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1 Educação Especial e Inclusiva Prof.ª Sandra Bezerra 2 AULA Adaptações Curriculares Os volumes 5 e 6 do Projeto Escola Viva se referem respectivamente as Adaptações Curriculares de Grande Porte e Adaptações Curriculares de Pequeno Porte. 3 As Adaptações Curriculares são estratégias necessárias para permitir que todos os alunos, inclusive as pessoas com deficiência, participem integralmente das oportunidades educacionais, com resultados favoráveis, dentro de uma programação tão normal quanto possível. As Adaptações Curriculares de Pequeno Porte são modificações realizadas no currículo, pelo professor, de forma a permitir e promover a participação produtiva dos alunos que apresentam necessidades especiais no processo de ensino e aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus colegas de mesma faixa etária. 4 As Adaptações Curriculares de Pequeno Porte podem ser realizadas em cinco categorias: • Adaptação de Objetivos • Adaptação de Conteúdos • Adaptações do Método de Ensino e da Organização Didática • Adaptação do Processo de Avaliação • Adaptação na Temporalidade do Processo de Ensino e Aprendizagem O professor pode investir mais tempo, ou utilizar maior variedade de estratégias pedagógicas para buscar alcançar determinados objetivos, em prejuízo de outros, menos necessários. 5 Na adaptação de conteúdos o professor pode: • Priorizar tipos de conteúdos • Priorizar áreas ou unidades de conteúdos • Reformular a sequência de conteúdos • Eliminar conteúdos secundários É importante que o professor fique atento ao jeito que cada um tem para aprender. 6 Existem professores que realizam um mesmo ritual em todas as suas aulas, desde sua chegada, realizando a chamada até a finalização da aula quando indicam as atividades que os alunos deverão realizar casa. Muitas vezes, para atender as necessidades educacionais especiais dos nossos alunos, é necessário modificar nossos procedimentos de ensino. 7 Para alunos com baixa visão, ou para alunos cegos, será certamente necessário que o professor descreva verbal e minuciosamente as características de cada folha; pode também ser necessário favorecer com que eles manipulem folhas para que eles possam perceber suas características. Para alunos surdos que tem impedimento de realizar associações e análises da mesma forma que as pessoas ouvintes, o professor vai se utilizar de recursos visuais alternativos como textos escritos, gestos, leitura labial, mímica, dramatização, desenhos, ilustrações, fotografias e recursos tecnológicos como vídeo, TV, retroprojetor, computador e slides, dentre outros recursos. 8 Para alunos que apresentam dificuldade de abstração, o professor pode se utilizar de material concreto, como moldes em argila. Para alunos com baixa audição, ou para aqueles que utilizam prótese auditiva, ou seja, aparelho para ouvir, o professor precisa se lembrar de checar se o aluno está usando a prótese e se ela está ligada e adequadamente colocada. 9 Para crianças com dificuldades de atenção concentrada, pode usar jogos, por exemplo jogo da memória para introdução e elaboração de ideias em relação aos diferentes tipos de folha existentes. Alunos com superdotação podem necessitar de oportunidades para desenvolver estudos de observação, de descrição sistemática e mesmo experimentos em laboratório focalizando as folhas, sua função vital, suas propriedades, características, podendo depois apresentar o resultado para os colegas de classe. 10 Alunos com deficiência intelectual podem necessitar tanto de atividades alternativas às originalmente propostas, por exemplo experimentar a textura das folhas em suas mãos; como de atividades complementares, por exemplo, no jardim, coletar folhas caídas no chão para construção de uma coleção de folhas. A adaptação no método de ensino é a modificação do nível de complexidade das atividades porquê nem todos os alunos conseguem apreender um determinado conteúdo se ele não lhe for apresentado passo a passo. 11 São vários os recursos e materiais que podem ser úteis para atender às necessidades especiais de vários tipos de deficiência, seja ela permanente, ou temporária. A quarta categoria de adaptação está ligada ao processo de avaliação e pode ser por meio da modificação de técnicas ou dos instrumentos utilizados. 12 Avaliações para aluno cego, na escrita braile • As atividades exclusivamente verbais tomarão mais tempo de alunos surdos. • As atividades exclusivamente escritas vão tomar mais tempo dos alunos cegos. • As atividades que exigem abstração, como por exemplo, matemática, vão demandar mais tempo para os alunos com deficiência intelectual. 13 • Estar constantemente atento as necessidades do seu aluno. • Deve ser criativo para desenvolver formas alternativas de ensinar. • Deve usar a avaliação como instrumento para identificar o que precisa ser ajustado no processo de ensinar.
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