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Mecanismos imunológicos envolvidos na patogênese da psoríase

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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas 
Curso de Fisioterapia
Letícia de Oliveira Ramalho RA 2171220
Turma 023202A13
Período noturno
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA DE MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA 
 Campus Liberdade
São Paulo - 2021
Mecanismos imunológicos envolvidos na patogênese da psoríase
A psoríase é uma doença de pele crônica, comum, não contagiosa e cíclica, ou seja, aparece e desaparece de tempos em tempos. Sua imunopatogênese é bem complexa, envolvendo grande parte do sistema imune inato como por exemplo neutrófilos, macrófagos, células dendríticas e etc, e também de substâncias liberadas por linfócitos T.
O aparecimento de lesões se dá por diversos motivos, entre eles estão o tabagismo, estresse (faz com que o sistema imune fique debilitado e mais propício para o desenvolvimento de doenças), infecções, traumas mecânicos e etc. Geralmente apresenta piora por problemas psicológicos, ingestão de álcool e baixa imunidade causada por outros fatores. 
Essa doença começa a ser desenvolvida quando os linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias que estimulam e iniciam uma resposta do sistema imune. Essa resposta faz com que os vasos sanguíneos da pele se dilatem e ela seja infiltrada por neutrófilos que são células de defesa e como a pele está sendo atacada, sua produção aumenta levando a ligeireza de seu ciclo evolutivo que como consequência começa a criar uma grande produção de escamas na pele. Por mais que a função da inflamação seja eliminar a causa inicial da lesão e coordenar a resposta do sistema imune inato, esse ciclo evolutivo acelerado faz com que as células mortas não sejam eliminadas de maneira eficiente, deixando manchas vermelhas e escamosas na pele. 
 O trauma mecânico (lesão causada por ação tangencial de um instrumento mecânico) exemplificativamente tem a capacidade de ativar queratinócitos (células que compõem o tecido epitelial) que passam a liberar citocinas e proteínas de choque e liberam as células dendríticas (células que são ativadas por patógenos e conseguem migrar para os linfonodos e possuem antígenos aos linfócitos T), que quando ativados ao mesmo tempo produzem inúmeras quimiocinas, citocinas e fatores de crescimento. Assim que ativada, a célula dendrítica processa um antígeno e transfere-se para o linfonodo onde os apresenta para o linfócito T. Após esse processo há uma sinapse imunológica entre as proteínas. Já na derme, as células dendríticas, os macrófagos e os linfócitos T interagem formando uma nova sinapse imunológica. Essa interação causa um aumento de produção de citocinas e causa consequentemente o agravamento da psoríase.
Na maioria das vezes esse ciclo só é quebrado com tratamento, que é feito em casos leves com a hidratação da pele, exposição ao sol e aplicação de medicamentos previamente prescritos na região das lesões. Em casos mais severos é feito o uso de exposição a luz UVA ou UVB.

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