considerados para o 
universo como um todo.
Pesquisa experimental
 Levantamento – essa pesquisa busca as informações com o próprio grupo de 
interesse e trata-se de um procedimento muito utilizado em pesquisas 
exploratórias e descritivas.
 Seleciona-se uma amostra significativa, em que serão aplicados os questionários, 
os formulários ou com quem serão feitas as entrevistas de interesse.
 De posse desses dados, existirá uma tabulação dos resultados para posterior 
análise. Para os resultados obtidos são aplicadas fórmulas estatísticas para se 
perceber a margem de erro.
 A partir daí, temos o resultado da amostra e, portanto, o 
resultado que obtivemos com nossapesquisa.
Levantamento
 Estudo de caso – utilizamos o estudo de caso quando queremos nos aprofundar 
nas características de determinado fato ou fenômeno. Também podemos utilizar o 
estudo de caso quando reconhecemos em um caso um padrão científico 
já delineado. 
 Veja que esse tipo de coleta de dados exige grande capacidade intelectual e de 
observação do pesquisador, assim como a necessidade de tomar extremo cuidado 
com a generalização de resultados.
Estudo de caso
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/conceit
o-homem-pap%C3%A9is-
pessoa-plano-1868728/
 Pesquisa ação é quando o pesquisador se envolve na solução de uma 
necessidade do grupo, ou seja, é um trabalho participativo ou cooperativo. Nesse 
contexto, outros meios de coleta podem ser utilizados também, por exemplo: a 
pesquisa bibliográfica, experimentos etc.
Pesquisa ação
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/l
aptop- computador-
navegador-2562325/
 É a utilização de um conjunto de materiais escritos/gravados, mecânica ou 
eletronicamente, com informações já elaboradas e publicadas por outros autores, 
é uma bibliografia. São fontes bibliográficas os livros, as publicações periódicas, 
como jornais, revistas, panfletos etc.; vídeos, páginas de internet, relatórios de 
simpósios e seminários, anais de congressos etc. 
A utilização do material pode ser total ou 
parcial, bastando ser devidamente referenciada.
Pesquisa bibliográfica 
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/bi
blioteca-livros-
conhecimento-1147815/
 Documentos são as fontes de informação que ainda não receberam organização, 
tratamento analítico ou publicação. São fontes documentais as tabelas estatísticas, 
relatórios de empresas, documentos informativos arquivados em repartições 
públicas, associações, igrejas, hospitais, sindicatos, fotografias, epitáfios, obras 
originais de qualquer natureza, correspondência pessoal ou comercial etc.
Pesquisa documental
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/arq
uivo-morto-caixas-
documentos-1850170/
Ao nos referirmos à coleta de dados que busca informações com o próprio grupo de 
interesse, sendo um procedimento muito utilizado em pesquisas exploratórias 
e descritivas, estamos falando de:
a) Pesquisa documental.
b) Levantamento.
c) Pesquisa ação.
d) Estudo de caso.
e) Pesquisa bibliográfica.
Interatividade
Ao nos referirmos à coleta de dados que busca informações com o próprio grupo de 
interesse, sendo um procedimento muito utilizado em pesquisas exploratórias 
e descritivas, estamos falando de:
a) Pesquisa documental.
b) Levantamento.
c) Pesquisa ação.
d) Estudo de caso.
e) Pesquisa bibliográfica.
Resposta
Falar em fonte é nos referirmos aos lugares ou situações de onde os dados que 
precisamos serão extraídos, que, para Santos (1999), resumem-se a três 
possibilidades:
 Campo.
 Laboratório.
 Bibliografia. 
Fontes possíveis de informação das pesquisas a serem realizadas
Fonte: https://pixabay.com/pt/teste-tubo-laboratório-
médica-214185/
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/discussão-
em-grupo-pesquisa-de-campo-
3515453/ 
 Campo – é o lugar natural onde acontecem os fatos e os fenômenos. A pesquisa 
de campo é a que recolhe os dados in natura, como percebidos pelo pesquisador. 
Normalmente, a pesquisa de campo se faz por observação direta, levantamento ou 
estudo de caso.
Pesquisa de campo
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/a-
humanos-adulto-homem-
retrato-3042058/
 Laboratório – no laboratório, temos a condição de reproduzir fatos que acontecem 
no campo de maneira artificial porque, muitas vezes, os fatos podem escapar ao 
padrão desejável de observação ou a observação se mostra insuficiente, sendo 
necessário reproduzir artificialmente o ambiente ou os mecanismos de percepção 
para que o fato/fenômeno seja produzido adequadamente.
Pesquisa de laboratório
Fonte: 
https://pixabay.com/p
t/biologia-pesquisa-
laboratório-220005/ 
 Bibliografia – os dados que são captados tanto no campo quanto no laboratório 
acabam sendo a matéria-prima para novos raciocínios e conclusões sobre 
determinados fenômenos e acontecimentos. Esses resultados são publicados em 
livros, periódicos, artigos científicos e se transformam em fonte de informação com 
dados organizados e analisados.
Bibliografia
Fonte: 
https://pixabay.com/
pt/livros-biblioteca-
educação-42701/
 Com a velocidade de informações que circulam no dia a dia, mundo a fora, existe 
algo escrito e divulgado para quase toda necessidade. Por isso a pesquisa 
bibliográfica deve ser sempre a primeira pesquisa a ser desenvolvida.
Bibliografia
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/b
iblioteca-livro-leitura-
educação-488690/
 É preciso nos apropriarmos de tudo o que já foi pesquisado e publicado sobre um 
assunto a fim de nos voltarmos para um enfoque mais direto, racional, que faça 
sentido e não seja um “repetéco” do que já foi dito.
 Para que seja útil, a pesquisa deve ser relevante e inédita.
 “[...] Ler significa conhecer, interpretar, decifrar, distinguir os elementos mais 
importantes dos secundários e, optando pelos mais representativos e sugestivos, 
utilizá-los como fonte de novas ideias e do saber, através dos processos de busca, 
assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação e 
integração do conhecimento.” 
(MARCONI e LAKATOS, 2010, p. 01)
Leitura crítica
A leitura tem a função de levar o leitor à obtenção de informações básicas e 
específicas. Para tanto, alguns aspectos são necessários, tais como:
 Atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese.
 Lembre-se: nada é realizado sem objetivo!!
Ler diferente?????
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/cu
riosidade-bebê-menino-
recepção-1910023/
 De reconhecimento ou prévia: leitura rápida com a finalidade de procurar o assunto 
de interesse ou informações específicas. Olha-se o índice ou sumário verificando 
os títulos dos capítulos e dos subcapítulos.
 Exploratória ou pré-leitura: já sabemos que um capítulo ou tópico trata do assunto 
que iremos abordar ou que estudamos. 
Examinam-se a página de rosto, a introdução, 
o prefácio, a bibliografia e as notas de rodapé.
Leitura proveitosa
Fonte: 
https://pixabay. 
com/pt/hora-do-chá-
poesia-café-leitura-
3240766/
 Seletiva: leitura que tem por objetivo selecionar as informações mais importantes 
relacionadas ao problema em questão. Essa é a última fase na localização do 
material necessário para o trabalho e o primeiro passo de uma leitura 
séria e profunda. 
 Reflexiva: essa leitura é mais profunda do que as anteriores porque implica no 
reconhecimento e na avaliação das informações, das intenções e dos propósitos 
do autor. É necessário identificar as frases-chave a fim de entender 
o que o autor afirma e o porquê.
Leitura proveitosa
 Crítica: aqui, o importante é avaliar as informações do autor de maneira crítica, 
implicando em escolher e diferenciar as ideias principais das secundárias, criando 
uma escala de importância. Na verdade, o propósito aqui é entender as intenções 
do autor, o que ele quer transmitir. A partir disso, precisamos retificar ou ratificar 
nossos próprios argumentos e conclusões.
 Interpretativa: nesse momento vamos relacionar as afirmações do autor com os 
problemas que queremos a solução. É o momento que iremos associar ideias, 
transferir situações e comparar propósitos. Vamos separar só o que é útil e que irá 
“provar, retificar ou negar, definir, delimitar e dividir 
conceitos, justificar ou desqualificar e auxiliar a 
interpretação de proposições, questões, métodos, técnicas, 
resultados ou conclusões”. 
(MARCONI e LAKATOS, 2010, p. 5)
Leituraproveitosa
 Explicativa: tem por objetivo verificar os fundamentos das afirmações expostas 
pelo autor.
Leitura proveitosa
Nós já sabemos que determinado livro aborda um assunto no qual temos interesse. 
Vamos, então, examinar a página de rosto, a introdução, o prefácio, a bibliografia e 
as notas de rodapé inicialmente. Esse tipo de leitura se chama:
a) Leitura exploratória. 
b) Leitura de reconhecimento.
c) Leitura crítica.
d) Leitura interpretativa.
e) Leitura reflexiva.
Interatividade
Nós já sabemos que determinado livro aborda um assunto no qual temos interesse. 
Vamos, então, examinar a página de rosto, a introdução, o prefácio, a bibliografia e 
as notas de rodapé inicialmente. Esse tipo de leitura se chama:
a) Leitura exploratória. 
b) Leitura de reconhecimento.
c) Leitura crítica.
d) Leitura interpretativa.
e) Leitura reflexiva.
Resposta
 Não, não é; e sabe o porquê? Porque exige técnicas.
É preciso retirar do texto: 
 Ideia principal.
 Argumentos que a justificam.
 Analogias que a esclarecem.
 Exemplos que a elucidam.
 Fatos aos quais ela se aplica.
 Para isso, leia uma primeira vez na íntegra, sem marcar 
nada; é preciso entender o todo e as palavras 
que não conhecemos.
E o resumo? É fácil de fazer?
 Na segunda leitura, sublinhe as principais ideias e os detalhes importantes. 
 Quando aparecem textos conceituais, eles devem ser assinalados com um traço 
na vertical, à margem. Passagens que suscitam dúvidas devem ser assinaladas 
com um ponto de interrogação porque constituem material-base para a 
leitura explicativa (que serve para testar, interpretar e confrontar a ideia 
com outros textos).
Vamos resumir?
 Cada parágrafo deverá ser reconstituído a partir das palavras-chave. Esse texto 
deverá apresentar continuidade, sentido fluente e coesão.
 Devemos lembrar que em cada frase a ideia se expressa pelas palavras-chave; 
em cada parágrafo, pelas frases-chave e, finalmente, em cada texto, as ideias 
principais se encontram nos parágrafos-chave.
Resumindo
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/n
arrativa- história-
sonho-dizer-794978/
 Esquema: o esquema está fundamentado na hierarquia das palavras, frases e 
parágrafos-chave.
 Resumo: o resumo consiste na condensação de um texto, parágrafo, frase, 
reduzindo-o a seus elementos de maior importância.
 Diferente do esquema, o resumo forma parágrafos com sentido completo; não 
indica somente os tópicos, mas condensa a apresentação, facilitando o trabalho de 
captar, analisar, relacionar, fixar e integrar o que foi lido.
Diferença entre esquema e resumo
 Porque analisar é decompor, dissecar, dividir, interpretar. A função da análise é 
criar a possibilidade de um estudo mais completo, encontrando o “elemento-chave” 
do autor em questão. A ideia principal.
 Saímos da ideia-chave para as ideias específicas, para a generalização.
 A primeira parte da análise é a decomposição dos elementos essenciais e sua 
classificação, ou seja, saímos da ideia-chave para um conjunto de ideias mais 
precisas. Essa fase é denominada análise dos elementos.
A análise do texto
A segunda etapa da análise é a chamada análise das relações, que vai estabelecer 
conexões entre os elementos que constituem o texto, como:
 As ideias secundárias.
 Os fatos específicos.
 Os pressupostos básicos da tese, ou seja, daquilo em que o autor acredita.
 A argumentação e as afirmações dos autores, sejam elas pertinentes ou não.
 A última etapa da análise é a mais complexa porque evidencia as relações entre 
as partes e chama-se análise de estrutura.
Analisando o texto
 Ao estruturarmos um trabalho acadêmico, devemos estabelecer, em primeiro 
lugar, o tema, ou seja, aquilo que queremos pesquisar. A partir desse ponto é que 
iremos buscar fontes sobre o assunto para depois podermos delimitá-lo. 
 Uma dica é pesquisar os autores que já escreveram artigos sobre o assunto que 
escolhemos. Isso é muito importante para 
conhecermos melhor o que iremos pesquisar e 
para sabermos, de fato, “qual a história da arte”, 
ou seja, vamos traçar o histórico do que já foi 
estudado e do que já foi dito sobre o tema.
Fontes de pesquisa
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/arq
uivos-papel-escritório-
papelada-1614223/
 Biblioteca: que pode ser da faculdade, do bairro, da sua cidade. Lá é possível 
consultar quais são os livros disponíveis na instituição que poderão favorecer 
nosso trabalho. Peça ajuda!
 Não se esqueça de fazer anotações sobre o livro porque isso otimiza nosso tempo. 
Faça um resumo, um fichamento, uma ficha bibliográfica do livro, que deve conter 
as informações técnicas do livro como autor, título completo, local, editora, ano.
 É necessário anotar todas essas informações, pois elas 
serão cobradas na bibliografia e nas notas de rodapé do 
seu trabalho científico.
Fontes de pesquisa
 Arquivos oficiais: são arquivos que guardam uma enorme quantidade de materiais, 
como jornais, revistas, atas e documentos oficiais. 
 A internet possui acervos eletrônicos das principais universidades brasileiras e do 
mundo, mas lembre-se de fazer as citações corretamente para evitar o que 
chamamos de ilícito acadêmico, que é a utilização total ou parcial de outros 
trabalhos, documentos ou dados, sendo objeto de penalização pela Lei de Direito 
Autoral (Lei nº 961/92).
 Além de colocarmos os sites consultados nas 
Referências Bibliográficas ou Bibliografia do trabalho, 
deveremos citar nas notas de rodapé o link utilizado e a 
data de acesso.
Fontes de pesquisa
Quando estamos estabelecendo as conexões entre os elementos de um texto, 
analisando as argumentações e as afirmações do autor, estamos:
a) Na primeira fase da análise.
b) Na segunda fase da análise.
c) Na terceira fase da análise.
d) Não estamos analisando efetivamente o texto.
e) Estabelecer as conexões não faz parte da análise de um texto.
Interatividade
Quando estamos estabelecendo as conexões entre os elementos de um texto, 
analisando as argumentações e as afirmações do autor, estamos:
a) Na primeira fase da análise.
b) Na segunda fase da análise.
c) Na terceira fase da análise.
d) Não estamos analisando efetivamente o texto.
e) Estabelecer as conexões não faz parte da análise de um texto.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!
Profa. Dra. Heloisa Helena
UNIDADE II
Estudos Disciplinares
Metodologia Científica
 Escolha o tema.
 Elabore o plano de trabalho.
 Identifique as necessidades da pesquisa.
 Localize o material.
 Compile.
 Faça o fichamento.
 Analise e interprete.
 Redija!
Fases de uma pesquisa
Fonte: https://pixabay.com/pt/escrever-plano-recepção-notas-593333/
 Segundo Booth, pesquisar é reunir informações necessárias para encontrar uma 
resposta a uma pergunta e, assim, chegar à solução de um problema (BOOTH, 
2000, p. 19).
 Tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; é uma dificuldade que 
ainda não tem solução.
 Toda pesquisa tem como objetivo dar resposta a uma pergunta, seja pela
refutação ou pelo reforço das hipóteses.
Tema
Fonte: https://pixabay. 
com/pt/pergunta-escadas-
solução-decisão-1713304/
 Para escolher um tema é necessário considerar fatores internos e externos.
Fatores internos: 
 selecionar um assunto que tenha afinidade com quem está elaborando o trabalho 
acadêmico;
 escolher um assunto que seja compatível com as qualificações pessoais;
 encontrar um objeto que “mereça” ser pesquisado e que 
possa oferecer condições de ser formulado e delimitado 
na função da pesquisa. 
Ainda sobre o tema
Fatores externos:
 Disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa completa e aprofundada. Existência de obras pertinentes ao assunto em número suficiente para o estudo 
global do tema.
 A possibilidade de consultar especialistas da área para uma orientação tanto na 
escolha quanto na análise e na interpretação da documentação específica.
 A escolha pode advir de estudos anteriores, experiência 
profissional ou pessoal, de leituras, da descoberta de 
discrepâncias entre trabalhos ou da analogia com temas 
de estudo de outras disciplinas ou áreas científicas.
Ainda sobre o tema
 É preciso observar a importância e a relevância do tema porque, além de tudo, ele 
deve ser atual. 
 Lembre-se sempre de que, embora o projeto nasça de uma paixão pessoal, ele 
deve atender o coletivo e responder às demandas da sociedade.
Você precisará justificar o tema mostrando a relevância do assunto e como ele pode 
contribuir para a sociedade; quais os 
problemas irá resolver; qual a significância?
Tema
Fonte: https://pixabay. com/pt/escola-
livro-saber-leitura-aprenda-1661730/
 É preciso delimitar o tema para evitarmos assuntos que possam gerar discussões 
intermináveis, divagações, “lugares-comuns”; também precisamos evitar temas 
que sejam muito amplos ou que se mostrem inviáveis como objeto de pesquisa.
 Para delimitar é necessário distinguir sujeito de objeto. O sujeito é o universo de 
referência, que pode ser constituído por objetos, fatos, fenômenos ou pessoas que 
serão estudadas com o objetivo de melhor apreendê-los ou de agir sobre eles. 
O objeto é o tema propriamente dito, corresponde àquilo que se deseja saber ou 
realizar a respeito do sujeito.
Onde, quando, quem e como?
Delimitando o tema
 A problematização é estruturada pelas dúvidas que se quer resolver dentro do 
tema e são explicitadas no problema da pesquisa. São elas que direcionarão todo 
o trabalho de investigação, desde a coleta de dados até o tratamento desses 
dados, as análises e as conclusões. 
Problematização
Fonte: https://pixabay.com/pt/problema-solução-pergunta-2778155/
Quando estamos falando dos fatores externos para a escolha do tema, é incorreto
afirmarmos que:
a) É preciso verificar a disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa.
b) É preciso verificar se existem obras pertinentes ao assunto em número suficiente.
c) É preciso verificar a possibilidade de consultar especialistas da área.
d) A escolha do tema tem que vir de trabalhos anteriores.
e) A escolha do tema pode vir de experiência profissional, pessoal ou de leituras.
Interatividade
Quando estamos falando dos fatores externos para a escolha do tema, é incorreto
afirmarmos que:
a) É preciso verificar a disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa.
b) É preciso verificar se existem obras pertinentes ao assunto em número suficiente.
c) É preciso verificar a possibilidade de consultar especialistas da área.
d) A escolha do tema tem que vir de trabalhos anteriores.
e) A escolha do tema pode vir de experiência profissional, pessoal ou de leituras.
Resposta
 A hipótese é uma “pré-solução” do problema.
 A pesquisa tem por finalidade mostrar se as hipóteses apresentadas são 
verdadeiras ou não.
Podemos, então, ter uma hipótese que a pesquisa mostre ser equivocada? 
 Lembre-se de que a pesquisa científica não busca verdades absolutas.
Hipóteses
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/min
dmap-brainstorm-idéia-
inovação-2123973/
Onde queremos chegar, o que pretendemos com a pesquisa?
 Objetivo geral: é o objetivo estrutural da pesquisa e começa com um verbo de 
ação: identificar, analisar, descrever etc.
 Objetivos específicos: são eles que descrevem as etapas a serem efetivadas para 
se alcançar o objetivo central ou geral.
 Cada objetivo, além de ser claro, 
expressa apenas uma ideia ou ação.
Objetivos
Fonte: 
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eta-alvo-intervalo-
bullseye-2889040/
 O referencial teórico é a apresentação dos autores cujo pensamento irá nortear 
seu trabalho. 
 Tem o objetivo de clarear os conceitos, fundamentar e desenvolver hipóteses, 
sustentando o trabalho.
 É interessante que a escolha dos autores que compõem o quadro teórico do 
projeto seja semelhante aos autores adotados pelo orientador. Por isso a 
importância de conhecermos as linhas de pesquisa e trabalhos desenvolvidos 
pelos professores orientadores que escolhemos. 
 É mais fácil dialogarmos na “mesma língua”.
Referencial teórico
 “Escrever é fácil. Você começa com uma maiúscula e termina com um ponto final. 
No meio, coloca ideias.” Pablo Neruda
Escrever é fácil?
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com/pt/blogar-
blogger-escritório-
negócios-336376/ 
 Na academia utilizamos a dissertação como texto, que é a organização de 
palavras, frases e textos apresentando ideias, raciocínio, analisando contextos, 
dados e fatos. 
A dissertação é a organização do material que se obteve durante a pesquisa, 
dividida em três partes:
 Introdução;
 Desenvolvimento;
 Conclusão.
Escrevendo...
A introdução é a primeira que aparece, mas é a última a ser escrita porque ela 
apresenta o trabalho como um todo e nos traz:
 uma ideia geral sobre o tema, mas de modo contextualizado, delimitando 
realmente onde se dará a pesquisa; a justificativa da escolha do tema, sua 
importância e os objetivos da pesquisa, 
além da metodologia utilizada para a 
realização do trabalho.
Introdução
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/pt/câncer-jornal-
palavra-389921/ 
 É a parte da dissertação em que as ideias, pontos de vista, conceitos e 
informações serão desenvolvidos, sendo a parte mais extensa do trabalho, 
também denominada corpo.
 É aqui que apresentamos os resultados da pesquisa. Por isso o texto deve ser 
dividido em partes porque a decomposição do assunto em suas partes 
constitutivas é condição indispensável para a sua compreensão.
 Quanto mais se pesquisa, mais surgem ideias, contraposições, reflexões; por isso 
é necessário se pensar como fazer o texto principal, para 
que o leitor acompanhe o raciocínio, compreenda o que 
estamos pensando e como a pesquisa de fato se deu.
Desenvolvimento
 É o texto final que traz um resumo de tudo o que foi dito até então, expondo a 
avaliação do que foi pesquisado e da conclusão a que se chegou. 
A(s) hipótese(s) estava(m) correta(s)? 
A pesquisa apresentou um dado inusitado?
 As considerações finais irão mostrar onde chegamos e o que esse processo 
nos mostrou.
Considerações finais
 Organize em pastas os dados colhidos; separe por conteúdo, anotando 
sempre a referência.
 Escolha os argumentos que serão utilizados; enumere-os por ordem de 
importância. Encontre argumentos contrários porque é importante apresentar os 
argumentos e, em seguida, refutá-los, lembrando sempre de dar ênfase aos 
argumentos favoráveis à sua tese.
 Incremente o argumento com apresentação de dados, 
tabelas, gráficos, estatísticas etc.; lembrando sempre 
de apresentá-los mostrando a sua importância. 
Algumas pequenas dicas
Fonte: 
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gráficos-computador-1836990/ 
 Você pode utilizar a terceira pessoa do plural (pensamos, vimos, encontramos) ou 
a forma passiva: pensa-se, vê-se, encontra-se. Teoricamente, esse linguajar dá a 
sensação de um distanciamento maior entre o pesquisador e seu objeto, porque 
espera-se uma isenção de possíveis preconceitos.
 O importante no trabalho acadêmico é a argumentação. 
 Lembre-se de que a escolha da maneira como 
você vai se relacionar com o leitor é pessoal, 
exclusivamente sua.
Algumas pequenas dicas
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tabela-notebook-1246511/
Vimos que uma pesquisa acadêmica é composta de vários itens, mas quando 
estamos nos referindo à pré-soluçãodo problema, estamos falando de:
a) Problematização.
b) Objetivo principal.
c) Objetivos derivados ou secundários.
d) Hipótese.
e) Referencial teórico.
Interatividade
Vimos que uma pesquisa acadêmica é composta de vários itens, mas quando 
estamos nos referindo à pré-solução do problema, estamos falando de:
a) Problematização.
b) Objetivo principal.
c) Objetivos derivados ou secundários.
d) Hipótese.
e) Referencial teórico.
Resposta
 Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma entidade privada, sem fins 
lucrativos, que tem como objetivo sistematizar, por meio de documentos 
normativos, “a produção, a comercialização e o uso de bens e serviços de forma 
competitiva e sustentável nos mercados interno e externo, contribuindo para o 
desenvolvimento científico e tecnológico, proteção do meio ambiente e defesa do 
consumidor” (ABNT – disponível em: http://www.abnt.org.br/abnt/missao
-visao-e-valores).
A tal ABNT
 Papel branco, formato A4 (21 x 29,7 cm).
 Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, para todo o texto.
 Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 10, para citações com mais de três 
linhas, notas de rodapé, paginação e legenda das ilustrações.
 Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, para os títulos e os subtítulos de 
seção, em maiúsculo e negrito para os primeiros e em minúsculo e negrito 
para os demais.
 Margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e 
inferior de 2 cm.
 Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (Tab).
Regras gerais para a monografia
 Alinhamento do texto: justificado.
 Espacejamento: espaço “entrelinhas” do texto: 1,5 cm.
 O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, 
referências, resumos, legendas, ficha catalográfica.
 Os títulos e os subtítulos devem ser separados do texto por dois espaços de 
1,5 cm entrelinhas.
 As folhas do trabalho devem ser contadas, sequencialmente, a partir da folha de 
rosto e numeradas a partir da introdução. 
 Para a paginação, os números devem ser escritos em 
algarismos arábicos e alinhados a 2 cm da margem 
direita superior.
Regras gerais para a monografia
O trabalho deve apresentar os elementos pré-textuais, textuais 
e pós-textuais. Os elementos pré-textuais são:
 Capa: onde deve constar o nome da instituição, autor, título e subtítulo do trabalho, 
número do volume (se houver mais de um), local e ano do depósito. 
 Tudo deve ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, corpo 12. 
 Folha de rosto (obrigatório): traz as informações da instituição, do título 
do trabalho, do autor, da especificação do trabalho, do curso, acrescida do nome 
do orientador, da cidade e do ano.
 Ficha catalográfica: para elaboração da ficha 
catalográfica, acesse o site da instituição: Serviços –
Biblioteca – Ficha catalográfica. 
 Folha de aprovação (obrigatório): onde consta o nome 
do orientador e dos integrantes da banca examinadora.
Elementos pré-textuais
 Dedicatória, agradecimento e epígrafe (opcionais).
 Resumos em português e em língua estrangeira (abstract) são obrigatórios, além 
das palavras-chave (no mínimo três).
 Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas e símbolos (opcional): embora a ABNT 
não estabeleça como obrigatórias, as listas de ilustrações e tabelas são 
determinadas como necessárias pela maioria das universidades do mundo. Dessa 
maneira, devem ser listadas todas as ilustrações que aparecem no trabalho, todas 
as tabelas, todas as abreviações, bem como todos os símbolos.
 Sumário (obrigatório): enumera todas as divisões que 
estarão presentes no trabalho.
Elementos pré-textuais
 Introdução.
 Os capítulos, que nada mais são do que o corpo efetivo do trabalho.
 As considerações finais.
Elementos textuais
Fonte: 
https://pixabay.com/pt/lista-de-
verificação-1622517/
 Referências bibliográficas (obrigatório): devem constar aqui todos os documentos 
(impressos ou digitais) que foram utilizados ou citados no trabalho.
 Apêndice (opcional): texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de 
complementar o trabalho. Ex.: um questionário de pesquisa.
 Anexos (opcional): texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de 
fundamentação para complemento do trabalho. Ex.: uma fotografia que tenha 
significação para alguma parte do trabalho.
Elementos pós-textuais
 Citação é quando utilizamos uma informação extraída de outra fonte.
Exemplos: 
 A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a 
classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).
 “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise 
da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293).
Citações
 Citação direta: é a transcrição de parte da obra do autor consultado. Nesse caso é 
preciso especificar, depois do nome do autor, ano e página. 
 Citações diretas com menos de três linhas devem vir entre aspas no corpo do 
texto, com o mesmo tamanho de letra e respeitando-se o espaço entrelinhas.
 Barbour descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” 
(BARBOUR, 1971, p. 35).
 “Não se mova, faça de conta que está morta” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72).
 Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de 
conservação’ que abrange tão extensa e significativa 
parte da nossa existência cotidiana [...]” (SÁ, 1995, p. 27).
Citações
Quando escrevemos a introdução do trabalho científico, existem aspectos que não 
podem deixar de ser considerados. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que 
não traz características da introdução.
a) Ela deve ser a primeira a ser escrita.
b) Ela deve conter uma ideia geral sobre o tema.
c) Ela deve conter os objetivos da pesquisa.
d) Ela deve trazer a metodologia utilizada no trabalho.
e) Ela deve ser a última coisa a ser escrita.
Interatividade
Quando escrevemos a introdução do trabalho científico, existem aspectos que não 
podem deixar de ser considerados. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que 
não traz características da introdução.
a) Ela deve ser a primeira a ser escrita.
b) Ela deve conter uma ideia geral sobre o tema.
c) Ela deve conter os objetivos da pesquisa.
d) Ela deve trazer a metodologia utilizada no trabalho.
e) Ela deve ser a última coisa a ser escrita.
Resposta
 Citação direta com mais de três linhas: 
deve ter recuo de 4 cm da margem 
esquerda, vir com letra Arial ou Times 
New Roman, corpo 10 e espaço 
entrelinhas simples.
Citações
 Informações verbais: a realização de conversas e entrevistas com especialistas 
é uma oportunidade de conseguir material original e inédito sobre os assuntos da 
pesquisa, como também a participação em eventos, conferências, simpósios etc. 
(TORRES, 2012, p. 98).
 AUTOR do depoimento. Assunto ou título. Local do depoimento, instituição (se 
houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando tipo de 
depoimento, conferência, discurso, anotação de aula etc.
 Exemplo: KOUTZII, Flávio. A Guerra do Golfo. Porto 
Alegre: UFRGS, 13 mar. 1991. Informação verbal. 
Palestra ministrada aos professores, 
alunos e funcionários.
Citações
 No caso do uso de notas em rodapé, deve-se seguir o seguinte padrão: AUTOR, 
título, ano e página. Exemplo: ALMEIRE, L. Sonhos e Vida, data, p.
 Ibid. Quando nós temos várias notas de rodapé que se referem a uma mesma 
obra, mudando só a página, utilizamos a expressão latina ibid. Exemplo: 
GOLDMANN F., Filosofando, 2002, p. 10.
 Ibid., p. 16.
 Ibid., p. 89.
Citações
 Idem: quando temos o mesmo autor, mas uma obra diferente, a expressão 
utilizada é Idem.
 MORIN, E. O Método: a natureza da natureza, p. 30.
 Idem. O Método: vida da vida, p. 59.
Citações Citação indireta: está baseada na obra do autor consultado, como um todo. É a 
apresentação de um conceito ou de um pensamento desenvolvido por esse autor. 
Aqui, a indicação de páginas é opcional, mas dá credibilidade à obra. 
 Exemplo: Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem 
um papel no processo de aprendizagem autodirigida.
 Tais pressupostos conferem à sua abordagem diferenças substanciais com 
relação à visão funcionalista da comunicação, 
profundamente difundida pela cibernética de Norbert 
Wiener (1978), aqui abordada com a finalidade de explicitar 
tais divergências.
Citações
 É importante sabermos que as normas da ABNT são específicas para cada 
trabalho científico. Por exemplo, quando estamos falando de artigos científicos 
estamos nos referindo à NBR 6022-2018.
 Essa norma teve a sua primeira alteração em 1994, a segunda alteração em 2003 
e uma terceira em 2018.
 A essência do artigo científico foi mantida, porém houve mudanças na estrutura 
desses artigos.
Artigo científico
 O agradecimento, que era pré-textual, agora ficou pós-textual, ou seja, deve vir no 
final do trabalho.
 Foi incluído o DOI = Identificador de Objeto Digital, que faz o documento ser único, 
podendo ser rastreado em toda a internet.
 Ficou evidenciado que o artigo é dividido em seções e não em capítulos.
 Na norma antiga, os elementos pré-textuais eram compostos pelo título do trabalho, 
os nomes dos autores e o resumo em língua portuguesa com as palavras-chave. O 
título e o resumo em língua estrangeira eram elementos obrigatórios e pós-textuais 
vindo no final do artigo. Na nova norma, eles deixam de ser 
obrigatórios e, se forem feitos, deverão ser pré-textuais. 
Novas normas para artigo científico
 Outra modificação é que ficaram obrigatórias, como elementos pré-textuais, a data 
da submissão e a data da aprovação do artigo.
 O corpo do artigo continua sendo formado pela introdução, pelo desenvolvimento e 
pelas considerações finais, que antes eram denominadas “conclusões”.
 Quanto à formatação, foi abolido o espaçamento 1,5 cm; devendo ser 
espaçamento simples, mantendo-se o corpo 12 da fonte.
 Houve pequena modificação na formatação de equações e fórmulas que devem ter 
seus números indicativos à direita do texto.
 Agora, as ilustrações deverão ter seu título na parte de 
cima e não mais na parte de baixo.
Novas normas para artigo científico
Sabemos que as regras da ABNT determinam a escolha do papel, do corpo da letra, 
das margens. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que não corresponde às 
regras gerais para o trabalho acadêmico.
a) Papel branco, formato A4 (21 x 29,7 cm).
b) Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto.
c) Fonte Times New Roman e tamanho 11 para todo o texto.
d) Fonte Arial e tamanho 12 para os títulos e os subtítulos de seção.
e) Margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
Interatividade
Sabemos que as regras da ABNT determinam a escolha do papel, do corpo da letra, 
das margens. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que não corresponde às 
regras gerais para o trabalho acadêmico.
a) Papel branco, formato A4 (21 x 29,7 cm).
b) Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto.
c) Fonte Times New Roman e tamanho 11 para todo o texto.
d) Fonte Arial e tamanho 12 para os títulos e os subtítulos de seção.
e) Margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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