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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ Campus Itabira Laboratório de Fenômenos de Transporte Demonstração de Osborne Reynolds Alana Cristina Almeida Cunha - 2018015277 Miliane Larissa Aparecida Neto - 2018007542 Victor Henrique Almeida Drummond - 2018013076 Karina Batista Oliveira - 2018016541 Julia Batista Soares - 2018018143 Cecilia Rosa Moreira Chaves - Itabira 2019 SUMÁRIO 1. Introdução.......................................................................................................3 2. Objetivos.........................................................................................................3 3. Materiais e equipamentos...............................................................................4 4. Procedimento experimental............................................................................4 5. Resultados ………….....................................................................................4 6. Considerações finais......................................................................................5 7. Referências………........................................................................................5 1. INTRODUÇÃO Retratado por Osborne Reynolds, em 1883, tem como função a demonstração da existência de dois regimes de escoamento: o regime laminar e o turbulento. O procedimento consiste no fluxo da água que alimenta o procedimento e é acionado pela abertura da válvula inicial (torneira). Este fluido é carregado por uma mangueira até uma válvula para a retirada de ar. Após este feito,o fluido é transportado para a entrada do tubo inicial que contém duas fontes de alimentação, uma do fluído (água) e outra do corante indicador do escoamento. Este corante possui uma válvula que controla sua vazão. Para isto é utilizado um tubo transparente, no qual a água escoa, partindo de um reservatório onde se encontra em repouso. Um filete de corante é injetado na corrente de água, permitindo a visualização do escoamento através do comportamento deste filete. Se o filete escoa de forma retilínea ao longo da tubulação, sem ocorrer uma mistura efetiva com a água, então o escoamento é dito laminar. Caso haja uma mistura rápida com a água, resultando no desaparecimento do filete, o escoamento atinge o regime turbulento. O escoamento será laminar se Re < 2100 a 2300 e será turbulento para Re > 4000. Para Re entre esses limites, o escoamento poderá ser turbulento ou laminar, ou seja, transiente. O número de Reynolds, Re, fornece um modo útil de caracterizar o fluxo, sendo definido como: Re = v ud onde v é a viscosidade cinemática; u é a velocidade média dada em termos de fluxo do volume; d é o diâmetro do tubo. A importância fundamental do número de Reynolds é a possibilidade de se avaliar a estabilidade do fluxo podendo obter uma indicação se o escoamento flui de forma laminar ou turbulenta. O número de Reynolds constitui a base do comportamento de sistemas reais, pelo uso de modelos reduzidos. 2. OBJETIVOS Visualizar e observar o comportamento da vazão por injeção de corante em um fluxo estável dentro de um tubo, além do fluxo laminar, transicional e turbulento deste tubo. 3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ● Bancada hidráulica F1-10 permite medir o fluxo pela coleta de volume por tempo. ● O aparato de Reynolds F1-20. ● Um cronômetro para podermos determinar a taxa de fluxo da água. ● Termômetro . 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Iniciou o procedimento abrindo ligeiramente a válvula de controle de fluxo e a válvula da bancada ajustando-a para produzir um lento escoamento pelo tubo extravasor, logo após foi ajustado a válvula de controle do corante para se alcançar uma vazão lenta com indicação de corante transparente. Em seguida, fechou-se a válvula da bancada e foi aberta a válvula de controle de corante para depositar uma gota de corante na entrada do funil, para se obter o perfil de velocidade em um fluxo laminar, então, após a válvula de controle de saída aberta, observa-se o corante conforme sua dispersão toma um perfil parabólico tridimensional. Dando continuidade, foi medido a taxa de fluxo do volume com uma coleta cronometrada e depois foi medido a temperatura da água coletada no cilindro de medição. Logo após, abriu-se a válvula de controle de fluxo do equipamento para aumentar a taxa de fluxo e repetido as injeções do corante para visualizar o fluxo transicional e fluxo turbulento, caracterizado pela mistura bastante rápida e contínua do corante no tubo. Novamente, foi medido a taxa de fluxo do volume com uma coleta cronometrada e a temperatura da água coletada no cilindro de medição em ambas as transações de fluxo seguintes. 5. RESULTADOS A partir da experiência realizada, pode-se observar os tipos de escoamentos com diferentes vazões de entrada no sistema e assim poder realizar os cálculos de Reynolds e determinar cada tipo de escoamento. Para calcular a vazão volumétrica foi utilizado: Vazão= tempo volume Velocidade do fluído através do tubo: v = taxa de f luxoárea de f luxo Volume coletado (m³) Tempo de coleta (s) Temperatu ra (ºC) Àrea do tubo (m²) Taxa de fluxo de volume (m³/s) Viscosidade cinemática (106 x m²/s) Número Reynolds (-) Velocidade 110ml= 0,00011m³ 1m:09s 27,5ºC 7.854x10-5 1,59x10-6 0,845x106 2,36x10-10 0,02m/s 300ml= 0,0003m³ 00m:11s 28,5ºC 7.854x10-5 2,72x10-5 0,827x106 4,23x10-3 0,35m/s 230 ml= 0,00023m³ 00m:02s 28ºC 7.854x10-5 1,15x10-4 0,836x106 1,74x10-1 1,4m/s 6. CONCLUSÃO O aparelho F1-20 permitiu perfeitamente a visualização dos padrões de fluxos (laminar, turbulento e transicional). Verificou-se que no escoamento laminar o fluido se move de forma suave e organizada em camadas ou lâminas, não havendo mistura macroscópica de camadas adjacentes de fluido. O escoamento turbulento as partículas descrevem trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Já no escoamento transicional, as propriedades podem variar de ponto para ponto no campo, apresentando variação com o tempo. A condição de fluxo observada ocorreu dentro da faixa de números de Reynolds esperada para essa situação.O escoamento laminar ocorre geralmente a baixas velocidades e em fluídos que apresentem grande viscosidade. Esta velocidade em cada ponto do fluido em escoamento laminar é uma função da distância às paredes do tubo. Para escoamento turbulento, o fenômeno é qualitativamente o mesmo, embora a análise teórica não seja, possível. Os conceitos de camada limite e comprimento de entrada também se aplicam neste caso, embora o número de Reynolds seja maior, o comprimento de entrada raramente ultrapassa 40 vezes o diâmetro do tubo. 7. REFERÊNCIAS SILVA, W. T. P. Procedimentos para relatório de Número de Reynolds e Tipos de Escoamento, 2012. BENNETT, C. O. & MYERS, J. E. - Fenômenosde Transporte - McGraw-Hill do Brasil, São Paulo, 1978. GUIMARÃES, Paulo Mohallem. Aula de. Fenômenos de transporte. Unifei, Itajubá, 2019. 5
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