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19/11/2015 1 Professor Fabiano Santos Patrimônio em seu conceito clássico é considerado como “o conjunto de bens, direitos e obrigações” pertencentes a pessoa física ou jurídica. A interpretação real desse conceito nos leva à seguinte ilação prática: o patrimônio é composto pelo somatório dos bens mais os direitos (ativo), subtraindo-se as obrigações (passivo), possuídos por uma pessoa física ou jurídica. O Patrimônio Público Por analogia compreende o conjunto de bens, direitos e obrigações avaliáveis em moeda corrente, das entidades que compõem a Administração Pública. Note-se que o patrimônio público não é somente o relativo às entidades públicas, mas às entidades que compõem a Administração Pública. Desta forma, além do patrimônio das instituições de direito público interno, como sejam, a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas, também aquele pertencente às empresas públicas, às fundações instituídas pelo poder público, além da parte do capital das sociedades de economia mista, isto é, o percentual equivalente à participação de entidades públicas no capital dessas sociedades, são entendidos como patrimônio público. Bens públicos (das entidades públicas) O Código Civil Brasileiro distingue os bens públicos dos bens particulares, descrevendo o seguinte:“São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno, todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.” “Os bens públicos são: • Os de uso comum do povo, como rios, mares, estradas, ruas e praças; • Os de uso especial, como os edifícios ou terrenos aplicados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal, inclusive os de suas autarquias; • Os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real de cada uma dessas entidades.” 19/11/2015 2 Bens de uso comum: Os bens de uso comum do povo são conhecidos como Bens de Domínio Público, pois são utilidades postas à disposição do povo de forma gratuita ou remunerada, conforme dispuser a legislação específica. Bens de Uso especial: Os bens de uso especial são aqueles que não se distinguem materialmente dos bens comuns, isto é, uma escola pública não é diferente, pela vista, de uma escola particular, ou uma biblioteca pública não é diferente da outra que seja particular; a sua distinção reside única e exclusivamente na forma como tais bens são utilizados. Bens dominicais: Bens dominicais como a própria descrição do Código Civil, são os que constituem o patrimônio público, como objeto de direito pessoal ou real. Estes, em última análise, é que interessam à Contabilidade Pública, pois são os que merecerão registros e escrituração contábil; os demais, conforme já foi dito, conquanto façam parte do conjunto de bens públicos, pelas suas características especiais, não constituem o seu patrimônio. Direitos das entidades públicas: Entendem-se por Direitos das Entidades Públicas, contabilmente, os valores que representam créditos realizáveis a curto ou longo prazo, provenientes de depósitos bancários, diversos devedores, e créditos relativos a fornecimentos e serviços prestados, e inscrição da dívida ativa. Obrigações das entidades públicas Obrigações das Entidades Públicas são os valores correspondentes às dívidas das entidades, consubstanciadas como dívida flutuante ou dívida fundada, respectivamente exigíveis a curto ou longo prazo. Representam os compromissos assumidos e que serão pagos de acordo com os prazos de vencimentos, ou obedecem às normas regulamentares. Visualização gráfica do patrimônio publico: 19/11/2015 3 Variações patrimoniais Conceito: É a alteração de valor, de qualquer elemento do patrimônio público, por alienação, aquisição, dívida contraída, dívida liquidada, depreciação ou valorização, amortização, superveniência, insubsistência, efeitos da execução orçamentária e resultado do exercício financeiro. As alterações no patrimônio público são efetuadas por incorporações e desincorporações ou baixa: Incorporação é a agregação de novos elementos ao patrimônio público e podem originar-se de forma ativa ou passiva, que o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, denominam aumentativa ou diminutiva, respectivamente. Aumentativa: Será aumentativa a incorporação de novos elementos que causem o aumento do patrimônio público, como por exemplo na aquisição de um bem (veículo), quando a entrada é feita através da incorporação desse bem adquirido, aumentando o valor da conta de Bens Móveis e, em contrapartida, com a conta Variações Aumentativas correspondente, pelo aumento patrimonial. Diminutiva: Será diminutiva a incorporação de novos elementos que causem diminuição do patrimônio público, como por exemplo na obtenção de empréstimos ou financiamentos, quando a incorporação dessa dívida aumenta o valor da conta de Dívida Fundada e, em contrapartida, com a conta Variações Diminutivas correspondentes, pela diminuição que essa passividade causa no patrimônio. Classificação: Entretanto, sempre que houver alteração em qualquer dos elementos do patrimônio, estaremos diante de variações patrimoniais que podem ter a seguinte classificação: 1) qualitativas; e, 2) quantitativas. Variações patrimoniais qualitativas As variações patrimoniais qualitativas são aquelas que alteram os elementos do patrimônio, porém, não provocam alteração no resultado patrimonial, pois a composição decorre de alterações que constituem fatos contábeis permutativos, ou seja, modificam qualitativamente a expressão dos elementos patrimoniais, sem alterar a situação líquida patrimonial. 19/11/2015 4 Variações patrimoniais quantitativas As Variações Patrimoniais Quantitativas são as alterações que ocorrem por fatos que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, e são identificadas por: Variações patrimoniais aumentativas Quando aumentam o patrimônio líquido. Variações patrimoniais diminutivas, Quando diminuem o patrimônio líquido. Variações patrimoniais qualitativas: Provenientes da receita orçamentária: a) Quando se recebe um valor originário de empréstimo ou financiamento, que do ponto de vista da classificação orçamentária seria Receita de Capital – Operações de Credito, na escrituração patrimonial teremos a seguinte situação: I – Pela entrada do numerário, na conta Caixa e Equivalência de Caixa II –Tratando-se de numerário relativo a empréstimo ou financiamento, na conta de Empréstimos e Financiamentos a Longo Prazo Variações patrimoniais qualitativas: b) Quando se recebe um valor relativo à venda de um bem móvel (automóvel), seria Receita de Capital – Alienação de Bens Móveis, na escrituração patrimonial teríamos a seguinte situação: I - Pela entrada do numerário, teríamos uma incorporação na conta Caixa e Equivalência de Caixa: II - como se trata de numerário relativo à venda de um bem móvel (automóvel), haveria uma desincorporação ou baixa na conta de Imobilizado. Provenientes da despesa orçamentária: A) Quando se faz uma compra de material de consumo, para constituir estoque no almoxarifado: I – pela entrada do material, quando da liquidação da despesa, teríamos uma incorporação na conta Estoques II – tratando-se de numerário relativo a pagamento da compra, haveria uma incorporação na conta de Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo Provenientes da despesa orçamentária: b) Quando se faz o resgate de um valor relativo a uma dívida de longo prazo, a classificação orçamentáriada despesa seria Despesa de Capital – Amortização da Dívida: I – pela efetivação do pagamento – saída de caixa; II – como se trata de numerário relativo ao resgate de uma dívida, baixa na conta de empréstimos. Desincorporação ou baixa é a expressão usada para excluir, retirar ou desagregar elementos constantes do patrimônio público: I - Será aumentativa a desincorporação ou baixa de elementos que causem o aumento do patrimônio público; II - Será diminutiva a desincorporação ou baixa de elementos que causem a diminuição do patrimônio público 19/11/2015 5 Demonstrativo: Variações Patrimoniais Aumentativas: a) Variações Patrimoniais Aumentativas – Tributária – são as provenientes da receita tributária. b) Variações Patrimoniais Aumentativas – Contribuições – são as provenientes das receitas com contribuições c) Variações Patrimoniais Aumentativas – Exploração e Venda de Bens, Serviços e Direitos; d) Variações Patrimoniais Aumentativas – Financeiras – Juros recebidos e outros. e) Variações Patrimoniais Aumentativas – Transferências Recebidas; Escrituração contábil das variações aumentativas do patrimônio público: Refere-se às alterações ocorridas no patrimônio, que causam um aumento na situação patrimonial, quer pela incorporação de bens ou dinheiros, quer pela desincorporação ou baixa de obrigações. Essa movimentação é feita através da escrituração contábil nos grupos de contas correspondentes, através de lançamentos; Este lançamento foi efetuado na parte da Receita Orçamentária, e se refere à apropriação do valor de IR Descontado na Fonte, que pode ser utilizado pelos Estados, Distrito Federal e Municípios: 19/11/2015 6 Variações Patrimoniais Diminutivas: a) Variações Patrimoniais Diminutivas – Pessoal e Encargos; b) Variações Patrimoniais Diminutivas – Uso de Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo; c) Variações Patrimoniais Diminutivas – Transferências Concedidas – Transferências de capital; d) Variações Patrimoniais Diminutivas – Desvalorização e Perdas de Ativos; e) Variações Patrimoniais Diminutivas – Tributárias – são as que dizem respeito às despesas devidas a entidades governamentais. Escrituração contábil das variações patrimoniais diminutivas A escrituração contábil das variações patrimoniais diminutivas refere-se às alterações ocorridas no patrimônio, que causam diminuição da situação patrimonial, quer pela incorporação de obrigações, quer pela desincorporação ou baixa de direitos. O registro dessas alterações é feito através da escrituração contábil das variações patrimoniais: 19/11/2015 7 Esse lançamento foi apresentado na Dívida Pública e corresponde a apropriação de encargos de 0,6% sobre R$ 5.000,00, referente a divida fundada e corresponde a um mês. Esse lançamento deverá ser utilizado pelos meses necessários. Conceito São valores que se adicionam ou acrescem ao orçamento, quer como reforço de dotações existentes, quer como dotações destinadas a cobertura de encargos provenientes da criação de novos serviços, ou, ainda, para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Podem ainda os créditos adicionais, do ponto de vista legal, ser definidos da seguinte forma: “são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei do Orçamento”. Classificação Os créditos adicionais classificam-se em: I – Suplementares; II – Especiais; e III – Extraordinários; Créditos Adicionais: Créditos suplementares Destinam-se ao reforço de dotações orçamentárias. Uma ilação óbvia é a de que, para haver um reforço, é necessário que haja a dotação orçamentária.Portanto, créditos suplementares são autorizações para reforço de dotações orçamentárias que, por qualquer motivo, tornaram-se insuficientes. Acrescem-se aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária. Créditos especiais São os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária. Créditos especiais são autorizados para cobertura de despesas eventuais ou essenciais e por isso mesmo não consideradas na Lei do Orçamento.Essas autorizações, que são concedidas pelo Poder Legislativo, e consubstanciadas na promulgação de uma Lei de caráter especial. Créditos extraordinários São os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública: Na realidade, a nosso ver, houve uma imprecisão na colocação do termo “despesas urgentes e imprevistas”, pois pode dar a impressão que houve falha de previsão, o que não é correto. Melhor seria a aplicação do termo “despesas urgentes e imprevisíveis”. 19/11/2015 8 Autorização e abertura Autorização, em termos genéricos, refere-se à faculdade concedida ao administrador para realizar determinada operação de receita ou despesa pública. Entretanto, neste estudo, e especialmente, neste segmento, o que nos interessa, realmente, é a autorização legislativa e o seu entendimento. Abertura é o ato administrativo, geralmente baixado por decreto do Poder Executivo, que discrimina e especifica a despesa orçamentária fixada através da devida autorização legislativa. Vigência Em termos de autorização legislativa relativa a créditos adicionais, diz respeito ao tempo durante o qual vigora, ou seja, o período de tempo durante o qual a autorização tem eficácia. As autorizações relativas aos créditos suplementares têm vigência restrita ao exercício, isto é, o Poder Legislativo concede a autorização através da própria Lei do Orçamento, como já foi explicado, ou através de leis próprias ou específicas, e possuem vigência restrita ao exercício em que foram concedidas. Indicação e especificação de recursos A abertura de créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa. Consideram-se recursos, para abertura de créditos suplementares e especiais, desde que não comprometidos: Indicação e especificação de recursos I – Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. Indicação e especificação de recursos II – provenientes de excesso de arrecadação: Entende-se por excesso de arrecadação o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre as arrecadações prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.E para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes do excesso de arrecadação, deve-se deduzir a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. Indicação e especificação de recursos III – resultantes da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos autorizados em lei: Entende-se por anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais a redução de parte, ou integral, de dotações consignadas na Lei do Orçamento ou em créditos adicionais, pois, tendo sido devidamente autorizadas. 19/11/2015 9 IV – produtos de operações de crédito autorizadas, em forma que, juridicamente, possibilite o Poder Executivo realizá-las São os recursos provenientes do “produto de operações de crédito autorizadas em forma que, juridicamente, possibilite o Poder Executivo realizá-las”. Obviamente, trata-se de operações de crédito, devidamente autorizadas pelo Senado Federal, e de cujo limite haja disponibilidade que possa ser utilizada para cobertura de créditos adicionais. Escrituração contábil dos créditos adicionais A escrituração contábil dos créditos adicionais refere-se aos valores autorizadospelo Poder Legislativo, quer na própria Lei de Orçamento, quer por Leis Especiais, e que são abertos pelo Poder Executivo, acrescendo-se aos créditos fixados para serem realizados no exercício. 19/11/2015 10 Os fundos especiais possuem um conceito, chamado teórico-legal, na seguinte conformidade:“Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que, por lei, se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação” (artigo 71, da Lei no 4.320/64). Os fundos especiais classificam-se em: I – Fundos Especiais de Despesa; II – Fundos Especiais de Financiamento (Rotativos); III – Fundos de Natureza Contábil. I - Fundos Especiais de Despesa Constituem os Fundos Especiais de Despesa as receitas que se vinculam à realização de objetivos ou serviços de órgãos ou unidades administrativas, que possuem as condições de execução orçamentária e financeira. – Receita Patrimonial; – Receita Agropecuária; – Receita Industrial; – Receita de Serviços; – Transferências Correntes; – Contribuições de Pessoas Físicas e Jurídicas; – Multas de natureza não tributária; e – Juros e depósitos bancários. II – Fundos Especiais de Financiamento: Constituem Fundo Especial de Financiamento as receitas que se vinculam à execução de programas de empréstimos e financiamentos a entidades públicas ou privadas, sem personalidade jurídica que, geralmente, devem ser administrados por uma instituição financeira oficial ou vinculada à administração pública.Os Fundos Especiais de Financiamento podem contar, geralmente, com as seguintes receitas: – Juros Bancários; – Multas e Juros de Mora, de natureza não tributária; – Receitas Diversas; – Amortização de Empréstimos; – Transferências de Capital; – Contribuições ou Auxílios de Pessoas Físicas e Jurídicas. III – Fundos de Natureza Contábil Constituem Fundos de Natureza Contábil o recolhimento, a movimentação e controle de receitas e sua distribuição para a realização de objetivos ou serviços específicos, atendidas as normas de captação e utilização dos recursos que forem estabelecidas na lei de instituição do fundo. I – Nos Fundos Especiais de Despesa a) Da Operacionalização da Receita: 19/11/2015 11 I – Nos Fundos Especiais de Despesa a) Da Operacionalização da despesa: I – Nos Fundos Especiais de Despesa a) Da Operacionalização da despesa: Escrituração dos fundos especiais: Escrituração dos fundos especiais: Escrituração dos fundos especiais: Escrituração dos fundos especiais: 19/11/2015 12 Escrituração dos fundos especiais: Escrituração dos fundos especiais: Escrituração dos fundos especiais: Escrituração dos fundos especiais: 1 Avaliação dos elementos patrimoniais Existem algumas situações, em termos de bens patrimoniais, que pela sua peculiaridade merecem ser mais bem aclaradas e explicitadas. É o caso da alienação de bens móveis ou imóveis, valores e determinação dos custos, ingressos e resultados dos serviços industriais e agropecuários. As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em espécie serão levados à conta patrimonial. Apropriação do valor dos bens ao produto da alienação (venda) A apropriação do valor dos bens ao produto da alienação (venda), refere-se ao registro contábil que deve ocorrer, sempre que houver a alienação (venda) de algum bem, para ajustamento do valor contábil do valor do bem alienado, ao valor da arrecadação que for efetuada, no sentido de regularizar a desincorporação e baixa contábil do bem. 19/11/2015 13 Das reavaliações: Por força de lei, a avaliação dos elementos patrimoniais obedece, no caso dos bens móveis e imóveis, ao valor da aquisição ou pelo custo de produção ou de construção. Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis. Da valorização A valorização é o resultado da avaliação ou reavaliação de ativo, quando o valor de mercado ou o valor que for proveniente de negociação ou consenso, for maior que o valor utilizado no registro contábil. Da desvalorização A desvalorização é o resultado de avaliação ou reavaliação de ativo, quando ocorre do valor de mercado ou no valor que for proveniente de negociação ou consenso for menor que o valor utilizado no registro contábil. A desvalorização pode ocorrer por depreciação, amortização e exaustão, que se re- ferem à vida útil do ativo imobilizado, que em tese possui um tempo limitado, e correspondem a: a) Depreciação a) Amortização b) Exaustão. Balanço em Contabilidade é a apuração da situação de determinado patrimônio, em determinado instante, representada, sinteticamente, num quadro de duas seções: Ativo e Passivo. É também entendido como a igualdade entre duas somas, de uma conta ou de um quadro. Balancete é um balanço parcial de uma escrituração contábil. É uma peça onde se expõe, em equação, o estado das contas devedoras e credoras, organizadas periodicamente: – mensalmente – para informações administrativas ou verificações contábeis. Demonstrações: a) Balanço Patrimonial; b) Balanço Orçamentário; c) Balanço Financeiro; d) Demonstração das Variações Patrimoniais; e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e f) Demonstração do Resultado Econômico. 19/11/2015 14 É a estrutura básica da escrituração contábil, formada por um conjunto de contas previamente estabelecido, que permite as informações necessárias à elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis conforme as características gerais da entidade, possibilitando a padronização de procedimentos contábeis.
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