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Drosophilas Melanogaster: Características e Teste de Mutação

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As drosophilas melanogaster conhecidas como mosca da fruta ou mosca do vinagre, facilmente encontradas em regiões tropicais, são insetos dípteros, ou seja, possuem um par de asas com cerca de 3mm de comprimento (GOMES, 2001).
O gênero D. é fértil, tem período de vida curto, o qual pode-se acompanhar a evolução em um ritmo acelerado. Além de sua genética conhecida, também tem fácil manutenção em laboratório e captura e suscetibilidade de suas populações às alterações ambientais (GOMES, 2001 e SOUZA, 2012). Ele é um organismo eucarionte, com 2n=8 cromossomos, tendo por sua vez 3 pares de autossomos e 1 par sexual, são muito utilizados em laboratório por suas reações metabólicas serem semelhantes aos mamíferos, permitindo que tenha um certo grau de exploração para os humanos (BOLSON, 2016). As moscas do tipo padrão em estudo são chamadas de tipo selvagem, na qual se diz que as populações dessa espécie são naturais, onde há qualquer variação de hereditariedade desse tipo padrão, chamando se de mutação. Essas mutações podem afetar diferentes partes do corpo da mosca adulta, nas quais podem sofre mudanças no tamanho, na cor e forma dos olhos, forma e nervuras das asas, entre outras (AGUIAR, 2015).
AGUIAR, C.A. Hereditariedade e evolução: Guias de trabalhos práticos. Portugal, 2015. Disponível em:< https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/53653/1/Guia%20Trabalhos%20Pr%C3%A1ticos%20Hereditariedade%20e%20Evolu%C3%A7%C3%A3o.pdf> acessado em 19 de outubro de 2019.
BOLSON, S. M. Efeito da suplementação na ração de Drosophila melanogaster (MEIGEM, 1830) com o fungo Pleurotus citrinopileatus (SINGER, 1942) e Lentinus sajor-caju (Fr.) Fr. e a sua relação com a reprodução de moscas das frutas. São Gabriel, 2016 Disponível em:< http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/bitstream/riu/712/1/DISSERTAC%CC%A7AO_SIBELE_BOLSON.pdf > acessado em 10 de outubro de 2019.
GOMES, R. A. P. L. Protocolo – utilização de drosophila em genética: 1ª Parte. Disponível em: <http://arquivo.ordembiologos.pt/Publicacoes/Biologias/Droshort%20--%2001Jan01.pdf> acessado em 07 de outubro de 2019.
SOUZA, C. Efeito da radiação ultravioleta na reprodução de Drosophila melanogaster: São Paulo, 2012. Disponível em: < http://biblioteca.univap.br/dados/000004/00000457.%20melanogaster.pdf> acessado em 07 de outubro de 2019.
Através de teste de mutação, observar as características morfológicas das drosophilas, desta forma verificando as hipóteses de dominância completa de suas gerações. 
INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
OBJETIVO
 As Drosophilas foram capturadas num sitio em Miracatu, através de uma armadilha, conseguiu se moscas de olhos pretos e vermelhos (Fig. 1), desta forma foram transportadas para o laboratório do Centro Universitário do Vale do Ribeira (Unisepe), campus Registro para assim começar os testes de mutação e as observações, as amostras foram.
Na universidade as D. foram transferidas para um cubo de vidro, e ficaram sendo observadas. 
Após uma semana foram iniciados os seguintes tratamentos:
Separou se as moscas das larvas, onde as moscas foram submetidas em contato com acetato de etila P.A em uma estufa e todos devidamente com seus equipamentos de proteção individual (luvas, jalecos, óculos e mascara), para que houvesse a eutanásia da D. (Fig.2)
Figura 1 – Armadilha com as moscas 			 Figura 2 – Tratamento com acetato
Foto: CARMO, JESSICA CAETANO DO			Foto: SOUZA, JESSICA VERAS DE 						AQUINO
A amostra colocada da estufa tornou se difícil a contagem das moscas, então foram feito outro tratamento, elas foram divididas em 2 béqueres, onde em cada um foi colocado um pouco de água e acetato de etila P.A. O primeiro béquer esta identificado como acetato a e o segundo como acetato b. 
As larvas foram dividas em 2 béqueres para a realização de tratamento com:
1 - Tratamento com calor, em temperatura de 150ºC por um minuto (Fig.3)
2 - Tratamento com luz negra as larvas foram expostas por 10 minutos (Fig.4)
UNISEPE – União das Instituições de Serviços, Ensino e Pesquisa Ltda.
Faculdades Integradas do Vale do Ribeira
METODOLOGIA
Hipótese 1: Através dos testes e de cálculos o esperado seria de 3:1 das moscas de olhos vermelhos, nos mostra que não existe uma dominância completa. Apesar do teste com acetato de etila B ser aceitável os demais deram negativo, tornando a hipótese rejeitada. 
Hipótese 2: As mosca podem ter sofrido alterações na cor dos olhos, ou seja, os testes foram eficiente para que houvesse mutação, isso nos mostra que as moscas de olhos vermelhos se sobressai.
Hipótese 3: Existe a possibilidade dos testes feitos ter influenciado nesse resultado, pois o tempo de aquecimento na chapa pode ter sido elevado, a contagem da quantidade de mosca, o tempo de exposição a luz negra, o método utilizado, entre outros fatores, podem ter causado a morte das moscas e larvas de olhos pretos permitindo que a quantidade da mesma seja bem menor, tornando os cálculos e a hipótese de 3:1 diferente do que se esperava. Alem de nos mostrar que pela seleção natural as mosca de olhos vermelhos são mais resistentes.
Figura 3 – tratamento calor	Figura 4 – tratamento luz negra
Foto: SILVA, ALEXCIA VICTORIA	Foto: SOUZA, JESSICA VERAS DE LIMA		 AQUINO 	
CONCLUSÃO
Através dos testes de mutação, foi possível observar as características morfológicas das drosophilas, desta forma verificando as hipóteses de dominância de suas gerações e estudar a genética clássica, em como o processo de seleção e microevolução.