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Trabalho de Gestao de Riscos_Ava1

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GESTÃO DE RISCOS E SEGUROS
Ava 1
Dentre as principais técnicas para Gerenciamento de Risco é possível destacar a Técnica de Incidentes Críticos, a Análise de Modos de Falhas e Efeitos, e a Análise de Árvores de Falhas.
Técnica de Incidentes Críticos (TIC): trata-se de uma análise operacional qualitativa, aplicada na fase operacional de sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator humano, em qualquer grau. O objetivo desta técnica é detectar os incidentes críticos e tratar os riscos antes que os acidentes aconteçam e se transformem em eventos catastróficos (SOUZA, 2018).
	Logo, a metodologia para obtenção de dados se utiliza de entrevistas com observadores-participantes, representando uma amostra aleatória estratificada selecionada dentro dos principais departamentos da empresa. O entrevistador questiona os participantes sobre incidentes críticos que tenham cometido ou presenciado, sendo os detalhes descritos registrados pelo entrevistador para que os incidentes sejam posteriormente classificados em categorias de risco. Feito isso, é possível estabelecer ações para corrigir os problemas e prevenir para que não voltem a ocorrer (MEDICI; FERNANDO; CERCHI, 2016).
	Um exemplo de utilização da TIC é na área da saúde. Na enfermagem, por exemplo, esta técnica vem sendo largamente explorada no Brasil como um método de coleta de dados objetivo e eficaz, tendo em vista que evidencia situações e comportamentos críticos, o que permite a reflexão de possíveis soluções para a melhoria do atendimento prestado (RIBEIRO et al, 2012).
Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE): compreende uma análise detalhada, quantitativa e qualitativa, utilizada para estudar preventivamente as causas e os efeitos de falhas nos equipamentos de uma empresa. O princípio desta técnica busca determinar os modos de falha de componentes e seus efeitos em outros componentes e no sistema, determinar meios de detecção e compensação das falhas e reparos necessários, e categorizar falhas para priorização das ações corretivas (SOUZA, 2018).
Como ela é estruturada com vistas a minimizar a ocorrência de falhas, a utilização desta ferramenta permite que as empresas consigam reduzir o número de problemas de qualidade, bem como o desperdício de gastos, enquanto se tem uma otimização dos índices de satisfação dos clientes. Este aumento no padrão de excelência reflete diretamente na alavancagem do retorno financeiro do empreendimento (PETENATE, 2019).
A Análise de Modos de Falha e Efeitos é muito eficiente quando aplicada a sistemas mais simples ou falhas singelas. Como exemplo, observa-se o Quadro 1 abaixo.
 Quadro 1: Exemplo: Demora no banho.
 Fonte: MARTINS (2012).
No exemplo acima observa-se que foram identificados o efeito da falha, a causa básica da falha e o meio de detecção. Logo, os itens G, O e D representam: 
G: a gravidade do efeito (probabilidade em que de dano pela falha);
O: a ocorrência de causa (probabilidade de a causa existir e provocar uma falha);
D: detecção da falha (probabilidade de a falha ser detectada antes do produto chegar ao cliente).
Geralmente, se utiliza a escala de 1 a 10 para hierarquizar os itens analisados pela ferramenta, sendo que quanto maior for o índice de risco, maior é a urgência de adotar ações corretivas (MARTINS, 2012).
Análise de Árvores de Falhas (AAF): envolve análise qualitativa e quantitativa que, através de um diagrama lógico, conforme mostra a Figura 1 a seguir, determina os fatores contribuintes analisando o conjunto mínimo de causas (falhas) que levariam ao evento em estudo. Os benefícios desta ferramenta envolvem o conhecimento aprofundado do sistema e de sua confiabilidade, a detecção de falhas singulares desencadeantes do evento crítico e das sequências de eventos mais prováveis. Com isso, a empresa pode tomar decisões de tratamento de riscos baseadas em dados quantitativos e qualitativos (SOUZA, 2018).
 Figura 1: Processo AAF
 Fonte: CARLOS (2019).
Para exemplificar a utilização desta ferramenta, observa-se a Figura 2 a seguir. 
Figura 2: Exemplo de processo AAF
Fonte: Adaptado de CAMARGO (1981).
Conforme o exemplo apresentado, a falha analisada é a uma determinada sala que ficou às escuras. Os fatores que hipoteticamente podem ter desencadeado este evento são a falta de energia elétrica, que pode ter sido ocasionada por uma falha na rede ou pela queima dos fusíveis, ou o fato de as lâmpadas estarem estragadas. Esta análise permite uma visão holística e ao mesmo tempo aprofundada do problema, permitindo que se possa ter uma visão clara sobre quais ações tomar para tratar a falha.
Conclui-se que o Gerenciamento de Riscos dos processos organizacionais é fundamental para garantir a sua eficiência e sobrevivência no mercado. Neste sentido, a utilização de ferramentas para prevenir incidentes/ acidentes são essenciais para evitar eventos catastróficos que podem levar a perdas de eficiência bem como problemas de qualidade, custo e de imagem da empresa. 
REFERÊNCIAS
CAMARGO, C. C. B. Confiabilidade aplicada a sistemas de potência elétrica. 1981. Disponível em: <https://www.estudegratis.com.br/questao-de-concurso/546339>. Acesso em: 26 out. 2019. 
CARLOS, Antônio. Análise de árvores de falhas. 2019. Disponível em: <https://segurancadotrabalhoacz.com.br/tags/analise-de-arvores-de-falhas/>. Acesso em: 26 out. 2019. 
MARTINS, Rosemary. Análise de modos de falhas e efeitos (FMEA). 2012. Disponível em: <https://blogdaqualidade.com.br/analise-de-modos-de-falhas-e-efeitos-fmea/>. Acesso em: 26 out. 2019. 
MEDICI, C.; FERNANDO, J.; CERCHI, J. Técnica de incidentes críticos (TIC). 2016. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/julibarbosacerchi/tecnica-de-incidentes-criticostic>. Acesso em: 26 out. 2019. 
PETENATE, Marcelo. FMEA: entenda a análise dos modos de falha e seus efeitos. 2019. Disponível em: <https://www.escolaedti.com.br/fmea-analise-modos-falha-e-efeitos>. Acesso em: 26 out. 2019.
RIBEIRO, Luana C. M. et al. Técnica de incidente crítico e seu uso na Enfermagem: revisão integrativa da literatura. Revista brasileira de enfermagem, vol. 65, n. 1, jan./feb. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672012000100024>. Acesso em: 26 out. 2019. 
SOUZA, Carlos R. C. Análise e gerenciamento de riscos de processos industriais. Rio de Janeiro: UFF, 2018. Disponível em: <https://www.areaseg.com/bib/12%20-%20Arquivos%20Diversos/Apostila_de_Gerenciamento_de_Riscos.pdf>. Acesso em: 26 out. 2019.

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