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OXIGENOTERAPIA E AEROSSOLTERAPIA Profa. Geórgia Guimarães OXIGENOTERAPIA INDICAÇÕES • Hipoxemia (PaO2 < 60 mmHg e/ou SatO2 < 90% com FiO2= 21% • Traumatismo grave • IAM • Terapia de curto prazo (pós-anestésicos) • Cor pulmonale causada por hipoxemia Níveis normais de PaO2 e saturação de O2, segundo diferentes situações Variável Faixa PaO2 Saturação % Idade RN 98 - 106 97 – 98 Adulto 85 - 100 96 - 98 Meia-idade 75 - 90 95 – 97 Idoso 60 - 80 91 – 96 Altitude Nível do mar 85 - 100 97 - 98 1.600 m 60 - 75 92 - 95 Posição Sentado 90 - 100 97 - 98 Em pé 85 - 95 96 - 97 Dormindo 70 - 85 95 - 96 OXIGENOTERAPIA MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO Sistema de Baixo Fluxo • Cânulas Nasais (sem e com prong) Até 40% de FiO2 • Cateter Nasal •Cateter Nasofaríngeo OXIGENOTERAPIA MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO Sistema de Baixo Fluxo – não garante o volume minuto, fluxo gerado < fluxo insp. do pcte., FiO2 varia com o Vmin do pcte. • Cânulas Nasais (sem e com prong) Até 40% de FiO2 • Cateter Nasal •Cateter Nasofaríngeo OXIGENOTERAPIA OXIGENOTERAPIA MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO Sistema de Alto Fluxo – fluxo gerado > fluxo insp. do pcte., FiO2 não varia varia com o Vmin do pcte. • Máscara de venturi • Máscara de O2 para traqueostomia • Macronebulização OXIGENOTERAPIA MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO Terapia de Alto Fluxo (TAF) - Gás umidificado e aquecido - Oferta de até 60 L/min - FiO2 de até 100% - Maior conforto e aceitação do paciente - Redução da necessidade de intubação OXIGENOTERAPIA CÁLCULO DA FiO2 POR MEIO DE CÂNULAS E CATETERES Fluxo l / min FiO2 esperada 1 24% 2 28% 3 32% 4 36% 5 40% OXIGENOTERAPIA Efeitos Tóxicos do O2 • Ressecamento da VA (alteração da clearance) • Atelectasia por absorção • Depressão do SNC • Liberação de radicais livres • Lesão do endotélio alveolar • Membranas hialinas • Fibrose pulmonar • Oxigenioterapia X DPOC AEROSSOLTERAPIA • Administração terapêutica de substâncias por via inalatória • Formado por partículas sólidas ou líquidas em suspensão no meio gasoso • Eficiente para pneumopatas efeito terapêutico rápido e menores efeitos colaterais das medicações • Fluidificação das secreções AEROSSOLTERAPIA • Tipos de dispositivos: 1) Nebulizadores a jato – fluxo de gás fragmenta o líquido em gotículas pequenas que serão inaladas ultrassônico - a corrente elétrica do equipamento promove a vibração do cristal piezelétrico em alta frequência (de 1 a 3 MHz), gerando as vibrações ultrassônicas. A vibração é transmitida a superfície do líquido e produz o aerossol AEROSSOLTERAPIA • Tipos de dispositivos: 2) Dosímetros O dispositivo reserva o medicamento em um cilindro metálico e possui no seu interior uma válvula dosadora. AEROSSOLTERAPIA • Tipos de dispositivos: 3) Inaladores de Pó Seco O paciente deve ser capaz de gerar fluxo de no mínimo 30L/min durante o esforço inspiratório para aspirar o medicamento localizado no interior de cápsulas. “Talento é dom, é graça. E sucesso nada tem haver com sorte, mas com determinação e trabalho.” Augusto Branco
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