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Conceitos Iniciais de Contabilidade Geral

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Contabilidade – Carreiras Policiais 
Professor William Notario 
 
 
 
Sumário 
 
CONCEITOS INICIAIS DE CONTABILIDADE ................................................................................................... 7 
Definição ................................................................................................................................................................... 7 
Objeto da Contabilidade ............................................................................................................................................ 7 
O Estudo do Patrimônio ............................................................................................................................................ 8 
Contabilidade = Controle ........................................................................................................................................ 10 
Variações no Patrimônio ......................................................................................................................................... 11 
Finalidade da Contabilidade .................................................................................................................................... 11 
Usuários das informações contábeis ....................................................................................................................... 11 
Funções da Contabilidade ....................................................................................................................................... 12 
Campo de Aplicação da Contabilidade ................................................................................................................... 12 
As Técnicas Contábeis ............................................................................................................................................ 13 
O PATRIMÔNIO .................................................................................................................................................... 13 
Representação ......................................................................................................................................................... 13 
Representação pela natureza dos grupos ................................................................................................................. 14 
Representação gráfica ............................................................................................................................................. 14 
Representação matemática ...................................................................................................................................... 14 
Representação pelas origens e aplicações dos recursos .......................................................................................... 15 
Elementos do Patrimônio ........................................................................................................................................ 15 
Situações ou Estados Patrimoniais .......................................................................................................................... 16 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS ................................................................................................................................... 16 
Apresentação ........................................................................................................................................................... 16 
Princípio da Entidade .............................................................................................................................................. 17 
Princípio da Continuidade ....................................................................................................................................... 18 
Princípio da Oportunidade ...................................................................................................................................... 18 
Princípio do Registro pelo Valor Original .............................................................................................................. 18 
Princípio da Competência ....................................................................................................................................... 18 
Princípio da Prudência ............................................................................................................................................ 19 
CPC 00 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO 
CONTÁBIL-FINANCEIRO ................................................................................................................................... 19 
Apresentação ........................................................................................................................................................... 19 
Características Qualitativas da Informação ............................................................................................................. 20 
Fundamentais .......................................................................................................................................................... 20 
Melhorias ................................................................................................................................................................ 21 
INTRODUÇÃO À ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL .............................................................................................. 22 
Apresentação ........................................................................................................................................................... 22 
Contas Contábeis..................................................................................................................................................... 22 
Função da Conta Contábil ....................................................................................................................................... 22 
Método das Partidas Dobradas ................................................................................................................................ 23 
Teoria das Contas Contábeis ................................................................................................................................... 23 
Teoria Personalista ou Personalística ...................................................................................................................... 23 
Teoria Materialista ou Materialística ...................................................................................................................... 24 
Teoria Patrimonialista ............................................................................................................................................. 24 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE I .......................................................................................................... 24 
Natureza das Contas ................................................................................................................................................ 24 
Natureza das Contas e sua relação com o processo de Contabilização ................................................................... 25 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE II ......................................................................................................... 27 
Contas Retificadoras ............................................................................................................................................... 27 
Exemplos clássicos de provas ................................................................................................................................. 27 
Fórmulas de Lançamentos ......................................................................................................................................28 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE III ....................................................................................................... 29 
Plano de Contas ....................................................................................................................................................... 29 
MODELO DE ELENCO DE CONTAS ................................................................................................................. 30 
Contas Analíticas e Contas Sintéticas ..................................................................................................................... 41 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE IV ....................................................................................................... 42 
Tipos de Fatos Contábeis ........................................................................................................................................ 42 
Fatos Permutativos .................................................................................................................................................. 43 
Fatos Modificativos................................................................................................................................................. 44 
Fatos Mistos ............................................................................................................................................................ 45 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – ESTUDANDO AS CONTAS PATRIMONIAIS ............................................ 46 
O Ativo .................................................................................................................................................................... 46 
Ativo Circulante (AC) ............................................................................................................................................. 46 
Ativo Não Circulante (ANC) .................................................................................................................................. 46 
Dica para entender o Ativo Não Circulante ............................................................................................................ 47 
Principais contas do Ativo ...................................................................................................................................... 48 
O Passivo e o Patrimônio Líquido .......................................................................................................................... 48 
Principais Contas do Passivo .................................................................................................................................. 49 
Passivo Não Circulante ........................................................................................................................................... 49 
Principais Contas do Patrimônio Líquido ............................................................................................................... 50 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – ESTUDANDO AS CONTAS DE RESULTADO .......................................... 50 
As contas de Resultado ........................................................................................................................................... 50 
Principais Contas de Receita ................................................................................................................................... 51 
Principais Contas de Despesa ................................................................................................................................. 51 
ESTUDANDO AS RECEITAS E AS DESPESAS ................................................................................................ 52 
Receitas – conceitos ................................................................................................................................................ 52 
Despesas – conceitos ............................................................................................................................................... 52 
Estudando as Superveniências e as Insubsistências ................................................................................................ 52 
APURAÇÃO DO RESULTADO ........................................................................................................................... 54 
Introdução ao Resultado .......................................................................................................................................... 54 
A apuração do Resultado (Rédito) .......................................................................................................................... 55 
A conta ARE ........................................................................................................................................................... 56 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ................................................................................................................. 57 
Operações com Mercadorias – Resultado Bruto com Mercadorias ........................................................................ 57 
Reconhecimento da Receita .................................................................................................................................... 58 
Deduções da Receita Bruta ..................................................................................................................................... 58 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS - IMPOSTOS .......................................................................................... 59 
A incidência dos impostos nas Operações com Mercadorias ................................................................................. 59 
Conclusão ................................................................................................................................................................ 59 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – PARTE I ................................................................................ 60 
Aspectos iniciais ..................................................................................................................................................... 60 
Estoques .................................................................................................................................................................. 60 
Estoques nos diferentes tipos de empresas: ............................................................................................................ 60 
Avaliação de Estoques ............................................................................................................................................ 60 
Os métodos do inventário Permanente .................................................................................................................... 61 
Utilize a ficha abaixo para treinar o seu preenchimento ......................................................................................... 62 
Compare aqui o seu preenchimento ........................................................................................................................ 62 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – PARTE II .............................................................................. 63 
Avaliação pelo PEPS .............................................................................................................................................. 63 
Utilize a ficha abaixo para treinar o seu preenchimento ......................................................................................... 64 
Compare aqui o seu preenchimento: ....................................................................................................................... 65 
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES – PARTE III .............................................................................66 
Avaliação pelo UEPS .............................................................................................................................................. 66 
Utilize a ficha abaixo para treinar o seu preenchimento ......................................................................................... 67 
LIVROS EMPRESARIAIS .................................................................................................................................... 68 
Conceitos iniciais de Livros Empresariais .............................................................................................................. 68 
Os Livros Empresariais ........................................................................................................................................... 68 
 Livros Societários ........................................................................................................................................... 68 
 Livros Fiscais .................................................................................................................................................. 69 
 Livros Trabalhistas .......................................................................................................................................... 70 
 Livros Contábeis ............................................................................................................................................. 70 
Classificação dos Livros Contábeis ........................................................................................................................ 70 
LIVRO DIÁRIO ..................................................................................................................................................... 71 
Conceitos iniciais do Livro Diário .......................................................................................................................... 71 
O Diário .................................................................................................................................................................. 72 
Elementos do Livro Diário ...................................................................................................................................... 72 
Formalidades Extrínsecas do Livro Diário ............................................................................................................. 73 
Formalidades Intrínsecas do Livro Diário............................................................................................................... 73 
LIVRO RAZÃO ...................................................................................................................................................... 73 
Conceitos iniciais do Livro Razão .......................................................................................................................... 73 
Livro Razão perante o RIR ..................................................................................................................................... 73 
Livro Razão perante o CFC .................................................................................................................................... 74 
Analise a contabilização dos seguintes fatos contábeis... ....................................................................................... 74 
A representação no Livro Razão ............................................................................................................................. 75 
Razonetes ................................................................................................................................................................ 77 
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 78 
Conceitos iniciais do Balancete de Verificação ...................................................................................................... 78 
Analise os saldos dos razonetes, depois da contabilização dos fatos contábeis a seguir: ....................................... 78 
A representação no Livro Razão ............................................................................................................................. 79 
Os razonetes ............................................................................................................................................................ 81 
Os balancetes .......................................................................................................................................................... 82 
ERROS DE ESCRITURAÇÃO .............................................................................................................................. 82 
Conceitos Iniciais de Erros de Escrituração ............................................................................................................ 82 
Alguns casos práticos .............................................................................................................................................. 82 
Situação 1 – Erro de todas as contas ....................................................................................................................... 83 
Situação 2 – Erro de apenas uma conta ................................................................................................................... 83 
Situação 3 – Erro de apenas uma conta ................................................................................................................... 83 
Situação 4 – Erro de valor ....................................................................................................................................... 84 
Situação 5 – Erro de valor ....................................................................................................................................... 84 
Situação 6 – Omissão de lançamentos .................................................................................................................... 84 
Situação 7 – Ressalva .............................................................................................................................................. 84 
INTRODUÇÃO AO BALANÇO PATRIMONIAL ............................................................................................... 85 
Conceitos Iniciais de Balanço Patrimonial ............................................................................................................. 85 
INTRODUÇÃO A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO – DRE ........................................ 86 
Conceitos Iniciais de Demonstração do Resultado do Exercício – DRE ................................................................ 86 
INTRODUÇÃO A DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – DFC ....................................................... 87 
Conceitos Iniciais de Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC .......................................................................... 87 
Algumas definições importantes ............................................................................................................................. 88 
INTERAÇÃO ENTRE AS PRINCIPAIS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.................................................... 90 
Interação entre o Balanço Patrimonial, DRE e a DFC ............................................................................................ 90 
REDUÇÃO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE – ANC ......................................................................................... 91 
Os procedimentos .................................................................................................................................................... 92 
Bens que não perdem valor .....................................................................................................................................92 
Taxas de Depreciação ............................................................................................................................................. 93 
REDUÇÃO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE – CÁLCULOS – PARTE I ......................................................... 93 
Valor para imobilização .......................................................................................................................................... 93 
Métodos de cálculos ................................................................................................................................................ 94 
Cálculo e contabilização pela vida útil .................................................................................................................... 94 
Cálculo e contabilização em função das unidades produzidas ................................................................................ 95 
Cálculo e contabilização em função das horas trabalhadas..................................................................................... 95 
REDUÇÃO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE – CÁLCULOS – PARTE II ........................................................ 95 
Métodos de cálculos ................................................................................................................................................ 95 
Cálculo e contabilização em função das unidades produzidas ................................................................................ 96 
Cálculo e contabilização em função das horas trabalhadas..................................................................................... 96 
Cálculo e contabilização pelo Método Não Linear das Quotas Decrescentes – Método Cole................................ 96 
Cálculo e contabilização pelo Método Não Linear das Quotas Crescentes ............................................................ 97 
BALANÇO PATRIMONIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO – PARTE I ............................................................... 98 
As contas do PL ...................................................................................................................................................... 99 
BALANÇO PATRIMONIAL – PATRIMÔNIO LÍQUIDO – PARTE II ............................................................ 100 
Capital autorizado ................................................................................................................................................. 100 
Capital Subscrito ................................................................................................................................................... 100 
Capital a Subscrever.............................................................................................................................................. 100 
Capital a Integralizar ............................................................................................................................................. 100 
Adiantamento para Futuro Aumento de Capital (AFAC) ..................................................................................... 101 
Gastos com a emissão de ações ............................................................................................................................. 101 
............................................................................................................................................................................... 102 
OPERAÇÕES COM DUPLICATAS ................................................................................................................... 102 
Origem das Duplicatas a Receber e Descontadas ................................................................................................. 102 
Classificação das Duplicatas Descontadas ............................................................................................................ 103 
Registro Contábil De Duplicatas Descontadas ..................................................................................................... 103 
PROVISÕES PARA DEVEDORES DUVIDOSOS, ADIANTAMENTO DE CLIENTES E ADIANTAMENTO 
A FORNECEDORES ........................................................................................................................................... 105 
Provisão para Devedores Duvidosos ..................................................................................................................... 105 
Contabilização dos Devedores Duvidosos ............................................................................................................ 105 
Adiantamento de Clientes ..................................................................................................................................... 106 
Adiantamento a Fornecedores ............................................................................................................................... 106 
Quadro Comparativo – PARA CLASSIFICAÇÃO DOS ADIANTAMENTOS ................................................. 108 
Questões de fixação .............................................................................................................................................. 109 
 
 
CONCEITOS INICIAIS DE CONTABILIDADE 
 
Definição 
 
Existem diversas definições para a Contabilidade, e uma das mais usuais e completas 
é definição da ESAF, como sendo a ciência que estuda, registra, controla e interpreta 
os fatos ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. 
 
Fique tranquilo, vamos ver todos esses termos! 
 
Observe a expressão ciência, ou melhor, uma ciência social aplicada, por ser um 
ramo de conhecimento autônomo e possuir objeto próprio de estudo. 
 
Cuidado ao encontrar questões afirmando que a Contabilidade é uma arte ou uma 
técnica, ok? 
 
Dentro do contexto empresarial, temos três grandes e principais ciências: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sempre vamos encontrar a Contabilidade ligada ao controle, fique atento! 
Objeto da Contabilidade 
 
O objeto da Contabilidade é o patrimônio, sendo este o conjunto de bens, direitos e 
obrigações das entidades com fins lucrativos ou não. 
 
Simples assim, essa é a definição de patrimônio: conjunto de bens, direitos e 
obrigações. 
 
Para os bens e direitos, que compõe a parte positiva do patrimônio, vamos dar o 
nome de Ativo – o qual iremos trabalhar nos próximos assuntos. 
 
Já as obrigações compõem a parte negativa do patrimônio, a qual daremos o nome 
de Passivo – também vamos estudar nos próximos itens. 
 
Economia Planejamento
Administração Execução
Contabilidade Controle
Fique atento(a) ao encontrar questões afirmando que uma entidade e/ou pessoa 
que apresente apenas obrigações possui patrimônio, afirmação essa que está 
correta! 
 
O Estudo do Patrimônio 
 
Vamos estudar agora os componentes do patrimônio: bens, direitos e obrigações. 
 
Bens 
Para serem considerados bens no patrimônio, tais elementos devem atender 
as seguintes características: 
 Pertencer a uma pessoa 
 Possuir valor monetário. 
 
Cuidado ao confundir pertencer com o direito de propriedade! 
 
Imagine a compra de um bem financiado na íntegra pela instituição 
financeira. A utilização do bem se dará pela pessoa que está assumindo os riscos e 
benefícios desse bem, ou seja, a pessoa e/ou entidade. 
Entretanto, até que não haja a quitação da operação, a propriedade do bem é 
da instituição financeira. 
 
De qualquer forma, na Contabilidade, prevalece a essência sobre a forma 
jurídica das operações, ou seja, o bem vai ser registrado no patrimônio da pessoa 
que está utilizando, e não de quem tem a propriedade... 
 
Classificação dos bens 
 Bens tangíveis são aqueles que possuem substância física. 
 
 Bens intangíveis são aqueles que não possuem substânciafísica. 
 
 Bens móveis são aqueles que podem se movimentar sem perder suas 
características. 
 
 Bens imóveis são aqueles que não podem se movimentar – respeitando a 
permanência das suas características principais. 
 
 
 
Direitos 
Já os direitos, possuem as características de serem valores a receber de terceiros, 
por exemplo, duplicatas a receber e aplicações financeiras. Ou seja, todos os bens e 
serviços que pertencem ou que devem ser prestados a uma pessoa e estão em poder 
de outra, lembrando que essa pessoa pode ser física ou jurídica. 
 
Professor! E o dinheiro no banco? 
 
De um modo geral, as bancas costumam entender que a conta contábil “banco” 
representa um direito da organização, mas fique tranquilo, dificilmente a Cespe 
entra nesse detalhe, ok? 
Obrigações 
Por sua vez, as obrigações representam valores, bens e serviços que a empresa tem 
a obrigação de entregar ou prestar a outra pessoa, por exemplo, duplicatas a pagar, 
fornecedores, impostos a pagar e salários a pagar. 
Contabilidade Patrimônio
Contabilidade = Controle 
Para controlar é necessário que ocorra o registro de todos os fatos contábeis que de 
alguma forma, afetam o patrimônio da entidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Então, para controle é necessário que ocorra o registro de tudo que acontece na 
organização empresarial, certo? 
 
Surge então o que chamamos de Fatos Contábeis. 
 
Um fato contábil deve atender, necessariamente, a estas três características: 
 
 Ser um evento econômico, 
 Possuir expressão monetária, e 
 Alterar o patrimônio de maneira quantitativa e/ou qualitativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um fato contábil ainda é classificado em fato administrativo ou não administrativo. 
 
Vamos ver o que significa tudo isso? 
 
 
 
 
 
Fato Contábil
Evento 
Econômico
Possuir 
expressão 
monetária
Alterar o 
patrimônio
CONTROLE 
 
 Fato contábil 
o Fato administrativo 
É aquele que possui a influência da gestão, ou seja, que acontece diante de uma 
ordem ou ação expressa da administração, por exemplo, a compra de mercadorias 
ou captação de empréstimos. 
 
 Fato contábil 
o Fato não administrativo 
É aquele que não possui a influência da gestão, ou seja, acontecem sem que haja uma 
ordem ou ação da administração, por exemplo, a queda de um raio que danifique a 
rede elétrica ou ainda, um roubo. 
 
 
Todas essas situações são diferentes ainda, do que chamamos de Ato 
Administrativo. 
 
Bom, por conter o termo administrativo, sabemos então que possui a influência da 
gestão. 
 
Nesses casos, podemos citar assinaturas de contratos de parcerias, ou qualquer 
outra ação da administração que não venha a ser caracterizado como um fato 
contábil. 
Variações no Patrimônio 
 
Vimos que uma das características para ser um fato contábil, é alterar o patrimônio. 
Pois bem, os fatos contábeis provocam variações no patrimônio das entidades, 
podendo ser variações quantitativas ou qualitativas. 
 
Variações quantitativas estão ligadas a valores monetários. 
 
Variações qualitativas estão ligadas a classificações contábeis. 
 
Finalidade da Contabilidade 
 
A finalidade, ou também conhecido como o objetivo da contabilidade, é gerar 
informações para auxiliar a tomada de decisão. Lembre-se: o contador não decide 
nada, apenas auxilia o processo decisório apresentando as informações e suas 
consequências/impactos no patrimônio, deixando a critério do proprietário e/ou 
administrador a tomada de decisão. 
 
Usuários das informações contábeis 
 
Se o objetivo é gerar informações para auxiliar as tomadas de decisões, entendemos 
que existem pessoas que fazem uso dessa informação, as quais chamamos de 
usuários da informação contábil. Dividimos esses usuários em dois grandes grupos: 
usuários internos e externos. 
 
Usuários internos são aqueles dentro das instalações da entidade empresarial, por 
exemplo, colaboradores, administração, proprietários, etc. 
 
Já os usuários externos são aqueles que estão fora das instalações da entidade 
empresarial, por exemplo, clientes, fornecedores, instituições financeiras e fisco, 
quer seja na esfera municipal, estadual ou federal. Vale lembrar que o fisco é o 
principal usuário das informações contábeis. 
 
Funções da Contabilidade 
 
Tendo seu objeto de estudo e cumprindo seu objetivo, a Contabilidade tem duas 
funções principais: a função administrativa e econômica. 
 
Função Administrativa se preocupa em controlar o patrimônio, gerando informações 
aos usuários que mostrem o impacto caso as tomem ou não. 
 
Já a Função Econômica se aplica a apuração do resultado, confrontando as receitas e 
as despesas, buscando analisar a eficácia do processo. 
 
Campo de Aplicação da Contabilidade 
 
Até agora, demos o nome de entidade, ou ainda, de empresas. Não que esteja errado, 
mas o correto campo de aplicação da Contabilidade é o que chamamos de Aziendas. 
 
Vamos ver o que seria uma Azienda? 
 
Azienda é uma entidade, com ou sem fins lucrativos, com objetivo social ou 
econômico, de ordem econômico-administrativa, ou seja, que possui patrimônio a 
controlar. 
 
Por isso o termo Azienda é mais abrangente que entidade, ou ainda, que empresa. 
 
Azienda
Recursos 
Materiais
Pessoas
As aziendas ainda podem ser classificadas quanto aos fins e proprietários. 
 
 Quanto aos fins 
Podemos classificar as aziendas quanto aos fins econômicos e sociais, ou seja, 
com fins lucrativos ou não, respectivamente. 
 
 Quanto aos proprietários 
Os proprietários das aziendas podem ser públicos ou privados, ou seja, 
atender interesses coletivos ou particulares, respectivamente. 
 
As Técnicas Contábeis 
 
Para proceder com o controle do patrimônio, temos a necessidade de registrar todos 
os fatos contábeis que envolvam a entidade empresarial. Sendo assim, para que a 
Contabilidade possa controlar, de fato, o patrimônio, fazemos uso das seguintes 
técnicas contábeis: 
 
 Escrituração 
 Demonstração 
 Auditoria 
 Análise 
 
De um modo geral, a Escrituração se preocupa em registrar todos os fatos contábeis 
da entidade empresarial. A Demonstração vai evidenciar isso para os usuários, ou 
seja, cumprir seu papel principal. Por sua vez, a Auditoria vai analisar se as 
demonstrações foram elaboradas seguindo as diretrizes contábeis e por fim, a 
Análise vai extrair informações importantes dos relatórios contábeis, capazes de 
apresentar indicadores de rentabilidade e endividamento, por exemplo. 
 
O PATRIMÔNIO 
 
Representação 
 
Como vimos, o patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma 
entidade empresarial, ou melhor, de uma azienda. 
 
Nesse sentido, existem algumas formas previstas de representar esse patrimônio, as 
quais costumam rotineiramente ser cobradas – mesmo que indiretamente – pelas 
bancas. 
 
Sendo assim, temos as seguintes formas de representações do patrimônio: 
 
 Natureza dos grupos 
 Graficamente 
 Matematicamente 
 Segundo as fontes que financiam a empresa e onde os recursos são aplicados 
Representação pela natureza dos grupos 
 
Trata-se da apresentação dos principais grupos patrimoniais: ativo, passivo e 
patrimônio líquido. 
 
Com relação a natureza desses grupos, temos o seguinte esquema: 
 
Para o ativo: são agentes externos, por exemplo, duplicatas a receber, que devem 
algo a empresa, por isso chamamos as contas e o grupo ativo de natureza devedora. 
 
Já o passivo e o patrimônio líquido, são obrigações que a empresa deve honrar, mais 
cedo (passivo, também conhecido como passivo exigível) ou mais tarde (patrimônio 
líquido, que é o investimento dos sócios). 
 
Representação gráfica 
Essa representação define o comportamento e posicionamento dos elementos 
patrimoniais: 
 
 
Representaçãomatemática 
 
Dessa forma, existe uma preocupação em fazer valer o que chamamos de Equação 
Fundamental da Contabilidade: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa equação fundamental reforça o que diz o Método das Partidas Dobradas: a 
soma dos débitos deve ser igual à soma dos créditos, em valor monetário. 
Ativo Passivo PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Representação pelas origens e aplicações dos recursos 
 
Nessa forma de representação, nos preocupamos em demonstrar as fontes que 
financiam os recursos que serão aplicados no patrimônio, ou seja, o passivo e 
patrimônio líquido são as origens dos recursos para as aplicações no ativo: 
 
 
 
Elementos do Patrimônio 
 
Os elementos do patrimônio são: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. 
 
 Ativo é um recurso controlado pela entidade, como resultado de um evento 
passado, na qual a sua realização se espera que resulte em futuros benefícios 
econômicos. 
 
 Passivo é uma obrigação presente, derivada de eventos já ocorridos, cuja 
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar 
benefícios econômicos. 
 
 Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade, depois de 
deduzidos todos os seus passivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situações ou Estados Patrimoniais 
 
Também conhecidos como Estados Patrimoniais, tratam-se das configurações que o 
patrimônio pode assumir diante das interações cotidianas, por exemplo, compra e 
venda de mercadorias, captação e pagamentos de empréstimos e financiamentos 
bancários, apuração de resultado, entre tantas outras situações possíveis. 
 
Com esse tópico, fica mais fácil compreender a definição do patrimônio líquido ser 
o “interesse residual nos ativos da entidade, depois de deduzidos todos os seus 
passivos.” 
 
Existem três espécies de situações líquidas: 
 
 Situação Líquida Positiva 
 Situação Líquida Negativa 
 Situação Líquida Nula 
 
 
 
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS 
 
Apresentação 
 
Os princípios servem para dar um norte as condutas profissionais e mais que isso, 
para padronizar os procedimentos que envolvem o processo contábil. 
 
Estamos diante de um importante momento na contabilidade brasileira, a qual 
desde 2007, vem passando pelo que chamamos de convergências às normas 
internacionais de contabilidade. 
 
Pois bem, dentre tantas mudanças nas práticas contábeis desde o início do processo 
da convergência, temos uma que chamou muito a atenção: a revogação da Resolução 
que gerenciava os princípios contábeis! 
 
 
ATENÇÃO! A RESOLUÇÃO QUE REGIA OS PRINCÍPIOS FOI REVOGADA. 
 
Aí a sua primeira pergunta vai ser: quer dizer que os Princípios não existem mais? 
 
Calma, calma! 
 
A Resolução deixou de vigorar, mas a aplicabilidade vai continuar na essência dos 
profissionais e literaturas, uma vez que são conceitos usuais e enraizados na 
Contabilidade. 
 
Então, vamos lá: 
 
A Resolução CFC nº 750/93 vigorou sem nenhuma alteração até 2010, quando a 
Resolução CFC nº 1.282/2010 atualizou alguns dizeres e retirou, por exemplo, o 
Princípio da Atualização Monetária. Mais tarde, em 01/01/2017 deixou de vigorar 
ambas e passamos a estudar a NBC TSP Estrutura Conceitual. 
 
Além disso, acreditamos que as cobranças das próximas provas sejam mais 
complexas e confusas, uma vez que além dos Princípios, podem ser cobrados itens 
do CPC 00 – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro, que por sua vez, traz além das características qualitativas da 
informação contábil, os conceitos dos Princípios na sua redação. 
 
De qualquer forma, vamos dar uma olhada nos Princípios? 
 
Princípio da Entidade 
 
O Princípio da Entidade reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e 
afirma a autonomia patrimonial, ou seja, a necessidade da diferenciação de um 
patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente 
de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição 
de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, 
nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
 
Imagine que hoje, seja o dia do vencimento de uma fatura de energia elétrica da 
residência de um dos sócios da empresa ABC Ltda. O sócio, sem dinheiro, coloca a 
sua fatura no movimento das contas a pagar da empresa, para ser pago pela conta 
bancária da empresa. 
 
Essa situação, ou se fosse o contrário (o sócio pagar uma despesa da empresa) fere 
o Princípio da Entidade. 
 
 
Princípio da Continuidade 
 
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no 
futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio 
levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC n°. 1.282/10) 
 
Podemos entender então que, tal Princípio está ligado com a duração das atividades 
da entidade empresarial. 
 
Fique atento(a) ao encontrar em provas ou exercícios questões do tipo que, a 
empresa tem prazo de duração determinado e cumpre o seu objeto social, 
perguntando se fere o Princípio da Continuidade. 
 
Caso ocorra uma situação dessas, NÃO fere o Princípio, uma vez que se a entidade 
empresarial cumpriu seu objeto social está tudo certo. 
 
Princípio da Oportunidade 
 
Está ligado com a mensuração e apresentação das informações. 
 
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação 
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas, 
itens obrigatórios para tornar a informação oportuna. 
 
Princípio do Registro pelo Valor Original 
 
Está ligado com o registro das transações no patrimônio. 
 
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do 
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das 
transações, expressos em moeda nacional. 
 
Princípio da Competência 
 
Está ligado com o reconhecimento das receitas e das despesas, bem como com a 
apuração do resultado. 
 
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros 
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do 
recebimento ou pagamento. 
 
Um dos principais exemplos, para que possamos fixar esse Princípio, é a Folha de 
Pagamento, isso mesmo: as operações com pessoal. 
 
Pense comigo: a folha de pagamento é calculada em um período, e paga nos próximos 
dias, segundo a legislação brasileira, até o 5º dia útil do mês seguinte. 
 
Vamos lá: imagine que estamos no mês 05/2017, no qual vamos calcular as despesas 
com a Folha de Pagamento da empresa XYZ Ltda. No mês em questão, vamos 
contabilizar todas as despesas com pessoal referente aos funcionários da empresa. 
 
Todavia, o pagamento será feito até o 5º dia útil do mês 06/2017, ou seja, as 
despesas devem ser registradas quando acontecem, e não quando pagas. 
 
O mesmo acontece para as receitas, imagine uma venda de mercadorias a prazo... 
 
Nosso cliente irá levar as mercadorias hoje, e pagar em três parcelas mensais e de 
igual valor. 
 
Pelo Princípio, devo reconhecer a receita hoje, quando emitimos a nota fiscal da 
venda das mercadorias, e não quando recebermos as duplicatas. 
 
Princípio da Prudência 
 
Está ligado com a cautela na valorização do patrimônio. 
 
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os 
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem 
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que 
alterem o patrimônio líquido. 
 
O mesmo vale para as despesas e receitas: considerar o maior valor para as despesas 
e o menor valor para as receitas. 
 
CPC 00 – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E 
DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIROApresentação 
 
As principais características do CPC 00 estão ligadas com a divulgação dos relatórios 
contábeis, ou seja, com o objetivo/finalidade da Contabilidade: gerar e evidenciar as 
informações para auxiliar a tomada de decisões. 
 
Em uma análise não muito criteriosa, podemos encontrar diversos pontos dos 
Princípios Contábeis inseridos na redação do CPC 00... 
 
Nesse sentido, temos que através das demonstrações, os usuários podem tomar 
decisões importantes, por exemplo, comprar, vender ou manter elementos 
patrimoniais, ou ainda, analisar a gestão administrativa – tanto em prazo quanto em 
valores, e avaliar a capacidade de pagamentos da entidade empresarial em questão. 
 
Uma outra consequência importante e muito usual nos dias atuais é adotar ou 
mudar políticas tributárias através das análises às demonstrações contábeis-
financeiras. 
 
Características Qualitativas da Informação 
 
As características em questão buscam deixar a informação com mais qualidade, e 
dividem-se em dois grandes grupos: 
 
 Fundamentais 
 Melhorias 
 
Fundamentais 
 
As Características Qualitativas Fundamentais ainda se dividem em duas: a 
Relevância e a Representação Fidedigna. 
 
A Relevância diz respeito a informação ser capaz de influenciar o processo decisório, 
apresentando valores confirmatórios e preditivos. 
 
Valor confirmatório é aquele que podemos conferir ao longo do tempo, por exemplo, 
um relatório de percentuais de constituição para devedores duvidosos, na qual o 
valor da perda tem sido constante. Com base na confirmação, ou feedback, 
conseguimos adotar valores preditivos, ou seja, de previsão. 
 
Por sua vez, a Representação Fidedigna busca apresentar a informação mais 
transparente o possível, contendo três atributos: ser completa, neutra e livre de 
erros. 
 
Completa no que diz respeito a apresentar todas as informações necessárias ao 
entendimento dos usuários. 
 
Neutra ao ponto de não conter informações falsas ou manipuladas para induzir a 
tomada de decisão. CUIDADO: pegadinha de prova: informação neutra não quer 
dizer informação sem relevância! 
 
Por sua vez, uma informação livre de erros deve otimizar os processos contábeis 
buscando sempre apresentar condições para a tomada de decisão, evitando assim 
erros, fraudes ou omissões. 
 
 
Melhorias 
 
Essas características buscam melhorar a utilidade da informação contábil 
apresentada. 
 
A Comparabilidade busca avaliar informações em períodos diferentes, analisando 
crescimentos, quedas ou manutenção dos indicadores. É importante observar que, 
a empresa pode analisar informações dela própria, ou seja, comparando entre os 
anos, ou ainda, com entidades empresariais do mesmo setor, uma vez que todos 
estão sujeitos aos mesmos Princípios e Pronunciamentos Técnicos do CPC. 
CUIDADO!! 
 
Comparabilidade não significa Uniformidade! 
 
A Verificabilidade permite aos usuários testar se a informação realmente representa 
o que se propôs a representar. Existem duas formas de verificação: a direta e a 
indireta. 
 
A verificação direta trata-se do processo/observação direta, por exemplo, contagem 
física dos estoques, do caixa, etc. 
 
Já a verificação indireta permite aos usuários checar através de relatórios 
sistêmicos, ao invés da contagem física. 
 
A Tempestividade apresenta, praticamente, a cópia fiel do que diz o Princípio da 
Oportunidade: as informações devem ser fornecidas em tempo de poder influenciar 
o processo decisório. 
 
Fique atento(a), de um modo geral, a informação mais antiga é a menos útil. 
 
A Compreensibilidade diz respeito a classificar, caracterizar e apresentar a 
informação com clareza e concisão, tornando-a compreensível ao usuário. 
 
Vale lembrar que, se a informação for complexa por si só, tudo bem. O que não pode 
é o usuário tornar a informação complexa! 
 
 
INTRODUÇÃO À ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL 
 
Apresentação 
 
Sem dúvida, vamos adentrar agora em um dos temas mais complexos e extensos da 
maioria dos editais: Escrituração Contábil. 
 
Para iniciar os estudos desse tema, vamos dividir o tema diversos itens, para facilitar 
a nossa vida, ok? 
 
Contas Contábeis 
 
As contas contábeis estão ligadas a um fato contábil (evento econômico, que possui 
expressão monetária e altera o patrimônio), o qual envolve, no mínimo, duas contas 
contábeis diferentes. 
 
Isso mesmo, pense comigo: 
 
Imagine uma compra de mercadorias a prazo, do fornecedor LUA Ltda., no valor de 
R$ 50.000,00. 
 
Temos um fato contábil, pois atende todas as características necessárias. Mais que 
isso, podemos identificar nesse fato contábil duas contas contábeis: estoque de 
mercadorias e fornecedor LUA Ltda. 
 
Sendo assim, podemos assumir que conta contábil é a representação gráfica dos 
elementos necessários ao registro e controle do patrimônio, suas alterações e 
apuração do resultado. 
 
A conta contábil denomina o elemento a qual ela representa! 
 
Função da Conta Contábil 
 
A função da conta contábil é controlar e expor os saldos contábeis e suas alterações. 
Por exemplo, imagine os saldos daquela compra de mercadorias que citamos há 
pouco, lembra? 
 
A conta contábil estoque de mercadorias vai expor os seus saldos, proporcionando 
o controle do gestor. 
 
De igual forma a conta contábil fornecedor LUA Ltda., o qual vai expor um saldo do 
grupo contas a pagar, permitindo o controle da administração. 
 
Método das Partidas Dobradas 
 
Fique atento(a) ao encontrar em questões afirmativas do tipo que, o Método das 
Partidas Dobradas é considerado um Princípio Contábil, dado a sua importância e 
aplicabilidade na Escrituração Contábil. 
 
Não podemos negar a sua importância, mas NÃO é um Princípio! 
 
O Método das Partidas Dobradas nos diz que na escrituração dos fatos contábeis, a 
soma dos valores dos débitos deve ser igual à soma dos valores dos créditos. 
 
Observe o que eu disse: A SOMA DOS VALORES... 
 
Teoria das Contas Contábeis 
 
As Teorias das Contas buscam explicar a natureza dos diversos tipos de contas 
utilizadas no processo de escrituração contábil. 
 
Vamos estudar três Teorias das Contas – que ainda aparecem nas provas de 
concursos por todo o Brasil: a Teoria Personalista, a Teoria Materialista e a Teoria 
Patrimonialista. 
Teoria Personalista ou Personalística 
 
Essa Teoria explica a natureza das contas dando personalidade às contas. 
 
As contas representam pessoas, da seguinte forma: 
 
 Contas do proprietário 
 Conta dos Agentes Consignatários 
 Conta dos Agentes Correspondentes 
 
Vamos entender o que cada uma delas representa? 
 
As Contas do proprietário representam o titular do patrimônio, no qual o 
proprietário se figurava no centro e as demais contas se relacionavam com ele, o que 
chamamos de agentes. 
 
As Contas dos Agentes Consignatários representam os bens do proprietário na mão 
de terceiros, por exemplo, o que hoje chamamos de Gerente Financeiro (caixa e 
banco) ou Gerente de Almoxarifado (estoques). 
 
As Contas dos Agentes Correspondentes representam as pessoas com quem o 
proprietário se relaciona e que estão fora das empresas, por exemplo, clientes e 
fornecedores. 
 
Teoria Materialista ou Materialística 
 
Nessa Teoria, não existe mais a preocupação de identificar quais contas são do 
proprietário ou quais são dos agentes, mas existe uma preocupação com a 
movimentação entre os elementos patrimoniais, da seguinte forma: 
 
Essa Teoria divide as contas em dois grandes grupos: as Contas Integrais e as Contas 
Derivativas. 
 
Contas Integrais são aquelas que representam o Ativo e o Passivo. 
 
Já as Contas Derivativas são aquelas que representam o Patrimônio Líquido, Receitas 
e Despesas. 
 
Perceba que nessa Teoria existe mais proximidade com a nossa atualidade... 
 
Teoria Patrimonialista 
 
Essa Teoriaé a que serve de base para a Contabilidade Atual, cuidado com isso! 
 
Aqui existe uma divisão em dois grandes grupos: 
 
 Contas Patrimoniais 
 Representam o Ativo, Passivo e o Patrimônio Líquido 
 
 Contas de Resultado 
 Representam as Receitas e das Despesas 
 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE I 
 
Natureza das Contas 
 
Uma das classificações das contas contábeis, e a mais usual em provas de concursos 
é com relação à natureza dos grupos, ou ainda, natureza dos saldos ou das contas. 
Observe o esquema abaixo: 
 
 
Por isso podemos afirmar que, as duplicatas a receber são de natureza devedora, 
uma vez que alguém deve isso à empresa. 
 
Da mesma forma que, podemos afirmar que os fornecedores são de natureza 
credora, uma vez que tais fornecedores têm crédito com a empresa, ou seja, a nossa 
empresa deve a eles. 
Aproveitando o esquema, lembre-se disso: 
 
 As contas do ativo e despesas são de natureza devedora 
 As contas do passivo, patrimônio líquido e receitas são de natureza credora 
 
Natureza das Contas e sua relação com o processo de 
Contabilização 
 
Para adquirirmos habilidade e rapidez na escrituração contábil, devemos ter uma 
boa familiarização com as naturezas das contas, para que possamos fazer a correta 
análise de quando proceder com um débito e quando proceder com um crédito. 
 
 
 
Contas contábeis existem diversas, inúmeras! 
 
O meu conselho, nesse momento, é que você se preocupe apenas em assimilar os 
possíveis grupos existentes, bem como suas naturezas. 
Ah, vale lembrar que a natureza dos grupos e o saldo dos grupos são sinônimos, OK? 
 
Então, vai ser sempre assim: 
 
 Saldos devedores aumentam com débitos e diminuem com créditos. 
 
 Saldos credores aumentam com créditos e diminuem com débitos. 
 
 
 
 
 
 
 
Saldos 
Devedores
Saldos 
DevedoresD
ÉB
IT
O
S
C
R
ÉD
ITO
S
Saldos 
Credores
Saldos 
Credores
D
ÉB
ITO
S
C
R
ÉD
IT
O
S
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE II 
 
Contas Retificadoras 
 
As contas retificadoras buscam atualizar a informação que o grupo original se 
propõe a transmitir, isso mesmo, vamos dar uma olhada. 
 
Uma característica das contas retificadoras é apresentar o valor contábil dos 
elementos. 
 
Mas, o que é valor contábil? 
 
Valor contábil é a importância real em dinheiro que um item patrimonial representa 
para um patrimônio. 
 
Também chamadas de redutoras, são contas que, embora apareçam num 
determinado grupo patrimonial visam demonstrar um grupo com contas de uma 
mesma família com o saldo global mais correto. 
 
Desse modo, uma conta retificadora do Ativo terá natureza credora, bem como uma 
conta retificadora do Passivo terá natureza devedora. 
 
As contas retificadoras reduzem o saldo total do grupo em que aparecem. 
 
De um modo geral, as retificadoras do Ativo são contas com características de contas 
do Passivo, assim sendo têm funcionamento inverso as do Passivo, estas contas 
ficam do lado esquerdo do balanço e devem sempre apresentar saldos credores. 
Para que uma conta do Ativo tenha um saldo credor é necessário que os aumentos e 
diminuições nela ocorridos sejam assim registrados: As diminuições geram 
lançamentos a débito e os aumentos a crédito. 
 
Por sua vez, as contas retificadoras do Passivo são contas com características do 
Ativo, assim sendo, têm função inversa as do Ativo, estas contas ficam do lado direito 
do balanço e devem sempre apresentar saldos devedores. 
 
Exemplos clássicos de provas 
 
Temos alguns casos que chamamos de clássicos em provas, que de um modo geral, 
sempre aparecem nas mais diversas bancas. 
 
Como exemplo principal do Ativo temos as depreciações, amortizações e exaustões 
acumuladas, que retificam os subgrupos do Ativo Imobilizado e Ativo Intangível, 
bens que procedem com a manutenção da entidade empresarial. 
 
As depreciações, amortizações e exaustões sempre vão atualizar o valor contábil dos 
elementos do Ativo Não Circulante. 
Uma informação importante: são realizados cálculos através de métodos específicos 
e depois a contabilização. 
 
Uma outra conta recorrente, é a PCLD – Provisão para Créditos de Liquidação 
Duvidosa. 
 
Essa conta vai retificar o valor das Duplicatas a Receber, uma vez que segundo o 
Código Civil e Código Comercial Brasileiro, as empresas raramente recebem todos 
os valores apresentados na conta Duplicatas a Receber. 
 
Sendo assim, o ideal é retificar o valor das Duplicatas, deixando uma informação real 
aos usuários. 
 
MACETE!!! 
 
AS CONTAS RETIFICADORAS DO ATIVO SEMPRE VÃO TER O DÉBITO EM UMA CONTA 
DE DESPESA, OU SEJA, DO RESULTADO. 
 
Como exemplo principal do Passivo, temos a retificação das contas Empréstimos e 
Financiamentos, os quais são apresentados nos relatórios contábeis em apartado 
aos respectivos juros, que serão considerados de acordo com o acontecimento das 
parcelas, respeitando o Princípio da Competência. 
 
Como exemplo principal do Patrimônio Líquido, temos a conta Capital Social a 
Integralizar, conta na qual retifica o valor do Capital Social Subscrito, ou seja, o valor 
que foi prometido pelos sócios mas ainda não foi integralizado (entregue) a 
empresa. 
 
Fórmulas de Lançamentos 
 
Dependendo do tipo do fato contábil, o lançamento pode apresentar mais de uma 
conta a débito e mais de uma conta a crédito. 
 
Fique atento(a), podemos ter apenas quatro tipos de fórmulas de lançamento! 
 
 Primeira fórmula 
 
Consiste em um lançamento com um débito e um crédito. 
 
Por exemplo, compra de mercadorias no valor de R$ 50.000,00, à vista em 
dinheiro. 
 
D – Estoques de mercadorias 
C – Caixa 
R$ 50.000,00 
 
 
 
 Segunda fórmula 
 
Consiste em um lançamento com um débito e mais de um crédito. 
 
Por exemplo, recebimento de duplicatas no valor de R$ 90,00 em atraso, com 
juros de R$ 10,00. 
 
D – Banco...............................................100,00 
C – Duplicatas a Receber...................90,00 
C – Receitas Financeiras....................10,00 
 
 
 Terceira fórmula 
 
Consiste em um lançamento com mais de um débito e um crédito. 
 
Por exemplo, o pagamento de duplicatas ao fornecedor no valor de R$ 90,00 
em atraso, com juros de R$ 10,00. 
 
D – Fornecedor...............................................90,00 
D – Despesas Financeiras..........................10,00 
C – Banco........................................................100,00 
 
 Quarta fórmula 
 
Consiste em um lançamento com mais de um débito e mais de um crédito. 
 
Por exemplo, o registro completo de uma venda de mercadorias no valor de 
R$ 100,00, com recebimento de 50% à vista em dinheiro e 50% a prazo, com CMV 
no valor de R$ 30,00. 
 
D – Caixa..............................................................50,00 
D – Duplicatas a Receber..............................50,00 
C – Receitas com Vendas.............................100,00 
 
D – CMV...............................................................30,00 
C – Estoques......................................................30,00 
 
ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL – PARTE III 
 
Plano de Contas 
 
O Plano de Contas é um documento organizado em várias partes, o qual apresenta 
todas as contas contábeis necessárias à escrituração contábil de determinada 
entidade. 
 
Vale lembrar que é um documento variável de empresa para empresa, pois cada 
entidade vai utilizar contas específicas, de acordo com as suas atividades. 
 
Imagine a nossa querida Petrobrás e a padaria da esquina da sua casa, ou aquela 
lanchonete que você frequenta às vezes... 
 
Concorda comigo que existe diferença entre as empresas, o que consequentemente 
vai gerar diferença nas contas contábeis utilizadas? 
 
Ainda, sobre esse assunto, temos que a responsabilidade da elaboraçãodo Plano de 
Contas é do proprietário junto ao Contabilista. 
 
Fique atento(a) as nomenclaturas, pois existe diferença entre Plano de Contas, 
Elenco de Contas e Manual de Contas, ok? 
 
MODELO DE ELENCO DE CONTAS 
 
Código 
Cód. 
Reduzido 
1 1001 A T I V O 
1.1 1002 ATIVO CIRCULANTE 
1.1.1 1003 DISPONÍVEL 
1.1.1.01 1004 CAIXA GERAL 
1.1.1.01.01 1005 Caixa 
1.1.1.02 1006 BANCO CONTA MOVIMENTO 
1.1.1.02.01 1007 Banco dos Brasileiros S/A 
1.1.1.03 1014 APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE LIQUIDEZ IMEDIATA 
1.1.1.03.01 1015 Banco dos Brasileiros S/A 
1.1.2 1022 CLIENTES 
1.1.2.01 1023 DUPLICATAS A RECEBER 
1.1.2.01.01 1024 Duplicatas a Receber 
1.1.2.01.02 1025 ( - ) Provisão para Perda de Crédito Liquidação Duvidosa 
1.1.3 1026 OUTROS CREDITOS 
1.1.3.01 1027 TÍTULOS A RECEBER 
1.1.3.01.01 1028 Títulos a Receber 
1.1.3.02 1029 JUROS A RECEBER 
1.1.3.03 1030 ADIANTAMENTO A TERCEIROS 
1.1.3.04 1031 CRÉDITOS DE FUNCIONÁRIOS 
1.1.3.04.01 1032 Adiantamento de Salários 
1.1.3.04.02 1033 Adiantamento de Férias 
1.1.3.04.03 1034 Adiantamento de 13º Salários 
1.1.3.04.04 1035 Adiantamento a Fornecedores 
1.1.3.05 1036 TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR 
1.1.3.05.01 1037 IPI a Recuperar 
1.1.3.05.02 1038 ICMS a Recuperar 
1.1.3.05.03 1039 COFINS a Recuperar 
1.1.3.05.04 1040 PIS a Recuperar 
1.1.3.05.05 1041 ICMS s/ Ativo Imobilizado a Recuperar 
1.1.4 1042 ESTOQUES 
1.1.4.01 1043 PRODUTOS ACABADOS 
1.1.4.01.01 1044 Produtos Acabados 
1.1.4.01.02 1045 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Produtos Acabados 
1.1.4.02 1046 MERCADORIAS PARA REVENDA 
1.1.4.02.01 1047 Mercadorias para Revenda 
1.1.4.02.02 1048 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Mercadorias 
1.1.4.03 1049 PRODUTOS EM PROCESSO 
1.1.4.03.01 1050 Produtos em Processo 
1.1.4.03.02 1051 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Produtos em Processo 
1.1.4.04 1052 MATÉRIAS-PRIMAS 
1.1.4.04.01 1053 Matérias-primas 
1.1.4.04.02 1054 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Matéria-prima 
1.1.4.05 1055 OUTROS MATERIAIS 
1.1.4.05.01 1056 Material Secundário 
1.1.4.05.02 1057 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Material Secundário 
1.1.4.06 1058 ALMOXARIFADO 
1.1.4.06.01 1059 Materiais de Escritório (expediente) 
1.1.4.06.02 1060 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Materiais de Escritório 
1.1.4.06.03 1061 Materiais de Informática 
1.1.4.06.04 1062 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Materiais de Informática 
1.1.4.06.05 1063 Materiais de Higiene e Limpeza 
1.1.4.06.06 1064 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Mat de Higiene e Limp 
1.1.4.06.07 1065 Materiais de Manutenção 
1.1.4.06.08 1066 ( - ) Provisão para Perda no Estoque de Materiais de Manuten 
1.1.5 1067 DESPESAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE 
1.1.5.01 1068 DESPESAS PAGAS ANTECIPADAMENTE 
1.1.5.01.01 1069 Seguros a Apropriar 
1.1.5.01.02 1070 Aluguéis a Apropriar 
1.1.5.01.03 1071 Encargos Financeiros a Apropriar 
1.1.5.01.04 1072 Assinaturas e Anuidades 
1.2 1073 ATIVO NÃO CIRCULANTE 
1.2.1 1074 REALIZAVEL A LONGO PRAZO 
1.2.1.01 1075 DUPLICATAS A RECEBER 
1.2.1.01.01 1076 Duplicatas a Receber 
1.2.1.04 1077 TÍTULOS A RECEBER 
1.2.1.04.01 1078 Títulos a Receber 
1.2.1.05 1079 TRIBUTOS A COMPENSAR E RECUPERAR 
1.2.1.05.01 1080 IPI a Recuperar 
1.2.1.05.02 1081 ICMS a Recuperar 
1.2.1.05.03 1082 COFINS a Recuperar 
1.2.1.05.04 1083 PIS a Recuperar 
1.2.1.05.05 1084 ICMS s/ Ativo Imobilizado a Recuperar 
1.2.1.06 1085 DESPESAS ANTECIPADAS 
1.2.1.06.01 1086 Seguros a Apropriar 
1.2.1.06.02 1087 Aluguéis a Apropriar 
1.2.1.06.03 1088 Encargos Financeiros a Apropriar 
1.2.1.06.04 1089 Assinaturas e Anuidades 
1.2.2 1090 INVESTIMENTOS 
1.2.2.01 1091 PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES 
1.2.2.01.01 1092 Participações em Coligadas 
1.2.2.01.02 1093 Participação em Controladas 
1.2.2.02 1094 PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTOS 
1.2.2.03 1095 OUTROS INVESTIMENTOS 
1.2.2.03.01 1096 Obras de Arte 
1.2.2.03.02 1097 Terrenos e Imóveis para Futuras Instalações 
1.2.3 1098 IMOBILIZADO 
1.2.3.01 1099 BENS EM OPERAÇÃO 
1.2.3.01.01 1100 Computadores e Periféricos 
1.2.3.01.02 1101 ( - ) Depreciação Acumulada Computadores e Periféricos 
1.2.3.01.03 1102 Ferramentas 
1.2.3.01.04 1103 ( - ) Depreciação Acumulada de Ferramentas 
1.2.3.01.06 1104 Imóveis 
1.2.3.01.07 1105 ( - ) Depreciação Acumulada de Imóveis 
1.2.3.01.08 1106 Instalações Industriais 
1.2.3.01.09 1107 ( - ) Depreciação Acumulada de Instalações Industriais 
1.2.3.01.10 1108 Máquinas e Equipamentos Industriais 
1.2.3.01.11 1109 ( - ) Depreciação Acumulada Máquinas e Equipamentos 
1.2.3.01.12 1110 Móveis e Utensílios 
1.2.3.01.13 1111 ( - ) Depreciação Acumulada Móveis e Utensílios 
1.2.3.01.14 1112 Veículos 
1.2.3.01.15 1113 ( - ) Depreciação Acumulada de Veículos 
1.2.3.01.16 1114 Edificações 
1.2.3.01.17 1115 ( - ) Depreciação Acumulada Edificações 
1.2.3.01.18 1116 Terrenos 
1.2.3.02 1117 OPERACIONAL RECURSOS NATURAIS 
1.2.3.02.01 1118 Jazidas 
1.2.3.02.02 1119 ( - ) Exaustão Acumulada de Jazidas 
1.2.3.02.04 1120 Florestamento e Reflorestamento 
1.2.3.02.02 1121 ( - ) Exaustão Acumulada de Florestamento e Reflorestamento 
1.2.3.03 1122 IMOBILIZADO EM ANDAMENTO 
1.2.3.03.01 1123 Aquisição de Imóveis em Andamento 
1.2.3.03.02 1124 Construções em Andamento 
1.2.3.03.03 1125 Reformas Prediais em Andamento 
1.2.4 1126 INTANGÍVEL 
1.2.4.01 1127 OPERACIONAL INCORPÓREO (IMATERIAL) 
1.2.4.01.01 1128 Marcas e Patentes 
1.2.4.01.02 1129 ( - ) Amortização Acumulada de Marcas e Patentes 
1.2.4.01.03 1130 Pesquisa e Desenvolvimento 
1.2.4.01.04 1131 ( - ) Amortização Acumulada de Pesquisa e Desenvolvimento 
1.2.4.01.05 1132 Direitos Autorais 
1.2.4.01.06 1133 ( - ) Amortização Acumulada de Direitos Autorais 
1.2.4.01.07 1134 Software 
1.2.4.01.08 1135 ( - ) Amortização Acumulada de Software 
 
2 2001 P A S S I V O E P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O 
2.1 2002 PASSIVO CIRCULANTE 
2.1.1 2003 OBRIGAÇÕES OPERACIONAIS 
2.1.1.01 2004 OBRIGAÇÕES COM FORNECEDORES 
2.1.1.01.01 2005 Lojas Brasil Ltda. 
2.1.1.01.02 2006 Ferro Soldas 
2.1.1.01.03 2007 Correias & Cia Ltda. 
2.1.1.01.04 2008 Silvio Soldas Ltda. 
2.1.1.01.05 2009 Casa de Equipamentos Eletrônicos 
2.1.1.01.06 4088 Martins & Lima Ltda. 
2.1.1.01.07 4089 Gazin Comércio de Móveis Ltda. 
2.1.1.01.08 4090 
2.1.1.01.09 4091 
2.1.1.02 2010 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 
2.1.1.02.01 2011 Empréstimos 
2.1.1.02.02 2012 ( - ) Juros de Empréstimos 
2.1.1.02.03 2013 Financiamentos 
2.1.1.02.04 2014 ( - ) Juros de Financiamentos 
2.1.1.02.05 2015 Duplicata Descontada 
2.1.1.02.06 2016 ( - ) Encargos Financeiros a Transcorrer 
2.1.1.03 2017 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 
2.1.1.03.01 2018 ICMS a Recolher 
2.1.1.03.02 2019 Impostos e Taxas a Recolher 
2.1.1.03.03 2020 IPI a Recolher 
2.1.1.03.04 2021 IRRF a Recolher 
2.1.1.03.05 2022 ISS a Recolher 
2.1.1.03.06 2023 IRRF a Recolher s/ Folha de Pagamento 
2.1.1.03.07 2024 COFINS a Recolher 
2.1.1.03.08 2025 PIS a Recolher 
2.1.1.03.09 2106 IRPJ a pagar 
2.1.1.03.10 2107 CSLL a pagar 
2.1.1.04 2026 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS 
2.1.1.04.01 2027 Comissões a Pagar 
2.1.1.04.02 2028 13º Salários a Pagar 
2.1.1.04.03 2029 Férias a Pagar 
2.1.1.04.04 2030 Gratificações a Pagar 
2.1.1.04.05 2031 Pró-labore a Pagar 
2.1.1.04.06 2032 Salários a Pagar 
2.1.1.04.07 2033 Rescisão de Contrato a Pagar 
2.1.1.04.08 2034 FGTS a Recolher 
2.1.1.04.09 2035 Pensão Alimentícia a Pagar 
2.1.1.04.10 2036 Contribuição Sindical a Recolher 
2.1.1.04.11 2037 Autônomos a Pagar 
2.1.1.04.12 2038 Indenizações Trabalhistas 
2.1.1.04.13 2039 Contr. Assistenciala Recolher 
2.1.1.04.14 2040 Cont. Sindical a Recolher 
2.1.1.04.15 2041 Encargos Trabalhistas a Pagar 
2.1.1.05 2042 OBRIGAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS 
2.1.1.05.01 2043 INSS a Recolher 
2.1.1.05.02 2044 INSS sobre Notas Fiscais a Recolher 
2.1.1.06 2045 PROVISÕES 
2.1.1.06.01 2046 Provisão para Férias e Encargos sobre Férias 
2.1.1.06.02 2047 Provisão para 13º Salário e Encargos sobre 13º Salário 
2.1.1.07 2048 OUTRAS OBRIGAÇÕES 
2.1.1.07.01 2049 Adiantamentos Recebidos de Clientes 
2.1.1.07.02 2050 Energia Elétrica a Pagar 
2.1.1.07.03 2051 Água a Pagar 
2.1.1.07.04 2052 Telefone a Pagar 
2.1.1.07.05 2053 Frete a Pagar 
2.1.1.07.06 2054 Alugueis a Pagar 
2.1.1.07.07 2055 Contas a Pagar 
2.1.1.08 2056 PARTICIPAÇÕES E DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO 
2.1.1.08.01 2057 Dividendos a Pagar 
2.1.1.08.02 2058 Dividendos Propostos a Pagar 
2.2 2059 PASSIVO NAO CIRCULANTE 
2.2.1 2060 EXIGIVEL A LONGO PRAZO 
2.2.1.01 2061 OBRIGAÇÕES COM FORNECEDORES 
2.2.1.01.01 2062 Fornecedor 
2.2.1.02 2063 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 
2.2.1.02.01 2064 Empréstimo a Pagar 
2.2.1.02.02 2065 ( - ) Juros de Empréstimos a Pagar 
2.2.1.02.03 2066 Financiamentos a Pagar 
2.2.1.02.04 2067 ( - ) Juros de Financiamentos a Pagar 
2.2.1.03 2068 OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 
2.2.1.03.01 2069 Impostos a Recolher 
2.2.1.03.02 2070 Impostos e Taxas a Recolher 
2.2.1.03.03 2071 Contribuições a Recolher 
2.2.1.03.04 2072 Imposto de Renda Diferido 
2.2.1.04 2073 OUTRAS OBRIGAÇÕES 
2.2.1.04.01 2074 Títulos a pagar 
2.3 2075 PATRIMONIO LIQUIDO 
2.3.1 2076 CAPITAL SOCIAL 
2.3.1.01 2077 CAPITAL SOCIAL 
2.3.1.01.01 2078 Capital Social Subscrito 
2.3.1.01.02 2079 ( - ) Capital Social a Integralizar 
2.3.2 2080 RESERVAS DE CAPITAL 
2.3.2.01 2081 RESERVAS DE CAPITAL 
2.3.2.01.01 2082 Reserva de Ágio na Emissão de Ações/Cotas 
2.3.2.01.02 2083 Reserva de Alienação de Partes Beneficiárias 
2.3.2.01.03 2084 Reserva de Alienação de Bônus de Subscrição 
2.3.3 2085 AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL 
2.3.3.01 2086 RESERVA DE REAVALIAÇÃO 
2.3.3.01.01 2087 Bem A 
2.3.3.02 2088 PROVISÃO PARA RENDA SOBRE REAVALIAÇÃO 
2.3.3.02.01 2089 Bem A 
2.3.4 2090 RESERVAS DE LUCROS 
2.3.4.01 2091 RESERVAS DE LUCROS 
2.3.4.01.01 2092 Reserva Legal 
2.3.4.01.02 2093 Reserva Estatutárias 
2.3.4.01.03 2094 Reserva para Contingências 
2.3.4.01.04 2095 Reserva de Lucros para Expansão 
2.3.5 2096 ( - ) AÇÕES EM TESOURARIA 
2.3.5.01 2097 ( - ) AÇÕES EM TESOURARIA 
2.3.5.01.01 2098 ( - ) Ações em Tesouraria 
2.3.6 2099 LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
2.3.6.01 2100 LUCROS ACUMULADOS 
2.3.6.01.01 2101 Lucros Anteriores 
2.3.6.01.02 2102 Lucro do Período 
2.3.6.02 2103 ( - ) PREJUÍZOS ACUMULADOS 
2.3.6.02.01 2104 ( - ) Prejuízos Anteriores 
2.3.6.02.02 2105 ( - ) Prejuízo do Período 
 
3 3001 CONTAS DE RESULTADO 
3.1 3002 RECEITAS OPERACIONAIS 
3.1.1 3003 FATURAMENTO BRUTO 
3.1.1.01 3004 VENDAS DE PRODUTOS 
3.1.1.01.01 3005 Vendas de Produtos 
3.1.1.02 3006 VENDAS DE MERCADORIAS 
3.1.1.02.01 3007 Vendas de Mercadorias 
3.1.1.03 3008 VENDA DE SERVICOS 
3.1.1.03.01 3009 Prestação de Serviços 
3.1.2 3010 DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA 
3.1.2.01 3011 VENDAS CANCELADAS E DEVOLVIDAS 
3.1.2.01.01 3012 ( - ) Vendas Canceladas 
3.1.2.01.02 3013 ( - ) Devolução de Venda 
3.1.2.02 3014 ABATIMENTOS E DESCONTOS COMERCIAIS 
3.1.2.02.01 3015 ( - ) Abatimentos sobre Vendas 
3.1.2.02.02 3016 ( - ) Descontos Incondicionais Concedidos 
3.1.2.03 3017 IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE VENDAS 
3.1.2.03.01 3018 ( - ) IPI sobre Vendas 
3.1.2.03.02 3019 ( - ) ICMS sobre Vendas 
3.1.2.03.03 3020 ( - ) PIS sobre Vendas 
3.1.2.03.04 3021 ( - ) COFINS sobre Vendas 
3.1.2.03.05 3022 ( - ) ISSQN sobre Serviços 
3.1.2.03.06 3023 ( - ) ICMS Substituição Tributária 
3.1.3 3024 OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS 
3.1.3.01 3025 OUTRAS RECEITAS 
3.1.3.01.01 3026 Recuperação de Despesas 
3.1.3.01.02 3027 Recuperação Impostos/Estaduais/Municipais 
3.1.3.01.03 3028 Indenizações Recebidas 
3.1.3.01.04 3029 Venda de Sucata e Resíduos 
3.1.3.01.05 3030 Alienações do Imobilizado 
3.1.3.01.06 3031 Outras Receitas 
3.1.3.02 3032 OUTRAS DESPESAS 
3.1.3.02.01 3033 ( - ) Custos na Venda de Imobilizado 
3.1.3.02.02 3034 ( - ) Outras Despesas Operacionais 
3.2 3035 DESPESAS OPERACIONAIS 
3.2.1 3036 DESPESAS COM VENDAS 
3.2.1.01 3037 DESPESAS COM PESSOAL 
3.2.1.01.01 3038 Salários e Ordenados 
3.2.1.01.02 3039 Aviso Prévio e Indenizações 
3.2.1.01.03 3040 13º Salário 
3.2.1.01.04 3041 Férias 
3.2.1.01.05 3042 Lanches e Refeições 
3.2.1.01.06 3043 Prêmios e Gratificações 
3.2.1.01.07 3044 Pró-labore 
3.2.1.01.08 3045 Seguro de Vida em Grupo 
3.2.1.01.09 3046 Seguro de Acidente de Trabalho 
3.2.1.01.10 3047 Vale-refeição 
3.2.1.01.11 3048 Vale-transporte 
3.2.1.01.12 3049 INSS Patronal 
3.2.1.01.13 3050 INSS – RAT 
3.2.1.01.14 3051 INSS – Serviços de terceiros 
3.2.1.01.14 3052 FGTS 
3.2.1.02 3053 COMISSÕES DE VENDAS 
3.2.1.02.01 3054 Comissões sobre Vendas 
3.2.1.03 3055 PROPAGANDA E PUBLICIDADE 
3.2.1.03.01 3056 Amostra Grátis 
3.2.1.03.02 3057 Pesquisa de Mercado 
3.2.1.03.03 3058 Brindes e Presentes 
3.2.1.03.04 3059 Veiculações Diversas na Mídia 
3.2.1.04 3060 DESPESAS COM VIAGENS E ESTADIAS 
3.2.1.04.01 3061 Condução e Transporte 
3.2.1.04.02 3062 Hospedagem 
3.2.1.04.03 3063 Lanches e Refeições 
3.2.1.05 3064 DESPESAS COM ENTREGAS 
3.2.1.05.01 3065 Combustíveis 
3.2.1.05.02 3066 Fretes e Carretos 
3.2.1.05.03 3067 Manutenção de Veículos 
3.2.1.06 3068 OCUPAÇÃO 
3.2.1.06.01 3069 Água e Esgoto 
3.2.1.06.02 3070 Aluguéis Passivos 
3.2.1.06.03 3071 Amortização 
3.2.1.06.04 3072 Telefone 
3.2.1.06.05 3073 Conservação Predial 
3.2.1.06.06 3074 Depreciação 
3.2.1.06.07 3075 Energia Elétrica 
3.2.1.06.08 3076 Manutenção e Reparos 
3.2.1.07 3077 DESPESAS GERAIS 
3.2.1.07.01 3078 Despesas Postais 
3.2.1.07.02 3079 Materiais de Consumo 
3.2.1.07.03 3080 Material de Escritório ou Expediente 
3.2.1.07.04 3081 Material de Informática 
3.2.1.07.05 3082 Material de Higiene e Limpeza 
3.2.1.07.07 3083 Revistas e Publicações 
3.2.1.07.08 3084 Despesas Eventuais 
3.2.1.08 3085 UTILIDADES E SERVIÇOS 
3.2.1.08.01 3086 Assistência Técnica em Processamento de Dados 
3.2.1.08.02 3087 Prêmio de Seguro 
3.2.1.08.03 3088 Recrutamento e Seleção 
3.2.1.08.04 3089 Segurança 
3.2.1.08.05 3090 Treinamento de Pessoal 
3.2.1.08.06 3091 Outros Serviços de Terceiros 
3.2.2 3092 DESPESAS ADMINISTRATIVAS 
3.2.2.01 3093 DESPESA COM PESSOAL 
3.2.2.01.01 3094 13º Salário 
3.2.2.01.02 3095 Assistência Médica 
3.2.2.01.03 3096 Aviso Prévio e Indenizações 
3.2.2.01.04 3097 Férias 
3.2.2.01.05 3098 Lanches e Refeições 
3.2.2.01.06 3099 Prêmios e Gratificações 
3.2.2.01.07 3100 Pró-labore 
3.2.2.01.08 3101 Salários e Ordenados 
3.2.2.01.09 3102 Seguro de Acidente de Trabalho 
3.2.2.01.10 3103 Seguro de Vida em Grupo 
3.2.2.01.11 3104 Vale-refeição 
3.2.2.01.12 3105 Vale-transporte 
3.2.2.01.13 3106 INSS Patronal 
3.2.2.01.14 3107 INSS Rat 
3.2.2.01.15 3108 INSS Serviços de terceiros 
3.2.2.01.16 3109 FGTS 
3.2.2.02 3110 DESPESAS COM VIAGENS E ESTADIAS 
3.2.2.02.01 3111 Condução e Transporte 
3.2.2.02.02 3112 Hospedagem 
3.2.2.02.03 3113 Lanches e Refeições 
3.2.2.02.04 3114 Viagens Terrestres 
3.2.2.03 3115 OCUPAÇÃO 
3.2.2.03.01 3116 Água e Esgoto 
3.2.2.03.02 3117 Aluguéis Passivos 
3.2.2.03.03 3118 Amortização 
3.2.2.03.04 3119 Telefone 
3.2.2.03.05 3120 Conservação Predial 
3.2.2.03.06 3121 Depreciação 
3.2.2.03.07 3122 Energia Elétrica 
3.2.2.03.08 3123 Manutenção e Reparos 
3.2.2.04 3124 GERAIS 
3.2.2.04.01 3125

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