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PSICOLOGIA APLICADA 
À SAÚDE 
 Profª Ma. Mônica Corrêa 
Psicóloga 
CRP 09/7363 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
- Noções gerais de Psicologia 
- Introdução a Psicologia da Saúde 
- Sobre a morte e o morrer: estágios do luto 
- Aspectos relacionais e psicológicos da interação 
entre profissional de saúde e paciente 
 
 
NOÇÕES GERAIS DE PSICOLOGIA 
 
 
 
NOÇÕES GERAIS DE PSICOLOGIA 
 
- A Psicologia é derivada das palavras gregas 
“psique”, que significa alma, e “logos”, traduzida 
como estudo. 
- É comumente definida como a ciência que analisa 
o comportamento humano. 
 
 
NOÇÕES GERAIS DE PSICOLOGIA 
 
- A Psicologia se encarrega de estudar as 
manifestações do ser humano nas três áreas de 
conduta: fenômenos mentais, corpo e ambiente. 
- Estudo fundamentado em métodos científicos para 
compreensão e controle do comportamento. 
 
 
NOÇÕES GERAIS DE PSICOLOGIA 
 
- Objeto de estudo: 
Ser humano 
Desenvolvimento 
Interação com o meio 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 - Em 1978, a American Psychological Association 
(APA) criou a divisão de Psicologia da saúde. 
- Definição: ramo da psicologia que aplica princípios 
e pesquisas psicológicas para melhoria, tratamento e 
prevenção de doenças. 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
- Princípio científico: busca explicar como a saúde do 
indivíduo pode ser afetada por seus pensamentos, 
sentimentos e atitudes individuais e/ou coletivas. 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 Objetivos da Psicologia da saúde 
1. Etiologia: 
 estudar de forma científica as causas e origens 
psicológicas, comportamentais e sociais das 
doenças; 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Objetivos da Psicologia da saúde 
2. Promoção de saúde: 
 estudar estratégias que estimulem as pessoas a 
adotarem comportamentos que promovam saúde; 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Objetivos da Psicologia da saúde 
3. Prevenir e tratar doenças: 
 projetar programas para auxiliar na adesão aos 
tratamentos médicos e à mudança de 
comportamentos nocivos; 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Objetivos da Psicologia da saúde 
4. Saúde Pública: 
 promover políticas de saúde pública e auxiliar no 
aprimoramento do sistema público de saúde. 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Tendências que formaram a Psicologia da saúde 
1. Aumento na expectativa de vida: as pessoas estão 
vivendo muito mais, por isso precisam ganhar 
qualidade de vida e compreender os desafios 
biopsicossociais impostos por este fator. 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Tendências que formaram a Psicologia da saúde 
2. Surgimento de transtornos relacionados ao estilo 
de vida: a psicologia contribuirá com a análise de 
comportamentos nocivos e protetores da saúde 
humana. 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Tendências que formaram a Psicologia da saúde 
3. Substituição do modelo biomédico pelo 
biopsicossocial: estudo de fenômenos como o 
efeito placebo tornam-se importantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
Tendências que formaram a Psicologia da saúde 
4. Aumento dos custos em saúde pública: o foco 
passa a ser a prevenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
 
x 
 
MODELO 
BIOPSICOSSOCIAL 
MODELO 
BIOMÉDICO 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
 
 
 
MODELO BIOMÉDICO 
 
1) Teoria mecanicista do universo (Descartes e 
Newton, séc. XIX) 
2) Conceito de doença: unicausal, biologicista, 
fragmentado, reabilitação, emergencial 
3) Conceito de saúde: ausência de doença 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 MODELO BIOPSICOSSOCIAL 
1) O sujeito é visto de forma holística e 
indivisível dos elementos que o constitui 
2) Ênfase na prevenção de doenças e 
promoção da saúde 
3) Conceito de saúde: constituída por fatores 
biológicos, hereditários, psicológicos e 
sociais 
 
 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 
 
 
 
Diagrama de Influência em Camadas de Dahlgren e Whitehead. Fonte: Comissão de Determinantes de Saúde (2005) 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
DA SAÚDE 
 A noção atual de saúde (OMS, 1948) estabelece que 
ela é “um estado de completo bem-estar físico, 
mental e social e não consiste apenas na ausência 
de doenças ou de enfermidades”, o que contribui 
para uma reavaliação dos serviços de saúde. 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
- A reação psíquica determinada pela experiência com 
a morte, ou mesmo diante de um diagnóstico 
médico associado com a perspectiva de vir a morrer 
foi descrita em 5 estágios por Elisabeth Kubler-Ross 
(1969), em sua obra “Sobre a morte e o morrer”. 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
1º - Negação e isolamento 
2º - Raiva 
3º - Barganha 
4º - Depressão 
5º - Aceitação 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Primeiro estágio: negação e isolamento 
- São mecanismos de defesa temporários do ego 
contra a dor psíquica diante da morte. A intensidade 
e duração dependem de como o paciente e as 
pessoas ao seu redor lidam com essa dor. 
 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Primeiro estágio: negação e isolamento 
- O doente nega a doença, visando amenizar o 
impacto do diagnóstico. 
- Exemplo: “Isso não pode estar acontecendo”. 
 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Segundo estágio: raiva 
- Surge devido a impossibilidade do ego manter a 
negação e o isolamento, por isso os relacionamentos 
se tornam problemáticos e todo o ambiente é 
hostilizado pela rebeldia do paciente. 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Segundo estágio: raiva 
- Nessa fase, a dor psíquica do enfrentamento da 
morte se manifesta por atitudes agressivas, por 
parte da pessoa que sente suas atividades cotidianas 
interrompidas pela doença. 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Segundo estágio: raiva 
- É importante contar com a compreensão dos 
familiares e equipe de saúde 
- Exemplo: “Por que eu? Não é justo”. 
 
 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Terceiro estágio: barganha 
- Após perceber que não há como reverter seu 
quadro de doença, a pessoa busca auxílio espiritual. 
É uma tentativa de adiamento. 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Terceiro estágio: barganha 
- Já que a revolta não resolve o problema, tenta-se 
obter a cura através de promessas a Deus. 
- Exemplo: “Me deixe viver apenas até meus filhos 
crescerem”. 
 
 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Quarto estágio: depressão 
- Quadro clínico marcado pelo desânimo, 
desinteresse, apatia, tristeza e choro. 
- Nesta fase, o paciente toma consciência de sua 
debilidade física e não consegue negar a doença. 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Quarto estágio: depressão 
- Surgem lamentações, queixas, desinteresse e a 
necessidade de ficar só (interiorização). 
- Exemplo: “Estou tão triste. Por que me preocupar 
com qualquer outra coisa?” 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Quinto estágio: aceitação 
- O paciente aceita sua realidade. Esse é um momento 
de repouso e serenidade antes da partida. 
- Alcança melhoria na qualidade de morte, em virtude 
do bem estar emocional. 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
Quintoestágio: aceitação 
- Não há mais depressão ou raiva, mas uma 
contemplação e expectativa do fim da vida que se 
aproxima. 
- Exemplo: “Tudo vai acabar bem”. 
 
 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
- Não existe uma sequência dos estágios de 
luto/morte, mas comumente as pessoas 
experienciam, pelo menos, dois estágios. 
- Algumas pessoas ficam estagnadas em um estágio e 
não conseguem passar por esse processo completo. 
 
 
 
 
SOBRE A MORTE E O MORRER 
 
- O papel da equipe de saúde é identificar, 
compreender e auxiliar o paciente mediante o 
estágio em que se encontra. Assim, ele poderá 
vivenciar os pensamentos e sentimentos 
concernentes ao processo de luto. 
 
 
 
 
INTERAÇÃO PROFISSIONAL-
PACIENTE