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1 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS MANAUS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Atividade Prática Supervisionada – APS ESTUDO DE CASO MANAUS – AM 2019 2 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP CAMPUS MANAUS GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Atividade Prática Supervisionada – APS ESTUDO DE CASO Lorena Campos Henrique Alves – N10479-1 Savilla Adria Lima Soares - N214597 Camila Paes Torres - C793116 Raiane Gomes Sobrinho - T332524 Paulo Cesar P. de Oliveira - D294AA9 Raimundo Nonato B. de O. Filho - D34JCC2 MANAUS – AM 2019 3 Sumário 1. Introdução........................................................................................................ 04 2. Fisiopatologia do diagnostico .......................................................................06 3. Prescrição médica .......................................................................................... 09 4. Farmacologia da prescrição medica ............................................................. 09 5. Sistematização da enfermagem – Anamneses............................................. 11 6. Exame físico..................................................................................................... 13 7. Diagnósticos de Enfermagem........................................................................ 14 8. Planejamento................................................................................................... 15 9. Implementação................................................................................................ 16 10. Evolução.......................................................................................................... 17 11. Conclusão........................................................................................................ 18 12. Referências..................................................................................................... 19 13. Anexos............................................................................................................. 21 4 Introdução Esta atividade será realizada como APS na disciplina Pratica Clínica no Processo de Cuidar da Saúde da Mulher, da Criança e do adolescente, do 6° período de Enfermagem, da Universidade Paulista – UNIP, no dia 03/10/2019, no qual será abordado SAE em puérpera, internada há 4 dias na unidade de saúde. Deu entrada em uso de cadeira de rodas e ficou internada para realização das boas práticas e do parto. Foi realizado histórico de enfermagem com anamnese e exame físico, para identificarmos os possíveis diagnósticos reais e de risco da paciente, as implementações e os resultados que esperamos após a assistência prestada. Foram identificados os seguintes diagnósticos: Amamentação ineficaz relacionada ao reflexo de sucção do lactente insatisfatória, evidenciado por agitação e choro manifestado pelo RN; Eliminação urinaria prejudicada relacionada a infecção no trato urinário, evidenciado por oligúria e relato de pouca ingesta hídrica; Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada a imobilidade evidenciado por edema; Integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos evidenciados por incisão cirúrgica de parto cesáreo; Risco de constipação relacionado a hábitos irregulares de evacuação. Através dos diagnósticos foi possível elaborar o planejamento de enfermagem, para melhoria do quadro clinico da paciente. Para diagnóstico de amamentação ineficaz, a paciente apresentará melhora após técnicas de massagem nas mamas para ajudar na descida do leite; Para o diagnóstico de eliminação urinaria prejudicada, apresentará melhoria do padrão de eliminação urinária hidratação venosa e ingesta hídrica; Para o diagnóstico de perfusão tissular periférica ineficaz a paciente apresentará diminuição do edema após manter MMII elevados sempre que possível; Para o diagnóstico de integridade tissular prejudicada observar e registrar evolução da cicatrização; Para o diagnóstico de risco de constipação registrar frequência e característica das evacuações e estimular a ingesta hídrica. 5 A sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia de trabalho do enfermeiro a ser implementada em todas as instituições de saúde onde houver cuidado de enfermagem sendo prestado. Essa sistematização é utilizada para planejar, executar e avaliar a assistência profissional de enfermagem no cuidado das pessoas. Através do levantamento de dados pode-se diagnosticar as necessidades humanas básicas do paciente e também avaliar a assistência a ser prestada, contribuindo para um cuidado individualizado e humanizado. Deve-se ter o cuidado para que um dos instrumentos de coleta – a entrevista - seja composto por perguntas de fácil entendimento para o paciente. 6 Fisiopatologia do diagnóstico O período de seis a oito semanas após o parto é conhecido como puerpério. Nesse período o corpo da mulher irá se recuperar das mudanças que ocorreram durante a gestação e o parto, além de desenvolver a capacidade de produzir leite. Trata-se de um momento emocionalmente delicado frente à necessidade de cuidar do bebê, em que o receio do novo pode causar insegurança. Daí a necessidade de compreensão e apoio do companheiro e da família. Após o parto, o útero vai se contrair para ajudar no controle do sangramento decorrente da saída da placenta. Nos primeiros dias, esse sangramento será pouco mais intenso que uma menstruação e, progressivamente, vai reduzir até ficar algo semelhante a um corrimento por até 40 dias. As contrações do útero serão percebidas como cólicas, de leve intensidade, mais evidentes no momento da amamentação. As mamas aumentam de volume, ficam ingurgitadas, como parte do processo de produção do leite. O maior volume das mamas pode ser desconfortável e haver sensação de febre e calafrios, o que é chamado de “febre do leite”. A adequada orientação da amamentação permite controlar estes sintomas e permitir a alimentação do recém-nascido. Durante o puerpério, é preciso ter cuidados especiais com a mulher. O puerpério inicia-se uma a duas horas após a saída da placenta e pode ser dividido em: Puerpério imediato (1 ° ao 10° dia), momento o qual o corpo começa a se recuperar. Nesse período, o útero começa a retornar ao seu tamanho normal e há a ocorrência de corrimento — inicialmente avermelhado e, com o passar dos dias, em volume reduzido e tonalidade amarelada. Puerpério tardio (11 ° ao 45° dia), período no qual o corpo ainda está passando por transformações e o cuidado deve ser redobrado. O útero continua a regredir e a região genital continuam a sofrer modificações para se recuperar por completo do período gestacional. Puerpério remoto (a partir do 45° dia) até enquanto a mulher amamentar ela estará sofrendo modificações da gestação (lactância). 7 Durante o puerpério, a mulher não ovula. Porém, a partir do quadragésimo dia, a capacidade reprodutiva é retomada e é recomendado o uso de métodos contraceptivos caso a mulher não deseje uma nova gravidez. Em mulheres que estão após este prazo em amamentação plena (aproximadamente de 3 em 3 horas), sem pular mamadas, a capacidade de ovulação pode ainda não ocorrer, estando inibida pela amamentação. Após o parto, tantocesárea quanto vaginal, há necessidade de observação mais atenta do sangramento e da contração do útero. Um sangramento mais intenso e que se mantenha por período prolongado necessita avaliação médica e de uso de medicamentos. Sempre que possível, recomenda- se alimentação leve e hidratação para auxiliar a mãe a recuperar-se dos esforços do parto. Quando tiver sido utilizada anestesia, a orientação para levantar-se deve ser feita pela equipe médica e com a assistência da enfermagem. Independentemente do tipo de parto, sempre há perda de sangue, o que pode causar quedas de pressão arterial e sensação de tontura nos primeiros dias. Existem diversos tipos de analgésicos que podem ser utilizados no pós- parto e durante a amamentação. A escolha destes será realizada em função do tipo de parto e das necessidades de cada paciente. É comum que haja aumento do edema (inchaço) das pernas nos primeiros dias que se seguem ao parto, o que pode ser controlado com meias-elásticas e drenagem linfática. Não apenas pelo esforço relacionado ao parto, mas também pela necessidade de adaptação à nova condição de mãe, é importante que se controle o número de visitas hospitalares para se preservar este momento íntimo e particular. Sífilis A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. Sabe-se que: A transmissão vertical do T. pallidum pode ocorrer em qualquer fase gestacional ou estágio clínico da doença materna. 8 Os principais fatores que determinam a probabilidade de transmissão vertical do T. pallidum são o estágio da sífilis na mãe e a duração da exposição do feto no útero. A taxa de infecção da transmissão vertical do T. pallidum em mulheres não tratadas é de 70 a 100%, nas fases primária e secundária da doença, reduzindo se para aproximadamente 30% nas fases tardias da infecção materna (latente tardia e terciária). Há possibilidade de transmissão direta do T. pallidum por meio do contato da criança pelo canal de parto, se houver lesões genitais maternas. Durante o aleitamento, ocorrerá apenas se houver lesão mamária por sífilis. Ocorre aborto espontâneo, natimorto ou morte perinatal em aproximadamente 40% das crianças infectadas a partir de mães não-tratadas. Quando a mulher adquire sífilis durante a gravidez, poderá haver infecção assintomática ou sintomática nos recém-nascidos. Mais de 50% das crianças infectadas são assintomáticas ao nascimento, com surgimento dos primeiros sintomas, geralmente, nos primeiros 3 meses de vida. Por isso, é muito importante a triagem sorológica da mãe na maternidade. Acreditava-se que a infecção do feto a partir da mãe com sífilis não ocorresse antes do 4º mês de gestação, entretanto, já se constatou a presença de T. pallidum em fetos, já a partir da 9a semana de gestação. As alterações fisiopatogênicas observadas na gestante são as mesmas que ocorrem na não-gestante. A sífilis congênita apresenta, para efeito de classificação, dois estágios: precoce, diagnosticada até dois anos de vida e tardia, após esse período. 9 Prescrição Médica Benzetacil 1.200.000 UI IM 1 dose Ampicilina 2g EV dose de ataque Ampicilina 1g EV 4/4 horas Dipirona 500g EV 6/6 horas Sulfato ferroso 1 comp. por dia SF 0,9% 1000ml EV 28 gotas/min Farmacologia da Prescrição Médica Benzetacil: A Benzetacil é indicada no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à penicilina G, como sífilis, amigdalite e doença reumáticas. Exerce ação bactericida (morte bacteriana) durante a fase de multiplicação ativa dos microrganismos sensíveis. Benzetacil deve ser administrado exclusivamente por via intramuscular profunda no quadrante superior lateral da nádega por um profissional da saúde. Ampicilina: A ampicilina sódica é um antibiótico de ação bactericida, indicada para tratar infecções causadas por bactérias Gram-positivas (não produtoras de betalactamase) e certos bacilos Gram-negativos sensíveis a este antibiótico. Infecções como: cistite aguda bacteriana, pielonefrite aguda, gonorreia disseminada, meningite, pneumonia, infecções cutâneas, otite média aguda, sinusite aguda, infecções por cepas sensíveis de Salmonela sob a forma de bacteremia e febre entérica. Dipirona Pode ser administrado por via oral ou intravenosa. Este medicamento é indicado como analgésico e antitérmico Sulfato ferroso: 10 Sulfato Ferroso (substância ativa) é destinado ao tratamento e profilaxia de anemias por deficiências de ferro. Os suplementos de ferro são indicados na prevenção e no tratamento da anemia por deficiência de ferro que resulta de uma dieta inadequada, má absorção, gravidez e/ou perda de sangue. SF 0,9% Cloreto de Sódio (substância ativa) 0,9% é indicado para restabelecer fluido celular e eletrólitos. É utilizada para repor água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica de grau moderado, em carência de sódio e como diluente para medicamentos. A solução somente deve ter uso intravenoso e individualizado 11 Sistematização de Enfermagem – SAE Caso Clínico Anamnese Identificação G.S.R., sexo feminino, 40 anos, casada, 8 filhos, sendo um recém-nascido de 3 dias, natural de Alenquer - PA, do lar, reside na rua Planeta Agua s/n, no bairro Tarumã, possui ensino fundamental incompleto, evangélica, deu entrada na Maternidade Alzira da Silva Marreiro, no bairro galileia, no dia 30/09/2019, em trabalho de parto ativo, bolsa rota, encaminhada para sala de pré parto. Foi realizada passagem de SVD, e submetida à cirurgia cesariana com anestesia raquidiana e feita também histerectomia. A criança recém-nascida é do sexo masculino, apresentou Apgar 9/10, pesou 3.300g, e ficou em alojamento conjunto. Relatou que teve infecção urinária durante gestação. No prontuário da paciente constava duas solicitações para teste rápido de sífilis, para a puérpera e para seu RN, dando reagente em ambos os testes. Questionada sobre as consultas de pré-natal, referiu que não realizou nenhuma, e relatou não poder comparecer as consultas pré-natais por cuidar e acompanhar seus outros 7 filhos. A última gestação foi classificada como única, a termo e planejada, pois a puérpera relatou que este seria o primeiro filho de seu companheiro. Queixa principal Perda de líquido amniótico. História da doença atual Foi admitida na maternidade com perda de líquido amniótico, sem contrações, liquido de cor transparente, em pouca quantidade. Realizado internação com prescrição medica de hidratação venosa, e feita ausculta de BCF. Foi encaminhada para sala de pré parto, realizado as boas práticas e encaminhada para o centro cirúrgico para realização do parto cesárea. Feito realizado exame 12 ambulatorial, hemograma e VDRL, onde o resultado foi reagente para sífilis na mãe e no RN, e ambos já estão em tratamento. Histórico patológico pregresso Paciente relata que durante a infância teve catapora. Nega já ter feito transfusões sanguínea. Possui internações anteriores por conta dos outros 7 partos que teve, sendo 5 partos normais e 3 cesarianas. Histórico fisiológico Relatou ter apenas um parceiro fixo, sem uso de nenhum método contraceptivo. Teve sua primeira menstruação aos 12 anos, e aos 13 anos teve sua primeirarelação sexual. Com 17 anos teve seu primeiro filho. Gesta: 09 Para: 08 Aborto: 01. Histórico psicossocial Mora em casa própria com marido e filhos, de alvenaria. Relata ser evangélica e vai ao culto com sua família. É pouco comunicativa e se considera uma pessoa alegre. Relata alimentação pouco saudável, com baixo índice nutricional, consome pouca proteína, diz preferir mais o consumo de carne, consome farinha em grande quantidade, e alguns lanches como sanduiches, pizza, alimentos com alto teor de gordura e alimentos com muito sal. Nega etilismo e tabagismo, mas relatou que durante a adolescência, fazia uso de drogas ilícitas. Sua ingesta hídrica é razoável, tomando apenas 5 copos de agua em média por dia. Histórico Familiar Relata possuir parentes com HAS e DM. Nega alcoolismo e etilismo. 13 Exame físico G.S.R., 40 anos deu entrada na Unidade em trabalho de parto ativo, bolsa rota, encaminhada para sala de pré parto, e sem seguida, para o centro cirúrgico para realização de parto cesáreo. Após o parto, puérpera e RN foram encaminhados para alojamento conjunto. Ao exame físico: pressão arterial: 120 x 90 mmHg; temperatura: 36,8ºC; frequência respiratória: 16 respirações/min; pulso: 76 batimentos/min, pele integra, corada, hidratada, couro cabeludo sem sujidades e deformidades, face simétrica, pupilas isocóricas, abertura ocular espontânea, audição normal e sem processos inflamatórios. Mucosas hidratadas, sem alterações nos lábios e gengivas, sem presença de grumos ou halitose. Região cervical sem presença de linfonodos palpáveis. Mamas firmes e túrgidas, com ejeção de leite materno à expressão. Amamentação ineficaz nos primeiros 2 dias. Involução uterina satisfatória, com útero contraído e localizado a 5 cm abaixo da cicatriz umbilical. Incisão cirúrgica apresenta processo de cicatrização favorável e sem sinais flogísticos. Higienizada, lóquios fisiológicos, em pequena quantidade. Aceita bem dieta geral. Apresenta oligúria e eliminações intestinais diminuídas. Presença de edema em membros inferiores Sinais Vitais: eupineica, normotensa e normocárdico. Ausculta cardíaca: tórax simétrico e sem alterações anatômicas, bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos sem sopros. Ausência de frêmito. Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares sem presença de ruídos adventícios, som claro pulmonar à percussão, oxigenação ar ambiente. Abdômen: flácido, indolor a palpação, sons hidroaéreos presentes. MMSS (membros superiores): força motora preservada com acesso venoso periférico no membro superior esquerdo sem sinais flogísticos. Ausência de edemas e lesões de pele, sensibilidade preservada. MMII (membros inferiores): força motora preservada, com presença de edema. Geniturinário: Característico do sexo feminino, com micção espontânea. 14 Diagnóstico de Enfermagem 1. Amamentação ineficaz relacionada ao reflexo de sucção do lactente insatisfatória, evidenciado por agitação e choro manifestado pelo RN. 2. Eliminação urinaria prejudicada relacionada a infecção no trato urinário, evidenciado por oligúria e relato de pouca ingesta hídrica. 3. Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada a imobilidade evidenciado por edema. 4. Integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos evidenciados por incisão cirúrgica de parto cesáreo. 5. Risco de constipação relacionado a hábitos irregulares de evacuação. 15 Planejamento de Enfermagem 1. Para diagnóstico de amamentação ineficaz, a paciente apresentará melhora após técnicas de massagem nas mamas para ajudar na descida do leite. 2. Para o diagnóstico de eliminação urinaria prejudicada, apresentará melhoria do padrão de eliminação urinária após hidratação venosa e ingesta hídrica. 3. Para o diagnóstico de perfusão tissular periférica ineficaz a paciente apresentará diminuição do edema após manter MMII elevados sempre que possível. 4. Para o diagnóstico de integridade tissular prejudicada observar e registrar evolução da cicatrização. 5. Para o diagnóstico de risco de constipação registrar frequência e característica das evacuações e estimular a ingesta hídrica. 16 Implementação 1. Observar o bebê junto ao peito para determinar a posição correta, o deglutir audível e o padrão de sucção/deglutição; orientar a mãe a posicionar-se corretamente; orientar sobre a técnica apropriada para interromper a sucção do bebê. 2. Monitorar a eliminação urinária, inclusive frequência, consistência, odor, volume e cor; orientar a paciente a evitar ducha vaginal, desodorantes locais, banhos de imersão ou perfumes na região vulvar; orientar a paciente a monitorar o aparecimento de sinais e sintomas de infecção do trato Urinário. 3. Monitorar sinais e sintomas de retenção de líquidos; monitorar alterações no edema periférico; monitorar a ingestão e a eliminação. 4. Realizar curativo com a medicação tópica, adequada; observar sinais e sintomas de infecção; observar e manter cuidados com áreas de pressão; hidratar a pele, quando necessário; fazer limpeza diária da incisão operatória. 5. Orientar uma dieta com elevado teor de fibras; encorajar o aumento da ingestão hídrica; orientar a paciente e a família sobre a relação entre dieta, exercício e ingestão de líquidos e a constipação. 17 Evolução da Puérpera Sinais Vitais PA: 120x90mmhg T: 36,8° FC: 76 bpm Peso:79kg FR: 18 rpm 03/10/2019 – Recebi paciente no leito, pós-parto cesáreo há 4 dias, calma, orientada em tempo e espaço, cooperativa, verbalizando, em repouso no leito em posição de semi Fowler, acompanhada de seu esposo. Apresenta AVP com jelco 20 datado, próximo a fossa cubital, sem sinais flogísticos com medicação prescrita em curso. Dieta: VO com boa aceitação. Incisão cirúrgica apresenta processo de cicatrização favorável, sem sinais flogísticos e higienizada. Apresenta oligúria e eliminações intestinais diminuídas. Mamas flácidas e com presença de colostro em pequena quantidade. Presença de edema em membros inferiores. Realizada orientação para realizar a higienização do coto umbilical e cuidados com o RN. Sinais Vitais: eupineica, afebril, normotensa e normocárdico. Ausculta cardíaca: tórax simétrico e sem alterações anatômicas, bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos sem sopros. Ausência de frêmito. Ausculta pulmonar: murmúrios vesiculares sem presença de ruídos adventícios, som claro pulmonar à percussão, oxigenação ar ambiente. Abdômen: flácido, indolor a palpação, sons hidroaéreos presentes. MMSS (membros superiores): força motora preservada com acesso venoso periférico no membro superior esquerdo sem sinais flogísticos. Ausência de edemas e lesões de pele, sensibilidade preservada. MMII (membros inferiores): força motora preservada, com presença de edema. Geniturinário: Característico do sexo feminino, com micção espontânea. 18 Conclusão Esta atividade prática supervisionada nos proporcionou desenvolver a assistência de enfermagem e todas as etapas do seu processo. O objetivo deste estudo foi implementar as etapas do processo de enfermagem, ou seja, a sistematização da assistência em enfermagem (SAE) a uma paciente puérpera, hospitalizada.Desenvolveu-se, aqui, como objeto exploratório do caso à construção de exemplos que estimulem a reflexão acerca da importância da assistência de enfermagem sistematizada, um plano de cuidados utilizando os diagnósticos de enfermagem propostos pela taxonomia II do NANDA Internacional. Os diagnósticos de enfermagem levantados foram: Amamentação ineficaz relacionada ao reflexo de sucção do lactente insatisfatória, evidenciado por agitação e choro manifestado pelo RN; Eliminação urinaria prejudicada relacionada a infecção no trato urinário, evidenciado por oligúria e relato de pouca ingesta hídrica; Perfusão tissular periférica ineficaz relacionada a imobilidade evidenciado por edema; Integridade tissular prejudicada relacionado a fatores mecânicos evidenciados por incisão cirúrgica de parto cesáreo; Risco de constipação relacionado a hábitos irregulares de evacuação. Paciente segue internada por conta da dificuldade que teve em amamentar nos primeiros dias do RN, para garantir que a amamentação seja eficaz quando ela tiver alta hospitalar. 19 Referencias http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 42302005000600008; Diagnósticos de Enfermagem da Nanda: Definições e Classificação - 2018/2020; SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem - Guia Prático – Meire Chucre; Anamnese e Exame físico: Avaliação Diagnóstica de Enfermagem no Adulto – Alba Lucia; NOC - Classificação dos resultados de enfermagem – Sue Moorheard; Ligações entre NANDA, NOC e NIC. https://consultaremedios.com.br/sulfato-ferroso/bula; https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/125-benzetacil-suspensao; https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/374-ampicilina-sodica-po-para- solucao-injetavel/indicacoes; http://www.cordvida.com.br/blog/o-que-e-puerperio-entenda-e-saiba-como- cuidar-da-mulher-no-pos-parto/ https://www.einstein.br/noticias/noticia/puerperio; https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_sifilis_bolso.pdf; https://www.fen.ufg.br/revista/v14/n2/v14n2a06.htm 20 http://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol- 134/Famerp%2013(4)%20ID%20169%20-%2015.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452010000100013 21 Anexos 22 23
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