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Formulação de objetivos Faculdade Wenceslau Braz Itajubá - 2019 Place your screenshot here 2 Capítulo 7 A formulação de Objetivos Página 109 Equipe Ana Eliza Alves Ribeiro Beatriz Castilho Soares Caroline Corrêa Fernandes Gabriela Mendes Pinto Layra Cristhine Marinho Nicole de Oliveira Paulino Pedro Gabriel Campos Ribeiro Professora Esp. Thaís Simões Maciel Lima Meira introdução ● Plano de ensino: Inicia-se com a formulação de objetivos; ● O que se espera que o aluno seja capaz de fazer? ● O que muitas vezes acontece na prática? ● Alice no País das Maravilhas; ● Nosso objetivo. (GIL, 2011) Função dos Objetivos 5 ● Pontos que marcam a concretização de um esforço; ● Objetivos institui uma atividade prévia; ● Objetivos estão no centro do planejamento; ● Objetivo de ensino: comportamento esperado do estudante e o estudante se orientar. (GIL, 2011) Como Evoluiu o Movimento de Objetivos Educacionais > O interesse na formulação de objetivos em termos de comportamento mensurável é relativamente recente e se deve à influência dos estudos sobre instrução programada e às novas tecnologias de ensino; 6 (GIL, 2011) > A história do movimento em prol dos objetivos em educação tem por palco principalmente os Estados Unidos; > O movimento em prol dos objetivos em educação reflete principalmente os princípios da abordagem comportamentalista. 7 Como Evoluiu o Movimento de Objetivos Educacionais (GIL, 2011) > Davies vê em Johann F. Herbart e em Herbert Spencer os pioneiros do movimento de objetivos explícitos na educação; > Herbart desenvolveu um método sistemático para o desenvolvimento da aprendizagem do aluno; Os Pioneiros 8 (GIL, 2011) Os Pioneiros > Herbart propõe 5 passos para os professores seguirem em suas aulas: 1. Preparação em que o professor revê o conhecimento anterior dos alunos e estabelece a meta a ser atingida; 2. Apresentação do conhecimento novo; 9 (GIL, 2011) Os Pioneiros 3. Associação, consistindo na comparação do novo com o velho, distinguindo semelhanças e diferenças; 4. Sistematização, ou domínio de regras, princípios e generalizações; 5. Aplicação do que foi aprendido e novas situações. 10 (GIL, 2011) Os Pioneiros Precisamos determinar o valor relativo dos conhecimentos. > Mas como não temos tempo para dominar todos os assuntos, a “questão das questões” consiste em definir qual o mais importante dos conhecimentos; 11 (GIL, 2011) 1. As diretamente relacionadas à autopreservação; 2. As indiretamente relacionadas ao atendimento dessas necessidades; 3. As relacionadas à criação de descendência; 4. As relativas às relações políticas e sociais; 5. As relacionadas ao lazer e aos gostos e apetites. 12 Para facilitar essa tarefa, Spencer elaborou uma lista de atividades humanas hierarquizadas por importância: (GIL, 2011) Franklin Bobbitt 13 > Olhava a escola como uma instituição muito desatualizada e se mostrou interessado em adaptá-la ao clima intelectual da época; > Considerava o currículo como um mecanismo para preparar os estudantes para o desempenho de papéis na sociedade industrial; > Definiu seis princípios básicos para o desenvolvimento do currículo. (GIL, 2011) Ralph Tyler 1902 Chicago, IL. 1994 San Diego, CA. > Objetivos como alicerces do desenvolvimento do currículo e do ensino; 14 Fonte: Google Imagens (GIL, 2011) 1. Que objetivos educacionais deve a escola procurar atingir? 2. Que experiências educacionais podem ser úteis para alcançar esses objetivos? 3. Como organizar eficientemente essas experiências educacionais? 4. Como podemos ter certeza de que esses objetivos estão sendo alcançados? 15(GIL, 2011) Benjamin Bloom (1913-1999) 16 > Benjamin Bloom é o autor mais citado nos trabalhos quando se trata de formulação de objetivos educacionais; > Taxonomia dos objetivos educacionais; > Estrutura de organização hierárquica de objetivos educacionais; (GIL, 2011) 17 Benjamin Bloom (1913-1999) > Bloom dividiu as possibilidades de aprendizagem em três grandes domínios: ❏ Domínio cognitivo: o domínio cognitivo trata de conhecimento, compreensão e o pensar sobre um problema ou fato; (GIL, 2011) Benjamin Bloom (1913-1999) 18 ❏ Domínio afetivo: o domínio afetivo trata de reações de ordem afetiva e de empatia; ❏ Domínio psicomotor: trata de habilidades relacionadas com manipular ferramentas ou objetos. (GIL, 2011) Robert Mager 19 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Previsão da capacidade do aluno LIVRO: MAGER, 1962 DEMONSTRAR OBJETIVOS DE ENSINO (GIL, 2011) Características dos Objetivos Adequados 20 Coordenação de curso: pressão Aspectos técnicos Efetividade na aplicação Requer-se, portanto, a observação de 6 critérios: (GIL, 2011) Critério 1 Os objetivos orientam-se para os estudantes 21 ● Os objetivos devem se orientar para que o estudante será capaz de fazer e não para o que o professor ensina; ● Para garantir que o objetivo esteja concentrado no estudante indica-se que sejam iniciados com a fórmula: “O estudante será capaz de...”. (GIL, 2011) Critério 2 Os Objetivos Fornecem Uma Descrição dos Resultados de Aprendizagem Desejados > Formular objetivos intermediários também é necessário, mas os professores precisam definir objetivos que correspondem efetivamente ao que se deseja deles após concluir o curso; > Por exemplo, após cursar a disciplina Estatística, um objetivo poderá ser onde “calcular o coeficiente de correlação de Pierson”. 22 (GIL, 2011) Critério 3 Os Objetivos São Claros e Precisos Os objetivos precisam ser expressos utilizando verbos de ação como: 23 DEFINIR IDENTIFICAR CONHECER ESCREVER ASSIMILAR (GIL, 2011) Critério 4 Os Objetivos São Facilmente Compreendidos > Estudantes e outras pessoas sejam capazes de compreender o conteúdo; > Professor escreve os objetivos para os outros. 24 (GIL, 2011) Critério 5 Os Objetivos São Relevantes 25 > Propósito da aprendizagem. (GIL, 2011) Critério 6 Os Objetivos São Realizáveis 26 > Garantir que os objetivos possam ser alcançados. (GIL, 2011) Classificação dos Objetivos 27 COGNITIVO AFETIVO PSICOMOTOR (GIL, 2011) Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Fonte: Google Imagens Domínio Cognitivo 28 Bloom criou a Taxonomia dos Objetivos Educacionais em 1956 e em seu 1º volume tratou do domínio cognitivo. Foram ordenados em 6 níveis, do mais simples ao mais complexo. Nível 1 Conhecimento > Algo que tenha sido aprendido; (GIL, 2011) 29 Nível 2 Compreensão > Reafirmação do conhecimento; > Indivíduo reconhece que está sendo comunicado. (GIL, 2011) 30 Nível 3 Aplicação > Uso de abstrações em situações particulares e concretas; > Objetivos podem ser expressos por verbos como: aplicar, demonstrar, usar, inferir etc. (GIL, 2011) 31 Nível 4 Análise (GIL, 2011) Analisar Distinguir CategorizarCrisminar Exemplo: "distinguir juízos de fato de juízos de valor". 32 SÍNTESE COMBINAÇÃO DE ELEMENTOS • RESUMIR, COMPOR, FORMULAR E DEDUZIR Nível 5 Síntese (GIL, 2011) 33 Nível 6 Avaliação > Processo de coleta de informações; > Permite reconhecer se os objetivos foram alcançados. (GIL, 2011) Domínio Afetivo Os objetivos correspondentes ao domínio afetivo, segundo a taxonomia de Bloomberg, podem ser classificados com cinco categorias: 1 - Receptividade > Disposição para tomar consciência de um fato e prestaratenção ao mesmo. > Por exemplo: “escutar o que o professor diz”. 34 (GIL, 2011) 2 - Resposta > É uma reação a um fato; > É possível observar a expressão de satisfação do aluno. 35 (GIL, 2011) 3 - Valorização 36 Aceitar Apreciar Reconhecer (GIL, 2011) 4 - Organização 37 (GIL, 2011) Desenvolver Discutir Organizar Pesar Formar Exemplo: "Formar seu próprio código de conduta como dirigente de uma entidade". 38 38 CARACTERIZAÇÃO POR UM VALOR OU COMPLEXO DE VALORES • ACREDITAR, REJEITAR, MUDAR E REVISAR. AÇÃO DE ACORDO COM VALORES 5 - Caracterização Por um Valor ou Complexo de Valores (GIL, 2011) Domínio Psicomotor 1 - Imitação 39 Copiar Duplicar Imitar Reproduzir Repetir (GIL, 2011) 2 - Manipulação 40 MANIPULAÇÃO • ADQUIRIR, COMPLETAR, MANIPULAR, OPERAR E PRODUZIR. DESEMPENHO RECONHECÍVEL (GIL, 2011) 3 - Precisão > Desempenhar com prática uma ação ou elaborar um produto com precisão e sem hesitação; > Objetivos podem ser expressos por verbos como: alcançar, concluir, refinar, superar e transcender. 41 (GIL, 2011) 4 - Articulação 42 ARTICULAÇÃO • ADAPTAR, ALTERAR, MUDAR, REORGANIZAR E REVISAR. ADEQUAR E MODIFICAR (GIL, 2011) 5 - Naturalização > Desenvolver novas ações ou formas de manipular materiais, transcendendo as habilidades já desenvolvidas, de maneira automática (“sem pensar”); > Por exemplo: “criar uma nova rotina de ginástica”. 43 (GIL, 2011) Vantagens e Limitações da Formulação de Objetivos 44 Argumentos a favor Argumentos contra “O valor dos objetivos é relativo e sua formulação não pode ser entendida como uma prescrição fundamentada em um dogma”. (GIL, 2011) > Como devemos nos posicionar e de que maneira podemos elaborar nossos objetivos? 45 Lei Currículos Alunos (GIL, 2011) Conclusão Podemos concluir com o presente trabalho que a formulação dos objetivos educacionais e de ensino são necessários para atender as necessidades de aprendizagem dos alunos, levando-os a compreensão dos resultados que se pretende alcançar em uma prática educativa pautada em objetivos. Referência GIL, Antônio Carlos. Didática no ensino superior. São Paulo: Atlas, 2011. Obrigado pela Atenção! Vamos à Dinâmica! ;)
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