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Discente: Mariana Vieira da Conceição Caso clínico Recém-nascido pré-termo, do sexo masculino, com idade gestacional de 36 semanas e 5 dias, grande para idade gestacional (GIG), apresentou um escore Ápgar de 6 no primeiro minuto e 7 no quinto minuto de vida. Foi admitido na UTIN logo após o nascimento, advindo do centro obstétrico, apresentando queda do estado geral, hipoativo, porém, reativo, cianose central, má perfusão periférica. Após a avaliação fisioterapêutica e da equipe interdisciplinar, foi instalado suporte não invasivo por pressão de vias aéreas continua (CPAP) via pronga nasal dupla com PEEP de 7 cmH2O e FiO2 de 100%, com o objetivo de melhorar o quadro ventilatório. Após 3h da admissão, evoluiu com novo episódio de cianose e piora da SpO2 para 52%, sendo necessária intubação orotraqueal, realizada pelo médico plantonista. Foi então adaptado à AVM no modo de ventilação mandatória intermitente (IMV) no ventilador inter 3 (Intermed® – São Paulo - Brasil), com PEEP de 7 cmH2O, PIP de 23 cmH2O e FiO2 de 100%. Os exames complementares disponíveis foram: radiografia de tórax que evidenciou hiperinsuflação pulmonar com retificação de arcos costais e o ecocardiograma (ECO), que possibilitou o diagnóstico de Hipertensão pulmonar persistente neonatal(HPPN) sem cardiopatia associada. 1- Com base no caso clínico e leitura de um artigo sobre o tema de hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido: a) Levantar os problemas e descrever os possíveis diagnósticos de enfermagem. (Caso clínico) Problemas; RN Pré-termo Queda no estado geral; Hipoativo; Cianose central; Má perfusão periférica; Saturação 52% Diagnósticos de Enfermagem Ventilação espontânea prejudicada; Perfusão periférica ineficaz; Risco de infecção Má perfusão periférica; Troca de gases prejudicada; Intolerância a atividade b) Cuidados de enfermagem para esse recém-nascido com HPPN na admissão na UTIN e durante o plantão. (Caso clínico) Cuidados de Enfermagem Atenção quanto a monitoração contínua da oxigenação e perfusão; Monitorar sinais vitais; Realizar ausculta pulmonar; Evitar realizar muitos manuseios; Administrar sedativos e opioides conforme prescrição médica; Observar mudança na temperatura corporal; Proporcionar ambiente tranquilo e diminuir a luz do ambiente; c) Fazer a postagem e resenha do artigo utilizado como a fonte da pesquisa. Artigo: Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com hipertensão pulmonar persistente. O artigo produzido por Anarda Kele Ladeira de Lima e Cristiane Maria Guimarães Ribeiro em 2017, trata acerca dos cuidados de enfermagem ao RN com hipertensão pulmonar persistente e teve como objetivo, analisar na literatura os cuidados de enfermagem ao paciente portador de hipertensão pulmonar persistente na UTI Neonata e descrever a sistematização desses cuidados. Na introdução, as autoras descrevem a patologia como uma síndrome que é caracterizada pelo aumento da pressão na artéria pulmonar, que resulta em hipoxemia grave, além disso elas relatam também, a epidemiologia da doença no país. A metodologia da pesquisa foi feita através de uma revisão bibliográfica para reunir resultados de pesquisas existentes na BVS. As escritoras encontraram 11 artigos e fizeram sua pesquisa, em cima destes. Em resultados e discussão, o artigo trouxe alguns tipos de estratégias terapêuticas como: ventilação mecânica e sedação, óxido nítrico inalatório, algumas drogas como sildenafil e milrinona. Os cuidados de enfermagem descritos no artigo estão descritos na questão anterior acima. Os autores concluíram que o acompanhamento contínuo e a competência e habilidade da equipe de enfermagem são essenciais para o cuidado ao RN com essa síndrome, portanto é necessário o conhecimento técnico científico e a capacitação da equipe. Referência Bibliográfica: LIMA, Anarda Kele Ladeira; RIBEIRO, Cristiane Maria Guimarães. Cuidados de enfermagem ao recém-nascido com hipertensão pulmonar persistente. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde. 2017. Disponível em: http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2017/08/cuidados-de-enfermagem-ao-rec%C3%A9m-nascido-com-hipertens%C3%A3o-pulmonar-persistente-v-6-n-6.pdf
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