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TRABALHO_PSORIASE

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Patricia Santos – RA 732080 – Turma 031202 A 03
APS – Mecanismo de agressão e defesa – Prof . Daniel
Psoríase - Mecanismos imunológicos envolvidos na patogênese
Introdução
 A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele e das articulações com predisposição multigênica, diferenciada por modificações do crescimento e diferenciação celular dérmica, alterações bioquímicas, imunológicas e vasculares, bem como a relação ainda não compreendida com o estado emocional.
Aspectos imunológicos 
 A pele se renova com a formação, na sua camada inferior, de novas células. Ao amadurecer, estas sobem para a camada superior da pele ao longo de um período de 30 dias. Com a Psoríase, o processo de renovação se acelera e as células com padrão psoriasiforme podem se desenvolver e atingir a superfície da pele em apenas três a cinco dias. Enquanto as células comuns se soltam normalmente, as células epiteliais de Psoríase se acumulam e formam lesões escamosas e com relevos, ou placas.
 A causa da Psoríase não é completamente compreendida. Entretanto, existem fortes evidências de que o processo de renovação acelerada das células é provocado pelo excesso de produção de uma substância conhecidas como fator de necrose tumoral alfa, ou TNF-alfa. O TNF-alfa está envolvido no controle do processo inflamatório e, em quantidades normais, pode ajudar o organísmo a combater infecções e a se autorreparar.
 O TNF-alfa é produzido por linfócitos T e macrófagos. O excesso de linfócitos T no organismo leva, por consequência, ao excesso de TNF-alfa, o que leva ao quadro de psoríase nos doentes. Inibidores de TNF-alfa, tem apresentado bons resultados no tratamento desta.
 Em soropositivos, a resposta do organismo de aumento de linfócitos T CD8, triplica os riscos de desenvolver a psoríase e dificulta o tratamento com imunossupressores ou medicamentos que causam reações cruzadas.
 A transmissão de sinais para sistema imune pode ocorrer através de várias formas como danos na pele, traumas, radiação e algumas vezes o quadro é influenciado por mudanças climáticas, fórmulas medicamentosas, uso de álcool, fumo, obesidade ou até mesmo alterações da própria pele na constituição dos queratinócitos.
 A partir desses sinais que ocorrem as alterações desencadeadoras do processo inflamatório, onde o desenvolvimento epidérmico acontece como resultado do estímulo dos queratinócitos por citocinas secretadas por linfócitos T ativados. Os queratinócitos podem também conduzir perturbações nas interações queratinócitos linfócitos T que produzem uma reação inflamatória com alta demanda de células T ativadas.

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