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EFEITOS NA FUNÇÃO PULMONAR APÓS A UTILIZAÇÃO DE SURFACTANTE PULMONAR EXÓGENO NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO NA CRIANÇA. Artigo publicado em Revista Med Brasil– 1997 Autores: W.B. de CARVALHO, C.M.F. MÂNGIA Estudo do caso por: Raquel Simões e Thaynná Geraldino É uma insuficiência pulmonar provocada por alguns disturbios que causam o acúmulo de líquidos nos pulmões,mais especificamente nos alvéolos; É caracterizada por inflamação do parênquima pulmonar que conduz a uma desregulação da relação ventilação/perfusão. A Síndrome do Desconforto Respratório Agudo (SDRA) É um líquido que é produzido naturalmente pelo organismo; A sua função é formar uma camada de filme para facilitar a troca de gases respiratórios no pulmão. É através dele que os alvéolos pulmonares, ficam abertos durante o processo de respiração SURFACTANTE No período Neonatal a administarção de Surfactante exógeno em RN prematuros é uma rotina; Em 1959 foi observado que muitos óbitos de prematuros aconteciam pela falta de surfactante; E nos últimos anos houve queda de 50% na mortalidade de pré termos. A SDRA O procedimento : A Administração Fisiopatologia e Causas Acúmulo de material proteináceo que causa destruição ou mudança da composição dos componentes protéicos e lipídicos do sistema surfactante. Fisiopatologia Sepse Apnéia / Cianose Pneumonia Prematuridade extrema etc... Causas ESTUDO DO CASO 2 pacientes foram submetidos ao uso do surfactante exógeno; Na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, Internados em Junho de 1994. Cada sessão de 1:20h – 3x por semana. Análise Elas foram divididas em dois grupos GRUPO 1 Foram encaminhadas para a fisioterapia entre o 7° e 9º dia de ocorrido a cirurgia. GRUPO 2 Foram encaminhadas para a fisioterapia mais tardiamente, ente o 40° e 69° dia de ocorrido a cirurgia. Alívio da dor e edema; Melhora na circulação veno-linfática; Prevenção de complicações ( seromas, necroses ... ); Reconstrução do tecido e aceleramento de cicatrização; Favorecer a rápida recuperação. Objetivos do tratamento GRUPO 1 – 7° dia pós-operatório Crioterapia – 20 min. ; Ultra-som 3MHz. – 10 min. Na cicatriz (fechada); Drenagem linfática – 50 min. No abdome, costas e membros inferiores. Programa de Tratamento GRUPO 2 – 30° dia pós-operatório em diante Ultra-som 3MHz – 10 min. Na cicatriz cirúrgica; Endermoterapia – 60 min. para desfibrosagem e remodelamento corporal; Massagem clássica – 10 min. Flancos e abdome; Drenagem Linfática – 40 min. Costas, abdome e membros inferiores. Programa de Tratamento Hidratação da pele com óleo de amêndoas e ingestão de 08 copos de água/dia; Fazer uso da cinta compressiva por 60 dias; Não fazer exposição ao sol; Não fazer uso de roupas apertadas; Não tomar banho quente; Evitar atividades que necessitam de esforço físico. Recomendações RESULTADOS GRUPO 1 30 cm da Incisura Jugular Média : 6,58 cm RESULTADO GRUPO 1 40 cm da Incisura Jugular Média : 6,83 cm RESULTADOS GRUPO 2 30 cm da Incisura Jugular Média : 1,83 cm RESULTADOS GRUPO 2 40 cm da Incisura Jugular Média : 1,75 cm O encaminhamento tardio, dificulta uma recuperação saudável e o resultado final da cirurgia; A drenagem linfática vem sendo defendida para ser iniciada logo no 1° dia pós-operatório; A Fisioterapia Dermato-funcional é imprescindível para controlar as complicações comuns de uma cirurgia invasiva como a abdominoplastia. Parecer Revista Fisioterapia Ser – Ano 1 – nr 4 out/nov/dez 2006. BIBLIOGRAFIA
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