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Padrão para Isolamento de Fontes de Energia 
 
23/03/2016 
 
Padrão para Isolamento de Fontes 
de Energia 
Nª 23/03/2016 
 Rev.00 
 
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www.erbrasil.com.br 
 
Padrão para Isolamento de Fontes de Energia 
 
1. OBJETIVO 
Estabelecer diretrizes e requisitos que garantam o controle (prevenção e/ou proteção) dos integrantes e 
parceiros nas intervenções em fontes de energias perigosas, na ERB/MG. 
 
2. APLICAÇÃO 
Este procedimento, aplicável na ERB/MG e prestadores de serviços dentro da área ERB/MG, estabelece os 
requisitos mínimos para o bloqueio de dispositivos de isolamento de energia para manutenção ou reparo, 
em máquinas /equipamentos e/ou sistemas operacionais. Deve ser usado para garantir que a máquina/ 
equipamento e/ou sistema que está parado, esteja devidamente isolado de todas as fontes de energia 
potencialmente perigosas e bloqueado, antes dos integrantes e parceiros executem qualquer 
atividade/serviço ou de manutenção, onde a energização inesperada ou start-up da máquina/equipamento 
ou de liberação de energia armazenada podem causar danos. 
 
3. DEFINIÇÕES 
3.1. Energias Perigosas 
 Fonte de Energia Perigosa: Qualquer fonte de Energia (mecânica, hidráulica, pneumática, química, 
térmica e radiação) que pode colocar pessoas em perigo; 
 Energia Cinética (Movimento Mecânico): Energia que atua em um corpo que pode provocar 
movimento. Pode ser movimento de rotação, translação, linear ou oscilação; 
 Energia Elétrica: Energia como resultado de uma fonte de força elétrica gerada, acumulada ou 
eletricidade estática. Essas forças elétricas podem ser ligadas, desligadas ou dissipadas; 
 Energia Hidráulica: Energia resultante da pressurização ou do movimento de líquidos; 
 Energia Pneumática: Energia resultante da pressurização ou do movimento de gases ou vapores; 
 Energia Potencial: Energia possuída por um corpo em virtude de sua posição em um campo de 
gravidade ou acumulada. Ex. cargas suspensas, molas comprimidas ou estendidas, produtos químicos 
residuais em tubulações que podem causar acúmulo de pressão; 
 Energia Química: Energia associada às propriedades químicas das substâncias e elementos químicos. 
Podem gerar calor, acumular pressão, causar danos ao meio ambiente, incêndio, explosão e lesões às 
pessoas. Ex. gás, hidrocarbonetos, produtos químicos e águas contaminadas; 
 Energia Residual: Energia remanescente em um equipamento ou sistema, após liberação ou 
intervenção; 
 Energia Térmica: Energia resultante de trabalho mecânico, radiação, reação química ou resistência 
elétrica. É manifestada por temperaturas altas ou baixas. Ex.: produtos químicos residuais em 
tubulações podem causar acúmulo de calor; 
 Energias, Outras: Energias não citadas neste padrão haverá necessidade de aprofundamento no 
tratamento das mesmas. 
 
3.2. Elementos de Controle 
 Isolamento: Ação de interromper o fluxo das energias em um equipamento ou sistema (fechar 
válvulas, desligar disjuntores, instalar raquetes, etc.); 
 Bloqueio de Energia (BE): Ação de bloquear as fontes de energia, para impedir o manuseio de 
dispositivos de manobra/componentes dos sistemas operacionais 
Exemplo: instalação de cadeados, travas, Cartão, correntes ou outros dispositivos para bloqueio de 
válvulas, disjuntores, chaves seccionadoras, etc. 
 DMI - Dispositivo Mecânico de Isolamento ou Lockout: Elemento mecânico que impede o fluxo e/ou 
transmissão de qualquer tipo de energia. Exemplo: a raquete, o flange, etc. 
 Equipamentos de Bloqueio: Equipamentos utilizados para bloqueio dos dispositivos de 
manobra/componentes dos sistemas operacionais, conforme descritos a seguir: 
 
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 Cadeado de Bloqueio: Cadeado utilizado para bloquear acesso a dispositivo com energias. Ex.: 
Amarelo (Utilizado pela Operação), Vermelho (Utilizado pela Elétrica), o Azul (Utilizado pela 
Manutenção), Preto (Supervisor da Operação); 
 Cartão de Bloqueio: Dispositivo na cor laranja, numerado, instalado em dispositivos de isolamento de 
energia. Garantem que os dispositivos de isolamento de energia não sejam removido por acidente; o 
Cartão terá que ser devolvido para SSMA junto com as PT do trabalho. 
 Trava de Segurança: São dispositivos específicos, padronizados e projetados para serem utilizados 
nos dispositivos de isolamento de energia (DMI), com o objetivo de garantir que não haja alteração da 
posição destes, após a instalação do cadeado. São eles: multitrava porta cadeado, corrente e cabo de 
aço para válvulas, travas de válvulas/disjuntores/plugs elétricos, etc . As travas associadas aos 
cadeados impedem a energização do sistema ou equipamento. 
 Multi-trava: Garra de travamento de segurança com orifícios para afixação de cadeados; 
 Cofre de Segurança: Caixa metálica, vermelha numerada, com chave, destinada a receber e isolar o 
acesso às chaves dos cadeados de bloqueio e a matriz de isolamento; 
 Dispositivo de sinalização (cartão/etiqueta) ou Tagout: Etiqueta de Perigo/Aviso resistente a 
intempéries, com meios de afixação. Assegura que o equipamento e/ou sistema, não pode ser 
operado até que a etiqueta e os dispositivos sejam removidos. 
Instalado no dispositivo de manobra, alertando o perigo e identificando o equipamento e/ou sistema 
isolado da Fonte de Energia Perigosa; 
Instalado no equipamento e/ou sistema isolado, alertando o perigo e identificando a Fonte de Energia 
Perigosa; 
 Claviculário: Móvel ou quadro, onde serão guardadas as chaves dos cofres em uso, sendo que sua 
chave fica em posse do responsável pelo isolamento em exercício no horário; 
 Depósito Local de Dispositivos: Armário ou local específico para guarda dos cadeados, dispositivos e 
outros que serão utilizados no procedimento. Pode ser instalada no campo ou em salas de controle; 
 Matriz de Isolamento e Bloqueio: Documento gerado, que estabelece a forma de isolamento e 
bloqueio e dissipação das energias contidas nos equipamentos ou sistemas a serem liberados para 
manutenção (ANEXO 1 – Matriz de Isolamento e Bloqueio); 
 
3.3. Definições e Competências 
 Emitente Bloqueador: Integrante ou parceiro (dono da área) responsável pela instalação do DMI e 
bloqueio da Energia Perigosa para que se possa executar uma intervenção segura. Deve estar 
credenciado e responsável pela aplicação da Matriz de Isolamento. Assinará a PT, como Emitente 
Bloqueador; 
 Programa de Controle de Energias - PCE: Programa que gerencia os documentos e ações das 
unidades de produção ERB/MG para controle de energias perigosas. 
 
 
4. RESPONSABILIDADES 
4.1 Gerentes 
 Garantir os recursos necessários para que o presente procedimento seja aplicado durante a execução 
das atividades; 
 Autorizar a participação dos integrantes nos treinamentos deste procedimento; 
 Assegurar que as medidas administrativas sejam implementadas em caso de descumprimento das 
ações pactuadas neste procedimento. 
 
4.2 Coordenadores 
 Disponibilizar os recursos necessários para o controle das energias perigosas. 
 Fazer Cumprir este procedimento. 
 Assegurar que máquinas, equipamentos e sistemas permitam a instalação de travas e cadeados. 
 
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 Autorizar a remoção de cadeados quando necessário (Apenas o Coordenador das áreas de Operação, 
Manutenção). 
 Tratar como Incidente de Alto Potencial de Risco , violações de cadeados sem a prévia autorização 
dos Coordenadores de área, conforme descritos no item anterior. 
 Disponibilizar e manter atualizado procedimentos de parada da sua área operacional. 
 Garantir o efetivo treinamento dos integrantes de sua área.4.2.1 SSMA 
 Auditar a aplicação deste procedimento durante a realização das atividades em área operacional; 
 Treinar as pessoas envolvidas no procedimento de controle de energias perigosas. 
 Auditar o cumprimento do procedimento. 
 Suportar tecnicamente as áreas. 
 Assessorar na especificação dos dispositivos de travas, lacres e etiquetas, quando for necessário. 
 
4.2.2 Líder (Dono de Área) e Eletricistas 
 Consultar o manual ou procedimento de desenergização da máquina, equipamento ou sistema antes 
de efetuar sua parada. 
 Garantir que todas as fontes de energia estão controladas. 
 Garantir que os dispositivos de trava e lacre estão bem instalados, não permitindo que seja alterada a 
condição do DMI. 
 Orientar os executantes envolvidos no trabalho quanto aos riscos da atividade, tipos de energias 
presentes, métodos de controle das energias e as pessoas que serão afetadas com o desligamento. 
 Autorizar a realização do trabalho do Emitente-Executante e dos demais Executantes através da 
liberação da Permissão de Trabalho – PT. 
 Manter o controle dos cadeados da sua área durante a realização de um serviço, através do registro 
de lacres. 
 Garantir que as PT e os cartões após seu fechamento estão sendo entregue ao departamento de SSMA 
 Auditar toda a realização do trabalho. 
 Instalar e retirar os cadeados. 
 
4.2.3 Integrantes e Parceiros 
 Cumprir as recomendações do procedimento na integra. 
 Manter sob seu controle a chave do cadeado individual. 
 Não Emprestar ou transferir o cadeado sob sua responsabilidade. 
 Cumprir e respeitar as orientações recebidas. 
 
5. PROGRAMA DE CONTROLE DE ENERGIAS - PCE 
5.1. Requisitos Gerais, Mínimos 
 A ERB/MG deverá identificar os tipos e magnitudes das energias que são utilizadas em suas máquinas, 
equipamentos e/ou sistemas. 
 O PCE contempla passos específicos para a instalação, remoção e transferência dos dispositivos de 
bloqueio ou dispositivos Lockout e os responsáveis por eles, além de requisitos específicos para testes 
de máquinas, equipamentos e/ou sistemas, para determinar e verificar a eficácia dos dispositivos de 
bloqueio ou Lockout, dos dispositivos de sinalização de Perigo/Aviso ou Tagout, e outras medidas de 
controle da energia. 
 Todos os integrantes e parceiros, após observar uma máquina ou equipamento que está bloqueada 
para executar serviço, atividade ou manutenção, não deve tentar iniciar, energizar, ou usar a 
máquina, equipamento e/ou sistema operacional. 
 Todos os integrantes e parceiros devem estar cientes e conscientizados que o serviço e/ou a 
manutenção é necessária em uma máquina ou equipamento e, que a máquina ou equipamento deve 
ser desligado, bloqueado e sinalizado para executar o serviço,atividade ou a manutenção. 
 
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 O integrante ou parceiro deve ter como referência o procedimento da unidade de produção, para 
identificar o tipo e magnitude da energia que utiliza a máquina equipamento e/ou sistema. Devem 
entender os perigos da energia e, sobretudo, seus métodos de controle. 
 Isolamento da energia, com Dispositivo de Bloqueio e/ou de Sinalização só deverão ser realizados por 
integrantes e parceiros autorizados, que estão executando o serviço ou manutenção. 
 
5.2. Treinamento e Comunicação 
 Para a implementação e manutenção do PCE, deve ser prevista a realização de planos de 
treinamentos, envolvendo todos os integrantes e parceiros, cujo desempenho de suas atividades seja 
impactado por este procedimento. Os treinamentos são específicos e devem ter nível de 
aprofundamento suficiente para propiciar a segura aplicação do PCE e deste Procedimento; 
 O treinamento deve garantir que o objetivo e a função do PCE foram compreendidos pelos integrantes 
e parceiros envolvidos e que os conhecimentos e competências necessárias para a aplicação segura, 
utilização e eliminação dos controles de energia são compreendidos por estes; 
 Devem ser fornecidas reciclagens para todos os integrantes e parceiros autorizados e sempre que 
houver uma mudança de atribuições de seu trabalho, uma mudança de máquinas, equipamentos ou 
processos, ou novo procedimento, um novo risco presente, ou quando há uma mudança no controle de 
energia. 
 
 
5.3. Aplicaçãos de Isolamento e Bloqueio 
5.3.1. Segurança dos Elementos e Dispositivos de Controle 
 Dispositivos de bloqueio e sinalização (Tagout) devem ser identificados individualmente e usados, 
exclusivamente, para controlar a energia, não devem ser utilizados para outros fins; 
 As etiquetas e dispositivos de bloqueio devem ser capazes de suportar o ambiente a que estão 
expostos, durante o período máximo de tempo que durar a exposição; 
 As etiquetas devem ser fabricadas e impressas de forma que a exposição às condições meteorológicas 
ou ambientes molhados e locais úmidos, não deforme e não deteriore a mensagem escrita, de modo a 
se tornar ilegível; 
 Os dispositivos de bloqueio/ Lockout devem ser robustos o suficiente para evitar a remoção sem o uso 
de força excessiva ou técnicas incomuns, como com o uso de alicate, outro metal ou ferramentas de 
corte; 
 Os dispositivos de sinalização/ Tagout, incluindo os seus meios de fixação, devem ser robustos o 
suficiente para impedir a remoção inadvertida ou acidental. O dispositivo de sinalização deve ser do 
tipo não reutilizável. 
 
5.3.2. Padronização dos Elementos e Dispositivos de Controle 
 Bloqueios e dispositivos de sinalização/ Tagout deverão se padronizados internamente, em cada 
unidade de produção, atendendo, pelo menos, um dos seguintes critérios: cor, forma, ou tamanho, e 
adicionalmente, no caso dos dispositivos de sinalização, impressão e formato. 
 Dispositivos de bloqueio e de sinalização (Tagout) devem indicar a identidade do trabalhador que fez 
a aplicação do dispositivo (s); 
 As etiquetas devem ser legíveis e compreensíveis por todos os integrantes e parceiros autorizados e 
afetados cujas atividades operacionais ocorrem, ou podem ocorrer nas áreas; 
 Dispositivos de sinalização/ Tagout devem alertar contra condições perigosas. Para a máquina, 
equipamento e/ou sistema energizado deve-se incluir uma legenda, com mensagens do tipo: Não 
Partir/Iniciar, Não Abra, Não fechar, Não Alimentar, Não Opere, Não Energizar. 
 
5.3.3. Inspeções Periódicas 
 
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 A unidade de produção deve proceder a uma inspeção periódica do Programa de Controle de Energia 
(PCE), pelo menos anualmente, para garantir que o procedimento e os requisitos deste padrão estão 
sendo seguidos; 
 A inspeção periódica deve ser realizada por um integrante autorizado, não impedindo a utilização do 
PCE que está sendo inspecionado; 
 A inspeção periódica deve ser realizada para corrigir eventuais desvios, inadequações identificadas ou 
melhorias, realizando as ações imediatas e definitivas para correção. 
 
5.3.4. Procedimento de Bloqueio e Controle de Energias Perigosas 
 Os dispositivos utilizados para controle de energias perigosas não podem ser removidos ou 
modificados acidentalmente e devem ser de fácil reconhecimento. 
 As máquinas, equipamentos ou sistemas, somente podem ser ativados e/ou desativados para 
aplicação do controle de Energias Perigosas, por pessoas treinadas e habilitadas. 
 Os cadeados somente devem se utilizados com a finalidade de LACRAR os DMI. 
 A etiqueta de identificação não pode ser utilizada como lacre do DMI, sem que o cadeado esteja 
instalado. 
 A compra dos dispositivos para controle de energias é de responsabilidade de cada área, bem como a 
sua guarda e controle. 
 O padrão dos dispositivosdeve atender às especificações e recomendações da área de SSMA. 
 Os cadeados de segurança devem ser identificados com número seqüencial, não podendo haver 
números repetidos para uma mesma cor de cadeado. 
 Cada cadeado utilizado deve ter a sua chave, a qual deve ser ÚNICA, ou seja, um mesmo cadeado não 
terá mais do que uma única chave. 
 As chaves dos cadeados de segurança podem ser conectadas em chaveiros ou similar, dificultando a 
sua perda. 
 
 
 
 
5.3.5. Aplicação e Controle 
A aplicação do controle de energia (Lockout e Tagout) devem abranger os seguintes elementos e ações, 
na seguinte seqüência: 
 Preparação para o Desligamento: antes que um integrante ou parceiro autorizado ou afetado 
desligue uma máquina, equipamento e/ou sistema, o mesmo deve ter conhecimento do tipo e 
magnitude da energia, dos perigos da energia a serem controlados, bem como o método ou meios 
para controlá-la; 
o Consultar as fichas dos Espaços Confinados e verificar o plano de raqueteamento e bloqueios. 
o Certificar-se dos tipos de energias perigosas presentes. 
o Identificar os dispositivos de Isolamento de Energia – DMI. 
o Selecionar os dispositivos necessários para Travar, Lacrar e Identificar. 
o Seguir as recomendações dos documentos ou manuais de operação dos equipamentos, máquinas 
ou sistemas. 
 
 Desligamento da Máquina ou Equipamento: A máquina ou equipamento deve ser desligado ou parado 
usando os procedimentos estabelecidos para este fim, descritos no PCE. Um desligamento ordenado 
deve ser utilizado para evitar qualquer risco adicional ou aumento de risco para os funcionários que 
resultem da paralisação de equipamentos; 
o Comunicar as áreas envolvidas ou impactadas pela desativação do sistema, equipamento ou 
maquina. 
o Desligar ou desativar o DMI que promove a partida e funcionamento. 
 
 
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 Isolamento de Máquina ou Equipamento: Todos dispositivos de isolamento de energias, necessários 
para controlar a energia para uma máquina ou equipamento deve estar localizado fisicamente e 
usados de forma a isolar a máquina ou o equipamento da fonte de energia (s). Deve-se assegurar que 
a energia residual seja isolada ou dissipada. Medidas efetivas devem ser tomadas para evitar acúmulo 
de energia. 
o Efetuar os travamentos elétricos: 
o Após desligar a gaveta, disjuntor, chave ou contator (ato de seccionamento) e seguidos os demais 
passos da desenergização, o emitente (Dono da Área) juntamente com o Especialista de elétrica 
ou Operador autorizado, e com as demais especialidades de manutenção envolvidas, deverá 
instalar os Cadeados. (O processo de desenergização deverá ser compatível com o item 10.5.1 da 
NR-10). 
o Na instalação dos cadeados, o responsável pelo bloqueio (quem executou a manobra de bloqueio 
– dono do bloqueio) deverá afixar na gaveta ou disjuntor uma etiqueta de advertência (ANEXO 02 
Cartão de Isolamento e Bloqueio) descrevendo o motivo da desenergização, preenchendo todos 
os seus campos e entregar a outra parte da etiqueta ao líder ou solicitando do bloqueio, A 
etiqueta deve ficar presa pelo cadeado do dono do bloqueio (passar o cadeado pelo ilhós da 
etiqueta) o desbloqueio só serra realizado assim que o líder ou solicitante devolver o canhoto do 
cartão de bloqueio devidamente assina ao especialista de elétrica ou quem realizou o broqueio. 
o Antes do inicio dos serviços, deve-se realizar os testes de Estado de Energia Zero, certificando-se 
que não há tensão no equipamento ou máquina em que ocorrerá a atuação de manutenção ou o 
serviço. A realização do teste de estado zero deve-se dar, preferencialmente, no equipamento e 
não apenas nos seus barramentos, executando testes de acionamento, a fim de se verificar que 
não existe energia (eletricidade) no equipamento que será alvo de intervenção. 
o Neutralizar todas as fontes de energias secundárias, através do fechamento de válvulas, 
desconexão de tubbing de ar de instrumentos e das linhas de Nitrogênio, etc. E em todas as 
válvulas fechadas para proteção dos executantes, deve-se instalação cadeados para que a 
posição das mesmas não seja realizada por pessoas não autorizadas. 
o Atentar para as energias residuais de sistemas auxiliares como, hidráulico, pneumático, vapor, 
etc. 
o Obs.: Manobrar os DMI dos sistemas elétricos posicionando-se ao lado dos mesmos, a fim de se 
evitar acidentes com a projeção de faíscas, centelhas. Sempre deve-se proceder uma análise dos 
riscos de arco-elétrico e choque elétrico, tomando-se as devidas providências para se evitar 
acidentes ou incidentes. 
 
 
 
 
 
 Após o desligamento e bloqueio das fontes de energia: Para eliminar possível energia armazenada, 
faça procedimento de aterramento, bloqueio de partes móveis, calço de peças suspensas, purga e 
drenagem de tubulações e resfriamento de partes aquecidas e monitore constantemente. 
 Teste do equipamento: Durante o procedimento de testes deve-se utilizar os EPI específicos para os 
riscos do equipamento e deve-se considerar que o equipamento esteja “carregado” ou com energia 
residual. 
 
5.4. Diretrizes e Métodos de Isolamento, Bloqueio e Sinalização 
5.4.1. Uso de Dispositivos de Isolamento de Energia 
 Os Dispositivos Mecânicos de Isolamento (DMI) de Energia e Dispositivos de Manobras serão utilizados 
para isolar as energias dos equipamentos ou sistemas. 
 Cada dispositivo de isolamento deve receber um dispositivo de bloqueio. O uso desses dispositivos 
garante que os Dispositivos Mecânicos de Isolamento de Energia e de Manobra não sejam 
movimentados acidentalmente. Tais dispositivos devem ser instalados juntamente com suas 
respectivas etiquetas. 
 
 
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5.4.2. Dispositivo de Sinalização ou TAGOUT 
 Os dispositivos Tagout devem ser afixados em cada dispositivo de isolamento/ bloqueio de energia por 
integrantes ou parceiros autorizados de forma a manter os dispositivos de isolamento de energia em 
uma posição "segura" ou "desligada". 
 Os Tagout devem ser colocados de forma a indicar claramente que a operação ou movimentação dos 
dispositivos de isolamento de energia da posição "segura" ou "desligada" é proibida; 
 Caso os dispositivos Tagout seja usados com dispositivos de isolamento de energia projetados com a 
possibilidade de serem travados, sua fixação deverá ser feita no mesmo ponto em que o bloqueio será 
instalado; 
 
5.4.3. Aplicação de Dispositivos de Trava, Lacre e Identificação 
5.4.3.1. Travas e Lacres: 
 Quando não for possível instalar o cadeado diretamente no DMI, a trava (ou lacre) deverá ser 
utilizada. 
 Para os equipamentos e máquinas de pequeno porte como: computadores, copiadoras, 
trituradoras de papel, aparelhos condicionadores de ar individuais, máquina de café, freezer, 
geladeira e outros similares que necessitem de conserto ou manutenção elétrica, devem seguir as 
seguintes determinações: 
 Ter uma Permissão de Trabalho Seguro (PT) específica para a atividade. 
 retirar o plug da tomada de alimentação, aplicar o dispositivo de trava no plug com o cadeado do 
executante. 
 Nota: Caso não seja possível a aplicação do dispositivo de trava com o cadeado, o trabalho 
somente poderá ser realizado em local onde não haja a possibilidade de energização da máquina. 
 Para os trabalhos envolvendo mais de um executante, é necessário fixar ao DMI, a multitrava 
porta-cadeado, para que cada trabalhador aplique o seu cadeado individual. Se houver qualquer 
impedimento para a instalação dos cadeados multitravas, pode-se usar as caixas multitravas. 
Neste caso, o responsável pela instalação do cadeado no DMI deve colocar a chave deste na 
caixa eos executantes envolvidos deverão lacrar a caixa com seus cadeados individuais . Após a 
colocação dos cadeados pelos executantes, o emitente dono de área deverá instalar um cadeado, 
a fim de se garantir que as chaves que se encontram no interior da caixa apenas sejam retiradas 
com autorização do mesmo (Emitente Dono de área). 
 Um dos orifícios da multitrava porta-cadeado deve permanecer livre para a necessidade de se 
conectar uma outra multitrava (garra multitrava). 
 
5.4.3.2. Lacre ou Cadeado de Segurança 
 O cadeado pode ser instalado diretamente no DMI, numa trava ou numa multitrava porta-
cadeados (inclui a caixa multi trava). 
 A chave deverá ter numeração equivalente ao cadeado e a sua guarda será exclusiva de cada 
usuário. 
 Os cadeados não poderão ter chaves reservas. 
 Os cadeados deverão estar em perfeitas condições de funcionamento. 
 Quando for necessário desativar vários DMI interligados a uma máquina/equipamento/sistema, a 
caixa multilacre poderá ser utilizada. 
 Caso se utilize a caixa multilacre, todas as chaves dos cadeados dos DMI devem ser guardadas 
dentro da caixa, com exceção da chave do cadeado do solicitante (do Emitente dono de área) 
que vai lacrar a caixa, após os executantes terem colocados os seus cadeados pessoais travando a 
caixa. 
 A caixa multilacre deverá estar fechada e lacrada com um cadeado da área e com os cadeados 
dos executantes (o número de cadeados deve ser igual ao número de executantes envolvidos no 
serviço). 
 Ao lacrar uma caixa multilacre ou um dispositivo multitrava porta-cadeados, o cadeado do líder 
ou executante deve ser o último a ser retirado. Estas chaves deverão permanecer sob a guarda 
do responsável da área. 
 
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 Os executantes devem atentar se os DMI estão corretamente desativados, travados, com os 
cadeados instalados e com a Etiqueta de Lacre e Identificação. 
 
5.4.3.3. Etiqueta Vermelha de Lacre e Identificação 
 Só pode ser removida pelo emitente dono de área ou responsável pelo bloqueio. Deve estar 
afixada preferencialmente na haste do próprio cadeado. 
 A Etiqueta Vermelha de Lacre e Identificação deve estar legível, ser confeccionada em material 
resistente e estar afixada de tal forma, que não se desprenda acidentalmente durante o uso. 
 Para cada bloqueio colocado (cadeados ou válvulas bloqueadas) deverá ter uma etiqueta no 
local. 
 Cabe ao responsável pelo bloqueio (operação ou manutenção ou eletrica) preencher, afixar e 
retirar a Etiqueta de Advertência. 
 Somente após a retirada do bloqueio é que a etiqueta deverá ser retirada. 
 A etiqueta juntamente com a PT deve ser devolvida ao departamento de SSMA 
 
 
5.4.3.4. Aliviar e Controlar as Energias Residuais 
 Todas as energias residuais devem ser aliviadas, a exemplo de: 
 Aterrar equipamentos elétricos. 
 Utilizar sistemas de cabo terra ou chaves mecânicas com confirmação de terra. 
 Dissipar a energia remanescente em capacitores. 
 Resfriar superfícies que estejam aquecidas. 
 Despressurizar tubulações, mangueiras, etc. 
 Avaliar se existe a possibilidade, mesmo com o sistema desativado, de peças se movimentarem 
por gravidade, energia cinética/mecânica ou por contato acidental, ex.: eixos, rodas, 
engrenagens, haste de válvulas, cargas suspensas, etc. Nestes casos, adotar a melhor forma de 
travamento da peça. 
 Executar a interrupção física fazendo a desconexão de linhas ou a instalação de raquetes, flange 
cego, figura oito, etc., Conforme o plano de raqueteamento operacional. 
 Bloquear sistemas pneumáticos ou hidráulicos que possam sofrer deslocamento por perda de 
pressão. 
 Instalar dispositivos de travamento em sistemas de acoplamento magnético de bombas. 
 Garantir que o equipamento/ sistema tenha sido limpo, descontaminado, venteado ou drenado. 
 
5.4.3.5. Verificar e Testar o Estado de Energia Zero 
 Verificar se há pessoas em contato com o equipamento antes do teste. 
 As botoeiras que promovem a partida devem ser acionadas para testar se realmente o 
equipamento está desenergizado (Estado de Energia Zero). Quando necessário, outros 
procedimentos de teste e verificação devem ser efetuados. 
 Para se testar a presença de energia em sistemas elétricos pode-se utilizar aparelhos como o 
multiteste, detectores de tensão e outros, devidamente aferidos e inspecionados. 
 Após o teste, deve-se retornar o controle na posição neutra ou desligada, evitando assim uma 
movimentação acidental durante a energização ou ativação do equipamento. 
 Se durante a realização do teste, a máquina ou o equipamento entrar em funcionamento, deve-
se acionar os responsáveis pela manutenção do dispositivo para as ações necessárias. 
 Se não houver como testar a ação de controle em algum DMI, deve-se proceder a sua verificação. 
o Ex.1: ao aliviar a energia pneumática no interior de um equipamento, verificar se há indicação 
do manômetro. 
o Ex.2: ao se lavar uma bomba, verificar a vazão no dreno e a claridade do fluido da 
descontaminação. 
 
5.4.3.6. Executar o Trabalho 
 
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 Estando no Estado de Energia Zero pode-se dar seqüência na liberação do serviço. 
 O serviço deve ser executado em conformidade com os procedimentos estabelecidos, Permissão 
de Trabalho, Análises de Riscos. 
 O responsável da área deverá garantir a permanência das condições da liberação, durante a 
realização do trabalho. 
 
5.4.3.7. Retornar às Condições Iniciais 
Uma vez terminado o trabalho, antes de liberar a máquina, equipamento ou sistema para o 
funcionamento, deve-se assegurar que: 
 O local de trabalho encontra-se livre de condições inseguras que possam causar incidentes. 
 Todas as travas, cadeados de segurança foram retirados; os dispositivos de interrupção física 
tenham sido removidas, ou reconectados conforme cada caso e se os DMI estão na posição 
apropriada para a ativação. 
 Todos os alinhamentos sejam verificados de forma a evitar vazamentos de produto. Incluem-se 
neste caso, drenos e vents. 
 Todo o local de trabalho esteja limpo e organizado. 
 A sinalização da área de trabalho tenha sido removida. 
 As pessoas envolvidas sejam informadas do retorno à operação normal. 
 Os documentos de liberação estejam devidamente preenchidos. 
 
5.4.4. Remoção de Isolamentos e Bloqueios 
 Antes da remoção dos dispositivos de bloqueio e do condicionamento do equipamento ou sistema, os 
seguintes elementos e ações devem ser executados: 
o A área de trabalho deve ser inspecionada pelo responsável pelo isolamento; 
o Os integrantes e parceiros envolvidos devem ser notificados do condicionamento do equipamento 
ou sistema para operação, devendo os mesmos serem posicionados de forma segura. 
 A remoção dos dispositivos de bloqueio, aviso e isolamento, deve ser realizada pelo Emitente 
Bloqueador; 
 
5.4.5. Violação (remoção) de TAGOUT e LOCKOUT 
 A violação do Lockout e/ou do Tagout só poderá ser realizada após autorização do gerente ou dos 
Coordenadores da Área autoriza a violação. 
 Para violar um Lockout e/ou Tagout é necessária a comunicação prévia com o integrante ou parceiro 
ou com as linhas hierárquicas do mesmo, fornecendo área, equipamento e horário onde a violação 
(remoção) será realizada. 
 
5.5. Apontamento de Parada/Entressafra 
Durante o planejamento de parada, devem ser elaboradas matrizes de isolamento de energia específicos 
de todos os sistemas e subsistemas, para o isolamento e bloqueio. Diferente da rotina, o procedimento 
durante a parada consiste em isolar os sistemas e subsistemas da unidade, nos limites de bateriae 
sistemas de alimentação secundários (eliminando a presença das energias perigosas nos sistemas), 
ficando suas chaves em claviculário específico sob responsabilidade do coordenador operacional da 
área. Este coordenador é responsável pelo gerenciamento das chaves, bem como dos sistemas na 
avaliação e deliberação de eventuais movimentações de energias perigosas, durante e no término da 
parada. Nas paradas de manutenção deve ser utilizada a metodologia de controle de acesso conforme 
preceitua a NBR-14787 e N-2637. 
 
 
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5.5.1. Troca de Turno de Trabalho 
 Para garantir que não aconteça uma partida inesperada, energização ou contato acidental com as 
energias residuais, durante a troca de turno, os DMI devem permanecer lacrados e identificados. 
 Os funcionários de turno que irão assumir o trabalho e dar continuidade à execução do serviço, devem 
contatar com o executante que sai, checar a condição do estado de energia da máquina, equipamento 
ou sistema e após a avaliação, iniciar o processo de substituição dos cadeados dos executantes 
 O responsável da área (emitente dono de área) que está entrando deve efetuar novo teste de 
acionamento do DMI que promove a partida do equipamento, para certificar-se da real condição do 
mesmo. 
 Os cadeados juntamente com as etiquetas de lacre e identificação devem ser trocados pelas do 
responsável da área que esta entrando. 
 Toda a instalação e retirada de cadeados deve ser registrada no formulário de Controle de Lacres. 
 
5.5.2. Remoção de Dispositivo de Trava, Lacre e Identificação 
 A retirada dos dispositivos de lacre dos executantes deve ser realizada pelos executantes que os 
instalaram, ou por um funcionário autorizado pela Gerencia e supervisão da área nas seguintes 
condições: 
o Quando o funcionário que o instalou se ausentar da planta levando a chave do cadeado consigo; 
o Quando situações de emergências o exija; 
o Em caso de extravio da chave do cadeado. 
 Nas situações acima ou outras em que haja a necessidade de cortar o cadeado para a sua remoção, o 
Coordenador da área juntamente com o responsável da área devem realizar uma rigorosa análise para 
verificar se a remoção é segura. 
 A violação e remoção deste cadeado só será possível após a autorização formal do Coordenador da 
área ou nível hierárquico superior, através do formulário de Autorização para Remoção de Lacre 
 Se a remoção do cadeado for efetuada, o Supervisor da área é o responsável por assegurar que o 
funcionário que teve o seu cadeado removido seja informado. 
 
5.5.3. Teste de Funcionamento 
 Caso haja a necessidade de verificação do funcionamento da máquina, equipamento ou sistema, 
seguir as seguintes determinações: 
o Assegurar que ninguém esteja próximo antes e durante a ativação 
o Retirar todas as travas e cadeados dos DMI, retirar os dispositivos de interrupção física ou 
reconectá-los conforme o caso e verificar se os DMI estão na posição apropriada para a partida 
ou ativação. 
o Seguir os procedimentos de partida específicos. 
o 
 Caso o teste não seja satisfatório e haja a necessidade de dar continuidade a manutenção do sistema, 
todas as etapas do controle de energias devem ser novamente seguidas. 
 Para as situações de trabalho em que seja necessário energizar várias vezes uma 
máquina/equipamento para ajuste ou limpeza de suas partes móveis e que não seja viável o 
desligamento da chave geral (seccionadora de CCM, disjuntor em painel elétrico ou similar), as 
seguintes determinações devem ser seguidas: 
o A atividade deve estar coberta por uma instrução operacional específica. 
o A máquina/equipamento deve estar desligado, lacrado e etiquetado, ou seja, no Estado de 
Energia Zero durante a ação de ajuste e/ou limpeza; 
o A desativação e neutralização poderá ser feita no DMI que promove a partida e funcionamento da 
máquina/equipamento. 
 
 
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5.5.4. Aquisição e Controle de Dispositivo de Trava e Identificação 
 A compra dos dispositivos para o controle de energias é de responsabilidade de cada área, passando a 
mesma a ser responsável pelo controle e guarda desses. 
 O padrão dos dispositivos deve atender às especificações recomendadas pelo SSMA. 
 Os cadeados de segurança devem ser identificados com número seqüencial, não podendo haver 
números repetidos. 
 As chaves dos cadeados de segurança podem ser conectadas em chaveiros ou similar, dificultando a 
sua perda. 
 Os funcionários de empresas contratadas somente estão autorizados a utilizar cadeados vermelhos 
próprios para o controle de energias, se estiverem conforme o padrão estabelecido neste 
procedimento. 
 Os cadeados emprestados a empresas contratadas ficam sob a responsabilidade dos usuários. 
 
5.5.5. Uso de Raquetes de Segurança. 
 As raquetes, flanges cegos devem atender aos seguintes requisitos: 
o Ser construídos de material compatível com os produtos químicos 
o Estar em perfeitas condições de uso, sem amassamento, corrosão, desgaste, empenamento, etc. 
o As juntas e os flanges devem estar em perfeitas condições e serem compatíveis. 
o Devem ser instalados o mais próximo possível do equipamento, seguindo procedimentos 
específicos. 
o Os parafusos devem ser instalados com torque adequado. 
o As raquetes deverão ter sua hastes pintadas de amarelo a fim de facilitar sua visualização. 
 
Nota: O plano de raqueteamento é obrigatório para serviços em espaço confinados; Para serviços 
diversos que não possuírem plano de raqueteamento previamente definido deverão ser avaliados pelo 
especialista e/ou por uma análise de risco. Verificando-se a necessidade, deve-se emitir um plano de 
bloqueios e anexá-lo aos documentos de análise de risco da tarefa. 
 
Etiqueta de Bloqueio Cadeado Caixa 
 
 
 
 
 
 
 
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Etiqueta de Controle dos Bloqueio 
 
Histórico da 
Revisão 
 
A seguir estão registradas pelo menos as três últimas revisões a este documento, 
incluindo todas as feitas nos últimos seis meses. 
Data Revisado por Alterações 
23/03/2016 Dário Tomaz Criação do Documento