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Diferenças entre psicologia clínica e psicologia da saúde

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Universidade Pedagógica - Maputo
Curso: Psicologia Educacional 
Cadeira: Psicologia social e de saúde 
Docente:	
Discente: Esperança Saene Tsamba Lopes
1. Diferenças entre psicologia clínica e psicologia da saúde
Existem diferenças notáveis ​​entre psicologia clínica e psicologia da saúde; de facto, são duas disciplinas que, apesar de realimentarem e interagirem, são independentes e bem diferenciadas.
Quanto a definição, a psicologia clínica é uma disciplina científica e profissional definida como o ramo da psicologia responsável pela avaliação, explicação, diagnóstico, tratamento e prevenção dos transtornos mentais e da promoção do bem-estar psicológico enquanto a psicologia da saúde lida com questões psicológicas que podem ter conseqüências fisiológicas , enquanto a psicologia clínica cuida dos próprios problemas psicológicos.
Quanto ao objectivo essas duas disciplinas são muito diferentes; Enquanto a psicologia clínica tenta identificar e aplicar princípios psicológicos para prevenir e tratar os problemas psicológicos da pessoa, a Psicologia da Saúde visa manter a saúde, prevenir e tratar a doença, bem como identificar as diferentes causas que são causando a doença.
Quanto ao objecto de estudo a Psicologia Clínica sendo foca-se no estudo de saúde mental enquanto a Psicologia social foca o seu estudo nos traços e conexões que ligam um único indivíduo a um grupo. 
Quanto ao metodo do estudo a Psicologia Social se baseia no método de observação e a Psicologia Clinica no metodo clinico.
2. Importância da social e da saúde para educação 
A Educação para a Saúde pode ser entendida como a promoção da literacia em saúde e a actividade educativa tem como principais finalidades: aumentar a consciencialização das comunidades sobre as questões relacionadas com a saúde dos seus membros, colocar as questões da saúde na agenda das pessoas, auxiliar a aquisição de conhecimentos e competências e promover atitudes favoráveis à saúde e à promoção de valores de bem-estar e equilíbrio. Entendida como um processo indispensável numa sociedade, a Educação para a Saúde, permite que o indivíduo ou as comunidades adquiram conhecimentos e competências necessárias para a adopção de modos de vida saudáveis. As intervenções de Educação para a Saúde têm um carácter formativo, uma vez que conseguem integrar processos cognitivos e atitudinais, que permitem a modificação de comportamentos, tornando-se numa acção, permanentemente, consciente, racional e voluntária.
Etapas da criação da Psicologia social e da saúde como ciência 
· A primeira fase debruça sobre a ênfase nas aplicações clínicas referentes à área da saúde mental, ausentando-se de temas relacionados à saúde pública. Neste caso, podemos observar que por mais que a psicologia ocupe um lugar entre as profissões de saúde que apoiam a prática médica, o contexto de sua actuação e a organização dos serviços de saúde era e ainda é ignorado nos cursos básicos. Ou seja, ainda existe muito o foco da psicologia da saúde como sendo relacionada apenas à saúde mental ou à área clínica, e não a preocupação de entender o contexto relacionado com o que seja verdadeiramente psicologia da saúde e seu foco.
· A segunda fase corresponde “à predominância dos enfoques em que o indivíduo é tratado como ser abstracto e a histórico, desvinculado de seu contexto social” . Observa-se nas metodologias de ensino a total ausência ou falta de compreensão do que seja um indivíduo perpassado pelos factores biopsicossociais e ambientais. Não se produzem discussões referentes aos contextos económico-sociais. Muitas vezes o entendimento parte das separações entre classes sociais e não o carácter social propriamente dito. O indivíduo é visto em seu carácter individual sem ser visto, percebido como ser histórico-social, onde seu meio ambiente interfere directa e indirectamente nos seus processos individuais e vice-versa.
· A terceira fase foca-se na predominância do modelo médico “na definição do objecto de investigação e a ausência de paradigmas verdadeiramente psicológicos para o estudo do processo saúde/doença”. Nesta problemática, observa-se que ainda há a subordinação ao saber médico, mesmo por parte do profissional de psicologia. Falta discernimento do verdadeiro papel da psicologia no âmbito da saúde e o quanto esta, através de suas intervenções, pode ajudar o sujeito a redignificar sua forma de lidar com o processo de saúde e doença.

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