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Profa. Dra. Heloisa Helena UNIDADE II Estudos Disciplinares Metodologia Científica Qual o objetivo da Metodologia Científica? Na verdade é organizar o pensamento para que ele tenha começo, meio e fim. São procedimentos para que a pesquisa se desenvolva corretamente e para que ela responda a uma pergunta de investigação, porque toda pesquisa surge em função de um problema, de uma dúvida. Pensando na Metodologia Científica e sua importância Fonte: https://www.quality- assurance- solutions.com/Internal- Audit-Plan.html Para Mirian Goldenberg, “Metodologia Científica é muito mais do que algumas regras de como fazer uma pesquisa. Ela auxilia a refletir e propicia um ‘novo’ olhar sobre o mundo: um olhar científico, curioso, indagador e criativo” (GOLDENBERG, 8ª ed. 2004, p. 11). Metodologia é vida, é pensamento! Metodologia é método de análise. Não é chato e não é cansativo! Fonte: https://pixabay.com/pt/bar-ipad-maquete-negócios-621033/ “Nenhuma pesquisa é totalmente controlável, com início, meio e fim previsíveis. A pesquisa é um processo em que é impossível prever todas as etapas. O pesquisador está sempre em estado de tensão porque sabe que seu conhecimento é parcial e limitado — o ‘possível’ para ele” (GOLDENBERG, 8ª ed. 2004, p. 11). Mais do que nunca precisamos de pesquisadores sérios, de ideias criativas e, principalmente, de competência para que o país possa se desenvolver e ter um lugar, de fato e de direito, no cenário científico mundial. Pesquisa é coisa de gente grande É necessário publicar as ideias. Como diria Louis Pasteur: “Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”. Vamos entender o que é ciência? Sem publicação é “achismo” Fonte: https://pixabay.com/pt/ satélite-terra-planeta-universo- 3977165/ Empírico – Teórico ou Científico – Filosófico – Religioso. Quando falamos do conhecimento empírico ou de senso comum ou, ainda, popular; estamos falando de um conhecimento que é transmitido de geração à geração, normalmente por oralidade, baseado em experiências pessoais e na reprodução de conduta. O conhecimento teórico ou científico está fundamentado na sistematização da observação dos fenômenos, na estrutura de pensamento racional e é transmitido por publicações e escritos. Enquanto um observa, o outro além de observar tenta explicar como e o porquê. Falando sobre os tipos de conhecimento Filosófico: o conhecimento filosófico está baseado nas experiências e nas observações, porém sem experimentação. As hipóteses não podem ser confirmadas ou refutadas embora sejam racionalizadas e sistematizadas. Isso se dá porque é um conhecimento que se baseia, única e exclusivamente, na racionalidade humana. Conhecimento teológico ou religioso que se baseia em dogmas que “chegaram” por “inspiração divina” e, portanto, não podem ser questionados. Falando sobre os tipos de conhecimento Fonte: http://pixabay.com/pt/céu- nuvens-nuvens-se-formam- 3335585/ Empírico: valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível e inexato. Filosófico: valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato. Religioso: valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível e exato. Científico: real (factual), sistemático, verificável, falível e aproximadamente exato. Características do conhecimento Fonte: https://pixabay.com/pt/ microscópio-slide- pesquisa-close-up- 275984/ Existe um tipo de conhecimento que é valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível e inexato. Que conhecimento é esse que estamos nos referindo? a) Conhecimento empírico. b) Conhecimento filosófico. c) Conhecimento científico. d) Conhecimento teológico. e) Conhecimento teórico. Interatividade Existe um tipo de conhecimento que é valorativo, reflexivo, assistemático, verificável, falível e inexato. Que conhecimento é esse que estamos nos referindo? a) Conhecimento empírico. b) Conhecimento filosófico. c) Conhecimento científico. d) Conhecimento teológico. e) Conhecimento teórico. Resposta A pesquisa serve, teoricamente, para melhorar as condições humanas e para transmitir aos descendentes o que já foi descoberto. Imagine se não fosse assim? Só não podemos esquecer que, infelizmente, nem sempre isso acontece. Mas por que é necessário pesquisar? Fonte: https://pixabay.com/pt/nuclear- bomba-guerra-perigo-2123685/ As pesquisas podem ser classificadas como: Exploratórias. Descritivas. Explicativas. Caracterizando as pesquisas A pesquisa exploratória vem, normalmente, antes de qualquer outra porque visa a levantar tudo o que já foi “explorado” sobre o assunto, todos os artigos, livros, palestras, entrevistas com pesquisadores da área, tudo o que já foi feito e pesquisado até então. Ela é importantíssima para que, conhecendo o que já foi pesquisado sobre determinado assunto, não fiquemos rodando em círculos e repetindo o que já foi dito. A pesquisa exploratória As pesquisas descritivas, normalmente, são feitas na forma de levantamentos ou observações sistemáticas do fato ou fenômeno, para que possamos descrever o fenômeno ou o fato. Para Gil (1999), o objetivo da pesquisa é descrever características de determinada população ou fenômeno, sendo que a coleta de dados se dá por meio de técnicas padronizadas. Já para Andrade (2002), a pesquisa descritiva observa, registra, analisa, classifica e interpreta sem que haja interferência do pesquisador. A pesquisa descritiva Fonte: https://pixabay.com/pt/lupa- pesquisa-ampliar-lense-145942/ A pesquisa explicativa pretende criar uma teoria aceitável a respeito de um fato ou fenômeno, ou seja, ela se ocupa dos porquês que contribuem ou determinam uma ocorrência ou a maneira como ocorrem os fatos. Não podemos deixar de destacar que esse tipo de pesquisa tem como objetivo aprofundar o conhecimento da realidade para além das aparências, envolvendo, portanto, o pesquisador em um nível bem elevado de responsabilidade para com os resultados obtidos. Segundo Gil (1999), a pesquisa explicativa, portanto, identifica os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Por isso essa pesquisa é tão complexa e profunda. A pesquisa explicativa É importante entender que cada pesquisa tem suas especificidades para a coleta de dados, embora existam alguns procedimentos que podem ser considerados padrão. Vamos, então, entender quais são os principais? E a coleta de dados? Fonte: https://pixabay.com/pt/ja nela-m%C3%A3o-lupa- pesquisa-controle- 1231894/ Pesquisa experimental – a pesquisa experimental existe quando eu tenho um fenômeno, seleciono as variáveis, ou seja, os fatores naturais ou artificiais que possam provocar variações no padrão observado do fato/fenômeno, escolho os instrumentos para observar e controlar os efeitos. Normalmente, os experimentos são feitos por amostragem e, depois, considerados para o universo como um todo. Pesquisa experimental Levantamento – essa pesquisa busca as informações com o próprio grupo de interesse e trata-se de um procedimento muito utilizado em pesquisas exploratórias e descritivas. Seleciona-se uma amostra significativa, em que serão aplicados os questionários, os formulários ou com quem serão feitas as entrevistas de interesse. De posse desses dados, existirá uma tabulação dos resultados para posterior análise. Para os resultados obtidos são aplicadas fórmulas estatísticas para se perceber a margem de erro. A partir daí, temos o resultado da amostra e, portanto, o resultado que obtivemos com nossapesquisa. Levantamento Estudo de caso – utilizamos o estudo de caso quando queremos nos aprofundar nas características de determinado fato ou fenômeno. Também podemos utilizar o estudo de caso quando reconhecemos em um caso um padrão científico já delineado. Veja que esse tipo de coleta de dados exige grande capacidade intelectual e de observação do pesquisador, assim como a necessidade de tomar extremo cuidado com a generalização de resultados. Estudo de caso Fonte: https://pixabay.com/pt/conceit o-homem-pap%C3%A9is- pessoa-plano-1868728/ Pesquisa ação é quando o pesquisador se envolve na solução de uma necessidade do grupo, ou seja, é um trabalho participativo ou cooperativo. Nesse contexto, outros meios de coleta podem ser utilizados também, por exemplo: a pesquisa bibliográfica, experimentos etc. Pesquisa ação Fonte: https://pixabay.com/pt/l aptop- computador- navegador-2562325/ É a utilização de um conjunto de materiais escritos/gravados, mecânica ou eletronicamente, com informações já elaboradas e publicadas por outros autores, é uma bibliografia. São fontes bibliográficas os livros, as publicações periódicas, como jornais, revistas, panfletos etc.; vídeos, páginas de internet, relatórios de simpósios e seminários, anais de congressos etc. A utilização do material pode ser total ou parcial, bastando ser devidamente referenciada. Pesquisa bibliográfica Fonte: https://pixabay.com/pt/bi blioteca-livros- conhecimento-1147815/ Documentos são as fontes de informação que ainda não receberam organização, tratamento analítico ou publicação. São fontes documentais as tabelas estatísticas, relatórios de empresas, documentos informativos arquivados em repartições públicas, associações, igrejas, hospitais, sindicatos, fotografias, epitáfios, obras originais de qualquer natureza, correspondência pessoal ou comercial etc. Pesquisa documental Fonte: https://pixabay.com/pt/arq uivo-morto-caixas- documentos-1850170/ Ao nos referirmos à coleta de dados que busca informações com o próprio grupo de interesse, sendo um procedimento muito utilizado em pesquisas exploratórias e descritivas, estamos falando de: a) Pesquisa documental. b) Levantamento. c) Pesquisa ação. d) Estudo de caso. e) Pesquisa bibliográfica. Interatividade Ao nos referirmos à coleta de dados que busca informações com o próprio grupo de interesse, sendo um procedimento muito utilizado em pesquisas exploratórias e descritivas, estamos falando de: a) Pesquisa documental. b) Levantamento. c) Pesquisa ação. d) Estudo de caso. e) Pesquisa bibliográfica. Resposta Falar em fonte é nos referirmos aos lugares ou situações de onde os dados que precisamos serão extraídos, que, para Santos (1999), resumem-se a três possibilidades: Campo. Laboratório. Bibliografia. Fontes possíveis de informação das pesquisas a serem realizadas Fonte: https://pixabay.com/pt/teste-tubo-laboratório- médica-214185/ Fonte: https://pixabay.com/pt/discussão- em-grupo-pesquisa-de-campo- 3515453/ Campo – é o lugar natural onde acontecem os fatos e os fenômenos. A pesquisa de campo é a que recolhe os dados in natura, como percebidos pelo pesquisador. Normalmente, a pesquisa de campo se faz por observação direta, levantamento ou estudo de caso. Pesquisa de campo Fonte: https://pixabay.com/pt/a- humanos-adulto-homem- retrato-3042058/ Laboratório – no laboratório, temos a condição de reproduzir fatos que acontecem no campo de maneira artificial porque, muitas vezes, os fatos podem escapar ao padrão desejável de observação ou a observação se mostra insuficiente, sendo necessário reproduzir artificialmente o ambiente ou os mecanismos de percepção para que o fato/fenômeno seja produzido adequadamente. Pesquisa de laboratório Fonte: https://pixabay.com/p t/biologia-pesquisa- laboratório-220005/ Bibliografia – os dados que são captados tanto no campo quanto no laboratório acabam sendo a matéria-prima para novos raciocínios e conclusões sobre determinados fenômenos e acontecimentos. Esses resultados são publicados em livros, periódicos, artigos científicos e se transformam em fonte de informação com dados organizados e analisados. Bibliografia Fonte: https://pixabay.com/ pt/livros-biblioteca- educação-42701/ Com a velocidade de informações que circulam no dia a dia, mundo a fora, existe algo escrito e divulgado para quase toda necessidade. Por isso a pesquisa bibliográfica deve ser sempre a primeira pesquisa a ser desenvolvida. Bibliografia Fonte: https://pixabay.com/pt/b iblioteca-livro-leitura- educação-488690/ É preciso nos apropriarmos de tudo o que já foi pesquisado e publicado sobre um assunto a fim de nos voltarmos para um enfoque mais direto, racional, que faça sentido e não seja um “repetéco” do que já foi dito. Para que seja útil, a pesquisa deve ser relevante e inédita. “[...] Ler significa conhecer, interpretar, decifrar, distinguir os elementos mais importantes dos secundários e, optando pelos mais representativos e sugestivos, utilizá-los como fonte de novas ideias e do saber, através dos processos de busca, assimilação, retenção, crítica, comparação, verificação e integração do conhecimento.” (MARCONI e LAKATOS, 2010, p. 01) Leitura crítica A leitura tem a função de levar o leitor à obtenção de informações básicas e específicas. Para tanto, alguns aspectos são necessários, tais como: Atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese. Lembre-se: nada é realizado sem objetivo!! Ler diferente????? Fonte: https://pixabay.com/pt/cu riosidade-bebê-menino- recepção-1910023/ De reconhecimento ou prévia: leitura rápida com a finalidade de procurar o assunto de interesse ou informações específicas. Olha-se o índice ou sumário verificando os títulos dos capítulos e dos subcapítulos. Exploratória ou pré-leitura: já sabemos que um capítulo ou tópico trata do assunto que iremos abordar ou que estudamos. Examinam-se a página de rosto, a introdução, o prefácio, a bibliografia e as notas de rodapé. Leitura proveitosa Fonte: https://pixabay. com/pt/hora-do-chá- poesia-café-leitura- 3240766/ Seletiva: leitura que tem por objetivo selecionar as informações mais importantes relacionadas ao problema em questão. Essa é a última fase na localização do material necessário para o trabalho e o primeiro passo de uma leitura séria e profunda. Reflexiva: essa leitura é mais profunda do que as anteriores porque implica no reconhecimento e na avaliação das informações, das intenções e dos propósitos do autor. É necessário identificar as frases-chave a fim de entender o que o autor afirma e o porquê. Leitura proveitosa Crítica: aqui, o importante é avaliar as informações do autor de maneira crítica, implicando em escolher e diferenciar as ideias principais das secundárias, criando uma escala de importância. Na verdade, o propósito aqui é entender as intenções do autor, o que ele quer transmitir. A partir disso, precisamos retificar ou ratificar nossos próprios argumentos e conclusões. Interpretativa: nesse momento vamos relacionar as afirmações do autor com os problemas que queremos a solução. É o momento que iremos associar ideias, transferir situações e comparar propósitos. Vamos separar só o que é útil e que irá “provar, retificar ou negar, definir, delimitar e dividir conceitos, justificar ou desqualificar e auxiliar a interpretação de proposições, questões, métodos, técnicas, resultados ou conclusões”. (MARCONI e LAKATOS, 2010, p. 5) Leituraproveitosa Explicativa: tem por objetivo verificar os fundamentos das afirmações expostas pelo autor. Leitura proveitosa Nós já sabemos que determinado livro aborda um assunto no qual temos interesse. Vamos, então, examinar a página de rosto, a introdução, o prefácio, a bibliografia e as notas de rodapé inicialmente. Esse tipo de leitura se chama: a) Leitura exploratória. b) Leitura de reconhecimento. c) Leitura crítica. d) Leitura interpretativa. e) Leitura reflexiva. Interatividade Nós já sabemos que determinado livro aborda um assunto no qual temos interesse. Vamos, então, examinar a página de rosto, a introdução, o prefácio, a bibliografia e as notas de rodapé inicialmente. Esse tipo de leitura se chama: a) Leitura exploratória. b) Leitura de reconhecimento. c) Leitura crítica. d) Leitura interpretativa. e) Leitura reflexiva. Resposta Não, não é; e sabe o porquê? Porque exige técnicas. É preciso retirar do texto: Ideia principal. Argumentos que a justificam. Analogias que a esclarecem. Exemplos que a elucidam. Fatos aos quais ela se aplica. Para isso, leia uma primeira vez na íntegra, sem marcar nada; é preciso entender o todo e as palavras que não conhecemos. E o resumo? É fácil de fazer? Na segunda leitura, sublinhe as principais ideias e os detalhes importantes. Quando aparecem textos conceituais, eles devem ser assinalados com um traço na vertical, à margem. Passagens que suscitam dúvidas devem ser assinaladas com um ponto de interrogação porque constituem material-base para a leitura explicativa (que serve para testar, interpretar e confrontar a ideia com outros textos). Vamos resumir? Cada parágrafo deverá ser reconstituído a partir das palavras-chave. Esse texto deverá apresentar continuidade, sentido fluente e coesão. Devemos lembrar que em cada frase a ideia se expressa pelas palavras-chave; em cada parágrafo, pelas frases-chave e, finalmente, em cada texto, as ideias principais se encontram nos parágrafos-chave. Resumindo Fonte: https://pixabay.com/pt/n arrativa- história- sonho-dizer-794978/ Esquema: o esquema está fundamentado na hierarquia das palavras, frases e parágrafos-chave. Resumo: o resumo consiste na condensação de um texto, parágrafo, frase, reduzindo-o a seus elementos de maior importância. Diferente do esquema, o resumo forma parágrafos com sentido completo; não indica somente os tópicos, mas condensa a apresentação, facilitando o trabalho de captar, analisar, relacionar, fixar e integrar o que foi lido. Diferença entre esquema e resumo Porque analisar é decompor, dissecar, dividir, interpretar. A função da análise é criar a possibilidade de um estudo mais completo, encontrando o “elemento-chave” do autor em questão. A ideia principal. Saímos da ideia-chave para as ideias específicas, para a generalização. A primeira parte da análise é a decomposição dos elementos essenciais e sua classificação, ou seja, saímos da ideia-chave para um conjunto de ideias mais precisas. Essa fase é denominada análise dos elementos. A análise do texto A segunda etapa da análise é a chamada análise das relações, que vai estabelecer conexões entre os elementos que constituem o texto, como: As ideias secundárias. Os fatos específicos. Os pressupostos básicos da tese, ou seja, daquilo em que o autor acredita. A argumentação e as afirmações dos autores, sejam elas pertinentes ou não. A última etapa da análise é a mais complexa porque evidencia as relações entre as partes e chama-se análise de estrutura. Analisando o texto Ao estruturarmos um trabalho acadêmico, devemos estabelecer, em primeiro lugar, o tema, ou seja, aquilo que queremos pesquisar. A partir desse ponto é que iremos buscar fontes sobre o assunto para depois podermos delimitá-lo. Uma dica é pesquisar os autores que já escreveram artigos sobre o assunto que escolhemos. Isso é muito importante para conhecermos melhor o que iremos pesquisar e para sabermos, de fato, “qual a história da arte”, ou seja, vamos traçar o histórico do que já foi estudado e do que já foi dito sobre o tema. Fontes de pesquisa Fonte: https://pixabay.com/pt/arq uivos-papel-escritório- papelada-1614223/ Biblioteca: que pode ser da faculdade, do bairro, da sua cidade. Lá é possível consultar quais são os livros disponíveis na instituição que poderão favorecer nosso trabalho. Peça ajuda! Não se esqueça de fazer anotações sobre o livro porque isso otimiza nosso tempo. Faça um resumo, um fichamento, uma ficha bibliográfica do livro, que deve conter as informações técnicas do livro como autor, título completo, local, editora, ano. É necessário anotar todas essas informações, pois elas serão cobradas na bibliografia e nas notas de rodapé do seu trabalho científico. Fontes de pesquisa Arquivos oficiais: são arquivos que guardam uma enorme quantidade de materiais, como jornais, revistas, atas e documentos oficiais. A internet possui acervos eletrônicos das principais universidades brasileiras e do mundo, mas lembre-se de fazer as citações corretamente para evitar o que chamamos de ilícito acadêmico, que é a utilização total ou parcial de outros trabalhos, documentos ou dados, sendo objeto de penalização pela Lei de Direito Autoral (Lei nº 961/92). Além de colocarmos os sites consultados nas Referências Bibliográficas ou Bibliografia do trabalho, deveremos citar nas notas de rodapé o link utilizado e a data de acesso. Fontes de pesquisa Quando estamos estabelecendo as conexões entre os elementos de um texto, analisando as argumentações e as afirmações do autor, estamos: a) Na primeira fase da análise. b) Na segunda fase da análise. c) Na terceira fase da análise. d) Não estamos analisando efetivamente o texto. e) Estabelecer as conexões não faz parte da análise de um texto. Interatividade Quando estamos estabelecendo as conexões entre os elementos de um texto, analisando as argumentações e as afirmações do autor, estamos: a) Na primeira fase da análise. b) Na segunda fase da análise. c) Na terceira fase da análise. d) Não estamos analisando efetivamente o texto. e) Estabelecer as conexões não faz parte da análise de um texto. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Dra. Heloisa Helena UNIDADE II Estudos Disciplinares Metodologia Científica Escolha o tema. Elabore o plano de trabalho. Identifique as necessidades da pesquisa. Localize o material. Compile. Faça o fichamento. Analise e interprete. Redija! Fases de uma pesquisa Fonte: https://pixabay.com/pt/escrever-plano-recepção-notas-593333/ Segundo Booth, pesquisar é reunir informações necessárias para encontrar uma resposta a uma pergunta e, assim, chegar à solução de um problema (BOOTH, 2000, p. 19). Tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; é uma dificuldade que ainda não tem solução. Toda pesquisa tem como objetivo dar resposta a uma pergunta, seja pela refutação ou pelo reforço das hipóteses. Tema Fonte: https://pixabay. com/pt/pergunta-escadas- solução-decisão-1713304/ Para escolher um tema é necessário considerar fatores internos e externos. Fatores internos: selecionar um assunto que tenha afinidade com quem está elaborando o trabalho acadêmico; escolher um assunto que seja compatível com as qualificações pessoais; encontrar um objeto que “mereça” ser pesquisado e que possa oferecer condições de ser formulado e delimitado na função da pesquisa. Ainda sobre o tema Fatores externos: Disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa completa e aprofundada. Existência de obras pertinentes ao assunto em número suficiente para o estudo global do tema. A possibilidade de consultar especialistas da área para uma orientação tanto na escolha quanto na análise e na interpretação da documentação específica. A escolha pode advir de estudos anteriores, experiência profissional ou pessoal, de leituras, da descoberta de discrepâncias entre trabalhos ou da analogia com temas de estudo de outras disciplinas ou áreas científicas. Ainda sobre o tema É preciso observar a importância e a relevância do tema porque, além de tudo, ele deve ser atual. Lembre-se sempre de que, embora o projeto nasça de uma paixão pessoal, ele deve atender o coletivo e responder às demandas da sociedade. Você precisará justificar o tema mostrando a relevância do assunto e como ele pode contribuir para a sociedade; quais os problemas irá resolver; qual a significância? Tema Fonte: https://pixabay. com/pt/escola- livro-saber-leitura-aprenda-1661730/ É preciso delimitar o tema para evitarmos assuntos que possam gerar discussões intermináveis, divagações, “lugares-comuns”; também precisamos evitar temas que sejam muito amplos ou que se mostrem inviáveis como objeto de pesquisa. Para delimitar é necessário distinguir sujeito de objeto. O sujeito é o universo de referência, que pode ser constituído por objetos, fatos, fenômenos ou pessoas que serão estudadas com o objetivo de melhor apreendê-los ou de agir sobre eles. O objeto é o tema propriamente dito, corresponde àquilo que se deseja saber ou realizar a respeito do sujeito. Onde, quando, quem e como? Delimitando o tema A problematização é estruturada pelas dúvidas que se quer resolver dentro do tema e são explicitadas no problema da pesquisa. São elas que direcionarão todo o trabalho de investigação, desde a coleta de dados até o tratamento desses dados, as análises e as conclusões. Problematização Fonte: https://pixabay.com/pt/problema-solução-pergunta-2778155/ Quando estamos falando dos fatores externos para a escolha do tema, é incorreto afirmarmos que: a) É preciso verificar a disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa. b) É preciso verificar se existem obras pertinentes ao assunto em número suficiente. c) É preciso verificar a possibilidade de consultar especialistas da área. d) A escolha do tema tem que vir de trabalhos anteriores. e) A escolha do tema pode vir de experiência profissional, pessoal ou de leituras. Interatividade Quando estamos falando dos fatores externos para a escolha do tema, é incorreto afirmarmos que: a) É preciso verificar a disponibilidade de tempo para realizar a pesquisa. b) É preciso verificar se existem obras pertinentes ao assunto em número suficiente. c) É preciso verificar a possibilidade de consultar especialistas da área. d) A escolha do tema tem que vir de trabalhos anteriores. e) A escolha do tema pode vir de experiência profissional, pessoal ou de leituras. Resposta A hipótese é uma “pré-solução” do problema. A pesquisa tem por finalidade mostrar se as hipóteses apresentadas são verdadeiras ou não. Podemos, então, ter uma hipótese que a pesquisa mostre ser equivocada? Lembre-se de que a pesquisa científica não busca verdades absolutas. Hipóteses Fonte: https://pixabay.com/pt/min dmap-brainstorm-idéia- inovação-2123973/ Onde queremos chegar, o que pretendemos com a pesquisa? Objetivo geral: é o objetivo estrutural da pesquisa e começa com um verbo de ação: identificar, analisar, descrever etc. Objetivos específicos: são eles que descrevem as etapas a serem efetivadas para se alcançar o objetivo central ou geral. Cada objetivo, além de ser claro, expressa apenas uma ideia ou ação. Objetivos Fonte: https://pixabay.compt/s eta-alvo-intervalo- bullseye-2889040/ O referencial teórico é a apresentação dos autores cujo pensamento irá nortear seu trabalho. Tem o objetivo de clarear os conceitos, fundamentar e desenvolver hipóteses, sustentando o trabalho. É interessante que a escolha dos autores que compõem o quadro teórico do projeto seja semelhante aos autores adotados pelo orientador. Por isso a importância de conhecermos as linhas de pesquisa e trabalhos desenvolvidos pelos professores orientadores que escolhemos. É mais fácil dialogarmos na “mesma língua”. Referencial teórico “Escrever é fácil. Você começa com uma maiúscula e termina com um ponto final. No meio, coloca ideias.” Pablo Neruda Escrever é fácil? Fonte:https://pixabay. com/pt/blogar- blogger-escritório- negócios-336376/ Na academia utilizamos a dissertação como texto, que é a organização de palavras, frases e textos apresentando ideias, raciocínio, analisando contextos, dados e fatos. A dissertação é a organização do material que se obteve durante a pesquisa, dividida em três partes: Introdução; Desenvolvimento; Conclusão. Escrevendo... A introdução é a primeira que aparece, mas é a última a ser escrita porque ela apresenta o trabalho como um todo e nos traz: uma ideia geral sobre o tema, mas de modo contextualizado, delimitando realmente onde se dará a pesquisa; a justificativa da escolha do tema, sua importância e os objetivos da pesquisa, além da metodologia utilizada para a realização do trabalho. Introdução Fonte: https://pixabay.com /pt/câncer-jornal- palavra-389921/ É a parte da dissertação em que as ideias, pontos de vista, conceitos e informações serão desenvolvidos, sendo a parte mais extensa do trabalho, também denominada corpo. É aqui que apresentamos os resultados da pesquisa. Por isso o texto deve ser dividido em partes porque a decomposição do assunto em suas partes constitutivas é condição indispensável para a sua compreensão. Quanto mais se pesquisa, mais surgem ideias, contraposições, reflexões; por isso é necessário se pensar como fazer o texto principal, para que o leitor acompanhe o raciocínio, compreenda o que estamos pensando e como a pesquisa de fato se deu. Desenvolvimento É o texto final que traz um resumo de tudo o que foi dito até então, expondo a avaliação do que foi pesquisado e da conclusão a que se chegou. A(s) hipótese(s) estava(m) correta(s)? A pesquisa apresentou um dado inusitado? As considerações finais irão mostrar onde chegamos e o que esse processo nos mostrou. Considerações finais Organize em pastas os dados colhidos; separe por conteúdo, anotando sempre a referência. Escolha os argumentos que serão utilizados; enumere-os por ordem de importância. Encontre argumentos contrários porque é importante apresentar os argumentos e, em seguida, refutá-los, lembrando sempre de dar ênfase aos argumentos favoráveis à sua tese. Incremente o argumento com apresentação de dados, tabelas, gráficos, estatísticas etc.; lembrando sempre de apresentá-los mostrando a sua importância. Algumas pequenas dicas Fonte: https://pixabay.com/pt/negócios- gráficos-computador-1836990/ Você pode utilizar a terceira pessoa do plural (pensamos, vimos, encontramos) ou a forma passiva: pensa-se, vê-se, encontra-se. Teoricamente, esse linguajar dá a sensação de um distanciamento maior entre o pesquisador e seu objeto, porque espera-se uma isenção de possíveis preconceitos. O importante no trabalho acadêmico é a argumentação. Lembre-se de que a escolha da maneira como você vai se relacionar com o leitor é pessoal, exclusivamente sua. Algumas pequenas dicas Fonte: https://pixabay. com/pt/café-escrever- tabela-notebook-1246511/ Vimos que uma pesquisa acadêmica é composta de vários itens, mas quando estamos nos referindo à pré-soluçãodo problema, estamos falando de: a) Problematização. b) Objetivo principal. c) Objetivos derivados ou secundários. d) Hipótese. e) Referencial teórico. Interatividade Vimos que uma pesquisa acadêmica é composta de vários itens, mas quando estamos nos referindo à pré-solução do problema, estamos falando de: a) Problematização. b) Objetivo principal. c) Objetivos derivados ou secundários. d) Hipótese. e) Referencial teórico. Resposta Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que tem como objetivo sistematizar, por meio de documentos normativos, “a produção, a comercialização e o uso de bens e serviços de forma competitiva e sustentável nos mercados interno e externo, contribuindo para o desenvolvimento científico e tecnológico, proteção do meio ambiente e defesa do consumidor” (ABNT – disponível em: http://www.abnt.org.br/abnt/missao -visao-e-valores). A tal ABNT Papel branco, formato A4 (21 x 29,7 cm). Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, para todo o texto. Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 10, para citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legenda das ilustrações. Fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12, para os títulos e os subtítulos de seção, em maiúsculo e negrito para os primeiros e em minúsculo e negrito para os demais. Margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 cm (Tab). Regras gerais para a monografia Alinhamento do texto: justificado. Espacejamento: espaço “entrelinhas” do texto: 1,5 cm. O espaço simples é usado em: citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, resumos, legendas, ficha catalográfica. Os títulos e os subtítulos devem ser separados do texto por dois espaços de 1,5 cm entrelinhas. As folhas do trabalho devem ser contadas, sequencialmente, a partir da folha de rosto e numeradas a partir da introdução. Para a paginação, os números devem ser escritos em algarismos arábicos e alinhados a 2 cm da margem direita superior. Regras gerais para a monografia O trabalho deve apresentar os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Os elementos pré-textuais são: Capa: onde deve constar o nome da instituição, autor, título e subtítulo do trabalho, número do volume (se houver mais de um), local e ano do depósito. Tudo deve ser digitado em fonte Arial ou Times New Roman, corpo 12. Folha de rosto (obrigatório): traz as informações da instituição, do título do trabalho, do autor, da especificação do trabalho, do curso, acrescida do nome do orientador, da cidade e do ano. Ficha catalográfica: para elaboração da ficha catalográfica, acesse o site da instituição: Serviços – Biblioteca – Ficha catalográfica. Folha de aprovação (obrigatório): onde consta o nome do orientador e dos integrantes da banca examinadora. Elementos pré-textuais Dedicatória, agradecimento e epígrafe (opcionais). Resumos em português e em língua estrangeira (abstract) são obrigatórios, além das palavras-chave (no mínimo três). Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas e símbolos (opcional): embora a ABNT não estabeleça como obrigatórias, as listas de ilustrações e tabelas são determinadas como necessárias pela maioria das universidades do mundo. Dessa maneira, devem ser listadas todas as ilustrações que aparecem no trabalho, todas as tabelas, todas as abreviações, bem como todos os símbolos. Sumário (obrigatório): enumera todas as divisões que estarão presentes no trabalho. Elementos pré-textuais Introdução. Os capítulos, que nada mais são do que o corpo efetivo do trabalho. As considerações finais. Elementos textuais Fonte: https://pixabay.com/pt/lista-de- verificação-1622517/ Referências bibliográficas (obrigatório): devem constar aqui todos os documentos (impressos ou digitais) que foram utilizados ou citados no trabalho. Apêndice (opcional): texto ou documento elaborado pelo autor, com o objetivo de complementar o trabalho. Ex.: um questionário de pesquisa. Anexos (opcional): texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação para complemento do trabalho. Ex.: uma fotografia que tenha significação para alguma parte do trabalho. Elementos pós-textuais Citação é quando utilizamos uma informação extraída de outra fonte. Exemplos: A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982). “Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]” (DERRIDA, 1967, p. 293). Citações Citação direta: é a transcrição de parte da obra do autor consultado. Nesse caso é preciso especificar, depois do nome do autor, ano e página. Citações diretas com menos de três linhas devem vir entre aspas no corpo do texto, com o mesmo tamanho de letra e respeitando-se o espaço entrelinhas. Barbour descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]” (BARBOUR, 1971, p. 35). “Não se mova, faça de conta que está morta” (CLARAC; BONNIN, 1985, p. 72). Segundo Sá: “[...] por meio da mesma ‘arte de conservação’ que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]” (SÁ, 1995, p. 27). Citações Quando escrevemos a introdução do trabalho científico, existem aspectos que não podem deixar de ser considerados. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que não traz características da introdução. a) Ela deve ser a primeira a ser escrita. b) Ela deve conter uma ideia geral sobre o tema. c) Ela deve conter os objetivos da pesquisa. d) Ela deve trazer a metodologia utilizada no trabalho. e) Ela deve ser a última coisa a ser escrita. Interatividade Quando escrevemos a introdução do trabalho científico, existem aspectos que não podem deixar de ser considerados. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que não traz características da introdução. a) Ela deve ser a primeira a ser escrita. b) Ela deve conter uma ideia geral sobre o tema. c) Ela deve conter os objetivos da pesquisa. d) Ela deve trazer a metodologia utilizada no trabalho. e) Ela deve ser a última coisa a ser escrita. Resposta Citação direta com mais de três linhas: deve ter recuo de 4 cm da margem esquerda, vir com letra Arial ou Times New Roman, corpo 10 e espaço entrelinhas simples. Citações Informações verbais: a realização de conversas e entrevistas com especialistas é uma oportunidade de conseguir material original e inédito sobre os assuntos da pesquisa, como também a participação em eventos, conferências, simpósios etc. (TORRES, 2012, p. 98). AUTOR do depoimento. Assunto ou título. Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi proferida. Nota indicando tipo de depoimento, conferência, discurso, anotação de aula etc. Exemplo: KOUTZII, Flávio. A Guerra do Golfo. Porto Alegre: UFRGS, 13 mar. 1991. Informação verbal. Palestra ministrada aos professores, alunos e funcionários. Citações No caso do uso de notas em rodapé, deve-se seguir o seguinte padrão: AUTOR, título, ano e página. Exemplo: ALMEIRE, L. Sonhos e Vida, data, p. Ibid. Quando nós temos várias notas de rodapé que se referem a uma mesma obra, mudando só a página, utilizamos a expressão latina ibid. Exemplo: GOLDMANN F., Filosofando, 2002, p. 10. Ibid., p. 16. Ibid., p. 89. Citações Idem: quando temos o mesmo autor, mas uma obra diferente, a expressão utilizada é Idem. MORIN, E. O Método: a natureza da natureza, p. 30. Idem. O Método: vida da vida, p. 59. Citações Citação indireta: está baseada na obra do autor consultado, como um todo. É a apresentação de um conceito ou de um pensamento desenvolvido por esse autor. Aqui, a indicação de páginas é opcional, mas dá credibilidade à obra. Exemplo: Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel no processo de aprendizagem autodirigida. Tais pressupostos conferem à sua abordagem diferenças substanciais com relação à visão funcionalista da comunicação, profundamente difundida pela cibernética de Norbert Wiener (1978), aqui abordada com a finalidade de explicitar tais divergências. Citações É importante sabermos que as normas da ABNT são específicas para cada trabalho científico. Por exemplo, quando estamos falando de artigos científicos estamos nos referindo à NBR 6022-2018. Essa norma teve a sua primeira alteração em 1994, a segunda alteração em 2003 e uma terceira em 2018. A essência do artigo científico foi mantida, porém houve mudanças na estrutura desses artigos. Artigo científico O agradecimento, que era pré-textual, agora ficou pós-textual, ou seja, deve vir no final do trabalho. Foi incluído o DOI = Identificador de Objeto Digital, que faz o documento ser único, podendo ser rastreado em toda a internet. Ficou evidenciado que o artigo é dividido em seções e não em capítulos. Na norma antiga, os elementos pré-textuais eram compostos pelo título do trabalho, os nomes dos autores e o resumo em língua portuguesa com as palavras-chave. O título e o resumo em língua estrangeira eram elementos obrigatórios e pós-textuais vindo no final do artigo. Na nova norma, eles deixam de ser obrigatórios e, se forem feitos, deverão ser pré-textuais. Novas normas para artigo científico Outra modificação é que ficaram obrigatórias, como elementos pré-textuais, a data da submissão e a data da aprovação do artigo. O corpo do artigo continua sendo formado pela introdução, pelo desenvolvimento e pelas considerações finais, que antes eram denominadas “conclusões”. Quanto à formatação, foi abolido o espaçamento 1,5 cm; devendo ser espaçamento simples, mantendo-se o corpo 12 da fonte. Houve pequena modificação na formatação de equações e fórmulas que devem ter seus números indicativos à direita do texto. Agora, as ilustrações deverão ter seu título na parte de cima e não mais na parte de baixo. Novas normas para artigo científico Sabemos que as regras da ABNT determinam a escolha do papel, do corpo da letra, das margens. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que não corresponde às regras gerais para o trabalho acadêmico. a) Papel branco, formato A4 (21 x 29,7 cm). b) Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto. c) Fonte Times New Roman e tamanho 11 para todo o texto. d) Fonte Arial e tamanho 12 para os títulos e os subtítulos de seção. e) Margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Interatividade Sabemos que as regras da ABNT determinam a escolha do papel, do corpo da letra, das margens. Nas alternativas a seguir, assinale aquela que não corresponde às regras gerais para o trabalho acadêmico. a) Papel branco, formato A4 (21 x 29,7 cm). b) Fonte Arial e tamanho 12 para todo o texto. c) Fonte Times New Roman e tamanho 11 para todo o texto. d) Fonte Arial e tamanho 12 para os títulos e os subtítulos de seção. e) Margem: esquerda e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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