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04/11/2019 Unidade de Aprendizado
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Seções transversais:
elementos, dimensões,
distribuição de
superelevação
APRESENTAÇÃO
Olá!
Traçados o perfil longitudinal e o perfil transversal, pode-se verificar a viabilidade prá�ca da
locação do greide por meio da es�ma�va do movimento de terras.
As seções transversais de uma estrada são indispensáveis, pois definem todas as caracterís�cas
perpendiculares ao eixo. O cálculo de volumes depende delas, é fundamental conhecer a largura
da plataforma do greide de regularização (pista de terraplanagem) e as inclinações dos taludes. O
principal obje�vo do proje�sta de estradas é efetuar o menor movimento de terra possível,
cumprindo, logicamente, as normas de um traçado racional.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai ver os dados para a definição da seção transversal de
uma rodovia.
Bons estudos!
Ao �nal desta unidade, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Iden�ficar os �pos de seções transversais de rodovias.
Relacionar os elementos que compõem cada �po de seção.
Expressar as dimensões norma�zadas dos elementos de uma seção transversal.
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DESAFIO
Você trabalha em uma empresa de estradas e pavimentação e irá apresentar seu primeiro
projeto rodoviário à diretoria. Nada pode sair errado, e você precisa demonstrar conhecimento e
domínio total do assunto.
Todos sabem que o projeto é de uma rodovia Classe I, em terreno montanhoso e com capa de
rolamento asfaltada. Baseado nessas informações, fazendo os úl�mos ajustes do trabalho,
analisando a seção transversal do projeto, quais problemas você apontaria antes da
apresentação?
INFOGRÁFICO
Você sabia que a sequência de seções transversais é o que vai dar volume à estrada projetada
inicialmente como uma linha?
Uma seção transversal para cada estaca deve ser confeccionada, sendo cons�tuída basicamente
pelos seguintes elementos: pista de rolamento (rodagem), com duas ou mais faixas de circulação,
acostamentos, concordâncias, disposi�vos de drenagem e taludes de corte e/ou aterro. Outros
elementos eventualmente podem aparecer, dependendo da classe da rodovia e do nível de
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serviço a oferecer. É nelas que o abaulamento da pista, a superelevação e a superlargura são
apresentadas graficamente.
Confira no Infográfico a seguir.
CONTEÚDO DO LIVRO
No trecho do capítulo em questão, o autor aborda os aspectos técnicos referentes às seções
transversais de uma rodovia. Geralmente, executa-se uma seção transversal, perpendicular ao
eixo da rodovia, em cada estaca do projeto, ou seja, como o perfil natural do terreno varia muito,
a posição e a inclinação dos trechos retos do greide também, é di�cil que uma seção seja
exatamente igual à outra. Mesmo assim, uma seção transversal qualquer de um pavimento,
principalmente na plataforma, deve descrever elementos padrão, norma�zados pelo
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), como, por exemplo, o
decaimento da pista para efeito de escoamento de água.
Leia os tópicos do capítulo "Seções transversais: elementos e dimensões". Inicie seus estudos no
tópico "Seções transversais: elementos e dimensões" seguindo até "Dimensões padrão".
Boa leitura!
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DICA DO PROFESSOR
Você sabia que as seções transversais são fundamentais para a es�ma�va do movimento de
terra e para o projeto de terraplenagem?
As cotas al�métricas da plataforma, os bordos de pista, as valetas de drenagem e a posição dos
offsets devem ser precisamente projetadas pelo profissional rodoviário. Acompanhe a Dica do
professor a seguir e confira os elementos e as caracterís�cas dos �pos de seções transversais
possíveis em projeto de estradas!
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
1) Aponte a opção correta sobre fatores e condicionantes que influenciam diretamente as
seções transversais de uma rodovia.
a) É recomendável que as estacas de uma curva ver�cal côncava fiquem situadas inteiramente
em seções transversais de corte.
b) É recomendável que pontos de cota mais baixa fiquem situados dentro de cortes, salvo
trechos com declividade aproximada a 1%.
c) A área das seções transversais em corte não precisam necessariamente se equivaler às áreas
das seções transversais em aterro.
d) Verificada a máxima enchente próxima aos cursos d'água, a rodovia deve passar 2,00 m
acima.
e) Em passagens de nível, quando um projeto de rodovia nova cruza sobre uma rodovia federal
existente, deve-se garan�r um vão livre com 3,60 m de altura e, sobre ferrovias existentes, de
5,20 m.
2) A respeito das seções transversais mistas para rodovias, assinale a alterna�va correta.
a) São cons�tuídas de vários �pos de solos, portanto, mistas.
b) Chamam-se mistas porque a plataforma de rolamento é asfaltada e o acostamento não.
c) Em uma mesma seção, o corpo estradal resulta de um lado abaixo do terreno natural e do
outro, acima do terreno natural.
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d) Chamam-se mistas porque a plataforma de rolamento pode ser asfaltada e o acostamento
pode ser concretado, ou vice-versa.
e) Mistas são seções em aterro das rodovias que u�lizam vários materiais diferentes na
composição de suas camadas.
3) O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) (Manual do Departamento
Nacional de Estradas de Rodagem [DNER]) e a literatura especializada aconselham, para
perfeita drenagem das pistas de rolamento asfaltadas, que inclinações transversais mínimas?
a) 2%.
b) 5%.
c) 8%.
d) 10%.
e) 1,5%.
4) Em relação aos elementos das seções transversais de rodovias, assinale a alterna�va correta.
a) Sarjeta é o elemento de drenagem superficial, instalado à montante do talude de corte, com o
obje�vo de interceptar as águas superficiais que escoam em direção à rampa.
b) Acostamento é o espaço correspondente ao conjuntodas faixas de tráfego con�guas.
c) Valeta de proteção de corte é o disposi�vo de drenagem superficial, nas seções em corte, com
o obje�vo coletar as águas de super�cie, conduzindo-as longitudinalmente para fora.
d) Pista de rolamento é o espaço adjacente às faixas de tráfego des�nado à parada emergencial
de veículos.
e) Talude é a caracterização da inclinação de uma saia de aterro ou de uma rampa de corte,
sendo expresso pela relação entre os catetos ver�cal e horizontal de um triângulo retângulo cuja
hipotenusa é a própria super�cie inclinada.
5) Sobre as larguras norma�zadas pelo DNIT, aponte a opção correta.
a) Em rodovias Classe 0, a largura mínima das faixas de rolamento é de 3,50 m.
b) Em rodovias Classe III, em terreno plano, a largura mínima das faixas de rolamento é de 3,50
m.
c) Em rodovias Classe I, a largura mínima do acostamento é de 3,50 m.
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d) Em rodovias Classe II, a largura mínima do acostamento é de 3,00 m.
e) Em rodovias Classe I, a largura mínima das faixas de rolamento é de 3,25 m.
NA PRÁTICA
A definição do perfil longitudinal, em especial as cotas al�métricas do greide, está in�mamente
ligada às seções transversais que serão ob�das. Os elementos da seção transversal, por sua vez,
têm influência direta sobre o custo da obra e as caracterís�cas futuras de operação, segurança e
também esté�ca. Tais elementos devem ser adequados à classe funcional da rodovia,
considerando parâmetros relevantes como velocidade de projeto, capacidade e níveis de serviço
ofertados, segurança e aparência.
SAIBA +
Para ampliar seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo a(s) sugestão(ões) do
professor:
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias
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TCC - Especialização em Geometria e Terraplanagem Rodoviária/ Seção transversal �po.
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Perfil transversal no AutoCAD Civil
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