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PROJETO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE
O GOVERNO DO ESTADO DE SERGIPE E A ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES 
UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A CULTURA
TÍTULO DO PROJETO: Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe 
SECOM-SE
NÚMERO DO PROJETO: (Fornecido pela UNESCO) 
DURAÇÃO PREVISTA: 36 meses
AGÊNCIA EXECUTORA: SECOM-SE
AGÊNCIA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL: Organização das Nações Unidas para a Educação, a 
Ciência e a Cultura - UNESCO
VALOR TOTAL DO PROJETO: R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais)
ORIGEM DOS RECURSOS: Governo de Sergipe
RESUMO DO PROJETO: Apoiar a SECOM/SE na consolidação de sua política de comunicação com foco 
na inclusão social, democratização das comunicações e acesso à informação, fortalecendo os sistemas 
públicos e comunitários de produção de conteúdo informativo. 
Em nome do Governo Brasileiro Nome: Emb. Luiz Henrique Pereira da Fonseca
Cargo: Diretor da Agência Brasileira de Cooperação
Em nome da Agência Executora Nome: Eloísa Galdino
Cargo: Secretária de Estado da Comunicação Social de 
Sergipe
Em nome da UNESCO Nome: Vincent Defourny
Cargo: Representante da UNESCO no Brasil a.i.
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
2
A. Contexto
 
1. Descrição do Setor
A comunicação no Brasil é livre. No papel, a Constituição Brasileira, de 1988, em seu Artigo 5º, 
garante que a mídia tem plena liberdade no País, bem como a liberdade de expressão é garantida aos 
cidadãos nos itens IV a IX e no artigo 220. A saber:
Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos 
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou à imagem;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou 
política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a 
lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando 
necessário ao exercício profissional;
Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer 
forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
Diante da moderna e democrática Carta Magna, considerada a “Constituição Cidadã”, na prática, a 
realidade é diferente. O governo brasileiro não cria barreiras para o surgimento de empresas de 
comunicação, mas existem impedimentos invisíveis: são as condições de viabilidade econômica de 
empreendimentos de comunicação e o viés político. Esses obstáculos precisam ser transpostos, porque 
estão diretamente ligados à concentração e à falta de distribuição de renda, que criam cenários onde o 
poder político atua, na maioria das vezes, para manter uma situação de subdesenvolvimento. 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
3
As condições locais exercem forte influência sobre a decisão empresarial de instalar um jornal ou 
uma rádio em determinado lugar. Isso porque os meios de comunicação precisam de suporte financeiro 
para se tornar viáveis. Isto é, onde não há anunciantes ou patrocínios, não há como tornar um 
empreendimento em comunicação viável. Na busca por anunciantes, a maioria dos meios de comunicação 
acaba por sucumbir à tentação das verbas públicas destinadas à publicidade. Ou seja, sob a ótica brasileira, 
onde não há crescimento e desenvolvimento econômicos, não florescem meios de comunicação de massa 
totalmente isentos. 
Essa não é apenas uma teoria que se verifica na prática, é a uma realidade brasileira verificável. 
Quanto maior um empreendimento, maior será a sua necessidade de captar recursos para instalações, 
equipamentos, contratação de profissionais, etc. Pelo menos no Brasil, esse fato tem criado uma 
dependência em relação ao dinheiro público. Maior ambição empresarial significa maior dependência 
política, que, por sua vez, significa menor idoneidade informativa. 
Na maioria dos Estados, grupos locais de comunicação concorrem entre si, geralmente, 
sobrevivendo e crescendo conforme conseguem acessar verbas publicitárias governamentais e de 
anunciantes locais. Essa disputa por verbas já é um reflexo da política que muitas vezes engessa a função 
social da imprensa no País e compromete a ética no Jornalismo. Historicamente, pode-se afirmar que esta 
questão tem origem no “coronelismo“, que deve ser entendido aqui como o poder ou influência que as 
oligarquias exercem na vida política e social do Brasil com o intuito de se perpetuarem de geração a 
geração. 
Determinadas condições históricas provocaram no Brasil o surgimento de grandes grupos de 
comunicação, que estão situados principalmente nas capitais dos 27 estados brasileiros. Em vários estados 
há predomínio de certos grupos sobre outros, mas quase sempre há um equilíbrio na oferta de opções de 
informação. Os maiores grupos de comunicação “donos” (na verdade, são concessionários) de canais de 
televisão e rádio – Rede Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Rede Vida - estão situados em São Paulo e no 
Rio de Janeiro, enquanto seus filiados e retransmissores espalham-se por outras capitais e pelo interior do 
País. No caso dos jornais de expressão nacional, situação semelhante a das TV’s também acontece. Os 
“jornalões” de São Paulo – Folha, O Estado, Gazeta Mercantil - predominam, tendo a companhia de jornais 
cariocas – Jornal do Brasil, O Globo e Valor Econômico – e a de um jornal brasiliense – o Correio 
Braziliense.
De acordo com o Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), a crescente 
importância econômica dos meios de comunicação corresponde à influência política e cultural exercida pelo 
alcance da televisão. Segundo o Epcom, em torno de grupos de comunicação “cabeças-de-rede”, isto é, 
empresas geradoras da programação nacional das redes de TV, passam a orbitar dezenas de grupos 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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afiliados – empresas regionais que, basicamente, transmitem a programação das geradoras. Conforme o 
estudo realizado, com o respaldo das redes, estes grupos de comunicação fortalecem suas operações 
regionais, beneficiando assim os demais veículos destes grupos, como rádios e jornais. 
A esmagadora maioria dos jornais, rádios e televisões é dominada por representantes de 
oligarquias, especialmente nos estados brasileiros do Nordeste, Norte e Centro- Oeste. Apontam notícias 
divulgadas pela grande imprensa que concessões de rádios e televisões têm sido distribuídas segundo 
critérios que relevam a troca de favores políticos. Desse modo, perpetua-se um cenário em que a mídia tem 
atuado principalmente para atender grupos políticos, enquanto isso, os profissionais de comunicaçãose 
vêem sem condições de exercer seu ofício desfrutando da liberdade de expressão necessária, embora ela 
seja prevista na Constituição. Tal circunstância implica no dilema dos profissionais de comunicação: ou 
aderem ao compromisso do vínculo empregatício-político-empresarial, ou ficam à margem dos meios de 
comunicação, a ponto de em muitos lugares, especialmente no interior do País, sofrerem ameaças e 
violência. 
Se for verdade que os meios de comunicação públicos e privados tendem a seguir uma orientação 
política favorável às elites dominantes, não é menos verdade que o papel social do profissional de 
comunicação acaba absorvido por essa tendência. Um código de conduta profissional foi sugerido 
recentemente pela Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), mas foi duramente criticado pelos setores 
patronais. A tentativa de promulgar uma lei para regulamentar a atividade jornalística profissional esbarrou 
em inúmeras objeções, especialmente de parlamentares que são ligados a grupos de comunicação. 
Em certas regiões, as épocas em que mais se pode perceber como a comunicação pode ser usada 
em detrimento do interesse público é aquela que se aproxima das datas de eleições para cargos públicos. 
Geralmente, os grupos concorrentes fecham ou reduzem os espaços de suas páginas ou programações à 
divulgação de informações da candidatura do grupo rival, enquanto que o candidato próprio do grupo 
recebe grande destaque. Os meios de comunicação social se transmutam em verdadeiros aparelhos de 
marketing eleitoral. 
Um exemplo em números da influência política na escolha de novos concessionários de rádios e 
televisões é revelado pela pesquisa realizada pelo professor de Comunicação Social da Universidade de 
Brasília, Venício A. de Lima1. Segundo o estudioso, que buscou informações do Ministério das 
Comunicações e do Diário Oficial da União, no período de 1985 a 1988, foram outorgadas 632 rádios FM; 
314 rádios AM; 82 TVs. Ao total, foram 1.028 concessões e permissões. 
No caso da televisão e da radio difusão, a concessão é sujeita à aprovação do Congresso Nacional, 
conforme a Constituição Federal em seu artigo 223. A saber: 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para 
o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o
princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
Tal legislação por si só reforça a influência dos interesses de políticos às pretensões verdadeiras de 
uma comunicação democrática. Com o surgimento das rádios comunitárias, criadas com a intenção 
precípua da democratização da comunicação no País, o que seria uma solução passou também a sofrer por 
causa da influência de fatores outros que a aptidão legal para a sua constituição. Uma questão fundamental 
de difícil administração é que nem sempre a outorga de funcionamento de uma nova rádio comunitária 
simboliza um novo passo em direção à democratização da comunicação. 
As rádios comunitárias foram idealizadas para permitir o acesso popular à informação e à produção 
de notícias, mas as organizações da sociedade civil têm uma série de dificuldades de conseguir uma 
outorga pelo Ministério das Comunicações devido à burocracia e às pressões de grupos oligárquicos de 
comunicação, que temem perder espaços de mídia com o surgimento das rádios ligadas aos genuínos 
movimentos populares. Além disso, a tramitação do processo de outorga, em Brasília, muitas vezes não 
pode prescindir da contratação de advogado, dificultando ainda mais a legalização das rádios. 
O Serviço de Radiodifusão Comunitária foi criado pela Lei 9.612, de 1998, sendo regulamentada 
pelo Decreto 2.615 do mesmo ano. Trata-se de radiodifusão sonora, em freqüência modulada (FM), de 
baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de um quilômetro a partir da antena transmissora. 
Podem explorar esse serviço somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede 
na localidade da prestação do serviço. As estações de rádio comunitárias devem ter uma programação 
pluralista, sem qualquer tipo de censura, e devem ser abertas à expressão de todos os habitantes da região 
atendida. 
Desde 1998, centenas de rádios comunitárias que funcionavam provisoriamente foram fechadas por 
não terem conseguido a documentação legal de funcionamento. Os equipamentos foram recolhidos em 
depósitos. Daí surgiu uma necessidade perversa: as rádios comunitárias passaram a depender de alianças 
políticas para funcionar e não serem perseguidas em suas localidades de atuação. Esta situação reforçou, 
por um lado, o interesse dos políticos que não são donos de rádios, e, por outro lado, despertou ataques de 
outros políticos ligados a organizações empresariais de comunicação. 
Em síntese, no sentido lato da comunicação brasileira, é possível afirmar que uma imprensa 
moderna está localizada nas capitais, com certo padrão de comportamento ético regulado pela 
concorrência. Porém, em um País de dimensões gigantescas como o Brasil, a democratização da 
comunicação social precisa ser ainda mais fortalecida, através de projetos que incluam os cidadãos à 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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sociedade da informação, não só como ouvintes ou telespectadores, mas como fonte e produtores de 
conteúdo social autêntico. 
O Governo Brasileiro tem incentivado estratégias nesse sentido, com base em programas de 
educação e inclusão social. O combate à desigualdade social tem se revelado cada vez mais a melhor saída 
para a melhoria da qualidade de vida dos duzentos milhões de brasileiros. 
Nota: 1 - Venício A. de Lima – O Coronelismo Eletrônico. 
2. Estratégia do País para o Setor
Além de uma Constituição Federal bastante proposicional no sentido da defesa dos direitos dos 
cidadãos, o Brasil tem assinado documentos internacionais de defesa dos direitos humanos e da liberdade 
de expressão. Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada em dezembro de 1948 e hoje 
endossada por mais de 130 países, inclusive o Brasil, o Artigo 19 estabelece que: "Todo indivíduo tem 
direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões 
e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de 
fronteiras". 
Outro documento sobre a liberdade de informação de especial importância para o Brasil e os outros 
países latino-americanos é a Declaração de Chapultepec. Em 1996, o País adotou a Declaração, que contém 
10 artigos e estabelece princípios fundamentais em relação à liberdade de informação. Diz o seu Artigo I: 
"Não há pessoas nem sociedades livres sem liberdade de expressão e de imprensa. O exercício dessa não é 
uma concessão das autoridades, é um direito inalienável do povo". 
O Brasil não possui uma estratégia governamental voltada exclusivamente para a democratização da 
comunicação social. Ao menos por enquanto, o que existe são programas governamentais alocados em 
diversos ministérios que tangenciam a questão e contribuem direta e indiretamente para este fim. Entre 
outros programas e ações realizados pelo Governo Federal, muitos deles contando com a cooperação de 
ONG’s e Organizações Internacionais, destacam-se:
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Governo Eletrônico
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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Na área de inclusão digital, o Governo Eletrônico Serviço de Atendimentoao Cidadão (Gesac) 
disponibiliza o acesso à Internet via satélite (em banda larga) e permite um conjunto de outros serviços de 
inclusão digital. 
Projeto Casa Brasil
O projeto Casa Brasil, em fase de implementação, é voltado para a instalação de estrutura modular 
e consiste num espaço comunitário de acesso universal livre e gratuito. Contempla telecentro comunitário, 
com sala de leitura e miniauditório, para implantação em comunidades com baixo Índice de 
Desenvolvimento Humano (IDH). Pode, ainda, vir a ter outros módulos, dependendo da realidade de cada 
comunidade, tais como bancos populares e rádios comunitárias. 
Programa Cidadão Conectado
O governo lançou o Programa Cidadão Conectado - Computador Para Todos, que busca acelerar a 
inclusão digital – principalmente da população de baixa renda. O programa está alicerçado em dois eixos: 
isenção fiscal e financiamento para o consumidor e varejo. Para isso, o governo isentou de tributos federais 
(PIS, Cofins e IPI), até dezembro de 2009, os equipamentos de hardware e implementou condições 
especiais de financiamentos com juros subsidiados de até 2% ao mês.
MINISTÉRIO DA CULTURA
Programa Cultura Educação e Cidadania
O Programa Cultura Educação e Cidadania, implantado em 2004, tem por objetivo estimular 
iniciativas já existentes, por meio de transferência de recursos da ordem de R$ 185 mil e da doação de kits 
de cultura digital – composto de equipamentos de informática, câmeras, kit multimídia e uma pequena ilha 
de edição, Esses kits farão interligação em rede, via internet “banda larga”, contribuindo para abrir um 
canal de comunicação direta entre as ações do poder público e as ações da comunidade, e destas entre si.
Programa Brasil Som e Imagem 
A política nacional do audiovisual, mediante o Programa Brasil Som e Imagem, passou a focar a 
ampliação do público para o cinema brasileiro direcionando seus investimentos para setores-chave como: 
distribuição, formação de público, aumento do número de salas de exibição e criação de circuitos 
comerciais paralelos. A abertura de novas frentes resultou no fomento a projetos de curtas-metragens, 
roteiros e documentários orientados para públicos estratégicos – como o infanto-juvenil – e para regiões do 
País sem tradição de expressão audiovisual.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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Programa Nacional de Informática na Educação
Iniciativa do Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação a Distância criada em abril 
de 1997 e desenvolvida em parceria com os governos estaduais e governos municipais. O Ministério e o 
Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação estabelecem as diretrizes do Programa, sendo que 
em cada unidade da federação há uma Comissão Estadual de Informática na Educação que tem como 
principal objetivo introduzir as novas tecnologias de informação e comunicação nas escolas públicas de 
ensino médio e fundamental como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem. 
Brasil Alfabetizado 
O Governo Federal criou o programa Brasil Alfabetizado para servir como porta de entrada e de 
integração à escola a todos aqueles que estão fora do sistema de ensino. O Brasil Alfabetizado faz parcerias 
com estados, municípios, universidades, empresas privadas, organizações não-governamentais, organismos 
internacionais e instituições civis como forma de potencializar o esforço nacional de combate ao 
analfabetismo. O programa, articulado à Educação de Jovens e Adultos (EJA), fortalece políticas que 
estimulam a continuidade nos estudos e a regresso nos sistemas de ensino.
Programa Escolas Irmãs 
O Programa Escolas-Irmãs foi concebido como um dos ramos da Mobilização Social do Programa 
Fome Zero do Governo Federal. É um programa de inclusão social, de intercâmbio cultural e pedagógico 
entre escolas de diferentes realidades sociais e culturais em todas as regiões do país e até do exterior, 
visando à promoção da pessoa, à valorização da cidadania e da auto-estima de todos os envolvidos. 
 Fundeb
Com a proposta de criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais de Educação (Fundeb), o governo federal lança um novo olhar sobre a escola 
pública: destina mais recursos para todos os níveis de educação básica, investe na qualidade por meio da 
valorização dos professores e amplia os segmentos educacionais que receberão o benefício. A cesta de 
impostos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios que vão financiar o Fundeb é composta por 20% 
de vários tributos. A União complementará os recursos nos estados que não alcançarem o valor mínimo 
nacional por aluno/ano, fixado para cada exercício.
MINISTÉRIO DOS ESPORTES
Esporte e inclusão 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
9
O Segundo Tempo é um programa de inclusão social que possibilita o acesso a práticas esportivas 
aos alunos matriculados na rede oficial de ensino fundamental e médio, principalmente em áreas de 
vulnerabilidade social. Substituiu o programa Esporte na Escola e parte do antigo programa Esporte 
Solidário, agregando-lhes novos valores. Desenvolvido pelo Ministério do Esporte, é realizado em parceria 
com o Ministério da Educação e entidades não governamentais. 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) 
O ProJovem foi lançado em fevereiro de 2005 e está implantado em todas capitais e no Distrito 
Federal. Atende moças e rapazes com 18 a 24 anos de idade que terminaram a quarta série, mas não 
concluíram o Ensino Fundamental e que não têm emprego com carteira profissional assinada. O objetivo é 
promover a inserção dos jovens no processo de participação social e valorizar o protagonismo juvenil. Pode 
incluir a prestação de serviços à comunidade, o desenvolvimento de campanhas comunitárias, vacinação, 
mobilização social etc. 
3. Matriz Institucional para o Setor - limitações institucionais e operacionais.
A Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE) foi criada pela Lei nº 4.208, 
de 29 de dezembro de 1999. Após esta lei foram realizadas alterações legais, conforme a Lei nº 5.691, de 
12 de julho de 2005, e o Decreto nº 24.336, de 19 de abril de 2007. A SECOM-SE cumpre agora um papel 
importante na comunicação social do Estado. A sua atuação está centrada na produção permanente de 
informações e publicidade sobre os processos e programas administrativos do Governo Estadual, o que 
inclui 22 secretarias de Estado e autarquias. Ao cumprir este papel, em primeiro lugar, a SECOM-SE se 
torna uma fonte fidedigna de informações para a sociedade sergipana, sendo uma fonte de notícias 
acessada pelos veículos de comunicação estaduais e nacionais. Em segundo lugar, a Secretaria também se 
torna um potencial anunciante nos veículos de comunicação do Estado, porque tem a missão de dar 
publicidade aos atos do Governo.
A SECOM-SE tem incorporado critérios técnicos em sua gestão, como a realização de licitação 
pública para contratação de agências de publicidade, além de realizar investimentos na adoção de novos 
métodos. Com o objetivo de permitir uma avaliação criteriosa do papel e do alcance de cada veículo de 
comunicação no Estado, norteando tecnicamente a distribuição da verba publicitária da pasta, a SECOM-SE 
realizou a contratação de uma pesquisa de verificação de tiragem e perfil de leitores. 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
10
A Secretaria adotou em seu planejamento a metade fazer uma comunicação pública em sua 
essência, portanto, diferente do que já se foi feito em governos anteriores. O desafio vai desde a produção 
e transmissão de conteúdos para a sociedade ao aperfeiçoamento de profissionais de comunicação, no que 
se refere à reflexão da função social que desenvolvem no exercício diário de suas atividades. 
Para restabelecer o diálogo necessário entre o governo e a sociedade, instituições públicas e 
privadas estão sendo convidadas a participar. Entre estas últimas, destacam-se a Universidade Federal de 
Sergipe, a Universidade Tiradentes, o Sindicato dos Jornalistas de Sergipe, várias ONG’s e demais 
secretarias e órgãos do Governo. 
O novo governo eleito em Sergipe, cuja gestão teve início em janeiro de 2007 e término previsto 
para dezembro de 2010, optou por investir na solução de um problema fundamental: a falta de integração 
entre os órgãos administrativos para a produção de informações e para a efetiva comunicação com a 
sociedade. Através da reorganização de sua Secretaria de Comunicação Social, que no governo anterior era 
estritamente uma agência de notícias governamentais, essa questão foi objeto da Conferência Estadual de 
Governo. 
No contexto histórico do Estado de Sergipe, o setor de Comunicação Social era reconhecidamente 
tratado como acessório, e não como ferramenta estratégica administrativa fundamental ao sucesso da 
práxis política. Ao longo dos últimos anos, os governos anteriores optaram por não ter uma política sólida 
de Comunicação Social, sendo que o relacionamento com a mídia ficou caracterizado pela assinatura de 
contratos para a veiculação de Publicidades Institucionais (PIs). Até mesmo a comunicação 
intragovernamental não apresentava coordenação responsável voltada para a eficácia da publicidade das 
ações administrativas. 
Realizada no primeiro semestre de 2007, a Conferência Estadual relacionou alguns aspectos da 
comunicação governamental que deveriam ser tratados no âmbito do planejamento estratégico do 
Governo. A ausência de uma política de comunicação comprometida com a sociedade sergipana e com o 
seu direito à informação foi percebida e criticada como decorrente dos seguintes problemas na 
Comunicação Social do Estado: 
- Falta de organização e infra-estrutura adequadas; 
- Falta de inteligência institucional;
- Desarticulação entre os setores administrativos governamentais;
- Ausência de um organograma funcional adequado;
- Deficiência dos recursos tecnológicos;
- Desperdício/loteamento financeiro do campo da mídia;
- Desnível na qualificação dos profissionais de comunicação
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
11
- Ações isoladas de comunicação promovidas por Secretarias e órgãos do Governo.
- Deficiência na comunicação interna;
- Inexistência de produtos informativos regionalizados;
- Ausência de diretrizes de marketing e de padronização de campanhas publicitárias;
- Agência Sergipe de Notícias desatualizada; 
- Inexistência de procedimentos transparentes de relacionamento com a mídia;
- Ausência de dinamismo entre a SECOM-SE, órgãos do Governo e agências de publicidade. 
B. Justificativa do Projeto
1. Situação Atual
O novo modelo administrativo adotado pelo governo atual propõe mudanças em diversas áreas, a partir 
do resgate de uma política de planejamento estratégico. Assim, o setor de Comunicação Social tomou para 
si o desafio de propor algo diferente no exercício de comunicar. Foi dada prioridade às ações de 
comunicação de interesse público, seguindo uma proposta de criar condições reais de produção de diálogo 
com as comunidades. A proposta atual de integrar a Comunicação Social, como ferramenta de gestão, ao 
planejamento estratégico do Governo do Sergipe, criará condições de aperfeiçoar e ampliar o 
relacionamento com os órgãos de comunicação governamentais e não-governamentais, com destaque para 
a modernização da TV Pública, formação de rede de rádios comunitárias e a criação de centros de mídia 
nas escolas. 
Na proposta do novo governo, a comunicação pública deve ser exercida a favor da melhoria da 
qualidade de vida da população. Consoante à Constituição Federal, a comunicação social deve resultar na 
ampliação de mecanismos de participação pública nas discussões e na formulação de políticas públicas. 
Com base neste entendimento, a avaliação do verdadeiro poder orçamentário da Secretaria de 
Comunicação e o relacionamento que a Secretaria deve ter com os meios de comunicação se tornaram 
questões importantes a solucionar.
Superar esse desafio depende não somente de vontade política, mas de investimentos de recursos 
financeiros em diversas atividades, serviços e equipamentos. Definir um orçamento adequado e obter apoio 
para o cumprimento desse objetivo são premissas fundamentais às propostas e ao sucesso da SECOM-SE 
ao assumir o papel de órgão gestor da comunicação social de todo o Governo. 
2. Situação Esperada
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
12
Com o apoio do Governo do Estado, a Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-
SE) iniciou o processo de reformulação e de implementação de uma nova ótica organizacional, com o 
objetivo de democratizar a comunicação social e o acesso à informação. Foram realizados investimentos na 
adequação do ambiente organizacional, na criação de fluxos administrativos e na implantação de um 
organograma provisório. O foco das ações está na integração e na qualificação de servidores, sob o mote 
“informação como um direito do cidadão”.
Diversos projetos já contribuem para um novo cenário da Comunicação no Estado, inclusive alguns que 
vão além do arco da comunicação e acabaram sendo incorporados pelo Governo de Sergipe. Assim é, por 
exemplo, o projeto que surgiu a partir da necessidade dos assessores de comunicação se deslocarem para 
o interior do Estado para colherem informações e prestarem serviços. A idéia foi incorporada pelo Governo, 
que pretende instituir neste escopo um governo itinerante em todo o território estadual. 
Entre as ações que já estão em andamento e fazem parte da meta de solidificar as relações entre a 
imprensa e a administração pública estão as seguintes: 
- Criação do Projeto de Qualificação em Comunicação (PROQUALI);
- Integração das 39 assessorias de comunicação do Governo de Sergipe;
- Reestruturação da Agência Sergipe de Notícias;
- Realização do clipping impresso e digital da cobertura do Governo na mídia; 
- Produção do “Sergipe em Debate”, apresentado na Aperipê AM e FM;
 - Cobertura radiofônica das atividades do Governador no interior; 
 - Seleção de estagiários e profissionais de comunicação; 
 - Criação e envio de boletins eletrônicos (newsletters); 
 - Criação e distribuição do Manual de Comunicação do Governo; 
 - Criação e distribuição do Manual de Marketing do Governo; 
 - Parcerias com a Agência de Tecnologia da Informação de Sergipe (AGETIS), Casa Civil, Secretaria de 
Turismo e Secretaria de Cultura.
A média diária de acessos ao website da Agência Sergipe de Notícias (ASN) já é de 
aproximadamente cinco mil consultas, chegando a ter sido registrado um pico de 7.411 acessos. A ASN 
apresenta informações sobre a gestão pública estadual nos formatos de texto, imagem e audiovisual, 
contando com um aplicativo chamado ASN Alerta, para cadastro de internautas interessados em receber 
notícias atualizadas do Governo. Isso demonstra que o website governamental está se tornando uma fonte 
popular de consultas sobre as atividadese outros serviços prestados pelo Governo do Estado.
O leque de ações em andamento sob a responsabilidade da SECOM-SE mostra um caminho que vai 
da qualificação de pessoal à profissionalização dos serviços públicos de comunicação. Através do 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
13
PROQUALI, 70 profissionais do Governo do Estado participaram de cinco cursos modulares de técnicas de 
Jornalismo, Marketing, Publicidade e Relações Públicas. Em parcerias com instituições de ensino e 
entidades de classe de comunicação, a Secretaria está promovendo discussões acerca da função social e da 
ética na comunicação e incentivando a qualificação de estudantes. 
Porém, o novo cenário em que a SECOM-SE busca o apoio da UNESCO vai além disso. Ele diz 
respeito às ações de inclusão social, educação e cultura, que passam pela questão da efetiva 
democratização da informação, observando-se a Comunicação Social no sentido vertical, não só de cima 
para baixo, mas, especialmente, debaixo para cima, através de mecanismos e canais que permitam a 
participação popular. O desafio que a SECOM-SE está se propondo é integrar a informação de domínio 
público aos meios de comunicação oficiais, garantindo maior capilaridade do fluxo de informações e 
possibilitando que o público também se torne uma fonte importante de informações e notícias. 
A cooperação técnica com a UNESCO pode ajudar não só do ponto de vista de produção de 
conteúdo para as rádios comunitárias ou para outros veículos de comunicação, mas também na 
organização de um sistema integrado de comunicação social essencialmente democrático, aberto às 
organizações da sociedade civil organizada e seus representantes. Atualmente, a Fundação Ibiperê está 
passando por um processo de transição para TV Pública. Nesta oportunidade, buscar o apoio da UNESCO 
significa maior capacidade de suporte para a formatação de conteúdos para a televisão estatal. 
Do mesmo modo, a formação de uma rede de rádios comunitárias, apoiada na premissa da 
qualidade das transmissões e em programações voltadas ao interesse do bem estar das comunidades locais 
seria objeto de um mesmo pleito, que encerra, em última análise, o conceito de fim social da comunicação. 
Além disso, com a influência e coordenação da SECOM-SE, pode-se caminhar no sentido da integração, 
ampliação e aperfeiçoamento dos Programas ProInfo e Rádio Escola, ambos do Governo Federal, 
promovidos pelo Ministério da Educação. 
A diversidade de possibilidades de cooperação com a UNESCO também adentra o campo da 
educação e das salas de aula, materializando-se em uma fronteira de inclusão social, que deve unir jovens 
e adultos em torno de práticas democráticas de comunicação, através da “Educomunicação”. Ao se colocar 
a serviço do povo sergipano, a SECOM-SE quer potencializar as ferramentas de inclusão social e 
democratização da comunicação, facultando o acesso da população aos meios de informação com o 
objetivo de garantir uma sociedade mais justa e democrática. 
3. Beneficiários do Projeto
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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O imediato beneficiário do presente Projeto é a Secretaria de Estado da Comunicação Social de 
Sergipe (SECOM-SE), cuja capacidade técnica será ampliada e desenvolvida a partir da execução das 
atividades previstas neste Projeto. Decorrente do projeto, também serão beneficiados diretamente 
servidores públicos que atuam em outras secretarias estaduais, com capacitação técnica, qualificação de 
mão-de-obra e transferência de conhecimento direcionados à obtenção dos resultados esperados. 
Este Projeto provocará os mais notórios reflexos no desenvolvimento educacional, cultural e social 
de jovens, especialmente os jovens em idade escolar oriundos de famílias de baixa renda e que se 
encontram excluídos devido a processos de discriminação de ordem socioeconômica, étnico-racial, de 
gênero, religião, entre outros. Um projeto como o referido aqui, que acima de tudo, está sendo proposto 
com a finalidade de democratizar a comunicação e facilitar o acesso aos processos de emissão e recepção 
de informações característicos da moderna sociedade da informação, possui como ampla característica a 
possibilidade de contribuir com a sociedade sergipana em uma miríade de aspectos. 
Discussões, debates, idéias e valores terão repercussão catalisada pela atuação de meios de 
comunicação mais democráticos, fortalecendo programas e atividades que possam canalizar informações e 
a comunicação no âmbito das esferas federal, estadual e municipais. Assim, o público a ser atingido de 
forma indireta, mas consistente, em graus elevados ou menores, passa a ser o da própria população do 
Estado de Sergipe, especialmente, aquela organizada em associações ou agremiações comunitárias.
O Sergipe tem uma população de cerca de dois milhões de habitantes (IBGE, Censo 2006), 
distribuídos no estado brasileiro de menor dimensão, de apenas 21 mil quilômetros quadrados. A maior 
parte da população, cerca de 82%, vive em áreas urbanas. Os jovens em idade escolar que freqüentam a 
rede pública são a grande maioria no Estado: 91% ou 404.358 alunos, no caso do ensino fundamental; e 
88,1% ou 90.884 alunos – no caso do ensino médio. O analfabetismo chega a 19,4% da população (dados 
de 2004), enquanto o analfabetismo funcional se aproxima de 32% (2004). 
Há um afunilamento claro nas estatísticas de Educação no Estado, o que não raro se repete em todo 
o Brasil. Em Sergipe, cursando o ensino superior, são aproximadamente 31 mil alunos, sendo que 36% 
deles estão na rede pública. Ou seja, dos alunos que tiveram ensino fundamental, menos de 10% chegam 
ao ensino superior. Essa estatística demonstra que este Projeto tem condições de promover a comunicação 
no sentido de que ela possa abrir maiores chances e oportunidades para que os jovens discutam assuntos 
como formação e profissão, saúde e renda, meio ambiente, saneamento, e outros, participando e se 
integrando à sociedade como emissores e receptores da realidade regional da qual eles fazem parte e 
podem contribuir para mudá-la. 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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4. Estratégia de implementação e articulação institucional
A estratégia de implementação e articulação da SECOM-SE, por meio do presente projeto, 
basicamente, está estruturada no fortalecimento institucional do Órgão, envolvendo principalmente os 
seguintes aspectos:
i) A adequação de uma estrutura capaz de atender o objetivo de implementar as políticas de 
comunicação e seus serviços e atividades correlatos;
ii) O empenho no aperfeiçoamento de marcos legais e parcerias que resultem na sustentabilidade 
necessária a essas políticas e à consolidação de uma cultura de democratização da comunicação, 
planejamento e avaliação;
iii) A adoção de estratégias que garantam a produção de conhecimento, informações e subsídios, 
bem como condições técnicas, operacionais e financeiras para o desenvolvimento das atividades e a 
consecução dos resultados. 
Responsável direta pela política de comunicação e pela assessoria do Governo do Estado, a 
Secretaria de Estado da Comunicação Social tem o papel de acompanhar os princípios adotados pela gestão 
estadual, assumindo o desafio de estabelecer as mudanças necessárias para a construção de um novo 
modelo de comunicação. A SECOM-SE propõe desenvolver uma comunicaçãopública em sua essência, 
assumindo o dever de compactuar com a esfera pública, promovendo o direito do cidadão à informação, 
através de uma política que priorize a participação popular e respeite a multiplicidade de vozes, de idéias e 
de opiniões. 
 O primeiro passo já dado no sentido de integrar a comunicação social do Governo ao propósito 
deste projeto está na própria reorganização da SECOM-SE. A equipe da Secretaria hoje é formada por 37 
profissionais. Apesar de bastante enxuta, essa organização responde às necessidades iniciais de serviços e 
atividades profissionais de comunicação integrada, que envolvem Jornalismo, Marketing, Relações Públicas 
e Publicidade e Propaganda. Além da secretária e da chefe de gabinete, que têm o apoio de três 
assistentes, a SECOM- SE foi reestruturada da seguinte forma:
a) Agência Sergipe de Notícias: um diretor de imprensa, um coordenador de imagens, cinco 
repórteres de redação, um estagiário, três repórteres fotográficos, três profissionais de clipping de notícias, 
uma secretária de redação.
b) Núcleo de Integração e Projetos: dois profissionais de comunicação e um estagiário.
c) Núcleo de Marketing: uma diretora de Marketing, um diretor de Arte, três assistentes e uma 
estagiária.
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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d) Núcleo Administrativo – Financeiro: um diretor, uma coordenadora financeira, uma assistente de 
Execução Orçamentária, um chefe da Assessoria de Planejamento, um coordenador de Material e 
Patrimônio, uma coordenadora Administrativa, uma gerente de RH, uma assistente administrativa, uma 
assessora jurídica e uma estagiária.
e) Núcleo de Informática: dois profissionais.
Num movimento crescente em nome da desconstrução da comunicação prestada apenas em via de 
mão única, a SECOM-SE está trabalhando para estabelecer parcerias através das práticas e dos meios 
comunicacionais. O objetivo é a construção de uma sociedade mais justa e democrática, avaliando e 
implementando programas que repercutam a favor da democratização da comunicação no Governo de 
Sergipe. 
No novo cenário em construção no Estado, entre as atividades e serviços promovidos pela SECOM-
SE destacam-se:
- A ampliação da rede “Sergipe em Debate” de radiodifusão; 
- O lançamento de boletins impressos regionalizados;
- O lançamento de programas de rádio e televisão;
- O projeto Fale com o Governador, envolvendo internet e rádio;
- A ampliação dos recursos da Agência Sergipe de Notícias (ASN);
- O investimento na reestruturação das assessorias de comunicação do Estado;
- A instalação do Núcleo Avançado de Comunicação Institucional (NACI);
- O Projeto “Mídia e Governo”, que estimula as relações públicas do Estado;
- O avanço na relação e integração de projetos com a Ouvidoria do Estado;
- A captação de recursos para a realização do Projeto Mídia Jovem;
- Concorrências públicas para contratação de agências de publicidade;
- O apoio à reestruturação da Fundação Aperipê (rádios AM e FM e TV públicas);
- A modernização do Diário Oficial do Estado de Sergipe.
Pelo elenco das atividades descritas acima, observa-se que este Projeto levará a SECOM-SE a 
reforçar e ou iniciar diversas parcerias, com destaque para:
- Órgãos do Governo Estadual, Federal e Municipal;
- Prefeituras;
- Escolas da rede pública e faculdades;
- ONG’s
- Entidades de representação de classe;
- Associações e agremiações da sociedade civil organizada;
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
17
- Empresas públicas e privadas. 
Dentro de sua estratégia, a SECOM-SE tem promovido encontros e seminários com diversos setores 
da sociedade para discutir seu planejamento de ações, democratizar as informações e contribuir para 
qualificar a participação das organizações da sociedade civil. Essa estratégia será ampliada e reforçada 
através deste Projeto. 
5. Razões para a Assistência Técnica da UNESCO
A justificativa para a escolha da UNESCO como fonte externa de cooperação técnica internacional 
está na sua competência institucional em relação ao Setor da Comunicação e Informação. A UNESCO 
possui um Setor de Informação e Comunicação organizado em três Divisões: a Divisão de Desenvolvimento 
da Comunicação; a Divisão de Liberdade de Expressão, Democracia e Paz; e a Divisão da Sociedade da 
Informação. 
Comunicação e Informação (CI) é uma das cinco áreas programáticas da UNESCO, desde 1947, 
quando a Primeira Conferência Geral aprovou as ações estratégicas iniciais da Organização. A Assembléia 
Geral das Nações Unidas reconhece que o mandato da UNESCO coloca a organização em uma posição de 
liderança no campo social da comunicação e informação. A especificidade do mandato da UNESCO nesse 
campo é que ela toma as comunicações como objeto de ação, não somente como um apoio ao processo de 
desenvolvimento.
O Setor de Informação e Comunicação colabora em todo o mundo com agências da ONU, agências 
de desenvolvimento bilaterais, agências não-governamentais internacionais e regionais e tem dois 
programas intergovernamentais: o Programa Internacional para o Desenvolvimento da Comunicação 
(International Programme for the Development of Communication - IPDC) e o Informação para Todo o 
Programa (Information for All Programme- IFAP). Os três objetivos estratégicos principais dos programas 
do Setor de Informação e Comunicação são a promoção do fluxo livre de idéias e o acesso universal à 
informação; a promoção do pluralismo e da diversidade cultural na mídia e nas redes de informação 
mundiais; e a promoção do acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs). 
No Brasil, a UNESCO está associada à implementação de projetos importantes, administrando 
recursos, contratando especialistas e apoiando iniciativas e projetos de elevada qualidade técnica e 
eficiência. Nesse sentido, as ações da UNESCO na área de comunicação se incorporam ao processo de 
construção de uma sociedade do conhecimento baseada no compartilhamento da informação e na 
consideração das dimensões sócio-culturais e éticas do desenvolvimento sustentável.
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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Os objetivos em Comunicação e Informação no Brasil apóiam projetos diversos que passam por três 
estratégias e as seguintes linhas de ação:
1) Fortalecimento da mídia democrática, por meio do acesso a informações diversificadas e de 
qualidade. 
Linhas de ação: 
a) Contribuir para a catalisação de diferentes iniciativas de inclusão digital, enfatizando o 
acesso das comunidades à informação e ao conhecimento, bem como à alfabetização informacional; 
b) Promover a formulação de políticas e estratégias de preservação do patrimônio digital e 
de acesso à informação governamental de domínio público; 
c) Apoiar iniciativas sobre as implicações éticas, culturais e sociais do uso das tecnologias de 
informação e comunicação na sociedade brasileira; 
d) Facilitar a cooperação Sul-Sul para a produção, o compartilhamento e a circulação de 
conteúdos culturais, educacionais e científicos em língua portuguesa; 
e) Apoiar o monitoramento das violações da liberdade de imprensa, bem como as iniciativas 
que promovam a liberdade de expressão. 
Projetos:
. Rede de Comunicação Latino-Americana pelos Direitos da Criança
. Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa
. Rede de Comunicação Latino-Americana pelos Direitos da Criança
. Rede em Defesa da Liberdade de Imprensa
2) Promoção do uso de tecnologias de informação e comunicação na Educação.
Linhas de ação:
a) Apoiar iniciativas de utilizaçãodas tecnologias de informação e comunicação para o 
treinamento de professores, e também iniciativas que visem treinar professores para a utilização de 
tecnologias de informação e comunicação para a educação – em cooperação com a área de 
Educação; 
b) Apoiar ações que visem mobilizar as tecnologias de informação e comunicação para a 
educação formal, permanente e continuada, para o trabalho colaborativo e para o compartilhamento 
de materiais educacionais – em cooperação com a área de Educação.
Projetos:
. TV Escola 
. Oficinas de Inclusão Digital 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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. Observatório da Inclusão Educacional 
. Integração de Novas Tecnologias na Gestão do FNDE/MEC 
. Informática na Educação - Comunicação e Informação em HIV/ AIDS
3) Promoção da informação e conhecimento para o desenvolvimento social.
Linhas de ação:
a) Agir como catalisadora de agências multilaterais na mobilização de profissionais de 
informação e comunicação para a produção de informações de qualidade sobre violência urbana, questões 
ambientais, prevenção do HIV/Aids – em cooperação com as áreas de Ciências Naturais e de Ciências 
Humanas e Sociais; 
b) Promover e apoiar iniciativas de capacitação para o uso das tecnologias de informação e 
comunicação na produção e a circulação de conteúdos criativos locais, especialmente no âmbito das 
comunidades – em cooperação com a área de Cultura; 
c) Promover iniciativas que ampliem o acesso à informação e o conhecimento sobre ciência e 
tecnologia no âmbito internacional – em cooperação com os programas de Ciências Naturais e de 
Ciências Humanas e Sociais; 
d) Promover o jornalismo profissional e a reportagem investigativa em questões associadas 
à boa governança.
Projetos:
. Comunicação e Informação em HIV/ AIDS
. Guia Gemas da Terra de Telecentros Rurais
. Rádio Comunitária Pataxó
A definição de estratégias e linhas de atuação bastante claras no Brasil, aliada a projetos que têm 
características em consonância com os objetivos da SECOM-SE, transformam a UNESCO em parceira ideal 
na busca da democratização da comunicação social e no favorecimento do acesso popular à informação no 
Estado de Sergipe. É importante ressaltar que este Projeto enquadra-se nas linhas do Programa de Ação da 
UNESCO para o biênio 2006/2007 – Documento 32 C/5. 
6. Capacidade de contrapartida da instituição nacional
A principal contrapartida da SECOM-SE está apoiada na execução de seu plano de ação, para o 
cumprimento do qual a Secretaria incumbe a sua equipe técnica de profissionais como encarregados pela 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
20
execução e pela coordenação técnica deste acordo de cooperação. As funções de coordenação técnica do 
Projeto correspondem às seguintes atividades: 
1) Coordenação das atividades planejadas;
2) Validação dos produtos desenvolvidos;
3) Controle das ações a serem implementadas de acordo com o cronograma de execução do 
Projeto. 
Os procedimentos de execução deste acordo subdividem-se em dois procedimentos distintos: o 
acompanhamento financeiro e o acompanhamento de processos, e suas respectivas atividades, a saber:
I) Acompanhamento orçamentário e financeiro do Projeto.
a) Disponibilizar as contribuições financeiras conforme o cronograma de desembolso comprometido 
no Projeto;
b) Analisar em conjunto com a UNESCO os relatórios de prestação de contas do Projeto;
c) Acompanhar o fluxo financeiro do Projeto.
II) Acompanhamento dos processos do Projeto.
a) Definir termos de referência e as especificações técnicas;
b) Acompanhar o processo de aquisição de bens e equipamentos ou contratações e serviços.
A infra-estrutura necessária ao início das atividades previstas neste Projeto está sediada nas 
dependências da SECOM-SE, localizada no Palácio dos Despachos, na Avenida Adélia Franco, em Sergipe. 
Adicionalmente, serão providos outros equipamentos e instalações, conforme o cronograma de 
implementação do Projeto. 
C. Objetivo de Desenvolvimento
Apoiar a Secretaria da Comunicação Social do Estado do Sergipe (SECOM/SE) na consolidação de 
sua política de comunicação com foco na inclusão social, democratização das comunicações e acesso à 
informação. 
D. Objetivos Imediatos, Resultados e Atividades
1. OBJETIVO IMEDIATO 1
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
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Fomentar a produção de conteúdos multimídia para TV, rádio e internet, com foco na diversidade cultural e 
incorporação de temas transversais. 
RESULTADO 1.1
Programação da TV Pública ampliada e modernizada.
ATIVIDADE 1.1.1
Realizar diagnóstico de infra-estrutura e demanda necessárias ao funcionamento da Aperipê 
TV.
ATIVIDADE 1.1.2
Desenvolver projeto de modernização técnica da Aperipê TV.
ATIVIDADE 1.1.3
Disponibilizar a infra-estrutura necessária para as operações da Aperipê TV.
ATIVIDADE 1.1.4
Realizar cursos de produção de áudio e vídeo. 
ATIVIDADE 1.1.5
Apoiar as produções independentes que apresentem questões de relevante interesse social, 
como saúde, educação, moradia, emprego, direitos do consumidor e preservação do meio 
ambiente.
ATIVIDADE 1.1.6
Produzir conteúdo próprio, com ênfase na diversidade cultural e na incorporação de temas 
transversais, incorporando os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio.
ATIVIDADE 1.1.7
Capacitar profissionais da área de Comunicação Social para atuarem como multiplicadores de 
conhecimento sobre Comunicação Social em todo o Estado.
ATIVIDADE 1.1.8
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
22
Promover seminário e workshops voltados para a discussão da questão da Televisão Pública.
ATIVIDADE 1.1.9
Disseminar a programação e as discussões sobre a Aperipê TV. 
RESULTADO 1.2
Rede de Rádios Comunitárias fortalecida.
ATIVIDADE 1.2.1
Realizar diagnóstico sobre a atuação das rádios comunitárias no Estado de Sergipe.
ATIVIDADE 1.2.2
Desenvolver projeto de modernização das rádios comunitárias.
ATIVIDADE 1.2.3
Apoiar a formação de uma rede de rádios comunitárias no Estado de Sergipe.
ATIVIDADE 1.2.4
Promover cursos de produção de áudio, incorporando a conteúdos jornalísticos que tenham 
foco nas preocupações dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio.
ATIVIDADE 1.2.5
Promover seminário e workshops voltados para a discussão da questão das rádios 
comunitárias.
ATIVIDADE 1.2.6
Disseminar a programação e as discussões sobre as rádios comunitárias nos meios de 
comunicação governamentais e/ou não-governamentais. 
RESULTADO 1.3
Conteúdos multimídia para a internet produzidos. 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
23
ATIVIDADE 1.3.1
Realizar diagnóstico sobre o uso da internet como ferramenta de comunicação no âmbito da 
administração do Governo do Estado.
ATIVIDADE 1.3.2
Desenvolver projeto de integração da comunicação governamental via internet. 
ATIVIDADE 1.3.3
Promover seminário e workshops voltados para a discussão da inclusão digital.
ATIVIDADE 1.3.4
Apoiar a formação de uma rede e ou portal para a democratização da informação no Estado 
do Sergipe.
ATIVIDADE 1.3.5
Promover cursos sobre novas tecnologias e produção de conteúdo de comunicação social. 
ATIVIDADE 1.3.6
Promover a discussão sobre a questão da informação de domínio público e a inclusão social 
no Estado de Sergipe. 
2. OBJETIVO IMEDIATO 2
Promover a articulação entre educação e comunicação, ampliando a atuação do Programa Rádio Escola. 
RESULTADO 2.1Programa Rádio Escola do MEC fortalecido.
ATIVIDADE 2.1.1
Realizar diagnóstico da utilização do Programa Rádio Escola do Ministério da Educação (MEC) 
no Estado de Sergipe. 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
24
ATIVIDADE 2.1.2
Disponibilizar a infra-estrutura necessária para a modernização do Programa Rádio Escola 
em todo o Estado de Sergipe. 
ATIVIDADE 2.1.3
Realizar reuniões ou eventos com professores, radialistas, alunos e pais de alunos sobre o 
papel do Programa Rádio Escola no aprimoramento do processo pedagógico. 
ATIVIDADE 2.1.4
Ampliar a utilização dos Programas da Rádio Escola entre professores, alunos e radialistas. 
ATIVIDADE 2.1.5
Criar publicação para disseminação do Programa Rádio Escola no Estado, descrevendo sua 
utilização, novidades a respeito de programas e casos de sucesso. 
ATIVIDADE 2.1.6
Integrar o Programa Rádio Escola às programações da rede de rádios comunitárias e ao 
portal de notícias do Governo do Estado.
RESULTADO 2.2
Telecentros (media centers) com foco no atendimento da juventude implantados. 
ATIVIDADE 2.2.1
Realizar diagnóstico no âmbito do Estado de Sergipe sobre o Programa Nacional de 
Informática na Educação (ProInfo).
ATIVIDADE 2.2.2
Realizar diagnóstico de infra-estrutura e demandas necessárias ao funcionamento de 
telecentros nas Escolas, com base nas informações do diagnóstico anterior.
ATIVIDADE 2.2.3
Desenvolver projeto de integração do ProInfo com o objetivo de instituir a criação de 
telecentros (media centers). 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
25
ATIVIDADE 2.2.4
Disponibilizar a infra-estrutura necessária para a criação dos “centros de mídia” (media 
centers). 
ATIVIDADE 2.2.5
Promover a discussão e inclusão de temas relativos à Educação Midiática (media education) 
e Democratização da Comunicação na formação de professores e comunicólogos. 
ATIVIDADE 2.2.6
Capacitar professores da rede pública de ensino sobre as novas tecnologias de comunicação 
e o uso dos equipamentos disponíveis.
ATIVIDADE 2.2.7
Organizar uma rede de centros de mídia com integração via portal, para troca de 
informações e experiências. 
ATIVIDADE 2.2.8
Subsidiar por meio de referências bibliográficas e promoção de seminários ou eventos a 
discussão e produção de conteúdos e informativos sobre democratização da informação e 
inclusão social. 
RESULTADO 2.3
Avaliação e monitoramento do Projeto de Cooperação Técnica realizados.
ATIVIDADE 2.3.1
Realizar o monitoramento do Projeto de Cooperação Técnica
ATIVIDADE 2.3.2
Realizar a avaliação do Projeto de Cooperação Técnica.
ATIVIDADE 2.3.3
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
26
Disseminar os resultados da avaliação da Cooperação.
E. Insumos
OBJETIVO IMEDIATO 1
Fomentar a produção de conteúdos multimídia para TV, rádio e internet, com foco na 
diversidade cultural e incorporação de temas transversais. 
LINHA 10 – PESSOAL DE PROJETO
TOTAL:
15-01 Passagens e diárias
Total = R$ 65.000,00
Passagens
30 passagens no valor estimado de R$ 1.500,00 cada passagem, perfazendo um total de R$ 45.000,00
Diárias
100 diárias no valor estimado de R$ 200,00 cada diária, perfazendo um total de R$ 20.000,00
15-01 Viagens de Monitoria e Avaliação
Total = R$ 40.000,00
Passagens
16 passagens no valor estimado de R$ 1.500,00 cada, perfazendo um total de R$ 24.000,00
Diárias
80 diárias no valor estimado de R$ 200,00 cada diária, perfazendo um total de R$ 16.000,00
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
27
LINHA 20 – SUBCONTRATOS
Total = R$ 515.000,00
21-01 Subcontratos
Total = R$ 515.000,00
01 Consultor especialista em comunicação, para realizar diagnóstico de infra-estrutura da Aperipê TV, no 
valor estimado de R$ 5.000,00. (1.1.1)
01 Consultor especialista em comunicação/TV, para desenvolver projeto de modernização da Aperipê TV, 
no valor estimado de R$ 5.000,00. (1.1.2)
01 Consultor especialista em roteiros e programação de TV, para produzir conteúdo próprio para a Aperipê 
TV, no valor estimado de R$ 60.000,00 = R$ 60.000,00 (1.1.6)
Instituição especializada em artes gráficas para editar e publicar materiais informativos sobre a TV Pública, 
no valor estimado de R$50.000,00/ano (x 3 anos) = R$ 150.000,00 (1.1.9)
01 Consultor especialista em comunicação/rádio, para realizar diagnóstico sobre a atuação das rádios 
comunitárias no Estado de Sergipe, no valor estimado de R$ 5.000,00. (1.2.1)
01 Consultor especialista em comunicação/rádio, para desenvolver projeto das rádios comunitárias, no 
valor estimado de R$ 5.000,00. (1.2.2)
01 Consultor especialista em webdesign/webdevelopment, para criar uma rede de rádios comunitárias 
através de portal on-line, no valor estimado de R$ 60.000,00 (1.2.3)
Instituição especializada em artes gráficas para editar e publicar materiais sobre as rádios comunitárias, no 
valor estimado de R$ 50.000,00/ano (x 3 anos) = R$ 150.000,00 (1.2.6)
01 Consultor especialista em comunicação, para realizar disgnóstico sobre o uso da internet como 
ferramenta de comunicação intragovernamental, no valor estimado de R$ 5.000,00 (1.3.1)
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
28
01 Consultor especialista em internet, para desenvolver projeto de integração da comunicação 
governamental via internet, no valor estimado de R$ 10.000,00 (1.3.2)
01 Consultor webdeveloper, para a criação e manutenção de portal para a democratização da informação, 
no valor estimado de R$ 60.000,00. (1.3.4)
LINHA 30 – TREINAMENTOS E EVENTOS
Total = R$ 210.000,00
01 curso para capacitar profissionais de comunicação na produção e edição de programas de televisão, no 
valor estimado de R$ 30.000,00 (1.1.4)
03 eventos anuais para premiação de produções independentes que tenham investido em produção 
audiovisual com foco na democratização da comunicação, no valor estimado de R$ 10.000,00 cada = R$ 
30.000,00 (1.1.5)
01 Treinamento para capacitar profissionais da área de Comunicação Social como multiplicadores em todo 
o Estado, no valor estimado de R$ 20.000,00. (1.1.7)
01 seminário regional (e workshops) para a discussão da questão da Televisão Pública, no valor estimado 
de R$ 20.000,00. (1.1.8)
01 reunião regional para a discussão da formação de rede de rádios comunitárias no Estado de Sergipe, no 
valor estimado de R$ 10.000,00. (1.2.3)
01 curso para capacitar profissionais de comunicação na produção e edição de programas de rádio, no valor 
estimado de R$ 20.000,00 (1.2.4)
01 seminário regional (e workshops) para a discussão da questão das rádios comunitárias, no valor 
estimado de R$ 20.000,00. (1.2.5)
01 seminário regional (e workshops) para a discussão da questão da inclusão digital, no valor estimado de 
R$ 20.000,00. (1.3.3)
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
29
01 curso para capacitar profissionais de comunicação sobre a produção de conteúdo para a internet, no 
valor estimado de R$ 20.000,00 (1.3.5)
01 seminário regional para a discussão da questão da informação de domínio público e novas tecnologias, 
no valor estimado de R$ 20.000,00. (1.3.6)
LINHA 40 – EQUIPAMENTOS 
TOTAL = R$ 78.000,00
45-01 Equipamentos
Total = R$ 78.000,00
05 computadores multimídia, no valor estimado de R$ 6.000,00 cada = R$ 30.000,00 (1.1.3)
05 unidades do sistema operacional Windows XP Professional, no valor estimado deR$ 600,00 cada = R$ 
3.000,00 (1.1.3)
02 unidades do software Adobe Première Pro CS3 para edição profissional de vídeo em tempo real, no valor 
de R$ 4.000 cada = R$ 8.000,00 (1.1.3)
01 unidade do software Adobe Photoshop CS3 para edição profissional de imagens, no valor estimado de 
R$ 3.000,00 cada = R$ 3.000,00 (1.1.3)
02 unidades do software Adobe After Effects CS3 para produção de movimento e efeitos visuais gráficos 
para imagens e vídeo, no valor estimado de R$ 4.000,00 cada = R$ 8.000,00 (1.1.3)
01 unidade do software Sony Vegas Pro 8 para tratamento e efeitos de áudio, no valor estimado de R$ 
2.000,00 cada = R$ 2.000,00 (1.1.3)
02 câmeras filmadoras 3CCD no valor estimado de R$ 10.000,00 cada = R$ 20.000,00 (1.1.3)
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
30
02 monitores de áudio para estúdio, no valor estimado de R$ 1.000,00 cada = R$ 2.000,00 (1.1.3)
02 kits de microfones de lapela para gravação, no valor estimado de R$ 1.000,00 cada = R$ 2.000,00 
(1.1.3)
Total Objetivo 1: R$ 908.000,00
OBJETIVO IMEDIATO 2
Promover a articulação entre educação e comunicação, ampliando a atuação do Programa 
Rádio Escola. 
15-01 Passagens e diárias
Total = R$ 65.000,00
Passagens
30 passagens no valor estimado de R$ 1.500,00 cada passagem, perfazendo um total de R$ 45.000,00
Diárias
100 diárias no valor estimado de R$ 200,00 cada diária, perfazendo um total de R$ 20.000,00
15-01 Viagens de Monitoria e Avaliação
Total = R$ 40.000,00
Passagens
16 passagens no valor estimado de R$ 1.500,00 cada, perfazendo um total de R$ 24.000,00
Diárias
80 diárias no valor estimado de R$ 200,00 cada diária, perfazendo um total de R$ 16.000,00
LINHA 20 – SUBCONTRATOS
Total = R$ 362.000,00
21-01 Subcontratos
Total = R$ 362.000,00
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
31
01 Consultor especialista em comunicação, para realizar diagnóstico do programa Rádio Escola do MEC no 
Estado de Sergipe, no valor estimado de R$ 5.000,00. (2.1.1)
Instituição especializada em artes gráficas para editar e publicar materiais informativos sobre o Programa 
Rádio Escola, no valor estimado de R$ 50.000,00/ano (x 3 anos) = R$ 150.000,00 (2.1.5)
01 Consultor especialista webdeveloper, para integrar o Programa Rádio Escola às programações da rede 
de rádios comunitárias e ao portal de notícias do Governo Estadual, no valor estimado de R$ 36.000,00 
(2.1.6)
01 Consultor especialista em comunicação, para realizar diagnóstico no âmbito do Estado de Sergipe sobre 
o ProInfo, no valor estimado de R$ 5.000,00 (2.2.1)
01 Consultor especialista em comunicação, para realizar diagnóstico de infra-estrutura e demandas 
necessárias ao funcionamento dos telecentros nas Escolas, no valor estimado de R$ 5.000,00 (2.2.2)
01 Consultor especialista em comunicação, para desenvolver projeto de integração do ProInfo, no valor 
estimado de R$ 5.000,00 (2.2.3)
01 Consultor especialista em webdevelopment, para organizar rede de telecentros com integração via 
portal, no valor estimado de R$ 15.000,00 (2.2.7)
Instituição especializada em artes gráficas para editar e publicar materiais com resultados e avaliação da 
Cooperação, no valor estimado de R$ 35.000,00 (3 anos) = R$ 105.000,00 (2.3.3)
LINHA 30 – TREINAMENTOS E EVENTOS
Total = R$ 205.000,00
9 encontros regionais com professores, radialistas, alunos e pais de alunos para discutir questões do 
Programa Rádio Escola, no valor estimado de R$ 5.000,00 cada = R$ 45.000,00 (2.1.3)
03 seminários regionais (e workshops) para a discussão da questão do Programa Rádio Escola, no valor 
estimado de R$ 10.000,00 cada = R$ 30.000,00. (2.1.4)
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
32
01 seminário regional (e workshops) para prover a discussão sobre a Educação Midiática e Democratização 
da Comunicação, no valor estimado de R$ 10.000,00. (2.2.5)
01 curso para capacitar professores, no valor estimado de R$ 90.000,00 (2.2.6)
03 seminários regionais (e workshops) para a discussão da questão da inclusão digital, no valor estimado 
de R$ 10.000,00 cada = R$ 30.000,00. (2.2.8)
LINHA 40 – EQUIPAMENTOS 
TOTAL = R$ 320.000,00
45-01 Equipamentos
Total = R$ 320.000,00
100 computadores, no valor estimado de R$ 1.000,00 cada = R$ 100.000,00 (2.1.2)
100 unidades do sistema operacional Windows XP Professional, no valor estimado de R$ 600,00 cada = R$ 
60.000,00 (2.1.2)
100 computadores, no valor estimado de R$ 1.000,00 cada = R$ 100.000,00 (2.2.4)
100 unidades do sistema operacional Windows XP Professional, no valor estimado de R$ 600,00 cada = R$ 
60.000,00 (2.2.4)
Total Objetivo 2: 992.000,00
80 CUSTOS
Total: R$ 100.000,00 (5% do Total Geral)
Total Geral Objetivo 1 e Objetivo 2: R$ 1.900.000
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
33
F. Riscos
Este item procura prever os eventuais eventos que poderiam por em risco a plena e eficiente 
execução do Projeto, como por exemplo, nos casos em que se depende da cooperação de terceiros para a 
execução de determinada atividade, ou casos em que o sucesso da atividade não está vinculado 
exclusivamente ao empenho das partes cooperantes. 
G. Obrigações e Pré-Requisitos
Este item estabelece as condições mínimas de implementação do Projeto: dotação 
orçamentária, empenho técnico das partes, etc. Como exemplo de texto: 
A implementação do projeto e a garantia de seu sucesso pressupõem o estabelecimento de 
obrigações e pré-requisitos entre as partes, ou seja, entre a UNESCO, de um lado, e a Instituição 
Cooperante, do outro. Neste sentido, a Instituição Cooperante deve assegurar a dotação orçamentária e o 
fornecimento de recursos humanos e de material, bem como, garantir o acompanhamento dos trabalhos. À 
UNESCO, por sua vez, cabe o apoio de caráter logístico, técnico e administrativo e, assim como à 
Instituição Cooperante, o acompanhamento dos trabalhos.
A assinatura do documento de Projeto pela UNESCO está condicionada ao cumprimento dos 
requisitos acima estabelecidos. Em caso de descumprimento dos requisitos ou desvio dos objetivos 
previamente definidos sem prévia negociação, a parte prejudicada poderá suspender ou encerrar este 
Projeto.
H. Revisões, Relatórios e Avaliação do Projeto
O acompanhamento do andamento do Projeto é feito por meio de reuniões tripartites entre a 
ABC, a instituição nacional e a UNESCO, além dos relatórios de progresso. Em projetos com duração 
inferior a um ano, sugere-se apenas uma reunião tripartite final; quando a duração ultrapassa 12 meses, o 
ideal é que haja uma reunião tripartite a cada ano de projeto e uma na conclusão do mesmo. O custo 
destas reuniões (quando realizadas fora de Brasília) deverão ser refletidos no orçamento total do Projeto.
À título de exemplo, segue abaixo uma minuta de texto para este item:
O Projeto será submetido a revisões tripartite, a serem realizadas em conjunto com 
representantes designados pela (Instituição Nacional), pelo Governo Brasileiro – ABC e pela UNESCO, 
anualmente e ao final do Projeto.
Nos encontros tripartite, o Coordenador Nacional deverá preparar e submeter à ABC e à 
UNESCO, um relatório de avaliação do desempenho do Projeto (Relatório de Progresso), em que deverão 
ser apreciados a metodologia adotada, o processo de implementação, as dificuldades encontradas e os 
resultados alcançados (avaliação de impacto). Outros relatórios poderão ser solicitados durante o período 
de execução do Projeto. A versão preliminar do relatório final deverá ser apresentada às partes com 
antecedênciamínima de um mês antes da data de realização da reunião tripartite final.
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
34
I. Orçamento 
COMPONENTES Total 2008 2009 2010
10. PESSOAL 
15-01 Passagens e Diárias 130.000,00 39.000,00 52.000,00 39.000,00
15-01 Monitoria e Avaliação 80.000,00 24.000,00 32.000,00 24.000,00
Subtotal Componente 210.000,00 63.000,00 84.000,00 63.000,00
20. SUBCONTRATOS
21-01 Subcontratos 877.000,00 263.100,00 350.800,00 263.100,00
Subtotal Componente 877.000,00 263.100,00 350.800,00 263.100,00
30. TREINAMENTOS E EVENTOS
32.01 Treinamentos 180.000,00 54.000,00 72.000,00 54.000,00
34.01 Seminários, Eventos e Reuniões 235.000,00 70.500,00 94.000,00 70.500,00
Subtotal Componente 415.000,00 124.500,00 166.000,00 124.500,00
40. EQUIPAMENTOS 
45.01 Equipamentos 398.000,00 119.400,00 159.200,00 119.400,00
Subtotal Componente 398.000,00 119.400,00 159.200,00 119.400,00
50. DIVERSOS
53-01 Taxas, Impostos, Tarifas e 
Contribuições/ Diversos
4.762,00 1.428,60 1.904,80 1.428,60
Subtotal Componente 4.762,00 1.428,60 1.904,80 1.428,60
SUBTOTAL (sem Custo de Gestão) 1.904.762,00 571.428,00 761.904,80 571.428,00
80. OVERHEAD
80 - Custos de Gestão (5%) 95.238,00 28.572,00 38.095,20 28.572,00
Subtotal Componente 95.238,00 28.571,40 38.095,20 28.571,40
TOTAL 2.000.000,00 600.000,00 800.000,00 600.000,00
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
35
J. Cronograma de Desembolsos
Os recursos previstos nessa Cooperação serão repassados para a UNESCO em três parcelas, sendo a 
primeira parcela repassada na data de assinatura deste Acordo de Cooperação Técnica.
Mês/Ano Julho 2008
Data de assinatura
Julho de 2009 Julho de 2010
Valor R$ 600.000,00 R$ 800.000,00 R$ 600.000,00
L. Contexto Legal
TÍTULO I
DO OBJETO
Art. 1º. O presente Documento de Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação 
Social de Sergipe (SECOM-SE) é implementado ao amparo do “Acordo Básico de Assistência Técnica 
entre o Governo da República Federativa do Brasil e a Organização das Nações Unidas, suas Agências 
Especializadas e a AIEA”, de 29 de dezembro de 1964, em vigor desde 02 de maio de 1966, em especial no 
seu artigo 1º, e tem por objeto Apoiar a Secretaria da Comunicação Social do Estado do Sergipe 
(SECOM/SE) na consolidação de sua política de comunicação com foco na inclusão social, democratização 
das comunicações e acesso à informação. 
§ 1º. O Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe 
(SECOM-SE) apresenta como Objetivos Imediatos: 
OBJETIVO IMEDIATO 1
Fomentar a produção de conteúdos multimídia para TV, rádio e internet, com foco na 
diversidade cultural e incorporação de temas transversais. 
OBJETIVO IMEDIATO 2
Promover a articulação entre educação e comunicação, ampliando a atuação do Programa 
Rádio Escola. 
§ 2º. Os principais resultados esperados pela implementação do Projeto de Apoio à 
Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE) são:
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
36
RESULTADO 1.1
Programação da TV Pública ampliada e modernizada.
RESULTADO 1.2
Rede de Rádios Comunitárias fortalecida.
RESULTADO 1.3
Conteúdos multimídia para a internet produzidos. 
RESULTADO 2.1
Programa Rádio Escola do MEC fortalecido.
RESULTADO 2.2
Centros de mídia (media centers) com foco no atendimento da juventude implantados. 
TÍTULO II
DAS INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES
Art. 2º. O Governo da República Federativa do Brasil atribui: 
I - À Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe, doravante denominada 
“SECOM-SE”, a responsabilidade pela execução das ações decorrentes do presente Documento de Projeto; 
e
II - à Agência Brasileira de Cooperação, doravante denominada "ABC", a responsabilidade 
pelo acompanhamento da execução das ações decorrentes do presente Documento de Projeto. 
Art. 3º. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, doravante 
denominada “UNESCO”, designa seu Escritório no Brasil como Instituição responsável pela execução das 
ações decorrentes do presente Documento de Projeto.
TÍTULO III
DA OPERACIONALIZAÇÃO
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
37
Art. 4º. O presente Documento de Projeto define, de maneira pormenorizada, os objetivos, 
as atividades, os produtos, a estratégia operacional, o prazo e o cronograma, os recursos humanos e 
financeiros e as respectivas fontes orçamentárias necessárias à execução dos trabalhos. 
Parágrafo único. No âmbito da implementação do Projeto , os serviços administrativos e 
financeiro, bem como os processos de aquisição e/ou importação de bens e equipamentos e a contratação 
de serviços de qualquer natureza observarão as normas, regulamentos e procedimentos da UNESCO, 
observadas igualmente as disposições do Manual de Convergência aprovado pelo Tribunal de Contas da 
União.
TÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES
Art. 5º. Ao Governo Brasileiro caberá:
I - por meio da ABC:
a) acompanhar a execução das ações decorrentes do presente Documento de Projeto;
b) garantir dos executores o cumprimento de todas as obrigações decorrentes deste Documento de Projeto;
c) atuar no âmbito de suas competências, nos Termos do Decreto Presidencial nº 5.032, de 05 de abril de 
2004, que versa sobre a estrutura regimental e quadro demonstrativo dos cargos em comissão e 
funções gratificadas do Ministério das Relações Exteriores.
II - por meio da Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe:
a) executar as ações previstas no Documento de Projeto em colaboração com a UNESCO; 
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
38
b) garantir as contribuições financeiras conforme o Cronograma de Desembolso comprometido no 
Documento de Projeto e em revisões subsequentes, e proporcionar a infra-estrutura local e as 
informações e facilidades necessárias à implementação das atividades;
c) definir, em conjunto com a UNESCO, os Termos de Referência e as Especificações Técnicas para a 
contratação de consultores, a aquisição de bens e equipamentos ou a demanda de serviços;
d) propor as modificações e ajustes necessários ao melhor andamento do Projeto;
e) acompanhar a execução do Projeto;
f) elaborar Relatórios de Progresso e Relatórios Anuais de Atividades a serem submetidos a Reuniões 
Tripartites entre a SECOM-SE, a UNESCO e a ABC;
g) elaborar relatório final do projeto no prazo de 90 (noventa) dias após o término de vigência do Projeto;
h) a assegurar que a contratação de profissionais nacionais e/ou consultores no âmbito do Projeto 
observará estritamente as disposições do Termo de Conciliação firmado entre a Advocacia Geral da 
União e o Ministério Público do Trabalho em 7 de junho de 2002.
Art. 6º. À UNESCO caberá:
a) desenvolver, juntamente com a SECOM-SE, as atividades previstas no Documento de Projeto, com os 
recursos alocados para este fim pela SECOM-SE;
b) gerenciar, por solicitação da SECOM-SE, as ações administrativas necessárias à consecução do objeto 
do presente Documento de Projeto, conforme as normas e procedimentos administrativos e financeiros 
próprios da UNESCO, observando sempre os critérios de qualidade técnica, melhor preço e prazos 
previstos;
c) facilitar a SECOM-SE os meios necessários ao acompanhamento dos trabalhos;
Projeto de Apoio à Secretaria de Estado da Comunicação Social de Sergipe (SECOM-SE)
39
d) organizar, de comum acordo com a SECOM-SE, ações de capacitação de recursos

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