Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENGENHARIA DE ENERGIAS RELATORIO: PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EQUIPE: CARLOS MANUEL PINTO DE SOUSA MARQUES DJOSEF DIOGO AMADO DE DEUS ITALO RAFAEL DE AGUIAR FALCÃO LOURENÇO LOPES GOMES REDENÇÃO-CE MARÇO – 2019 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 3 2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 4 2.1 Definição das cargas a serem instaladas no condomínio e nos apartamentos (conforme a NBR 5410/2004); ..................................................... 4 2.1.1 Apartamento. ................................................................................................................... 4 2.1.2 Condomínio. ..................................................................................................................... 8 Potência instalada e demanda por apartamento. ............................................. 12 2.2.1 Carga mínima. ................................................................................................................ 13 Cálculo da demanda para apartamento.................................................................................. 13 2.3 Potência instalada e demanda para a área de condomínio........................ 13 2.3.1 Demanda da área de condomínio: ................................................................................. 14 2.4 Definição do padrão de fornecimento ......................................................... 15 2.5 Divisão de circuitos .................................................................................... 15 2.5.1 Divisão de circuitos para apartamentos. ........................................................................ 15 2.5.2 Divisão de circuitos para área de serviço. ...................................................................... 16 2.6 Cálculo para a corrente de projeto. ............................................................ 17 2.6.1 Corrente de projeto para cada apartamento. ................................................................ 18 2.6.2 Corrente de projeto do apartamento. ........................................................................... 20 2.6.3 Corrente de projeto para área de serviço. ..................................................................... 20 2.6.4 Corrente de projeto para área de serviço. ..................................................................... 22 2.7 Dimensionamento de condutores. .............................................................. 22 2.7.1 Dimensionamento de condutores para apartamento. .................................................. 23 2.7.2 Dimensionamento de condutores para área de serviço. ............................................... 23 2.8 Disjuntores. ................................................................................................ 24 2.8.1 disjuntores para apartamento. ...................................................................................... 24 2.8.2disjuntores para área de serviço. .................................................................................... 25 2.9 Definição do local de medição .................................................................... 25 3.0 Luminotécnica. ........................................................................................... 26 4. CONCLUSÃO ............................................................................................... 43 5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA .................................................................. 44 1 INTRODUÇÃO O presente relatório é referente ao projeto de instalações elétricas de um prédio com 30 andares cada um com três apartamentos com 84.62 m2 de área, além disso, uma área de serviço com 508.17 m2. Inicialmente mediu-se área e perímetro de cada dependência, calculou- se os números de tomadas de uso geral; tomada de uso especifico; a quantidade de iluminação necessária para cada dependência como: escada, área de serviços e o estacionamento; fez-se divisão de instalação; foram feitos os dimensionamento de condutores e eletrodutos; capacidade de condução de corrente, queda de tensão usando a norma NBR 5410; uso da norma de fornecimento de energia elétrica a prédios de múltiplas unidades consumidoras NT-C003 R4; dimensionamento de proteção (dispositivos de proteção); aterramento, quadro de distribuição; memorial descritivo e o memorial de cálculo; padrão de entrada da concessionária local de energia elétrica e motor de bomba de água. O estudante de engenharia que desenvolve, otimiza tarefas relativas aos projetos de instalações elétricas predial, adquire um vasto conhecimento sobre a área, referenciando e seguindo as normas técnicas e especificas. Este presente trabalho se propõe a apresentar alguns conceitos e cálculos sobre as etapas das instalações elétricas prediais. Assim enfatizar a postura que deve ter os profissionais, de uma forma educativa e construtiva, demostrando a importância da aplicabilidade das normas técnicas, para uma melhor vantagem para economia e segurança da sociedade em geral. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Definição das cargas a serem instaladas no condomínio e nos apartamentos (conforme a NBR 5410/2004); 2.1.1 Apartamento. MEMORIAL DE CÁLCULO Tabela 1: Área e perímetro de cada apartamento. COMODO AREA (m2) PERIMETRO (m) Suíte 13.26 18.04 Quarto 1 8.47 11.74 Quarto 8.47 11.74 BWC 1 3.49 8.58 WC 1 2.66 6.92 WC 2 2.23 6.88 BWC 2 2.02 6.16 Dep. empregada 4.50 8.60 Circulação 3.13 9.0 Varanda 2.67 7.50 Cozinha e serviço 10.52 16.15 Lavatório 1.54 5.12 Estar e jantar 18.48 18.88 Laje 3.18 8.12 TOTAL 84.62 143.43 Fonte: Própria autoria, 2019. Com o valor da área e do perímetro dos cômodos do apartamento e possível calcular o valor instalado da iluminação e das tomadas: • Carga de iluminação Como alternativa da NBR 5413, adotou – se o seguinte critério: • Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA. • Em cômodos ou dependências com área superior a 6 m2, deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m2, acrescidos de 60 VA, para cada aumento de 4 m2 inteiros. • Carga de tomadas Para determinar a carga de tomada e necessário levar em conta o cômodo e os prováveis equipamentos elétricos que podem ser utilizados nele, no mínimo teremos que: • Em banheiros, deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo de lavatório. • Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 3.5 m ou fração de perímetro, e acima da bancada da pia devem ser previstas duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em pontos distintos. • Em salas e dormitórios, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, devendo esses pontos serem espaçados tão uniformemente quanto possível. Com o número de tomadas determinado e possível calcular os valores mínimos para as tomadas de uso geral (TUGs), utilizando os seguintes parâmetros: • Em banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço: 600 VA por tomada, até 3 tomadas, e 100 VA para as demais, considerando cada um desses ambientes separadamente. • Outros cômodos ou dependências: 100 VA por tomada. Sendo assim: Suíte: Carga de iluminação: A = 13.26 m2 Para os seis primeiros metros tem-seuma carga de 100 VA. Subtraindo seis metros da área: 13.26 - 6 = 7.26, sendo assim ainda sobram 4 m2 inteiros, com isso é adicionado uma carga de 60 VA. Total: 100 + 60 = 160 Carga de iluminação: P = 18.06 m Utilizando a NBR citada acima para quartos, deve ser previsto um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro. N° de tomadas = 18.04 / 5 = 3.608 m, logo serão necessárias quatro tomadas. Carga de tomada: A norma não especifica a carga de tomadas para os quartos, então consideramos como outros cômodos ou dependências logo teremos quatro tomadas de 100 VA cada. Carga de tomadas = 4 x 100 = 400 VA Quartos: Carga de iluminação: A = 8.47 m2 O mesmo aplicado a suíte, aplica-se aos demais quartos. 8.47 - 6 = 2.47 m2, como não há mais 4 m2 inteiros teremos apenas 100 VA de carga de iluminação. Carga de tomadas: P =11.74 m N° de tomadas = 11.74 / 5 = 2.348, com a perímetro teremos três pontos de tomadas em ambos os quartos. Carga de tomada: 3x100 = 300 VA Banheiro: Carga de iluminação: todos os banheiros possuem área menor do que 6 m2, logo Carga de tomadas: A norma afirma que nos banheiros deve ter ao menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório, por isso colocou-se uma tomada de 100VA em cada banheiro. Dep. da empregada: Carga de iluminação: A = 4.50m² Sendo a área do cômodo menor do que 6 m², a carga de iluminação será 100VA. Carga de tomadas: P = 8.60 m Sendo a dependência da empregada um dormitório. 8.60/5 = 1.72, levando em consideração o inteiro e a fração são necessárias duas tomadas de 100 VA. 2X100 = 200 VA Circulação: Carga de iluminação: A = 3.13 m² Como a área é menor do que 6m², temos que a potência de iluminação é de 100 VA. Carga de tomadas: P = 9 m Na NBR- 5410, a circulação se encontra em outros cômodos e dependências, logo terá uma potência de tomada de 100 VA. 1x100 = 100 VA Varanda: Carga de iluminação: A =2.67 m² a varanda possui uma área menor do que 6m², logo ela terá uma carga de iluminação de 100 VA. Carga de tomadas: P = 7.50 m Assim como a circulação a varanda se encaixa em outras dependências, logo é necessário apenas uma tomada de 100 VA. 1x100 = 100 VA Cozinha e serviço: Carga de iluminação: A = 10.52 m² 10.52 – 6 = 4.52 m, sobra mais 4 m inteiros, logo, teremos 100 VA referente aos primeiros 6 m², e mais 60 VA para os outros 4 m². 100 + 60 = 160 VA Carga de tomadas: P = 16.15 m² Para cozinha é necessária uma tomada a cada 3.5 m ou fração de perímetro, logo, 16.15 / 3.5 = 4.61. Sendo assim teremos 5 pontos de tomadas, para esse caso a norma afirma que é necessário, 600 VA por tomada, até 3 tomadas, e 100 VA para as demais. Sendo assim: 600x3 + 100x2 = 2000 VA. Lavatório: Carga de iluminação: A = 1.54 m² Como a área é inferior a 6m², a potência de iluminação é de 100 VA. Carga de tomadas: P = 5.12 m Independente do perímetro, no lavatório teremos uma tomada de meia altura de 600 VA. 1x600 = 600 VA Estar e jantar: Carga de iluminação: A = 18.48 m² Carga de tomadas: P = 18.88 m 18.88/5 = 3.776, logo teremos, 4 pontos de tomada de 100 VA. 4x100 = 400 VA Laje: Carga de iluminação: A = 3.18 m² Para a laje, teremos uma área inferior a 6 m², logo teremos uma potência de 100 VA para iluminação. Carga de tomadas: P = 8.12 m A laje se encontra em outras dependências, logo será necessário apenas uma tomada de 100VA. 1x100 = 100 VA Tabela 2: Carga de iluminação e tomadas de cada apartamento. COMODO CARGA ILUMINAÇAO (VA) CARGA TOMADAS (VA) Suíte 160 4x100 Quarto 1 100 3x100 Quarto 2 100 3x100 BWC 1 100 1x600 WC 1 100 1x600 WC 2 100 1x600 BWC 2 100 1x600 Dep. empregada 100 2x100 Circulação 100 1x100 Varanda 100 1x100 Cozinha e serviço 160 3X600 + 2X100 Lavatório 100 1x600 Estar e jantar 280 4x100 Laje 100 1x100 TOTAL 1700 6900 Fonte: Própria autoria, 2019. 2.1.2 Condomínio. Para carga de tomadas na circulação fez-se uso do critério de área, que determina que quando um cômodo tem área entre 2.25 e 6 m2 a dependente terá uma carga de 100 VA. Em seguida, calculou-se as mesmas cargas para as dependências da área de serviço. • Carga de iluminação: Para a carga de iluminação seguiu-se os mesmos parâmetros utilizados para os apartamentos. • Carga de tomadas: Nos cômodos da área de serviço foi considerado como o mínimo: • Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2.25 m2 • Um ponto de tomada, se a área do cômodo ou dependência for superior a 2.25m2 e igual ou inferior a 6 m2. • Um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de perímetro, se a área do cômodo ou dependência for superior a 6 m2, devendo esses pontos serem espaçados tão uniformemente quanto possível. Tendo obtido o número de tomadas a potência de tomada segue o que foi feito para os apartamentos. Banheiro: Carga de iluminação: A = 3.04 m² Ambos os banheiros possuem área inferior a 6m², logo basta para eles uma carga de iluminação de 100 VA. 1x100 = 100 Carga de tomadas: P = 6.98 m De acordo com a norma, os banheiros devem ter uma tomada de 600 VA. 1x600 = 600 VA Copa e bar: Carga de iluminação: A = 9.60 m² 9.60 – 6 = 3.6, ou seja, há apenas 6 m², não tendo nenhum 4m² inteiro, logo basta para a carga de iluminação 100 VA. 1x100 = 100 VA Carga de tomadas: P = 12.38 m 12.38 5 = 2.476, logo deve haver, 3 pontos de tomada, cada um com 100 VA. 3x100 = 300 VA Salão e festas: Carga de iluminação: A =55.90m² 55.90 − 6 = 49.9 , 49.9 4 = 12.475. sendo assim haverá 100VA equivalente aos 6 primeiros metros quadrados e mais 12 de 60, logo: 1x100 + 12 x 60 = 820 VA Carga de tomadas: P = 32.74m 32.74 5 = 6.548 , logo são necessários 7 pontos de tomadas cada uma de 100 VA, sendo assim, 7x100 = 700 VA. Terraço aberto: Carga de iluminação: A = 16.12 m² 16.12 – 6 = 10.12, 10.12 4 = 2.53 , logo, haverá 100 VA equivalente aos 6 primeiros metros quadrados, e duas vezes 60 VA. 100 + 2x60 = 220 VA Carga de tomadas: P = 17.20m 17.2 5 = 3.44, logo o terraço terá 4 pontos de tomadas com 100 VA cada uma. 4x100 = 400 VA Estar e lobby: Carga de iluminação: A = 16.50 m² 16.5 – 6 = 10.5 10.5 4 = 2.635, logo estar e lobby terá 100 VA, mais duas de 60 VA. 100 + 2x60 = 220 VA Carga de tomadas: P = 17.00m 17 5 = 3.4 , logo estar e lobby terá 4 pontos de tomadas com 100 VA cada. 4x100 = 400 VA Deck: Carga de iluminação: A = 56.02m² 56.02 – 6 = 50.02 50.02 4 = 12.505, logo, deck terá 100 VA somado a 12 de 60 VA. 100 + 12x 60 = 820 VA Carga de tomadas: P = 210m 210 5 = 42, logo: 42x100 = 4200 VA Churrasqueira: Carga de iluminação: A = 10 m² 10 – 6 = 4, subtraindo 6 resta 4 inteiros. Logo: 100 + 60 = 160 VA Carga de tomadas: P = 12.7m 12.7 5 = 2.54, logo: 3x100 = 300 VA. Escada: Carga de iluminação: A = 11.75 m² Cada andar deve ter 100 VA, para obter a carga da iluminação total do prédio é necessário multiplicar 100 pelo número de andares. Logo: 29x100 = 2900 VA Carga de tomadas: P = 15 m. Para a carga de tomadas a mesma forma da carga de iluminação, 100 VA em cada andar. 29x100 = 2900 VA. Corredor: Carga de iluminação: A = 33.5 m² 33.5 − 6 = 27.5, 27.5 4 = 6.875. Logo: 100 + 6x60 = 460 VA Para obter a potência total em todos os corredores do prédio é necessário multiplicar pelo número de andares. 460x30 = 13800 VA Carga de tomadas:P = 42.6 m 42.6 5 = 8.54, logo: 9x100 = 900VA, 900x30 = 27000 VA Tabela 3: Área e perímetro da área de serviço. COMODO AREA (m2) PERIMETRO(m) Circulação 14.2 20.92 WC(MASCULINO) 3.04 6.98 WC(FEMININO) 3.04 6.98 Copa e bar 9.60 12.38 Salão de festas 55.90 32.74 Terraço aberto 16.12 17.20 Estar e lobby 16.50 17.00 Deck 56.02 210 Estacionamento 245 430 Churrasqueira 10 12.7 Escada 11.75 15 Circulação (andar) 33.5 42.6 TOTAL 508.17 824.5 Fonte: Própria autoria, 2019. Com isso é possível mensurar as potencias de iluminação e tomadas da área de serviço, assim como da escada e da área de circulação entre os apartamentos em cada andar. Tabela 4: Carga de iluminação e tomadas para a área de serviço. COMODO CARGA ILUMINAÇAO (VA) CARGA TOMADAS (VA) Circulação 220 5x100 WC(MASCULINO) 100 1x600 WC(FEMININO) 100 1x600 Copa e bar 100 3x100 Salão de festas 820 7x100 Terraço aberto 220 4x100 Estar e lobby 220 4x100 Deck 820 42x100 Estacionamento 3640 - Churrasqueira 160 3x100 Escada 2900 29x100 Corredores 13800 27000 TOTAL 23100 37900 Fonte: Própria autoria, 2019. Potência instalada e demanda por apartamento. Para o cálculo da demanda dos apartamentos utilizou-se a NBR 5410/2004 e o critério da carga mínima, utilizando a área útil de cada apartamento. 2.2.1 Carga mínima. Para obter a carga mínima, basta efetuar a multiplicação entre 30 W/m2 pela área útil de cada apartamento, ou seja, 84.62 m2. Essa operação resultara em uma carga mínima por apartamento de 2.54 KW. 2.2.2Carga instalada. Tabela 5: Cargas do apartamento. Tipo de carga Carga (KW) Iluminação e tomadas 8.60 Chuveiro elétrico 4x4.40 Torneira elétrica 2x2.50 Ferro elétrico 1x1.0 Fogão elétrico 1x1.50 Ar condicionado (tipo janela) 4x1.50 Lavadeira de louca 1x1.50 Lavadeira de roupa 1x10 Total 42.20 Fonte: Própria autoria, 2019. Nota-se que a potência de iluminação e tomadas é maior que a carga mínima, logo ela deve ser considerada nos cálculos. Cálculo da demanda para apartamento. Para o cálculo da demanda aplica-se a seguinte equação Dtotal = d1+d2+1.5d3 + d4 +d5 Iluminação e tomada (Tabela 3.4) Para calcular d1 assim como as demais parcelas do cálculo de demanda foi utilizado a tabelas do livro Niskier. D1 = (1x0.8) +(1x0.75) +(1x0.65) +(1x0.6) +(1x0.5) +(1x0.45) +(1x0.4) +(1x0.35) +(0.6x0.3) = 4.8 KW Aparelhos de aquecimento (Tabela 3.7) D2 = (0.66x4400) +(0.75x2500) +(1x1500) = 7279 W = 7.28 KW Aparelhos de ar condicionado (Tabela 3.8) D3 = 4x1cv = 4cv Com isso a demanda de um apartamento é: D1 = 4.8 + 7.28 + 4 x 1.5 = 18 KW 2.3 Potência instalada e demanda para a área de condomínio. Além da área de serviço foram consideradas nos cálculos a potência instalada e demandada das escadas e dos corredores de cada andar. Tabela 6: Cargas da área de serviço. Descrição Quantidade Potência unitária (W) Potência total (W) Iluminação e tomadas 1 61000 61000 Micro-ondas 2 1000 2000 Ar-condicionado (18000 Btu) 2 1670 3340 Elevador (Trifásico, 380V, 15 Hp) 3 746 33570 Bomba d`água (2cv) 2 736 2944 Motor (Portão automático) 1 400 400 Total - - 104 K Fonte: Própria autoria, 2019. Para o cálculo da demanda da área serviço e de agrupamento aplicou- se a NT-C 003. 2.3.1 Demanda da área de condomínio: D = 0.77a + 0.7b + 0.75c + 0.59d + 1.2e + f A – Tomadas e iluminação: A potência de tomada e iluminação para a área de serviço é maior que 100 KW, logo de acordo com a tabela 1 da NT-C 003, Fd = 0.13. Logo: A = 61000 x 0.13 = 7.93 KW B – Aparelhos de aquecimento Pela tabela 2, Fd = 0.75 para 2 aparelhos. B = 2x1000x0.75 = 1500 W = 1.5 KW C - Aparelhos de ar-condicionado Pela tabela 4, Fd = 0.85 para 2 aparelhos. C = 2x1670x0.85 = 2839 = 2.84 KW D – Bombas d`água D = 2x736x2 = 2944 W = 2.95 KW E – Elevadores Pela tabela 2 para 3 elevadores, Fd = 0.65 E = 3x746x15x0.65 = 21820.5 = 21.82 KW F – Outras cargas Para o motor do portão elétrico foi atribuído um fator unitário. F = 400x1 = 400 W = 0.4 KW Dserviço = 0.77x7.93+ 0.7x1.5 + 0.75x2.84 + 0.59x2.95 + 1.2x21.82 + 0.4 = 37.62 KVA Com a demanda de cada apartamento e da área de serviço calculadas, é possível calcular a demanda do edifício: Pela NT-C 003 a equação para obter a demanda do condomínio é: DT = (Dapt x Fs) + Dserv DT = (18X1.4) + 38 = 63.2 KVA Logo é necessário um transformador 100 KVA. 2.4 Definição do padrão de fornecimento Obtido o valor da demanda em sequência do transformador, pode-se obter o padrão de fornecimento consultando a NTC – 003/2000, conclui-se que o edifício necessita de uma alimentação trifásica. O próximo passo é calcular as correntes de projeto do apartamento, sendo a soma da corrente de iluminação, de tomada de uso geral, tomadas de uso específico (aparelhos de aquecimento). 2.5 Divisão de circuitos A NBR – 5410 também aborda o tema de divisão de circuitos, por mais que a instalação elétrica funcione com apenas um circuito, uma divisão correta dos circuitos garante uma maior segurança a instalação, diminui o desperdício de energia elétrica, além de facilitar manutenções futuras. A norma afirma que: 9.5.3.1 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10 A deve constituir um circuito independente. A norma também afirma que os cômodos como área de serviço, cozinha, copas e instalações similares devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados a alimentação de tomadas desses locais, uma vez que nesses cômodos se encontram os equipamentos que demandam uma corrente maior, como por exemplo, forno micro-ondas, máquina de lavar e ferro de passar. Nos cálculos de divisão de circuitos utilizados foram levados em conta outros parágrafos presentes na ABNT-5410, em destaque ao critério nove apresentados em sala de aula. 2.5.1 Divisão de circuitos para apartamentos. Critério 9. Não normativo: como forma de evitar grandes seções nominais de condutores (o que resultaria em dificuldades de confecção das ligações nos interruptores e tomadas e de passar o cabo, inclusive, pelo eletroduto), a potência do circuito deve ser limitada em: Iluminação: 1500 VA/127 V e 2500VA/220 V TUG’s: 2500 VA/127 V e 4300VA/220 V Além disso foi levado em conta as dificuldades referentes a execução da instalação, uma vez que se os circuitos ficarem muito carregados, os condutores adequados para as ligações irão resultar em seção nominal muito grande, o que dificultaria a instalação dos condutores nos eletrodutos, além das ligações terminais (interruptores e tomadas). O critério indica que para evitar que esses problemas ocorram, os circuitos de iluminação e pontos de tomada de uso geral devem ter a corrente limitada a 10 A, ou seja, 1270 VA em 127 V ou 2200 VA em 220 V. Ao total foram distribuídos quinze circuitos no apartamento: Tabela 7: Divisão de circuitos para o apartamento. Circuitos Terminais (Cts) U (volts) P(watt) Discriminação 1 220 1700 Iluminação 2 220 1900 Suíte, quartos, dep. Da empregada, estar\jantar, circulação, varanda, lajes. (TUG’s) 3 220 1800 Banheiros (TUG’s) 4 220 1200 Banheiro c/ lavatório (TUG’s) 5 220 2000 Cozinha e área de serviço (TUG’s) 6 220 4400 Chuveiro elétrico 1 (TUE’s) 7 220 4400 Chuveiro elétrico 2 (TUE’s) 8 220 4400 Chuveiro elétrico 3 (TUE’s) 9220 4400 Chuveiro elétrico 4 (TUE’s) 10 220 1500 Ar condicionado 1 (TUE’S) 11 220 1500 Ar condicionado 2 (TUE’s) 12 220 1500 Ar condicionado 3 (TUE’s) 13 220 1500 Ar condicionado 4 (TUE’s) 14 220 1500 Fogão elétrico 15 220 10000 Máquina de lavar 16 - - Reserva 17 - - Reserva Fonte: Própria autoria, 2019. 2.5.2 Divisão de circuitos para área de serviço. Para a área de serviço foi utilizado a mesma norma aplicada para o apartamento. No total teremos 17 circuitos distribuídos entre circuitos de iluminação, tomadas de uso geral e tomadas de uso específico. Tabela 8: Divisão de circuitos para a área de serviço. Circuitos Terminais (Cts) U (volts) P(watt) Discriminação 1 220 1940 Circulação, wc (M e F), Copa e bar, salão de festas, terraço aberto, estar e lobby, churrasqueira. (iluminação). 2 220 820 Deck (Iluminação) 3 220 1400 Escada 1 (Iluminação) 4 220 1500 Escada 2(Iluminação) 5 220 1820 Estacionamento 1 (Iluminação) 6 220 1820 Estacionamento 2(Iluminação) 7 220 3800 Circulação, WC (M e F) (TUG’s) 8 220 4200 Deck (TUG’s) 9 220 2900 Escada (TUG’s) 10 220 1670 Ar condicionado 1 (TUE’s) 11 220 1670 Ar condicionado 2 (TUE’s) 12 220 746 Elevadores 1 (TUE’s) 13 220 746 Elevadores 2(TUE’s) 14 220 746 Elevadores 3(TUE’s) 15 220 736 Bomba 1 (TUE’s) 16 220 736 Bomba 2 (TUE’s) 17 220 400 Motor elétrico – portão (TUE’s) 18 220 - Reserva 19 220 - Reserva Fonte: Própria autoria, 2019. 2.6 Cálculo para a corrente de projeto. Para calcular a corrente de projeto do apartamento, calcula-se inicialmente a corrente de nominal de cada circuito, em seguida a corrente de projeto, através das seguintes equações, sabendo que o apartamento tem tensão de 220 V e alimentação trifásica. In = P √3ucos(β)n Onde: In = corrente nominal (A); P = Potência nominal (W); u= Tensão (V); cos(β) = Fator de potência; n = Eficiência 𝐼𝑝 = 𝐼𝑝𝑥𝑓1𝑥𝑓2𝑥𝑓3𝑥𝑓4 Ip = Corrente de projeto; F1= Fator de demanda, aplicável a circuitos de distribuição (entre o quadro geral e o quadro terminal). Não se usa em terminais, a partir do último quadro de distribuição. F2=Fator de utilização, decorre do fato de que nem sempre um equipamento é solicitado a trabalhar com sua potência nominal. Isto acontece normalmente com motores e não deve ser considerado como aplicável e lâmpadas e tomadas, aparelhos de aquecimento e de ar condicionado. Para estes casos, f2 =1, isto é, a potência utilizada é igual a potência nominal. Na falha de indicações mais rigorosas quanto ao comportamento dos motores, pode -se adotar, para o caso em questão f2 = 0.75. F3 =Fator que leva em consideração um aumento futuro de carga do circuito alimentador. Quando não se for prever nenhum aumento, f3 = 1. No entanto, é recomendável uma capacidade de reserva para futuros circuitos. Para isso, utiliza-se nesse projeto p3 = 1.20. F4 = Fator aplicável a circuitos de motores. Na determinação de f4 costuma-se acrescentar 25 % a carga do motor de maior potência. Será determinado para uma tensão de 220 V, trifásica. O fator de potência será considerado unitário, a não ser para os chuveiros elétricos, ar condicionados, fogão e máquina de lavar. No cálculo dos circuitos individuais Ip = In, pois os fatores de multiplicação são todos unitário. Já no cálculo da corrente de projeto do apartamento a corrente nominal que é a soma da corrente de todos os circuitos é multiplicada por 1.20, o fator para futuros circuitos. 2.6.1 Corrente de projeto para cada apartamento. • Circuito 1 (iluminação): 𝐼𝑝1 = 1700 √3𝑥220 = 4.46 𝐴 • Circuito 2 (TUG’s): 𝐼𝑝2 = 1900 √3𝑥220 = 4.98 𝐴 • Circuito 3 (TUG’s): 𝐼𝑝3 = 1800 √3 𝑥 220 = 4.7 𝐴 • Circuito 4 (TUG’s): 𝐼𝑝4 = 1200 √3 𝑥 220 = 3.15 𝐴 • Circuito 5 (TUG’s): 𝐼𝑝5 = 2000 √3 𝑥 220 = 5.25 𝐴 • Circuito 6 (TUE’s): 𝐼𝑝6 = 4400 √3 𝑥 220𝑥0.85 = 13.6 𝐴 • Circuito 7 (TUE’s): 𝐼𝑝7 = 4400 √3 𝑥 220𝑥0.85 = 13.6 𝐴 • Circuito 8 (TUE’s): 𝐼𝑝8 = 4400 √3 𝑥 220𝑥0.85 = 13.6 𝐴 • Circuito 9 (TUE’s): 𝐼𝑝9 = 4400 √3 𝑥 220𝑥 0.85 = 13.6 𝐴 • Circuito 10 (TUE’s): 𝐼𝑝10 = 1500 √3 𝑥 220𝑥0.75 = 5.25 𝐴 • Circuito 11 (TUE’s): 𝐼𝑝11 = 1500 √3 𝑥 220𝑥0.75 = 5.25 𝐴 • Circuito 12 (TUE’s): 𝐼𝑝12 = 1500 √3 𝑥 220𝑥0.75 = 5.25 𝐴 • Circuito 13 (TUE’s): 𝐼𝑝13 = 1500 √3 𝑥 220𝑥0.75 = 5.25 𝐴 • Circuito 14 (TUE’s): 𝐼𝑝14 = 1500 √3 𝑥 220𝑥0.75 = 4.91 𝐴 • Circuito 15 (TUE’s): 𝐼𝑝15 = 1500 √3 𝑥 220𝑥0.75 = 4.91 𝐴 2.6.2 Corrente de projeto do apartamento. 𝐼𝑝 = 𝐼𝑛𝑥𝑓1𝑥𝑓2𝑥𝑓3𝑥𝑓4 Ip = 117.24 x 1.20 = 140. 7 A 2.6.3 Corrente de projeto para área de serviço. • Circuito 1 (iluminação): 𝐼𝑝1 = 1940 √3𝑥220 = 5.1 𝐴 • Circuito 2 (iluminação): 𝐼𝑝2 = 820 √3𝑥220 = 1.9 𝐴 • Circuito 3 (iluminação): 𝐼𝑝3 = 1400 √3𝑥220 = 3.67 𝐴 • Circuito 4 (iluminação): 𝐼𝑝4 = 1500 √3𝑥220 = 3.93𝐴 • Circuito 5 (iluminação): 𝐼𝑝5 = 1820 √3𝑥220 = 4.77 𝐴 • Circuito 6 (iluminação): 𝐼𝑝6 = 1820 √3𝑥220 = 4.77 𝐴 • Circuito 7 (TUG’s): 𝐼𝑝7 = 3800 √3𝑥220 = 17.72 𝐴 • Circuito 8 (TUG’s): 𝐼𝑝8 = 4200 √3𝑥220 = 11.02 𝐴 • Circuito 9 (TUG’s): 𝐼𝑝9 = 2900 √3𝑥220 = 7.61 𝐴 • Circuito 10 (TUG’s): 𝐼𝑝10 = 1670 √3𝑥220𝑥0.75 = 5.84 𝐴 • Circuito 11 (TUG’s): 𝐼𝑝11 = 1670 √3𝑥220𝑥0.75 = 5.84 𝐴 • Circuito 12 (TUG’s): 𝐼𝑝12 = 746 √3𝑥220𝑥0.8 = 2.44 𝐴 • Circuito 13 (TUG’s): 𝐼𝑝13 = 746 √3𝑥220𝑥0.8 = 2.44 𝐴 • Circuito 14 (TUG’s): 𝐼𝑝14 = 746 √3𝑥220𝑥0.8 = 2.44 𝐴 • Circuito 15 (TUG’s): 𝐼𝑝15 = 736 √3𝑥220𝑥0.8 = 2.41 𝐴 • Circuito 16 (TUG’s): 𝐼𝑝16 = 736 √3𝑥220𝑥0.8 = 2.41 𝐴 • Circuito 17 (TUG’s): 𝐼𝑝17 = 400 √3𝑥220𝑥0.9 = 1.16 𝐴 2.6.4 Corrente de projeto para área de serviço. 𝐼𝑝 = 𝐼𝑝𝑥𝑓1𝑥𝑓2𝑥𝑓3𝑥𝑓4 𝐼𝑝 = 84.87𝑥1𝑥0.75x1.2x1 𝐼𝑝 = 77 𝐴 2.7 Dimensionamento de condutores. Obtida tanto a corrente de projeto da área de serviço, quanto do apartamento, já é possível mensurar a seção dos condutores, assim como o dimensionamento dos disjuntores. Para os condutores utilizou-se os critérios de seção mínima e de capacidade de corrente. Foi considerando o apartamento com uma temperatura de 35 ⁰C, eletroduto embutido em alvenaria, tensão de 220 V, fios de cobre com isolação de PVC. Os Fatores de correção utilizados foram: K1: Fator de correção para temperatura. (Tabela 4.6) K2: Condutores carregados ou agrupamento de circuitos. (Tabela 4.7) K3: Agrupamentos de eletrodutos. A tabela a seguir mostra os dados obtidos, utilizando os fatores referentes a cada circuito, a seguir a corrente de projeto corrigida, os valores das seções de acordo com os dois critérios, assim como o maior valor que será o utilizado.2.7.1 Dimensionamento de condutores para apartamento. Tabela 9 :Seção de condutores para o apartamento. Circuitos K1 K2 K3 Corrente de projeto corrigida (A) Seção mínima (mm2) Capacidade de corrente (mm2) Seção utilizada (mm2) 1 0.94 1 1 4.74 1.5 0.5 1.5 2 0.94 0.80 1 6.62 2.5 0.5 2.5 3 0.94 0.80 1 6.25 2.5 0.5 2.5 4 0.94 0.80 1 4.18 2.5 0.5 2.5 5 0.94 0.80 1 6.98 2.5 0.5 2.5 6 0.94 0.65 1 22.25 2.5 2.5 2.5 7 0.94 0.65 1 22.25 2.5 2.5 2.5 8 0.94 0.65 1 22.25 2.5 2.5 2.5 9 0.94 0.65 1 22.25 2.5 2.5 2.5 10 0.94 0.65 1 8.5 2.5 2.5 2.5 11 0.94 0.65 1 8.5 2.5 2.5 2.5 12 0.94 0.65 1 8.5 2.5 2.5 2.5 13 0.94 0.65 1 8.5 2.5 2.5 2.5 14 0.94 0.80 1 6.5 2.5 2.5 2.5 15 0.94 0.80 1 6.5 2.5 2.5 2.5 Fonte: Própria autoria, 2019. 2.7.2 Dimensionamento de condutores para área de serviço. Para a área de serviço utilizou-se os mesmos critérios utilizados para a área do apartamento. A tabela a seguir mostra os resultados: Tabela 10:Seção de condutores para a área de serviço. Circuitos K1 K2 K3 Corrente de projeto corrigida (A) Seção mínima (mm2) Capacidade de corrente (mm2) Seção utilizada (mm2) 1 2 3 4 5 0.94 0.57 1 9 1.5 0.75 1.5 6 0.94 0.57 1 9 1.5 0.75 1.5 7 0.94 0.60 0.91 34.52 2.5 6 6 8 0.94 0.60 0.91 21.47 2.5 2.5 2.5 9 0.94 0.60 0.91 14.82 2.5 1 2.5 10 0.94 0.60 0.91 11.37 2.5 1 2.5 11 0.94 0.60 0.91 11.37 2.5 1 2.5 12 0.94 0.60 0.91 4.75 2.5 0.5 2.5 13 0.94 0.60 0.91 4.75 2.5 0.5 2.5 14 0.94 0.60 0.91 4.75 2.5 0.5 2.5 15 0.94 0.60 0.91 4.75 2.5 0.5 2.5 16 0.94 0.60 0.91 4.75 2.5 0.5 2.5 17 0.94 0.60 0.91 2.26 2.5 0.5 2.5 Fonte: Própria autoria, 2019. 2.8 Disjuntores. O passo seguinte é dimensionar os disjuntores tanto para cada apartamento quanto para a área de serviço. Utilizou-se o seguinte critério: Ip ≤In ≤Iz Onde: Ip: corrente de projeto do circuito; In: Corrente nominal do dispositivo de proteção; Iz: Corrente de projeto corrigida; Iz é dado pela seguinte equação: 𝑰𝒛 = 𝑰𝒄 𝒌𝟏𝒙𝑲𝟑 Onde: K1: Fator de correção da temperatura; K3: Fator de correção do agrupamento de eletrodutos; Ic: Capacidade de corrente do condutor; 2.8.1 Disjuntores para apartamento. Tabela 11 – Disjuntores para o apartamento. Circuitos Intervalo (A) Capacidade (A) 1 5 a 6 7.5 2 5 a 6 7.5 3 3 a 4 4.5 4 7 a 8 8.5 5 16 a 18.5 20 6 16 a 18.5 20 7 16 a 18.5 20 8 16 a 18.5 20 9 16 a 18.5 20 10 5 a 6.5 7 11 5 a 6.5 7 12 5 a 6.5 7 13 5 a 6.5 7 14 5 a 6.5 7 15 44 a 45 45.45 Fonte: Própria autoria, 2019. 2.8. Disjuntores para área de serviço. Tabela 12 – Disjuntores para a área de serviço. Circuitos Intervalo (A) Capacidade (A) 1 7 a 9 8.8 2 8 a 9.5 10 3 8 a 9;5 10 4 5 a 6 6.8 5 7 a 8 8.5 6 7 a 8 8.5 7 15 a 17 17.5 8 17 a 18.5 19 9 12 a 13 13.5 10 6 a 7 7.6 11 6 a 7 7.6 12 2 a 3 3.5 13 2 a 3 3.5 14 2 a 3 3.5 15 2 a 3 3.5 16 2 a 3 3.5 17 0.5 a 1.5 1.88 Fonte: Própria autoria, 2019. 2.9 Definição do local de medição De acordo com a PMUC a medição deve ser localizada, no térreo, no subsolo ou no segundo piso, levando em conta que o edifício em questão possui mais de 51 medidores, dividimos os medidos em quadro localizados no térreo entre área do estacionamento e a entrada principal. 3.0 Luminotécnica. Luminotécnica é a ciência que analisa e desenvolve soluções exclusivas para iluminação de um determinado ambiente, que é possível obter o controle da qualidade e quantidade de luz desejável em qualquer ambiente. Em uma definição mais conceitual, a luminotécnica é a técnica que estuda e planeja a correta utilização da iluminação artificial em ambientes internos e externos. Assim atendendo às perdas desnecessárias de energia por conta de irradiações luminosas em áreas desnecessárias, entrando assim na área de instalações elétricas e gerenciamento de energia. A luz em si é invisível, o que vemos é o objeto iluminado e é exatamente por isso que a luz está diretamente relacionada à cor e à textura que este objeto possui. Como cada pessoa tem uma sensibilidade diferente da outra (para cores e quantidade de luz), a sensação psicológica transmitida será diferente para cada indivíduo. Como descrito pela NBR 5413, que afirma: A iluminação deve ser medida no campo de trabalho. Quando este não for definido, entende-se como tal o nível referente a um plano horizontal a 0,75m do piso. Assim para este projeto será considerado o plano de trabalho de 0,75m. ht = 0,75m (Altura do plano de trabalho) pd = 3m (pé direito) hs = 0,80m (Que representa o espaço para o forro ou altura da suspensão da luminária) Inicialmente, é necessário determinar o índice do local(K), que é a relação entre as dimensões do local, neste caso, para iluminação direta, tendo a formula: K = c*l/h(c+l) Fonte: Academia.edu, 2019. Imagem: Ilustração dos conceitos de pé direito e área de trabalho. Logo temos: c = comprimento do recinto. l= largura do recinto. h= pé-direito útil. hs = altura de suspensão da luminária. Antes de determinar o índice do local, calculamos o pé direito útil (h), que é a distância real entre a luminária e o plano de trabalho. Assim temos em todos os cômodos: h = pd – hs – ht h = 3 – 0,80 – 0,75 = 1,45m Tabela 13: Os comprimentos e largura de cada cômodos do apartamento. CÔMODOS c(m) l(m) Suíte 3,24 4,08 Quartos 1 e 2 2,60 3,26 BWC1 1,25 2,80 BWC2 1,04 2,56 BWC3 1,83 1,22 WC 1,01 2,01 Dep. da empregada 1,55 2,91 Circulação 0,90 3,48 Varanda 1,02 2.62 Cozinha e Serviço 5,13 2,05 Lavatório 1,21 1,28 Sala de Estar e Jantar 5,01 3,69 Laje 2,05 1,56 Fonte: Própria autoria, 2019. Logo, determinamos o índice local (K), para cada aposento: • Suíte: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 3,24∗4,08 1,45∗(3,24+4,08) = 1,25 • Quartos 1 e 2: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 2,60∗3,26 1,45∗(2,60+3,26) = 0,99 • BWC1: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,25∗2,80 1,45∗(1,25+2,80) = 0,59 • BWC2: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,04∗2,56 1.45∗(1,04+2,56) = 0,51 • BWC3: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,83∗1,22 1,45∗(1,83+1,22) = 0,50 • WC: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,01∗2,01 1,45∗(1,01+2,01) = 0,46 Dep. da empregada: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,55∗2,91 1,45∗(1,55+2,91) = 0,69 • Circulação: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 0,90∗3,48 1,45∗(0,90+3,48) = 0,49 • Varanda: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,02∗2,62 1,45∗(1,02+2,62) = 0,50 • Cozinha e Serviço: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 5,13∗2,05 1,45∗(5,13+2,05) = 1,01 • Lavatório: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 1,21∗1,28 1,45∗(1,21+1,28) = 0,42 • Sala de Estar e Jantar: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 5,01∗3,69 1,45∗(5,01+3,69) = 1,46 • Lajes: K = 𝐶∗𝐿 ℎ(𝑐+𝑙) = 2,05∗1,56 1,45∗(2,05+1,56) = 0,61 Estipulado o índice do local (K), o próximo passo que é o cálculo do fator de utilização (U), que é o fluxo luminoso final (útil) que incidirá sobre o plano de trabalho, avaliado por este fator. Ele indica, portanto, a eficiência luminosa do conjunto lâmpada, luminária e recinto. Tanto as paredes quanto o teto dos Apartamentos, foram escolhidos branca. Uma vez escolhidos os parâmetros de superfície, deve-se analisar a tabela a seguir que relaciona a superfície à refletância correspondente de cadauma de acordo com a claridade. Tabela 14: Refletâncias de paredes e tetos. Superfícies Refletância Teto branco (Muito claro) 75% Paredes brancas (Clara) 50% Fonte: Própria autoria, 2019. Por análise o fator de utilização, que relaciona o índice do local (K), com as refletâncias encontradas anteriormente, pela a tabela a seguir indica a localização do fator de utilização dos cômodos, com as suas as respectivas refletâncias de 75% e 50% e os valores do K em cada aposento. Tabela 15: Índice do local. Índice do local Índice do local Índice Médio Limites A 6,0 4,5 ou mais B 4,0 3,5 a 4,5 C 3,0 2,75 a 3,5 D 2,5 2,25 a 2,75 E 2,0 1,75 a 2,25 F 1,5 1,35 a 1,75 G 1,25 1,12 a 1,38 H 1,0 0,9 a 1,12 I 0,8 0,7 a 0,9 J 0,6 Menos que 0,7 Fonte: Mundo elétrica, 2019. Tabela 16: Coeficiente de utilização. Aparelhos General Eletric. Fonte: Mundo elétrica, 2019. Tabela 17: Relação dos fatores de utilização de diferentes recintos da casa. CÔMODOS K U Suíte 1,25 0,39 Quartos 1 e 2 0,99 0,36 BWC1 0,59 0,27 BWC2 0,51 0,27 BWC3 0,50 0,27 WC 0,46 0,27 Dep. da empregada 0,69 0,32 Circulação 0,49 0,27 Varanda 0,50 0,27 Cozinha e Serviço 1,01 0,36 Lavatório 0,42 0,27 Sala de Estar e Jantar 1,46 0,42 Laje 0,61 0,27 Fonte: Própria autoria, 2019. Logicamente, por se tratar de um apartamento, há a necessidade de que a situação das superfícies das luminárias estejam limpas, consequentemente tendo um fator de perdas luminosas(Fpl) de 0,80 neste projeto. Próximo passo identificar a idade dos indivíduos, deve-se agora descobrir os fatores determinantes da iluminância (E), adequada de cada indivíduo de modo que de acordo com a de peso. De acordo com fatores determinantes da iluminação adequadas (tabela 8.20, Niskier), Exemplo: o filho tem peso -1, a mãe juntamente com o pai tem peso 0, resultando numa soma de -1 o que resulta na utilização de iluminância média, pois se o valor da iluminância (Tabela 8.19, Niskier) for inferior dos grupos, quando o valor total da soma for igual a -2 ou -3; a iluminância(tabela 8.19, Niskier) for superior, quando a soma for +2 ou +3; e a iluminância média, nos outros casos (caso em questão neste trabalho). Tabela 18: Característica da tarefa e do observador quanto a idade, velocidade e precisão e refletância no fundo da tarefa. Fonte: Niskier, 2019. Para a próxima etapa, deve-se analisar a NBR 5413 no que diz respeito à iluminâncias em lux por tipo de atividade (valores médios em serviço), identificar o tipo de caso no qual o projeto se encaixa. Assim foi inserida logo a baixo de modo que, no momento oportuno, tais parâmetros serão usados nos cálculos da iluminância recomendada (E), considerando os cálculos da iluminância recomendada (E), os valores médios(valores centrais destacados com cor laranja na tabela a seguir, indicando 150 lux, foi escolhido a utilização dos parâmetros gerais das iluminâncias recomendadas(destacados na tabela a seguir). Tabela 19: Iluminância recomendada (em lux) para diferentes recintos da casa, por tipo de atividade (valores médios em serviço). Recintos Parâmetros Médio Varanda e Circulação Geral 100 Local 300 BWC 1, 2, 3 e WC, Lavatorio Geral 150 Local(espelhos) 300 Sala de Estar e Jantar Geral 150 Local (leitura, bordado, escrita) 500 Cozinha e Serviços Geral 150 Local (fogão, pia, mesa) 300 Suíte, Dep. Da Empregada, quartos 1 e 2 Geral 150 Local (prateleira, cama, espelho) 300 Laje, Hall, Escadas, Estacionamento Geral 100 Local 300 Fonte: Própria autoria, 2019. Aplicando as iluminâncias recomendadas aos cômodos do projeto em questão, temos a seguinte tabela: Tabela 20: Relação dos cômodos com as respectivas iluminâncias recomendadas. CÔMODOS E (lx) Suíte 150 Quartos 1 e 2 150 BWC1 150 BWC2 150 BWC3 150 WC 150 Dep. da empregada 150 Circulação 100 Varanda 100 Cozinha e Serviço 150 Lavatório 150 Sala de Estar e Jantar 150 Laje 100 Fonte: Própria autoria, 2019. O próximo passo é o cálculo de luminárias necessárias(N). Este cálculo tem como base a equação abaixo: N = E ∗ c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl Sendo: N= Quantidade de luminárias necessárias E = Iluminância c = comprimento do local em questão l = largura do local quem questão n = Quantidade de lâmpadas por luminária ɸ = Fluxo Luminoso da lâmpada escolhida (analisar tabela de lâmpadas) U= Fator de utilização Fpl= Fator de perdas luminosas Para a escolha da lâmpada mais econômica, deve-se analisar qual possui a maior eficiência luminosa (ŋw) dada em lm/W. Foi feita uma tabela baseando num levantamento de diferentes lâmpadas presentes do mercado ou comercio de diferentes empresas levando em conta a potência e o fluxo luminoso fornecido por cada uma para um fornecimento de 220V. Tabela 21: Pesquisa feita com diferentes tipos de lâmpadas com suas respectivas potências, fluxo luminoso e eficiências. Nº Tipo de lâmpada Potência (W) Fluxo Luminoso (lm) Eficiência Luminosa(lm/W) 1 Lâmpada fluorescente compacta 9 450 50 2 Lâmpada fluorescente compacta 11 550 50 3 Lâmpada fluorescente compacta 15 825 55 4 Lâmpada fluorescente compacta 20 1100 55 5 Lâmpada fluorescente compacta 26 1482 57 6 Lâmpada LED 25 2600 104 Fonte: Própria autoria, 2019. A melhor lâmpada é aquela que entrega o melhor resultado (objetivo), pelo menor custo possível (preço/consumo de energia), assim foi feito a tabela e escolhido então a lâmpada fluorescente mais eficiente, a número 5 da tabela anterior para os próximos cálculos luminotécnicos e lâmpada LED(Nº 6) para iluminação recomendada seguindo a norma 5413, na sala de estar e jantar para melhor conclusão do projeto: ŋw = ɸ P ŋw = 1482/26 = 57 lm/W Calculando a luminária necessária de cada recinto: • Suíte: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗3,24∗4,08 2∗1482∗0,39∗0,80 = 2,32 = 1 Luminária fluorescente compacta dupla. • Quartos: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗2,60∗3,26 2∗1482∗0,36∗0,80 = 1,5 = 1 Luminária fluorescente compacta dupla. • BWC1: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗1,25∗2,80 1∗1482∗0,27∗0,80 = 1,6 = 2 Lâmpada fluorescente compacta. • BWC2: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗1,04∗2,56 1∗1482∗0,27∗0,80 = 1,2 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. • BWC3: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗1,83∗1,22 1∗1482∗0,27∗0,80 = 1,04 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. • WC: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗1,01∗2,01 1∗1482∗0,27∗0,80 = 0,95 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. • Dep. da empregada: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗1,55∗2,91 1∗1482∗0,32∗0,80 = 1,78 = 2 Lâmpada fluorescente compacta. • Circulação: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 100∗0,90∗3,48 1∗1482∗0,27∗0,80 = 0,97 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. • Varanda: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 100∗1,02∗2,62 1∗1482∗0,27∗0,80 = 0,8 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. • Cozinha e Serviço: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗5,13∗2,05 2∗1482∗0,36∗0,80 = 1,8 = 2 Lâmpada fluorescente compacta. • Lavatório: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 100∗1,21∗1,28 1∗1482∗0,27∗0,80 = 0,5 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. • Sala de Estar e Jantar: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 150∗5,01∗3,69 2∗1482∗0,42∗0,80 = 2,8 = 1 Luminaria fluorescente compacta tripla. • Lajes: N = E∗c ∗l n∗ɸ∗U∗Fpl = 100∗2,05∗1,56 1∗1482∗0,27∗0,80= 0,99 = 1 Lâmpada fluorescente compacta. Dando sequência foi feito o cálculo de distribuição das luminárias para cada cômodo. De modo que: Qc = c (√c∗l/N) Ql = l (√c∗l/N) onde: Qc = Quantidade de luminárias distribuídas paralelamente ao comprimento do recinto; Ql = Quantidade de luminárias distribuídas paralelamente à largura do recinto; c = Comprimento do recinto; l = Largura do recinto; N = Quantidade de lâmpadas por luminária. Para os cômodos que possuem apenas uma lâmpada, esta deve ser localizada no centro geográfico do recinto. Para os outros casos, utiliza-se as equações acima. São estes casos. • Suíte: Qc = c (√c∗l/N) = 3,24 (√3,24∗4,08/2) = 1,26 = 2 Ql = l (√c∗l/N) = 4,08 (√3,24∗4,08/2) = 1,59 = 2 • Quartos: Qc = c (√c∗l/N) = 2,60 (√2,60∗3,26/2) =1,26 = 1 Ql = l (√c∗l/N) = 3,26 (√2,60∗3,26/2) =1,58 = 2 • BWC1: Qc = c (√c∗l/N) = 1,25 (√1,25∗2,80/2 = 0,94 = 1 Ql = l (√c∗l/N) = 2,80 (√1,25∗2,80/2) = 2,11 =2 • Dep. da empregada: Qc = c (√c∗l/N) = 1,55 (√1,55∗2,91/2) = 1,03 = 1 Ql = l (√c∗l/N) = 2,91 (√1,55∗2,91/2) =1,93 = 2 • Cozinha e Serviço: Qc = c (√c∗l/N) = 5,13 (√5,13∗2,05/2) = 2,24 = 2 Ql = l (√c∗l/N) = 2,05 √5,13∗2,05/2) = 0,89 = 1 • Sala de Estar e Jantar: Qc = c (√c∗l/N) = 5,01 (√5,01∗3,69/3) = 2,01= 2 Ql = l (√c∗l/N) = 3,69 (√5,01∗3,69/3) = 1,5 = 2 Assim deve-se encontrar o valor da iluminância média e comparar com o encontrado pelos cálculos anteriores levando em consideração a aproximação do número de lâmpadas (N). Este tópico do projeto se a analisa se os arredondamentos na quantidade de lâmpadas por luminária corresponderam ao estipulado pela NBR 5413 que consta na tabela da (Relação dos cômodos com as respectivas iluminâncias recomendadas). onde: Elux = Iluminância; c = comprimento do local em questão; l = largura do local quem questão; N = Quantidade de lâmpadas por luminária; ɸ= Fluxo Luminoso da lâmpada escolhida (analisar tabela de lâmpadas); U = Fator de utilização; Fpl = Fator de perdas luminosas; Verificou-se se o valor da iluminância recomendada (E) está de acordo como número de lâmpadas escolhida para o projeto, uma vez que este está trabalhando com o máximo de retenção de gastos. Isolando (E) tem-se: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l • Suíte: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗2∗1482∗0,39∗0,80 3,24∗4,08 = 70 lux. • Quartos: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗2∗1482∗0,36∗0,80 2,60∗3,26 = 100,7 lux. • BWC1: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 2∗1∗1482∗0,27∗0,80 1,25∗2,80 = 183 lux. • BWC2: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1482∗0,27∗0,80 1,04∗2,56 = 240.4 lux. Neste caso seria necessário mudar a lâmpada pois ela fornece mais lumens que o pequeno ambiente suporta, uma lâmpada fluorescente que oferece exatos 1100 lm resolveria. E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1100∗0,27∗0,80 1,04∗2,56 = 120,2 lux. • BWC3: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1482∗0,27∗0,80 1,83∗1,22 = 143.38 lux. • WC: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1482∗0,27∗0,80 1,01∗2,01 = 158 lux. • Dep. da empregada: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 2∗1∗1482∗0,32∗0,80 1,55∗2,91 = 168,2 lux. Para Circulação: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1482∗0,27∗0,80 0,90∗3,48= = 102,2 lux. • Varanda: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 2∗1∗1482∗0,27∗0,80 1,02∗2,62 = 240 lux. Será necessário mudar a lâmpada pois ela fornece mais lumens que o pequeno ambiente suporta, uma lâmpada fluorescente que oferece exatos 1100 lm resolveria. E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 2∗1∗1100∗0,27∗0,80 1,02∗2,62 = 177 lux. • Cozinha e Serviço: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 2∗2∗1482∗0,36∗0,80 5,13∗2,05 = 162,3 lux. • Lavatório: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1482∗0,27∗0,80 1,21∗1,28 = 207 lux. Neste caso seria necessário mudar a lâmpada pois ela fornece mais lumens que o pequeno ambiente suporta, uma lâmpada fluorescente que oferece exatos 1100 lm resolveria. E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1100∗0,27∗0,80 1,21∗1,28 = 153,4 lux. • Sala de Estar e Jantar: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗2∗1482∗0,42∗0,80 5,01∗3,69 = 35 lux. Neste caso seria necessário mudar a lâmpada pois ela fornece mais lumens que o pequeno ambiente suporta, uma lâmpada fluorescente que oferece exatos 2600 lm resolveria. E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗2∗2600∗0,42∗0,80 5,01∗3,69 = 94 lux. Lajes: E = N∗n∗ɸ∗U∗Fpl c∗l = 1∗1∗1482∗0,27∗0,80 2,05∗1,56 = 100 lux. Este passo é distribuição dos pontos de iluminação, trata-se do passo final: a = c Qc b = l Ql onde: a = É a distância da luminária em relação ao comprimento do recinto. b = É a distância da luminária em relação à largura do recinto. • Suíte: a = c Qc = 3,24/1= 3,24 cm b = l Ql = 4,08/2= 2,04 cm • Quartos: a = c Qc = 2,60/1= 2,60 cm b = l Ql = 3,26/2= 1,63 cm • BWC1: a = c Qc = 1,25/1= 1,25 cm b = l Ql = 2,80/2= 1,4 cm • Dep. da empregada: a = c Qc = 1,55/1= 1,55 cm b = l Ql = 2,91/2= 1,5 cm • Cozinha e Serviço: a = c Qc = 5,13/2= 2,6 cm b = l Ql = 2,05/1= 2,05 cm • Sala de Estar e Jantar: a = c Qc = 5,01/2= 2,5 cm b = l Ql = 3,69/2= 1,84 cm 4. CONCLUSÃO Conclui-se que a energia elétrica utilizada em prédios é necessária a montagem de um conjunto de condutores elétricos, proteções, controles e acessórios especialmente instalados para tal finalidade e que são regidos por normas técnicas especificas. Assim o projeto nos permitiu ter um vasto conhecimento sobre instalações elétricas predial no campo, aplicando os conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na sala de aula, oferecendo conforto ao usuário utilizando as Normas da NBR5410, NT-C 003 R4 e a NBR 5413. O projeto está de acordo com as normas vigentes e os conceitos aprendidos durante o curso foram válidos para este trabalho, encerrando este projeto com propósitos didáticos. 5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA NISKIER, Júlio; MACINTYRE, A.J. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2004. ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ. NORMA TÉCNICA NT-C 003 R-04: Fornecimento de energia elétrica a prédios de múltiplas unidades consumidoras. Fortaleza, 2016. ENEL DISTRIBUIÇÃO CEARÁ. NT-C 002: Fornecimento de energia elétrica em tensão primária de distribuição. Fortaleza, 2017. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13142: Desenho técnico – Dobramento de cópia. Rio de Janeiro, 1999.
Compartilhar