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etica na enfermagem

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Introdução
Muitas vezes, na rotina do dia a dia, no corre- corre, na agitação, nos afazeres sempre “para ontem”, e também infelizmente no despreparo e imaturidade de muitos profissionais, alguns não se importam o quanto a ética é fundamental no exercício da profissão.
 Na área da saúde, mais especificamente na área da enfermagem, exerce suas funções baseadas em códigos de ética. Relacionado a isso, o profissional deve estar constantemente atento em sua postura, sua comunicação, nos seus atos e logicamente, na técnica que aplica no cuidado e assistência que dá ao seu paciente.
 O código de ética dos profissionais de enfermagem determina como direitos e deveres a aplicação destas virtudes e ainda fornece elementos para o pensar e o agir profissional diante de si mesmo e do outro, mas com pouca abertura para que sejam seguidos de forma rigorosa, dado o seu caráter prescritível.
 De acordo com o referido código de ética profissional de enfermagem, serão citados alguns artigos: dos princípios fundamentais referentes ao Art. 1º – relata que a enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde do ser humano e da coletividade. Atua na promoção, proteção recuperação da saúde e reabilitação das pessoas, respeitando os preceitos éticos e legais. Em si tratando dos direitos da enfermagem o art. 7º.  Recusar-se a executar atividades que não seja de sua competência legal. Sobre as responsabilidades: Art. 16 – Assegurar ao cliente uma assistência de enfermagem livre de danos decorrente de imperícia, negligencia ou imprudência. Art. 17 – Avaliar criteriosamente sua competência técnica e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para a clientela. Dos deveres: Art. 23 – Prestar assistência de enfermagem à clientela, sem discriminação de qualquer natureza. Das proibições serão citadas apenas algumas tais como: Interrupção de gravidez; Promover eutanásia; Prescrever medicamentos; Negar assistência. Das infrações e penalidades o Art. 80 do referido código de ética, considera-se infração ética a ação, ou omissão ou conivência que implique em desobediência e ou inobservância as disposições do código de ética dos profissionais de enfermagem.
 Independente da área em que trabalhe, cada vez mais os enfermeiros, se confrontam com problemas ético e com a consequente necessidade de tomar decisões complexas que exigem adequação aos princípios e valores éticos, em geral, e da profissão em particular.
 Os conteúdos da ética no decorrer da história da enfermagem brasileira, concentra-se na análise de grandes temas como: a vida, a morte, o aborto, a eutanásia, os métodos anticoncepcionais e, ultimamente os transplantes, a bioética (Gelain, 1991).
A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA PROFISSIONAL E NORMAS NA GESTÃO DE SAÚDE 
 Um dos conceitos mais antigos da palavra foi trazido por Aristóteles: “ser ético é muito mais que um problema de costumes, de normas práticas. Supõe uma boa conduta das ações, a felicidade pela ação e a alegria da auto-aprovação diante do bem feito”.
 O termo ética significa cumprir os padrões de conduta moral, compreender o que é a ética aplicada à saúde é muito importante para qualquer profissional que atue nesse segmento. De uma maneira mais abrangente, esse tema diz respeito aos princípios que motivam e orientam o comportamento humano a respeito de normas e valores de uma realidade social...
 Na saúde, ela pode ser compreendida como o conjunto de regras e preceitos morais de um indivíduo. E isso deve ser aplicado à avaliação de méritos, riscos e preocupações sociais das atividades de promoção do bem-estar dos pacientes enquanto leva em consideração a moral vigente em um determinado tempo e local.
 Nos tempos atuais, conhecer e aplicar a ética na saúde é fundamental, uma vez que a humanização nos mais variados campos é amplamente debatida e estimulada na sociedade. Enquanto o paciente de outrora aceitava as orientações sem contestação, o de hoje exige mais do profissional.
 É fundamental, portanto, respeitar as necessidades individuais e conquistar a confiança de forma natural e gradual. Isso fica mais fácil quando se esclarecem os procedimentos, se debatem as dúvidas e se transmite segurança com um linguajar compreensível e adequado para quem não é especialista na área.
2.1. QUAIS SÃO OS DESAFIOS PARA APLICAR A ÉTICA NA SAÚDE?
 Embora já tenha havido evolução nesse aspecto, existem ainda diversos obstáculos que devem ser superados. Só assim pode-se garantir uma ética eficiente e aplicada pelos profissionais de saúde, inclusive para uma atuação mais efetiva em uma equipe multidisciplinar.
 O desafio começa na formação acadêmica, que mostra a importância de uma abordagem com caráter humanizado. Os cargos de chefia em hospitais, clínicas e postos de saúde precisam estimular essa prática, de forma a incentivar a atuação holística dos profissionais.
2.2. POR QUE É FUNDAMENTAL TER ÉTICA?
 A razão de ser de um hospital ou qualquer instituição de saúde é prestar atendimento de qualidade e cuidar do paciente para que ele saia de lá melhor do que quando entrou. A ética nos serviços hospitalares envolve todo o corpo clínico, desde médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, entre outros.
 Todos os profissionais devem sempre manter o respeito ao paciente que está sendo tratado e buscar a melhor resolução ao problema que o mesmo se queixar. Quando se falta ética no ambiente de trabalho, as pessoas aproveitarão das situações para o benefício próprio, prejudicando não somente a imagem da instituição na sociedade, mas também o relacionamento com os pacientes.
 É fundamental a ética entre corpo clínico e entre os profissionais e pacientes, pois, sem ética as relações interpessoais no ambiente de trabalho deixam de ser saudáveis. Isso contribui para que os trabalhadores e os colaboradores não exerçam todo o seu potencial.
2.3.QUAIS AS PRINCIPAIS PRÁTICAS PARA MANTER A ÉTICA NO TRABALHO?
 Ter boas maneiras é o primeiro passo. Trate a todos com cortesia, educação e cordialidade. Isso deixa o local de trabalho um ambiente mais agradável, e evita conflitos. Manter o sigilo do paciente, Ter cuidado na relação com o paciente, Respeitar as normas internas e externas, Saber usar as mídias sociais.
2.4 RESPEITAR AS NORMAS INTERNAS E EXTERNAS
 Todas as profissões da área de saúde têm associações de classe específicas que procuram regular a prática, normatizar a atuação e defender os direitos dos profissionais. E, entre outras coisas, essas instituições estabelecem códigos de ética para nortear e estimular uma atuação positiva dentro da moral vigente na época e no local.
 Por isso, é muito importante respeitar essas normas, bem como as regras internas de hospitais, clínicas e postos de saúde. Também é indispensável observar as titulações, condutas e legislações, bem como facilitar a troca de informações entre as especialidades e as disciplinas da área.
2.5 A IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO DE TÉCNICAS E NORMAS NA SAÚDE
 Sabemos que nas instituições de saúde, o tratamento, atendimento e relação com cada paciente devem ser únicos e individuais. Porém, de maneira geral, é extremamente válido seguir algumas normas e padrões em determinados processos. Essa padronização de procedimentos deve ser utilizada como uma ferramenta de gestão da qualidade da instituição de saúde.
 Para que alcance um bom resultado, é necessária a participação ativa de colaboradores de todos os setores da organização, de modo que seja elaborada de forma coletiva. Deve ser atualizada periodicamente, além de divulgada através de treinamentos e afins para os profissionais.
 A gestão na área da saúde veio a partir da criação de uma técnica que fosse eficaz e que ajudasse na organização das metodologias e ações da instituição, tendo como objetivo uma maior qualidade em serviço e servindo como suporte para a avaliação de resultados.
 Sem a devida padronizaçãode normas e técnicas, a assimilação dos processos de trabalho é dificultada, o que gera riscos na assimilação de tarefas e aumenta consideravelmente as chances de patologias geradas a partir de erros médicos.
CONCEITO DE EUTANÁSIA 
 O que é Eutanásia:
 Eutanásia consiste na conduta de abreviar a vida de um paciente em estado terminal ou que esteja sujeito a dores e intoleráveis sofrimentos físicos ou psíquicos.
 A ideia base da prática da eutanásia é que todo o indivíduo tem o direito a pôr fim à sua vida, caso esteja enfrentando alguma das situações descritas anteriormente.
 Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego eu + thanatos, que pode ser traduzido como “boa morte”ou “morte sem dor”.
 A eutanásia é um tema polêmico. Existem países com uma legislação definida especificamente sobre a sua prática, enquanto que outros a refutam categoricamente por diversos motivos, principalmente religiosos e culturais.
 De modo geral, a eutanásia implica numa morte suave e indolor, evitando o prolongamento do sofrimento do paciente. Mas, por outro lado, a eutanásia também pode ser interpretada como o ato de matar uma pessoa ou ajudá-la a cometer o seu suicídio. O motivo de polêmica consiste justamente no confronto entre essas duas constatações.
 A eutanásia pode ocorrer por vários motivos: vontade do doente; porque os doentes representam uma ameaça para a sociedade (eutanásia eugênica); ou porque o tratamento da doença implica numa grande despesa financeira para a família, que por sua vez não tem condições de arca-la (eutanásia econômica).
 Apesar de algumas culturas aceitarem a eutanásia, a maior parte não admite essa atividade. Alguns códigos penais consideram a eutanásia como uma forma de homicídio, mas em alguns países como a Bélgica, Holanda e Suíça, esta é tida como uma prática legal.
TIPOS DE EUTÁNASIA
3.1.1 EUTANÁSIA ATIVA E PASSIVA
 Existem duas formas de prática da eutanásia: ativa e passiva. 
 A eutanásia ativa acontece quando se apela a recursos que podem findar com a vida do doente (injeção letal, medicamentos em dose excessiva e etc.).
 Na eutanásia passiva, a morte do doente ocorre por falta de recursos necessários para manutenção das suas funções vitais (falta de água, alimentos, fármacos ou cuidados médicos).
3.1.2 ORTOTANÁSIA E DISTANÁSIA
 Ortotanásia consiste no ato de parar com atividades ou tratamentos que prolongam a vida de forma artificial. Isto acontece em casos que uma pessoa se encontra em coma ou estado vegetativo, não havendo tendência para que recupere. É uma forma de eutanásia passiva. A ortotanásia é contemplada por muitos como uma morte que ocorre de forma mais natural.
A distanásia é vista como o contrário da eutanásia, e remete para o ato de prolongar ao máximo a vida de uma pessoa que tem uma doença incurável. Frequentemente a distanásia implica numa morte lenta e sofrida.
EUTANÁSIA NO BRASIL
 Atualmente, no código penal brasileiro, a prática da eutanásia não é estipulada. Assim sendo, o médico que termina a vida de um paciente por compaixão comete o chamado “homicídio simples”, indicado no artigo 121, e está sujeito a pena de 6 a 20 anos de reclusão.
 Isto porque o direito à vida é considerado inviolável de acordo com a Constituição Federal. Apesar disso, este é um tema bastante complexo, e tem sido abordado pela comissão de juristas que trabalha em um novo Código Penal.
 Mesmo sendo proibida no Brasil, existem algumas situações em que resquícios dessa prática são aplicados. Por exemplo, no estado de São Paulo, a lei 10.241 de 1999, confere o direito ao usuário de um serviço de saúde de rejeitar um tratamento que seja considerado doloroso e que sirva unicamente para o prolongamento da vida do paciente terminal.
O ABORTO
 A palavra aborto vem do latim abortus, que, por sua vez, deriva do termo aborior. Este conceito é usado para fazer referência ao oposto de orior, isto é, o contrário de nascer. Como tal, o aborto é a interrupção do desenvolvimento do feto durante a gravidez, desde que a gestação ainda não tenha chegado às vinte semanas. Ocorrendo fora desse tempo, a interrupção da gravidez antes do seu termo tem o nome de parto prematuro.
 
4.1 TIPOS DE ABORTO
 Existem dois tipos de abortos: o espontâneo ou natural, e o induzido ou artificial. O aborto espontâneo ocorre quando um feto se perde por causas naturais. De acordo com as estatísticas, entre 10% a 50% das gravidezes acabam num aborto natural, condicionado pela saúde e pela idade da mãe.
 O aborto induzido, por sua vez, é aquele que é provocado com o objetivo de eliminar o feto, seja ou não com assistência médica. Calcula-se que, todos os anos, cerca de 46 milhões de mulheres recorrem a esta prática, em todo o mundo. Desse total, cerca de 20 milhões praticam abortos inseguros, sujeitas a pôr a sua vida em risco.
 A maioria das legislações nacionais faz a distinção entre duas classes de abortos induzidos: os terapêuticos e os eletivos.
 Os abortos terapêuticos são justificados pelos médicos para salvar a vida da mulher grávida (se a continuação da gravidez ou o parto representar um risco grave para a sua saúde) ou para evitar que a criança nasça com uma doença congénita ou genética grave, que a coloque em risco de morte ou a condene a malformações ou deficiências bastante severas.
 Os abortos eletivos costumam ser decididos se a gravidez for fruto de algum delito sexual (uma violação) ou se a mulher não puder ou não desejar guardar a criança por razões económicas e/ou sociais. Na maioria dos países, está prática é proibida por lei à exceção de alguns casos mais raros (por exemplo, se uma menor de idade tiver sido violada).
CONCEITO DE IMPERÍCIA
 Imperícia é a incapacidade, a falta de habilidade específica para a realização de uma atividade técnica ou científica, não levando o agente em consideração o que sabe ou deveria saber.
 Imperícia: falta de técnica necessária para realizar determinada atividade. Exemplo: engenheiro elétrico que assina um projeto de construção de um grande edifício. Tal profissional não tem conhecimento técnico para o fazer; o profissional habilitado é o engenheiro civil.
 A imperícia, por sua vez, ocorre quando o médico revela, em sua atitude, falta ou deficiência de conhecimentos técnicos da profissão. É a falta de observação das normas, deficiência de conhecimentos técnicos da profissão, o despreparo prático.
CONCEITO DE IMPRUDÊNCIA
 Imprudência - Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução - Temeridade.
 Imprudência é um comportamento de precipitação, de falta de cuidados. No texto Disputatio juridica de dolo, culpa et casu fortuito, a imprudência é um dos casos relacionados à culpa, e não ao dolo. ... Uma característica fundamental da imprudência é que nela a culpa se desenvolve paralelamente à ação.
6.1 EXEMPLOS DE IMPRUDÊNCIA MÉDICA
 Praticar cirurgia de risco sem os equipamentos necessários a um atendimento de emergência. Nos hospitais ou clínicas em que não existam equipamentos apropriados não se deve fazer cirurgia com anestesia geral, pois a anestesia em si, já é um elemento de risco.
 Fazer um parto sem possuir o aspirador do líquido amniótico, por exemplo. (Necessário para retirar o líquido que a criança geralmente aspira).
 Fazer duas anestesias simultâneas. Alguns médicos anestesistas correm o risco e atendem duas ou mais cirurgias ao mesmo tempo. A simples prática deste expediente já configura ilícito penal. O ilícito civil somente será possível havendo qualquer tipo de dano ao paciente.
 Responsabilidade solidária - Importa observar que o ilícito também é ético, merecendo representação junto a CRM, e o médico cirurgião que aceita fazer uma cirurgia nesta situação também é responsável porque, da mesma forma, assumiu o risco juntamente com o médico anestesista.
 Portanto, neste caso, pouco importa que o médico anestesista seja da equipe do médico cirurgião, a responsabilidade civildo cirurgião é solidária em razão de tratar-se de ilícito penal e não só contratual.
CONCEITO DE NEGLIGÊNCIA 
Negligência - Falta de atenção ou cuidado - Inobservância de deveres e obrigações
7.1 EXEMPLOS DE NEGLIGENCIA MEDICA
 Age o Médico com negligência quando deixa de praticar atos ou não determina atendimento hospitalar ou de enfermagem compatível com o recomendado pela ciência médica em relação ao estado médico do paciente.
Exemplo: Acidente de veículos - lesões e fraturas variadas. É óbvio até para o leigo que é medida de absoluta importância o Raio X ou Tomografia Computadorizada para detectar a hipótese de "traumatismo craniano".
RESUMOS
8.1 ÉTICA PROFISSIONAL NA AREA DA ENFERMAGEM
 A ética na área da saúde é saber sempre os padrões de comportamento não só com seu cliente, mas também com a sua instituição e seus colegas de trabalho, saber sempre o que é certo e o que é errado, saber sempre como agir de forma correta e coerente, respeitar sempre o cliente.
 Jamais concertar qualquer ocorrido, nem informações sobre o mesmo, sabendo a importância do sigilo a confidencialidade é um dos tópicos importantes. Jamais devemos diminuir um colega de trabalho ou até mesmo querer mostrar em público que tem mais conhecimento e pratica que o mesmo, todos somos iguais e lembrar que se trabalha em equipe.
 A importância de preservar sempre a intimidade do cliente deve ser sempre mantida, deixar com que ele se sinta à vontade, sabendo que não está sendo exposto ou seja para o procedimento de um exame ou até mesmo em seu descanso, conhecer bem o meu trabalho executando com responsabilidade e demostrar sempre disposto com aquilo que foi repassado a fazer.
 Assumir sempre com responsabilidade os seus atos, seja eles com erros e acertos, saber a importância que ter boas maneiras é sua OBRIGAÇÃO, existem profissionais que não tem noção do quanto é deselegante na sua área fazendo desvio de medicamentos e também sabendo como utilizar os equipamentos da unidade, e ainda usar como se não tivesse uma outra pessoa a utilizar.
 Agindo dessa forma causará um prejuízo não só para unidade mais para um todo e até mesmo para os profissionais que vindo a falir aquela instituição lhe causara desemprego e o paciente vindo a ficar em extensa fila de espera por medicação, exames, o tratamento em si deve-se saber que se deve agir sempre de forma digna e honesta.
8.2 A EUTANÁSIA (DESTANÁSIA)
 É importante que tenhamos ética no trabalho pois através dela ganhamos confiança e respeito de colegas no trabalho e demais colaboradores.
 A ética profissional é todo um conjunto de princípios e valores morais que conduzem o comportamento humano dentro da sociedade.
 A palavra Eutanásia vem de origem Grega que significa “Boa Morte”, é o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para tirar o sofrimento de uma doença incurável ou “estado vegetativo”, geralmente a eutanásia é realizada por um profissional da área da saúde, mediante a um pedido da pessoa doente ou de algum familiar.
 A eutanásia é autorizada em apenas alguns países como; Holanda e Bélgica, (suicídio assistido e Eutanásia), Suíça e Alemanha (suicídio assistido), no Brasil não é permitido essa pratica segundo o CEPE em seu artigo 46 “proíbe o profissional de enfermagem a realizar esse tipo de pratica, que antecede a morte do cliente, o CPB - em seu artigo 121 considera o homicídio culposo aquele onde não há a intenção de matar, a eutanásia pode ocorrer de uma ação indireta dos médicos que já tem por fim reduzir o padecimento do indivíduo terminal, é necessário saber a diferença entre eutanásia e suicídio assistido, nesse último caso , é o próprio paciente que causa a morte.
 A questão envolve os princípios morais e éticas, decisões muito difíceis a serem tomadas pois a muitas discursões a respeito da eutanásia, segundo o Cristianismo acredita-se que a Vida pertence a Deus a, não cabendo a nós esse tipo de prática independentemente qual seja a situação do paciente, em virtude disso falamos também sobre a Destanásia que é o procedimento que mantém a vida do paciente por meio de aparelhos artificias, já que biologicamente consideram esses pacientes mortos, enquanto outros argumentam que a Destanásia é a possibilidade de manter essa pessoa com vida. Esses temas têm sido muito discutidos no campo da Bioética e do Biodireito já que algumas pessoas acham errado prolongar a vida de uma pessoa que está em “estado vegetativo” porem mantê-la com ajuda de aparelhos é uma forma de ter esperança de que aquela pessoa volte a vida e encontre cura para suas enfermidades.
 Nós aprendemos na enfermagem que se há 1% de chance de vida, então podemos acreditar na cura, eu acredito que a vida é um Dom de Deus, e que não cabe a ninguém decidir quem vive ou quem morre, na minha opinião eu sou contra a eutanásia, pois a fé em Deus é capaz de curar aquilo que para a medicina não há cura, a relato de pessoas que voltaram de um coma induzido. Segundo a Bíblia em Hebreus 11:1 - Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
8.3 O ABORTO
“O profissional de saúde garante o direito de recusar sua participação no aborto legal. ” art.45 CEPE.
 A criminalização do aborto não impede sua pratica, uma vez que os casos de morte em decorrências de aborto, praticados de forma insegura atingem sobretudo mulheres de baixa renda. 
Apesar do aborto ser legal em casos de estrupo, risco de morte para a mãe e Anencefalia, ainda há poucos centros especializados para o atendimento de mulheres que buscam o aborto amparados pela a lei.
 A questão do aborto pode ser legal, ainda é um tabu em nossa sociedade, um aborto pode ser legal e até moral, mas nunca será ético no Brasil, segundo o artigo 124 do código penal Brasileiro, é crime a pratica de aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque, levando a Pena de detenção de 01 a 03 anos.
 Não constitui crime a pratica do aborto quando não há meio de salvar a vida ou preservar a saúde da gestante. Complicações que podem afetar a mulher que faz um aborto provocado, apesar do esforço clinico realizado a prevenção do aborto. No Brasil o aborto a lei fica a critério do profissional.
 O aborto é o ato espontâneo e ocorre em qualquer momento da gravidez, no entanto, também pode ser induzido por mulheres que não desejam dar sequência a gravidez.
 No Brasil o aborto é proibido por lei, sendo permitido apenas em caos em que a gravidez traça risco para a gestante, tendo sido fruto de um estrupo ou pelo aborto criminal, todos os tipos de aborto feitos de forma ilegal a mãe só pode interromper a gravidez com uma autorização judicial.
 Sabe-se os posicionamentos dos profissionais de saúde que representam um grande peso para as questões relacionados aos direitos humanos, e as práticas Procedimentos médicos que tenham relação com o direito à vida.
 Sejam elas de ordem social, religiosa, político, estudos demonstram que de acordo com a especialidade médica. A função, o gênero e a idade dos profissionais de saúde agem de forma diversas sobre questões relacionadas a vida, mesmo diante de situações em que a lei permite o aborto por várias razões como medicas, socioeconômicas a pedido da mulher.
8.4 IMPERÍCIA 
 Nos últimos tempos o caso de imperícia tem acontecido muito na área de saúde, por conta da falta de conhecimento falta de técnica em sua função e no procedimento a ser feito muitas vezes o aluno vai pra aula e não aprende nada passa o tempo todo aero e depois vai pro estágio e vai colocar em pratica o conhecimento que ele pensa que sabe mais não sabe de nada, e acaba colocando a vida das pessoas em risco ou até mesmo em óbito.
 As pessoas vão em busca de melhoras e acabam encontrando uma piora na solução do problema, causando sequelas, óbito, trauma na vida desses paciente por uma falta de conhecimento ou até mesmo de qualificação para fazer certos procedimentos que não são de sua competência, muitas vezes o técnico sabeo que fazer para ajudar uma vida mas ele não faz, ele se preocupa mais com o lado dele no horário de trabalho do que com a vida do paciente que está lá deitado esperando para ser atendido, o profissional fica no telefone , se finge de surdo, de mudo e de cego, que não está vendo nada e fica olhando para o relógio o tempo todo esperando a hora de ir embora. E deixa o resto do trabalho que seria dele para o outro colega fazer no seu lugar.
8.5 IMPRUDÊNCIA 
 A imprudência é um descuido, também é uma falta de cuidados necessários, falta de conhecimentos ou de preparo técnico por uma ação precipitada e sem a atenção, como por exemplo, sabe como fazer, mas está ocupado demais no WhatsApp, ou levou os problemas pessoais pra dentro do seu local de trabalho e acabou deixando de lado o paciente ou seja, a sua obrigação de conferir seus horários de medicação, banho, alimentação, atenção etc..., O que o paciente e sua família precisa.
 Caso contrário o paciente ou o familiar quiser fazer alguma reclamação ou sobre a imprudência dos enfermeiros ele pode procurar seus direitos, pois já existe uma lei que que é o código civil. 
 O código civil é um conjunto de normas, direitos e deveres do profissional.
 O código civil surgiu em 1º de Janeiro de 1916, que é a Lei nº 10.406 que diz que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
 Sendo fundamental que os profissionais saibam o significado desses conceitos com a finalidade de se defender de uma possível acusação, o fato é cuidar do paciente com bom senso dando sempre atenção, carinho e nunca fazer isso com a intensão de receber algo em troca.
 Faça seu trabalho, ajude seja quem for, não importa sua cor, sua idade ou seja quem for, afinal “Faça o bem, sem olhar aquém ”.
4.6 NEGLIGÊNCIA 
 É a falta de atenção ou cuidados o qual o paciente pode ser cor, raça ou idade, são todos ser humanos.
 Deveres é obrigações dos médicos e dos enfermeiros. Quando deixa de praticar o seu dever de atendimento hospitalar. 
Configura-se pela falta de observação aos deveres que as circunstâncias exigem no hospital ou seja é deixar de fazer o que deveria ser feito, por preguiça, desleixo. 
 Assim pode-se dizer que é uma negligencia abandono do paciente, omissão de tratamento, esquecimento do paciente, omissão de socorro, o paciente está ali com muita dor.
 Negligencia para o direito (artigo 18 código penal) é a falta de diligência, implica desleixo, preguiça, ausência de reflexão necessária, caracterizada também pela inação, indolência, inercia e passividade.
 Já convivemos com uma saúde pública defasada, sem estrutura para receber seus pacientes, agora teremos que conviver também com o medo de entrar em um hospital com uma simples dor de cabeça e sair de lá morto por causa da negligencia de alguns médicos ou enfermeiros?
 Mas de quem é a culpa de tanta negligencia? Ou seria uma má formação das universidades para seus alunos, da falta de fiscalização nos hospitais e clinicas brasileiras ou da falta de competência da saúde que não tem compromisso e amor pela vida do próximo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Concluímos que, qualquer que seja o ambiente de trabalho, os gestores e todos os envolvidos, precisa de certa forma ser éticos e coesos no que estão executando, para que se possa fluir bem o trabalho empenhado e que se possa ter uma harmonia entre todos, principalmente quando o ambiente de trabalho for um hospital, pois temos variedades de problemas, crenças, dentre outros, e além de tudo, saber que se está lidando às vezes com a dor do próximo, assim mais do que nunca procurar sempre ser o mais ético e responsável possível.
 Pois a vida em sociedade, que preza e respeita o bem-estar do outro, requer alguma ética de cada indivíduo. Além disso a ética profissional é composta pelos padrões e valores da sociedade e do ambiente de trabalho que a pessoa convive.
 Em uma visão mais abrangente e contemporânea, podemos definir ética como um conjunto de valores e princípios que orientam o comportamento de um indivíduo dentro da sociedade. A ética está relacionada ao caráter, uma conduta genuinamente humana e enraizada, que vêm de dentro para fora.
 A Ética, ela que nos serve como um instrumento social para determinar o que se deve fazer para que todos busquem e consigam a “boa vida”, o “bem estar” de cada um, para que se possa viver bem em sociedade, pois a Ética nada mais é do que tentar de alguma forma fazer com que nós humanos, tenhamos sempre uma melhora contínua para que se viva bem, com qualidade e em paz, trata se também de valores, princípios, normas, que nos servem como um comportamento humano, procura nos dizer o certo, o errado e o justo, assim como nos dá a responsabilidade pelos atos.
 Pois, o profissional que é ético não oferece o que não é possível entregar, e procura reverter as deficiências afirmando que tentará encontrar alternativas rápidas.  
Por isso, é muito importante refletir sempre sobre o que faríamos em um tipo de situação como as que citamos, pois nunca se sabe quando acontecerá com a gente.
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Disponível em:https://www.faculdadeide.edu.br/blog/etica-na-saude-quais-as-condutas-essenciais-de-um-profissional/
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Disponível em:https://blog.cestanobre.com.br/gestao-de-pessoas-em-hospitais-como-lidar-com-a-etica/
Pesquisado em:16/03/2019
EUTANÁSIA 
Disponível em:https://www.significados.com.br › Medicina
Pesquisado em:19/03/2019
CONCEITO DE ABORTO
Disponível em:https://conceito.de/aborto
Pesquisado em:19/03/2019
IMPERICA MEDICA
Disponível em: Considerações sobre a responsabilidade médica - CREMESP 
https://www.cremesp.org.br/?siteAcao=Publicacoes&acao=detalhes_capitulos...
Pesquisado em:19/03/2019
IMPRUDÊNCIA, NEGLIGÊNCIA E IMPERÍCIA
Disponivel em: https://chrn.jusbrasil.com.br/artigos/304365534/imprudencia-negligencia-e-impericia
 Pesquisado em:19/032019
ANEXOS: 
CÓDIGOS DE ÉTICA
 EUTANÁSIA, DESTANÁSIA
ABORTO
IMPERÍCIA
IMPRUDÊNCIA
NEGLIGÊNCIA

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