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UNIDADE II Prof. Dr. Antonio Sergio Estudos Disciplinares: Globalização no Contexto da Nova Ordem Mundial 1º Bloco: 1ª fase da Globalização Grandes Navegações dos séculos XV e XVI. 2º Bloco: 2ª fase da Globalização Revolução Industrial nos séculos XVIII e XIX. 3º Bloco: 3ª fase da Globalização Disputa por influência política e econômica Guerra Fria. 4º Bloco: 4ª fase da Globalização O mundo após a Guerra Fria, com o fim do socialismo soviético (1991) expandindo o capitalismo no Leste europeu. Globalização no Contexto da Nova Ordem Mundial Exposição em 4 blocos: Ano de 395 Império Romano havia sido dividido e sua parte oriental tornou- se o centro do poder Constantinopla nome em homenagem ao imperador romano Constantino. Perdurou, ao longo da Idade Média, como capital do Império Bizantino. Império Bizantino continuação do Império Romano na Antiguidade Tardia e Idade Média. 1ª fase da Globalização: europeus e suas relações com povos orientais Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2017/01/13/0 7/45/horses-1976554__480.jpg Ano de 1453 Constantinopla foi tomada pelos turcos Istambul Fato histórico referência para demarcar o fim da Idade Média. 1ª fase da Globalização: europeus e suas relações com povos orientais Fonte: https://cdn.pixabay.com/p hoto/2016/01/14/12/05/ist anbul-1139845__480.jpg Derrota do mundo cristão supremacia dos muçulmanos. Muçulmanos não cedem Jerusalém Cruzadas. Baixa Idade Média europeus Península Balcânica. Europeus atitude poder impor sua hegemonia. Grandes navegações intercontinentais cruzando o globo pelo Atlântico, Índico e Pacífico. 1ª fase da Globalização: europeus e suas relações com povos orientais Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/0 3/16/10/59/sunset-675847__480.jpg Repúblicas marítimas e a rota da seda Fonte: https://viagemeturismo.abril.com.br/mat erias/quem-foi-marco-polo-o-viajante- mais-famoso-de-todos-os-tempos-e- que-acaba-de-virar-serie-da-netflix/ Returns to Venice in 1295 The route of Marco Polo in 1271 No século XV, comerciantes de Veneza, Gênova e Constantinopla Monopólio das especiarias vindas do Oriente: canela, cravo da Índia, pimenta do reino, açafrão, gengibre, mostarda, coentro, noz moscada. O comércio foi o elemento propulsor para a Globalização Fonte: https://cdn.pix abay.com/phot o/2017/03/15/0 9/00/crocus- 2145539__480 .jpg Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo /2018/11/12/20/35/spices- 3811729__480.jpg Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/20 15/03/10/13/15/spices- 667115__480.jpg Comerciantes, turcos, árabes, persas e outros povos intermediavam o acesso a tais produtos. Aumento do preço até chegar na Europa Ocidental. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do Oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado principalmente por bizantinos, genoveses e venezianos. O comércio foi o elemento propulsor para a Globalização Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2019/06/ 04/15/27/sea-4251626__480.jpg Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais. Interessante comércio. Navegadores medo do “desconhecido”. O comércio foi o elemento propulsor para a Globalização Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/12/ 17/14/46/sea-1097417__480.jpg Rotas das viagens marítimas portuguesas e espanholas dos séculos XV e XVI. 1ª etapa da Globalização com as grandes navegações marítimas Fonte: Adaptado de: https://4.bp.blogspot.com/- t1uPXEORVG0/WS2- EgTaeCI/AAAAAAAAFGw/8C67rfDfJykJWalJ GDJqeAX7sAJEZXljACLcB/s1600/Rotas_das _gr_viagens_de_descobrimento-2.jpg Rotas dos navegadores portugueses Rotas dos navegadores espanhóis Primeiras viagens Vasco da Gama Pedro Álvares Cabral Cristóvão Colombo Fernão de Magalhães e Sebastião del Cano (primeira viagem de circum-navegação) A expansão marítima comércio intercontinental a partir dos séculos XV e XVI. Novas rotas na busca de especiarias e metais preciosos, contornando a África. Visando chegar ao Oriente continente americano. Impulsionando o capitalismo comercial com a política econômica do mercantilismo. Prática mercantilista das metrópoles europeias pelo mundo todo Fonte: https://www.google.com/i mgres?imgurl=https%3A %2F%2Fconhecimentoci entifico.r7.com%2Fwp=8 Política econômica do mercantilismo: Balança comercial favorável: exportar mais que importar. Metalismo: máximo acúmulo de metais preciosos. Protecionismo: metrópoles elevavam as taxas alfandegárias para as embarcações de outras potências europeias. Pacto colonial: as colônias só poderiam comercializar com suas metrópoles. Intervenção estatal: o rei centralizava a arrecadação comercial. Prática mercantilista das metrópoles europeias pelo mundo todo Qual das alternativas relaciona a Globalização aos séculos XV e XVI? a) A Globalização tem início no século XV, com as empresas multinacionais presentes em todos os continentes. b) Os séculos XV e XVI são associados à primeira fase da Globalização, proporcionada pela Primeira Revolução Industrial. c) O caráter global dos séculos XV e XVI se dá pela conexão estabelecida entre Europa e outros continentes através das rotas comerciais marítimas. d) No século XVI, Adam Smith elabora a doutrina do Liberalismo, analisando o capitalismo em sua obra: A riqueza das nações. e) A Globalização, em tal período, está associada à internet, que passou a integrar distintas sociedades em uma mesma rede tecnológica. Interatividade Qual das alternativas relaciona a Globalização aos séculos XV e XVI? c) O caráter global dos séculos XV e XVI se dá pela conexão estabelecida entre Europa e outros continentes através das rotas comerciais marítimas. Foi após a tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453, que os europeus passaram a buscar rotas alternativas para contornar o elevado preço das especiarias provenientes do Oriente, dada a intermediação comercial de repúblicas marítimas da Península Itálica e de povos muçulmanos. Interatividade Após a primeira fase, que costuma ser definida entre os anos de 1450 e 1850, consolidou-se a segunda fase da globalização, de 1850 até o término da Segunda Guerra Mundial, em 1945. 2ª fase da Globalização: capitalismo industrial Fonte: https://cdn.pixabay.com/ photo/2016/01/31/19/55/ soldiers- 1172111__480.jpg Defende o livre mercado. Serve ao indivíduo e à livre concorrência. Deixa a economia fluir sem limites. Opõe-se à intervenção do Estado na economia. Divide o poder em Legislativo, Executivo e Judiciário (Montesquieu). Tolerância religiosa para evitar rechaços à ideologia liberal capitalista. Contrato Social (Rousseau) todos são iguais perante uma lei comum: Constituição e Parlamento subtraem o poder da monarquia. Liberalismo: doutrina concebida por Adam Smith na esteira do movimento iluminista do século XVIII A 1ª Revolução Industrial, século XVIII, tem início na Inglaterra, recorrendo ao uso do carvão e do ferro Manufatura superada pelo sistema fabril mecanizado (máquina a vapor e a máquina de tear maior produtividade ao transporte e à confecção de roupas). Revolução Industrial projetou consumidores no mundo inteiro Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/08/2 7/14/18/vintage-910550__480.jpg A 1ª Revolução Industrial, século XVIII, tem início na Inglaterra, recorrendo ao uso do carvão e do ferro População concentrava no campo, desloca-se, cada vez mais, para as cidades. Aumento da industrialização promove a urbanização. Concentração de fábricas e de empregos. Revolução Industrial projetou consumidores no mundo inteiro Após a 2ª Revolução Industrial, século XIX energia elétrica, o uso do aço e do petróleo. Predomina uma disputa entre as potências europeias pela hegemonia geopolítica do mundo. Obtenção de recursos para o crescimento industrial. Tomada indiscriminada de terras e colonização de outros povos. Corrida territorialista Europa, África e Sudeste asiático. Revolução Industrial projetou consumidores no mundo inteiro Império da Inglaterra – potência global do século XIX Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipe dia/commons/2/26/The_British_E mpire.png Com a 2ª Revolução Industrial do século XIX Ingleses e franceses Pressão para abertura de portos das colônias de outras metrópoles ainda não industrializadas, como Portugal e Espanha. Proibiram o tráfico de escravos o progresso industrial se estrutura pela mão de obra assalariada e poder aquisitivo. Mercado consumidor necessário para que as indústrias possam desovar seus produtos. Ações que projetaram alcance global das nações industrializadas Com a 2ª Revolução Industrial do século XIX Ingleses e franceses Produtos manufaturados chegassem até as nações pobres e a matéria-prima destas fosse transportada do seu interior aos portos... Países ricos empréstimos financeiros, montavam estradas de ferro nos países não industrializados dívidas. Ações que projetaram alcance global das nações industrializadas Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/ 2013/02/16/02/55/japan- 82123__480.jpg Avanços na indústria naval, agilizando e barateando o transporte: Canal de Suez Fonte: brainly.com.br Ingleses economizaram e agilizaram em suas relações com a Ásia Fonte: Adaptado de: https://planetalgarve.com/201 3/07/08/portugal-pode- beneficiar-com-a-crise-no- egito/ Africa Asia Mumbai Europe London SUEZ CANAL Avanços na indústria naval, agilizando e barateando o transporte: Canal do Panamá Fonte: Adaptado de: http://people.hofstra.edu/geotrans. Acessado em julho de 2008. 21.000 km 8.000 km 0º 4300 km Bolsa de Valores de Nova Iorque quebra, em 1929 crise que afetou a economia mundial entre os anos de 1929 e 1933. Na história do capitalismo crises econômicas se caracterizam pelo excesso de produção em relação à demanda. Fábricas processo de falência desemprego nos EUA e na Europa. Crise do Liberalismo Fonte: https://cdn.pixabay.com/ photo/2019/07/13/12/33/ hall-4334728__480.jpg EUA presidente Roosevelt. Doutrina econômica do Keynesianismo ideias do economista inglês John Maynard Keynes. Ação do Estado na economia conter a superprodução descontrolada e o desemprego. Controle de preços e produção das indústrias. Novas empresas estatais foram criadas para melhorar a infraestrutura e gerar empregos. Estado empréstimos para fazendeiros em crise. A política econômica do New Deal nos EUA e o totalitarismo na Europa Europa líderes totalitaristas: Hitler (Alemanha), Mussolini (Itália), Franco (Espanha) e Salazar (Portugal) centralização do poder. Objetivos Acabar com a fome, restabelecer o crescimento econômico e alcançar o pleno emprego. Perseguição judeus, comunistas e todos que se opusessem às suas ações políticas. A política econômica do New Deal nos EUA e o totalitarismo na Europa As etapas da Revolução Industrial, ao longo dos séculos XVIII e XIX, alavancaram uma nova fase da Globalização. De que modo a Revolução Industrial proporcionou um alcance global? a) A industrialização fez com que os proletários aproveitassem a produtividade das máquinas para trabalhar menos tempo e viajar pelo mundo. b) A industrialização possibilitou que os países pobres adquirissem novas tecnologias por meio de seus intercâmbios culturais com os países ricos. Interatividade c) Os primeiros computadores desenvolvidos no século XVIII conquistaram uma projeção global a partir do século XIX, quando as sociedades se integraram em rede informacional. d) A disputa por novas terras fez com que as potências colonizadoras ampliassem sua esfera de domínio territorial pelo globo, com o propósito de se beneficiarem das riquezas naturais das colônias. e) A Revolução Industrial, em suas etapas iniciais, nos séculos XVIII e XIX, ocorria em meio a uma disputa entre EUA e Rússia. Interatividade As etapas da Revolução Industrial, ao longo dos séculos XVIII e XIX, alavancaram uma nova fase da Globalização. De que modo a Revolução Industrial proporcionou um alcance global? d) A disputa por novas terras fez com que as potências colonizadoras ampliassem sua esfera de domínio territorial pelo globo, com o propósito de se beneficiarem das riquezas naturais das colônias. Em razão da necessidade das potências europeias expandirem seus territórios em outros continentes para se apropriarem de carvão, ferro e petróleo, garantindo, assim, o desenvolvimento de suas indústrias e projeção global de caráter imperialista. Convém lembrar a pressão dos países ricos para a abertura de portos de nações não industrializadas; a pressão para a libertação dos escravos para estender o mercado consumidor pelo mundo. Resposta Bipolaridade pós-Segunda Guerra Mundial disputas pelas áreas de influência entre capitalismo e socialismo. Terceira fase da Globalização EUA financiando a reconstrução da Europa e do Japão. Capitalismo propaga a ideologia neoliberal alega promover igualdade de oportunidades. Empréstimo de capital do FMI a países em dívidas. 3ª fase da Globalização: crises na economia e na política, provocando a Segunda Guerra Mundial, modificaram a configuração global em 1945 Política econômica neoliberal anos 80. Ronald Reagan (USA) e Margareth Thatcher (England). Minimiza a intervenção do Estado na economia. Incentivo à privatização de empresas estatais. 3ª fase da Globalização: crises na economia e na política, provocando a Segunda Guerra Mundial, modificaram a configuração global em 1945 Capitalismo X Socialismo na Guerra Fria Fonte: Adaptado de: https://www.unifal- mg.edu.br/remadih/segunda -guerra-mundial/ A Europa após a Segunda Guerra Mundial (1945-1990) Países capitalistas Países socialistas Territórios anexados pela URSS (1940-1945) Membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) Membros do Pacto de Varsóvia 1990 – Reunificação da Alemanha Os Países não Alinhados Terceiro Mundo Posicionamento dos países não alinhados Fonte: Adaptado de: pt.slideshare.net 1955 – Conferência de Bandung Realizada na Indonésia, reúne 29 países africanos e asiáticos, dela saíram várias determinações: Condenação do colonialismo e da discriminação racial. Condenação da corrida às armas nucleares. Defesa do direito à autodeterminação dos povos. Defesa da cooperação dos países afro-asiáticos. Criação do movimento dos Não Alinhados (países que se demarcavam da influência americana ou soviética). Países capitalistas, socialistas e não alinhados Fonte: Adaptado de: slideplayer.com.br OTAN Otros aliados de los E.E.U.U. Pacto de Varsovia Países Socialistas alineados com la URSS Otros países socialistas o aliados de la URSS Naciones no alineadas Guerrillas Comunistas Guerrillas Anticomunistas Neoliberalismo Posicionamento político-econômico. Retomada do Liberalismo no século XVIII. Não intervenção do Estado na economia. Atores influentes do Ocidente década de 1970. Alternativa à crise gerada pelo aumento do petróleo. Antagônico ao sistema socialista. Neoliberalismo Brasil pós-Segunda Guerra direcionamento do desenvolvimento brasileiro em função dos interesses norte-americanos. Anos 1950 empréstimo de capital dívida e dependência econômica dos EUA. Construiu rodovias circulação de automóveis dos EUA. A 3ª Fase da Globalização no Brasil, servindo aos interesses dos EUA Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/ 2016/09/11/16/47/ifa- 1661767__480.jpg. PRADO JR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo, São Paulo: Brasiliense, 6ª ed Por que é possível associar a Guerra Fria a uma nova fase da Globalização? a) Isso é possível pelo fato dessa Guerra Fria ter envolvido americanos e soviéticos em disputas por cada país em cada parte do planeta: Coreia, Cuba, Vietnã etc. b) A Guerra Fria foi, como se pode inferir pela própria denominação, um período de tomadas pacíficas, unindo esforços dos países que venceram a 2ª Guerra Mundial. c) A segunda metade do século XX apresentou um caráter global pelo fato do homem se projetar além da Terra, chegar até a Lua e colonizar o espaço sideral. d) Porque no mundo tecnológico virtual, característico da Guerra Fria, as pessoas ficaram mais isoladas, mais frias no seu relacionamento de “sociedades em rede”. e) Não é possível tal associação, já que o mundo ficou dividido em polos regionais de poder: multipolaridade. Interatividade Por que é possível associar a Guerra Fria a uma nova fase da Globalização? a) Isso é possível pelo fato dessa Guerra Fria ter envolvido americanos e soviéticos em disputas por cada país em cada parte do planeta: Coreia, Cuba, Vietnã etc. Associa-se a Guerra Fria a uma nova concepção global, uma vez que pairava uma constante disputa entre os blocos: capitalista e socialista, cada qual com o objetivo de impor seu sistema econômico e, assim, ampliar sua influência geopolítica sobre o maior número de países do globo terrestre. Daí se entende o alto investimento dos soviéticos para atrair alianças estratégicas no Leste europeu, em Cuba, Vietnã, Coreia do Norte, Angola, Moçambique e outros pontos do mundo. Resposta Por que é possível associar a Guerra Fria a uma nova fase da Globalização? a) Isso é possível pelo fato dessa Guerra Fria ter envolvido americanos e soviéticos em disputas por cada país em cada parte do planeta: Coreia, Cuba, Vietnã etc. Assim, o Bloco Socialista, do Leste, acionava seus tentáculos para tocar o Ocidente e o Sul do hemisfério. Já o Bloco Capitalista, dos países ricos do Ocidente, seduzia os demais países do planeta, inclusive os não alinhados, procurando impressioná-los e influenciá-los com as possibilidades maiores de liberdade e de alcance materialista do mundo capitalista em meio ao luxo e aos filmes, propagando vantagens do capitalismo mais livre e mais justo. Resposta Após anos 1990 Conquista de novos mercados acirrou a concorrência no capitalismo. Alianças blocos econômicos regionais integração regional que a Europa vinha fazendo décadas atrás. Formação multipolar EUA, União Europeia, China, Rússia e Japão. 4ª fase da Globalização: Nova Ordem Mundial após a Guerra Fria Blocos econômicos: alianças regionais interagindo com o global Fonte: pt.slideshare.net Empresas sede e seu escritório no país de origem. Transferem suas unidades de produção países pouco desenvolvidos e emergentes. Lucro onde a mão de obra é mais barata. Oligopólios união de empresas que engolem as empresas menores. Transnacionais transitam por outras, aí se instalam e usufruem de terras alheias, desconstruindo fronteiras. As transnacionais As marcas da 4ª Globalização Fonte: escoladegeografia.wordpress.com A 4ª fase não é marcada por um grande evento histórico. Amplia-se o avanço da tecnologia nanotecnologia, biotecnologia. Informação interligada e em tempo extremamente reduzido. Fácil obtenção de produtos / serviços / financiamentos em qualquer lugar do mundo. Aspectos da atual 4ª fase da Globalização A 4ª fase, diferente das antecessoras, não é marcada por um grande evento histórico. Quebra de barreiras territoriais e culturais. Esvazia-se o propósito do Estado-nacional. Novos mecanismos controle e segurança de informações. Aspectos da atual 4ª fase da Globalização Fonte: https://cdn.pixabay.com/p hoto/2017/01/01/14/39/ha cker-1944688__480.jpg União Europeia como “Estado-nação mais amplo”, compartilhando uma mesma civilização que prevalece sobre a diversidade dos seus povos Fonte: Adaptado de: pt.slideshare.net Com 12 estrelas douradas, num fundo azul, representa a união dos povos da Europa. Hino à Alegria (4º andamento da 9ª sinfonia de Beethoven) Em 9 de Maio de 1950 foi anunciada a criação da 1ª Comunidade Europeia – todos os anos se comemora este acontecimento. Euro, moeda adotada por vários países da União Europeia. BANDEIRA HINO DIA DA EUROPA MOEDA 4ª fase: a comunicação digital pelo mundo Fonte: slideplayer.com.br Como se inserem os países enquadrados nesta 4ª globalização: Fonte: Adaptado de: portogente.com.br Países pouco desenvolvidos Países desenvolvidos Nível tecnológico reduzido Exportação de produtos menos valorizados Menor captação de recursos financeiros Baixo investimento em pesquisa, ciência e tecnologia Incapacidade de gerar novas tecnologias Grandes investimentos em pesquisa, ciência e tecnologia Maior captação de recursos financeiros Exportação de produtos altamente valorizados Nível tecnológico elevado Desenvolvimento de novas tecnologias 1 2 5 3 4 1 2 5 3 4 Países ricos dispõem de capital + tecnologia + baixa desigualdade social. Países pobres Baixo acesso a computadores; baixo poder aquisitivo para investir em capital; adquirir bens móveis, muito menos imóveis. A Globalização beneficia muito mais os países ricos Fonte: https://cdn.pixabay.com/photo/2015/11/ 16/03/26/drunk-1045137__480.jpg Divisão Geoeconômica: Norte X Sul na Nova Ordem Mundial Fonte: mundoeducacao.bol.uol.com.br Estratégia militar de controle global dos EUA Fonte: Autor do Mapa: Izan Reis de Araújo. Cartografia: Tito Livio Barcelos Pereira. Bases militares dos EUA Áreas de Responsabilidade das Esquadras Comandos Regionais AFRICOM CENTCOM EUCOM NORTHCOM PACOM SOUTHCOM A 4ª fase da Globalização encara o mundo sem fronteiras porque: a) As novas fronteiras do homem do século XXI não se fazem mais na Terra em que nasceu, mas sim nos novos países colonizados pelos norte-americanos. b) A nação perde representatividade à medida que um exército se soma a outros exércitos e o território de um país passa a ser compartilhado por outros. c) O muro de Berlim foi derrubado como manifestação contra as fronteiras entre nações. d) A Globalização reflete igualdade de acesso e de benefícios entre todos os cidadãos que não fazem uso da internet no mundo, sem distinção de classe e sem fronteiras. e) A Globalização reflete um novo sistema político- econômico, diferente do capitalismo e do socialismo. Interatividade A 4ª fase da Globalização encara o mundo sem fronteiras porque: b) A nação perde representatividade à medida que um exército se soma a outros exércitos e o território de um país passa a ser compartilhado por outros. Basta observar as várias nações europeias abdicando de uma identidade originalmente mais restrita e adotando uma solidariedadede Bloco Europeu. Aí operam os “capacetes azuis” em operações militares transitando por vários países europeus; deputados europeus decidem os rumos da União Europeia no parlamento europeu. Resposta BRAUDEL, Fernand. A dinâmica do capitalismo. Lisboa: Teorema, 1989. CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. DUGIN, Aleksandr. Geopolítica do mundo multipolar. Curitiba: Austral, 2012. FIORI, J. L. (org.). Estados e moedas no desenvolvimento das nações. Petrópolis: Vozes, 1999. HAESBAERT, Rogério. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006. Bibliografia HUNTINGTON, Samuel. The clash of civilizations and the remaking of the world order. New York: Simon and Shuster, 1996. IANNI, Octavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Editora Civilização, 2002. SANTOS, Milton. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnico científico informacional. São Paulo: Edusp, 2008. Bibliografia ATÉ A PRÓXIMA!
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