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* * “TEU DEVER É LUTAR PELO DIREITO. MAS O DIA EM QUE ENCONTRARES O DIREITO EM CONFLITO COM A JUSTIÇA LUTE PELA JUSTIÇA”. > LINDO!! Eduardo Contre. * * Objetivos: 1) Aplicação da lógica do razoável baseando nos princípios gerais do direito; 2)Aplicação da lógica do razoável com base nas situações do momento. * * 1) Organização hierárquica das fontes do direito na estrutura argumentativa: A) Princípios; B) P. Razoabilidade; C) Regras; D) Lei; E) Doutrinas e, F) Jurisprudências * * A lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, em seu artigo 4º, recomenda ao juiz que no caso de omissão da lei,este recorra: 1) Para analogia. Caso essa não resolva a questão, 2) Que seja verificado os usos e costumes do local Se ainda, assim, a situação não for solucionada, o juiz lançará mão dos > Princípios Gerais do Direito. * * 1) As ideias basilares e fundamentais do Direito, que lhe dão apoio e coerência, respaldados pelo ideal de Justiça, que envolve o Direito. 2) São ideias fundamentais de caráter geral dentro de cada área de atuação do Direito. * * 1) Orientam o legislador na elaboração das normas, 2) Orientam o aplicador do Direito, diante de uma lacuna ou omissão legal. * * Para se utilizar os Princípios Gerais de Direito, há de existir: 1)Uma perfeita identidade: A)Entre a situação e o princípio utilizado, B)Buscando o aspecto da coerência e harmonia. * * Os Princípios Gerais do Direito > abrange tanto: 1) Os princípios gerais, 2) Como os específicos, relativos a uma determinada área. * * 1) A Gêneses, > Lindo 2) A base, 3) O fundamento, 4) A origem, 5) A razão fundamental sobre a qual se discorre sobre qualquer matéria. Trata-se de proposições mais abstratas que dão razão ou servem de base e fundamento ao Direito. * * 1) Não somente servem de orientação ao juiz, no momento de proferir a sua decisão, 2) Também constituem um limite ao arbítrio do juiz, 3) Garantindo que a decisão não está em desacordo com o espírito do ordenamento jurídico, e que suas resoluções não violam a consciência social. * * PRINCÍPIOS > São valores éticos e morais abrigados no ordenamento jurídico, compartilhado por toda a comunidade em dado momento e em dado lugar, Na lição de Luis Roberto Barroso: Princípios espelham a ideologia da sociedade, seus postulados básicos e seus fins, indicando uma determinada direção a seguir. Então, vejamos ALGUNS PRINCÍPIOS: * * 1) PRINCÍPIO DA LIBERDADE, 2)PRINCÍPIO DA IGUALDADE, 3)PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE, 4)PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA; 5)PRINCÍPIO DA BOA-FÉ; 6) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL; 7) PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA; 8) PRINCÍPIO DA ISONOMIA; 9) PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE; 10) PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE. * * Consagrado na Constituição Federal, insculpido no artigo 5º , inciso LIV, com a seguinte redação. "Art. 5º omissis: LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;” * * O princípio do devido processo legal pode ser encontrado sob outras definições, tais como: 1) O princípio do processo justo 2)O princípio da inviolabilidade da defesa em juízo. * * Insculpido de forma expressa na Constituição Federal, no artigo 5º inciso LV. Art. 5º omissis: Inciso LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. Passa-se, portanto, a analisar um dos princípios basilares do processo, seja civil ou penal, contido na Constituição Federal entre os direitos e garantias fundamentais. * * “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza“. Art. 5º Caput. 1)As partes devem gozar das mesmas oportunidades processuais oferecidas, sem qualquer distinção. * * Art. 3º e 37- Caput. “são deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo (...) Art. 14, II, CPC > proceder com lealdade e boa-fé”; 1) Pune o litigante de má-fé (arts. 17 e 18); * * É uma diretriz de senso comum, ou mais exatamente, de bom-senso, aplicada ao Direito. Esse bom-senso jurídico se faz necessário à medida que as exigências formais que decorrem do princípio da legalidade tendem a reforçar mais o texto das normas, a palavra da lei, que espírito (Hermenêutica). * * O razoável é conforme a razão, racionável. Apresenta moderação, lógica, aceitação, sensatez. A razão enseja conhecer e julgar. Expõe o bom senso, a justiça, o equilíbrio. * * Promove a explicação, > a conexão entre um efeito e uma causa. É contraposto ao capricho, à arbitrariedade. Tem a ver com: 1)A prudência, 2)Com as virtudes morais, 3)Com o senso comum, 4)Com valores superiores propugnado em dada comunidade. * * Na vida em sociedade, agir com razão, ou mesmo, ser razoável nas decisões cotidianas é benéfico para inibir a opressão aos mais fracos. Não sendo diferente, a Constituição acolhe a razoabilidade como princípio a ser perseguido. Igualmente ao princípio da proporcionalidade, a razoabilidade serve como instrumento de valoração do fato concreto em relação ao direito a ser aplicado. * * Modalidade indicadora de que a severidade da sanção deve corresponder a maior ou menor gravidade da infração penal. Quanto mais grave o ilícito, mais severa deve ser a pena. O princípio da proporcionalidade tem o objetivo de coibir excessos desarrazoados, por meio da aferição da compatibilidade entre os meios e os fins da atuação administrativa, para evitar restrições desnecessárias ou abusivas. * * Visa-se, com isso: 1) A adequação entre os meios e os fins, 2) Vedando-se a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público. * * É o suporte econômico essencial em toda operação de seguro, >Haverá sempre um grupo de pessoas expostas aos mesmos riscos que contribuem, reciprocamente, para reparar as consequências dos sinistros que possam atingir qualquer delas. * * É o princípio máximo orientador do Código de Defesa do Consumidor e basilar de toda a conduta contratual que traz a ideia de cooperação, respeito e fidelidade nas relações contratuais. Refere-se aquela conduta que se espera das partes contratantes, com base na lealdade, de sorte que toda cláusula que infringir esse princípio é considerada, ex lege como abusiva. * * É o princípio da garantia, que gera a confiança no segurado, a legítima expectativa de que se o sinistro ocorrer, terá recursos econômicos necessários para recompor o seu patrimônio. O - art.757, CC- O objeto imediato do seguro é garantir o interesse legítimo do segurado. * * As pessoas só fazem seguro por estarem expostas aos mesmos riscos, e o seguro é a única forma de que cada um tem de enfrentar uma vida cheia de riscos. O seguro tem por meta, se não a superação, a minimização dos riscos através da sua socialização. * * PRINCÍPIO: "Violar um princípio é muito mais grave do que transgredir uma norma qualquer. A desatenção ao princípio implica em ofensa não apenas a um específico mandamento obrigatório, mas a todo o sistema de comandos" (Celso Antônio Bandeira de Mello). * * REGRAS: São proposições normativas que contêm relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas, aplicáveis a hipóteses bem definidas * * A REGRA > Bem objetiva > Visa uma conduta específica >Temos Raciocínio Dedutivo > Lógica Formal; OS PRINCÍPIOS > Atividade axiológica ( valores éticos/morais ) > Algo mais amplo > mais abstrato > mais genérico > Temos RaciocínioIndutivo > Lógica do Razoável; Razoabilidade > é uma ponderação com base nos valores jurídicos. TEORIA E PRÁTICA DA REDAÇÃO JURÍDICA Lógica do Razoável e Princípios Gerais do Direito – aula 3 NORMA GÊNERO REGRA PRINCÍPIO ESPÉCIE TEORIA E PRÁTICA DA REDAÇÃO JURÍDICA Lógica do Razoável e Princípios Gerais do Direito – aula 3 REGRA Determina conduta aplicável a uma hipótese precisa.. PRINCÍPIO Valor ético e moral, abrigado no ordenamento jurídico, espelha a ideologia da sociedade e incide sobre uma pluralidade de situações. RAZOABILIDADE Ponderação, com base em valores advindos dos princípios jurídicos.
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