Buscar

Fisiologia do Exercício e Bioenergética

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO 
 É a parte da medicina desportiva que estuda o corpo do ponto de vista funcional. 
 Exercício agudo – é a resposta no momento da atividade física, frequência ventilatória, cardíaca, 
músculo, cérebro. 
 Exercício crônico – é a resposta a longo prazo, repetição do movimento por determinado tempo. 
Cada indivíduo dá uma resposta em determinado tempo. 
 BIOENERGÉTICA 
 É a transformação energética que ocorre nos seres vivos. 
 Energia oriunda do sol: capacidade de realizar trabalho, movimento, da física - trabalho é igual a 
força multiplicada pela distância; seis tipos: energia nuclear, luminosa, química, mecânica, térmica e 
elétrica. 
 A energia que chega a terra em forma de luz, energia luminosa, que é captada pelas plantas verdes 
transformada em energia química na forma de carboidratos, proteínas, lipídios e celulose, resultando na 
fotossíntese. O ser humano não é capaz de realizar fotossíntese. 
 Círculo energético biológico: o sol lança a energia nuclear no espaço, que a transforma, com a ajuda 
do oxigênio, em energia útil. 
 Clorofila – rico em magnésio – contração muscular (depressão, sistema imunológico) 
 ATP : A – P ~ P ~ P, carboidratos, proteínas e lipídios 
 ATPase, água, liberação de energia, A – P ~ P (Energia) + Pi (liberado) 
 Celulose, não é digerido, fibra, tipo de carboidrato. 
 1 mol = 507,11 g de ATP 
 Contração muscular – duração: 3 segundos de atividade 
 60 – 70% da energia útil é utilizada para manter a temperatura corporal. O que sobra é utilizada em 
outros processos. 
 A mulher tem tendência a ter maior disfuncional renal por causa do estrogênio, hormônio 
produzido em larga escala e responsável pelas características sexuais, diminuição dos pelos, também 
produzido pelo homem, mas em pequena quantidade. Por isso a mulher tem cabelo mais forte, enquanto 
o homem possui cabelo mais fraco por causa da testosterona e possui barba. A mulher também possui 
testosterona, mas em baixa quantidade nos ovários. O estrogênio provoca retenção de líquidos, que resulta 
na dificuldade de filtragem do sangue pelos rins, ocasionando lesão no néfron, que é a unidade funcional. 
Fatores genéticos também interferem e resultam em problema renal. 
 O oxalato de cálcio, presente na semente do tomate, causa problema renal. O tomate é excelente 
para quem tem câncer de próstata, mas o caroço é maléfico. A carambola produz caramboxina, que 
também promove a destruição dos néfrons. Não obstante para quem tem problema de pressão a 
carambola é excelente por ser diurética. 
 Treino na academia e no verão: muitos acreditam na dieta do jejum. No caso dos sedentários fazer 
atividade em jejum é muito delicado. Para atletas nem tanto, pois é uma mera questão de adaptação. Um 
indivíduo em jejum começa a atividade física na esteira. Poucos minutos depois tem suas vistas escurecidas, 
tonteira. Diagnóstico: hipoglicemia. Se o indivíduo sair da esteira e enxergar tudo piscando o diagnóstico é 
de hipertensão. 
 Indivíduo tonto – devemos deitá-lo para restabelecer a homeostase, condição anterior ao início da 
atividade. O que utilizar para que este restabelecimento ocorra rapidamente? 
a) Coca-cola 
b) Suco de laranja 
c) Sal 
Se o indivíduo for alérgico a frutose, nestas condições ao ingerir o suco de laranja ele terá reações 
de vômito e diarreia, em razão da desidratação. Logo, não se utiliza suco de laranja. Coca-cola possui a 
mesma função do soro, pois contém sódio e glicose, açúcar. O sódio é importante, pois potencializa a 
absorção da glicose. A glicose precisa de um transportador que facilite a sua entrada no intestino. O suco 
de laranja também possui sódio, mas possui frutose e não é possível saber até que ponto a pessoa é 
alérgica. Não há registro de casos de alergia a coca-cola. Por isso o soro fisiológico é composto por uma 
pitada de sal e uma quantidade maior de açúcar, pois o sódio transpõe rapidamente a glicose para dentro 
da circulação. Para cada molécula de glicose é preciso três moléculas de água. Logo, deve-se ingerir muita 
água. O ideal seria ministrar soro, mas pode provocar ânsia de vômito se errar a quantidade de sódio, pois 
a água salgada irrita a parede do estômago. 
 Em caso de coma alcóolico por que é ministrado plasil e glicose, em forma de soro, sal, soro 
glicosado e muito água, na veia? Neste caso a glicose é absorvida pelo fígado e se transforma em uma 
substância chamada ácido glucarônico, que cataboliza o álcool com maior velocidade. Álcool: água e doce, 
comer alimentos gordurosos apenas impede a irritabilidade do estômago pelo álcool. 
 Hipertrofia de uma fibra muscular – ocorre durante o sono. 
 1° hormônio mais anabolizante – TESTOSTERONA (ovário X, testículos 3X) 
 2° hormônio mais anabolizante – INSULINA 
 Em grande quantidade a insulina dilui o músculo, pois os capilares são os primeiros vasos a se 
romperem. 
 No caso de infarto, qual medicamento aplicar? 
a) Aspirina 
b) Dipirona 
c) Nitroglicerina 
A nitroglicerina é um potente vasodilatador em determinada quantidade. 
O cromo, sulfato de vanádio, é metal radioativo, mas na sua falta a insulina não trabalha, pois 
potencializa a sua ação. O excesso de cromo causa diabetes. A carência de lítio, mineral, causa bipolaridade. 
A carência de vitamina D, e falta de sol, causa depressão. 
Corrida, dor lateral, redistribuição do fluxo sanguíneo, aumento do aporte de sangue para as 
pernas. Sai das vísceras, primeiro órgão, baço. Pegar uma folha no alto da árvore e colocar dentro da roupa. 
Verdade ou mito? Mito, atitude reflexa, ocasiona a redistribuição do sangue e por isso para de doer. 
HIPONATREMIA – é a perda de sódio pelo suor em razão da ingestão excessiva de água. 
Nadar consome muita energia: 
92% para liberar calor 
8% energia mecânica – contração muscular 
40% energia cinética – movimento das moléculas de água ao redor do nadador 
60% energia útil 
Por isso quanto mais fria a água pior, pois mais se precisará de energia para gerar calor e menos 
será usada como energia mecânica. 
Quando ocorre perda de calor? Quando o suor escorre ou quando evapora? 
O aumento da temperatura mata uma série de proteínas importantes para a produção de força. 
 Ar condicionado das academias. Problema? 
 Ponto positivo – ajuda a emagrecer 
 Ponto negativo – desidratação 
 A água que sai do ar condicionado vem dos corpos, uma vez que este retira a água do corpo, oriunda 
do suor, e joga ar seco, gelado. O ideal é sempre beber pequena quantidade de água. Muita água pode 
causar dificuldade na absorção e dar ânsia de vômito. A água é absorvida no intestino e não no estômago. 
 O lipídio, o carboidrato e a proteína do açaí não estão ligados a produção de energia. Na verdade 
ajuda a formar ou ressistentizar a única molécula capaz de gerar energia, ATP, base proteica, adenosina 
ligada a cinco carbonos, ribose e três fosfatos inorgânicos, formados por ligações de alta energia. 
 ATP – localizada na “cabeça” da miosina, tem atividade ATPásica (ponte meromiosina pesada), 
ligação de alta energia. Miosina, actina, droponina, dropomiosina. 
 Quando ocorre o potencial de ação, estímulo do SNC, sistema nervoso central, despolarização da 
fibra, liberação do cálcio, que gera droponina, que se encaixa na fotonina, que gera dropomiosina. Quando 
a ponte se encaixa ela quebra o ATP e puxa a actina sobre a miosina, ocorrendo o encurtamento do 
músculo, contração, resultando no MOVIMENTO. 
 Quebra do ATP – HIDRÓLISE DO ATP 
 Encaixe da ponte, última ligação existente entre os fosfatos, uma molécula de água e uma enzima 
(substância proteica que acelera as reações químicas). A actomiosina ATPase quebra a ligação existente 
entre os dois últimos fosfatos. A energia faz com que a enzima de miosina puxe a actina, sobrando actina 
ligada a dois fosfatose dois fosfatos livres, liberação de energia, contração muscular. 
 A molécula de ATP é muito grande e pesada. 
 1 mol de ATP: 507 g – 7 a 12 Kcal 
 Contração muscular: miosina puxa a actina aumentando a seção transversal do músculo. O nosso 
músculo possui uma quantidade de ATP somente para gerar três segundos de atividade. 
 O ATP é feito de proteína, carboidrato e fosfato (mineral). 
 Ressíntese de ATP: energia de algum ponto para transformar H+ em uma ligação de alta energia, 
resultando em ATP + H2O = ATPase 
 Importância da hidratação: geração de energia 
Na desidratação ocorre a falta de água para o processo de contração muscular. 
Quando a água sai da própria fibra muscular, sem uso, célula, para o sangue levar para o músculo 
vai junto proteína, carboidrato e lipídio, causando a morte da célula. 
A ingestão de água evita a perda de proteína. 
Na desidratação ocorre a perda de proteína e o excesso de água causa a HIPONATREMIA, excesso 
de sódio na pele muito comum em lutadores, corredores e em mulheres. 
 
SISTEMAS ENERGÉTICOS 
 RESSÍNTESE DE ATP 
 SISTEMA ATP-PC } PRESENÇA INSUFICIENTE 
 SISTEMA LÁTICO } DE O2 
 SISTEMA OXIDATIVO 
 
 SISTEMA ATP-PC: ALTA INTENSIDADE E CURTA DURAÇÃO 
 Moléculas de ATP, utilizado por 3 segundos. Após, Adenosina Trifosfato + Pi , fosfato livre. O 
organismo lança mão de outro fosfato orgânico presente em maior quantidade dentro da fibra, creatina 
fosfato. Quando acaba o ATP a creatina é hidrolisada, em presença de H2O, utiliza um catalizador, enzima, 
proteína, fosfokinase, marcador para lesão muscular. A ligação entre a creatina e o fosfato é hidrolisada, 
quebrada, gerando energia, que vai ressintetizar o ATP. 
 Ciclo: 10 – 15 segundos 
 Creatina + fosfato + energia (utilizada para ressintetizar o ATP) 
 Corrida de 100, 200 m – atleta de alto rendimento 
 Sedentário: 10 segundos, à medida que treina aumenta a reserva de creatina fosfato e prolonga 
para 15 segundos. 
 Não existe atividade anaeróbica, sem O2. O que varia é a sua participação mais ou menos efetiva. 
 Musculação: usa este sistema na 1ª e 2ª série. Após 15 segundos acaba a creatina fosfato. 
 O que acontece? Musculação: usou o ATP acumulado. O ATP é ressintetizado. Na 2ª série utiliza o 
ATP ressintetizado. O que acontece na 3ª série? Acaba a creatina fosfato e o organismo lança mão do 
glicogênio, moléculas de glicose (C6H12O6). 
ATP-PC: 1 reação 
Quando o ATP acaba o organismo lança mão da creatina fosfato ou fosfato de creatina, que tem 
maior quantidade de ATP dentro da fibra. 
Na ausência de ATP ocorre a hidrólise, presença de água, junto com a enzima creatina fosfokinase, 
importante marcador de pressão muscular (rabdomiólise), que quebra a ligação entre a creatina e o fosfato 
gerando energia que ressintetiza o ATP. 
Duração: 10 a 15 segundos, predominantemente atividade de curta duração e alta intensidade. 
Sedentário: 10 segundos 
Atleta: 15 segundos, maior quantidade de creatina fosfato. 
H2O (presença pequena de O2, apenas atua na quebra) + CPK (creatina fosfokinase) 
C ~ P -> C + Pi + Energia 
VO2 – capacidade máxima aeróbica de captar e utilizar o O2 
Presença insuficiente de O2, pois quem quebra para gerar a energia é a cretina fosfokinase. 
O organismo não possui depósito para guardar creatina, que precisa ser catabolizada, eliminada, 
por isso o excesso vai para o fígado, sobrecarregando os rins. 
Ingestão de creatina – exame para aferir a quantidade de creatina circulante no organismo. 
 
 SISTEMA LÁTICO -> SUBPRODUTO LACTATO, 12 reações químicas 
 Duração: até 3 minutos 
 Ocorre em presença insuficiente de O2 (presença de O2 na glicose, mas não é fator primordial na 
produção de energia). 
 Gera de 1,2 a 2 moles de ATP – 14 a 24 moles de ATP 
 1 mol de ATP = 507,11 g, 7 a 12 moles 
 A partir de 3 minutos o pH diminui. 
 Com treinamento o atleta é capaz de suportar um pH baixo, mas é muito difícil. 
 Se não há vitamina B5, NAD, ocorre acúmulo de ácido, resultando em fadiga muscular precoce. O 
NAD retarda a fadiga. O organismo como forma de auto preservação para cada molécula de glicose utilizada 
dentro da fibra utiliza uma molécula do sangue a um custo energético de 1 mol de ATP. 
 Qual o principal nutriente das fibras nervosas? Sistema Glut 4, capta proteína da corrente sanguínea 
para dentro da fibra. A fibra muscular produz um hormônio proteico, a IRISINA, cujo estímulo é a prática 
de atividade física. 
 Qual é o nutriente básico de uma fibra nervosa? GLICOSE. 
 Por que ocorre desmaio quando se corre em jejum? Após comer um prato de macarrão a insulina 
aumenta, depois é quebrada e catabolizada, retira toda glicose e envia para o fígado, fibras, adipócitos em 
forma de triglicerídeos. Após 8h o nível de glicose no sangue cai, restando o suficiente apenas para nutrir 
os neurônios. Ao iniciar a atividade física, corrida, ocorre demanda de glicose, glicogênio sanguíneo, e como 
o índice está baixo o sistema nervoso para de funcionar e por isso ocorre o desmaio. Logo, conclui-se que 
correr em jejum não emagrece. 
 No sistema lático ocorre a ressíntese do ATP. Utiliza o glicogênio dentro da fibra, que passa por 
várias reações químicas até chegar ao piruvato. O piruvato recebe uma molécula de hidrogênio positiva e 
se transforma em lactato. Com a grande quantidade de íons de hidrogênio circulando o pH da fibra se torna 
ácido. Como uma forma de proteção o organismo inibe a PFK, principal enzima responsável por esta 
produção de energia, resultando em fadiga, desconforto, descoordenação e “ardência”. 
 Quando estamos correndo e entra em fadiga muscular imediatamente diminuímos a intensidade, 
velocidade, em razão da diminuição da força. Após 3 minutos, tempo de duração do sistema, pH muito 
ácido. 
SISTEMA LÁTICO: 12 reações químicas 
Duração: até 3 minutos, gera 1,2 a 2 moles de ATP 
Presença insuficiente de O2 
Função do ácido: separar moléculas. 
Produção de ácido lático – separar a membrana da célula, morte da célula. A célula libera 
bicarbonato de sódio (básico) forma lactato, substância neutra, marcador que informa a quantidade de 
ácido lático produzido. 
Lactato, neutro – quanto de ácido lático produzido. 
Bicarbonato de sódio, básico. 
O processo a seguir ocorre no citoplasma: 
 (C6H12O6)n INIBE (fadiga, descoordenação, desconforto, “ardência”) 
 1,2 E | PFK -------------- | 
 NAD H+ | LDH | 
 NADH+ V --------- | 
 |---------------→ PIRUVATO --→ LACTATO pH 6,4 (alteração do pH da fibra) 
 | | 
 V | C6H32O2 + 23 O2 (ácido palmítico) 
MITOCÔNDRIA | | 
 (STE) V V 
 2 ACETIL ----→ C ----→ O2 16 CO2 
 | (eliminado) | 
 V ^ V 
 ACETIL CoA | 16 H2O 
SISTEMA OXIDATIVO| |-------------------- 130 moles de ATP 
 | | (beta-oxidação) 
 V | 
GLICÓLISE TOTAL | 
 | } 38 a 39 moles de 
 V } ATP 
CICLO DE KREBS || | 
 V | 
 STE | 
STE – sistema de transporte de elétrons 
NAD – coenzima, vitamina B5 
 SISTEMA OXIDATIVO: 
- GLICÓLISE TOTAL 
- CICLO DE KREBS 
- STE, SITEMA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS 
 Gera de 38 a 39 moles de ATP, com presença insuficiente de O2 
 Utiliza ácidos graxos, ácido palmítico, e gera 130 moles de ATP com um custo de 15% a mais de O2 
(C16H32O2 + 23 O2 →16 CO2 + 16 H2O + 130 moles de ATP). 
 1ª etapa – GLICÓLISE TOTAL, quase tudo, glicogênio muscular. Sobra piruvato, Ciclo de Krebs, acetil; 
sobra íons de hidrogênio, negativo, sistema de transporte de elétrons, íons positivos, H+, com carga 
negativa, e-, amiúdes presentes dentro dos citocromos, produzindo energia. 
 Glicogênio – 38 a 39 moles de ATP 
 Insuficiente para correr 10 Km, fazer uma maratona, que demanda 140 moles, triatlhon. 
 Ácidos graxos, lipídios, menor parte, ácido palmítico, C16H32O2, quebra em moléculas com apenas 2 
carbonos, beta oxidação. O ácido palmítico gera 130 moles de ATP. A gordura transforma-se em acetil e 
entra no mesmo sistema para produzir energia em maior quantidade. Não se utiliza a proteína, pois a sua 
atuação é mais complexa que a mera produção de energia. Principais funções da proteína: sistema 
imunológico, reestruturação dos tecidos, produção de enzimas, hormônios. 
 Risco de sobrecarga dos rins e fígado – suplementação com proteína e BCAA. A proteína não possui 
local próprio de armazenamento, é catabolizada, produz muita ureia, altamente maléfica aos néfrons. 
Ademais, não se sabe qual a quantidade necessária de proteína de acordo com a atividade física realizada. 
 Quando acaba a creatina fosfato o organismo lança mão do polímero individual (C6H12O6)n – 
glicogênio. 
 O alimento ingerido é depositado dentro da fibra muscular e para caber mais quantidade é 
organizada em forma de polímero. O treino constante faz aumentar a quantidade de glicogênio na fibra, 
associação de um número maior de moléculas. Quando acaba o organismo faz com que o glicogênio passe 
por doze reações químicas. Uma delas é transformar cada molécula de glicose em frutose 1.6 fosfato, que 
se transforma em frutose 6 fosfato (enzima de vital importância, PFK, fosforofrutokinase, liberando 
energia), que será utilizada para ressintetizar o ATP. 
 O substrato gerado por esta reação química é o H+, íons de hidrogênio. 
 pH – marcador ácido/básico 
 Os íons de hidrogênio deixam o meio ácido. 
 Qual a função do ácido? Dissociar moléculas. 
 O que acontece com a membrana citoplasmática? Se rompe, rabdomiólise. Produz energia e ao 
mesmo tempo produz ácido, que resulta no rompimento da célula. O que fazer? 
 O NAD, nicotinamida adenina dinucleotídeo, proveniente da vitamina B5, pega os íons de 
hidrogênio e dá ao último componente das 12 reações químicas, PIRUVATO. Quando acaba a creatina 
fosfato lançamos mão do glicogênio, polímero de glicose. Com a quebra gera energia e uma molécula que 
altera o pH da célula e pode matá-la, íons de hidrogênio. O NAD pega os íons de hidrogênio e doa ao 
piruvato, onde ocorre a quebra da glicose. 
 TRANSFORMA-SE A GLICOSE E NÃO O GLICOGÊNIO. 
 O piruvato, sob influência da desidrogenase lática, LDH, transforma-o em lactato, ácido lático, 
CICLO DE CORI. 
 PIRUVATO -> LACTATO + ÍONS DE HIDROGÊNIO 
 LDH ácido, pH 6,4 (inibe o processo) 
 Resulta em fadiga, incapacidade de gerar força, descoordenação do movimento, “ardência” local, 
desconforto. 
 Quando iniciamos a atividade física a respiração se altera. 
 Em repouso captamos 3,5 ml/Kg de O2. 
 Peso = massa muscular 
 Quando saímos da inércia precisamos captar mais O2. Ao entrar em fadiga necessitamos diminuir a 
intensidade e com isso aumenta o volume de O2, captação, ficando estável, estado de equilíbrio, Steady- 
State, SS, o que monstra que o indivíduo está dentro do SISTEMA OXIDATIVO. 
 Indivíduo na esteira, ofegante, hiperventilação, a atividade provoca fadiga. Ao diminuir a 
intensidade, velocidade, e recuperar o controle da respiração o indivíduo atinge o Steady-State, isto é, o 
nível de captação de oxigênio é o mesmo necessário para produzir energia. 
 SS – ESTADO DE EQUILÍBRIO ENTRE A OFEERTA E A DEMANDA DE OXIGÊNIO. 
 Indivíduo hiperventilando – anaeróbico – Sistema ATP-PC ou Sistema Lático 
 Indivíduo estável – aeróbico – Sistema Oxidativo 
 A PRESENÇA DE OXIGÊNIO INIBE O LACTATO. 
 O lactato volta a ser piruvato -> reação contrária. 
 O NAD envia íons de hidrogênio para dentro da mitocôndria. Com isso a PFK deixa de ser inibida, 
acabando a ardência, o desconforto, a descoordenação e a fadiga, uma vez que ocorre a estabilização do 
pH, quase neutro em razão da desidrogenase lática, dectada na corrente sanguínea. 
 O sistema que havia parado continua e forma 2 moléculas de piruvato. 
Indivíduo ofegante – hiperventilação, anaeróbico 
Intensidade – respiração normal (oxidativo) – SS – captação de energia = produção de energia 
Na presença de O2 ocorre a respiração inversa. O lactato volta a ser piruvato. 
Água salgada – bicarbonato de sódio 
Aumento do bicarbonato de sódio resulta na diminuição de ácido lático. 
Sal de fruta – monoácido de carbono, causa sonolência. 
Correr – fadiga – diminuição da velocidade – SS (estado de equilíbrio entre a oferta e a demanda 
de O2) 
 A criança é muito mais sensível a mudança de pH. Logo, diante de qualquer alteração inibe a PFK 
para se preservar. Durante um pique pega, por ex., quando a criança cansa, hiperventila, utiliza o recurso 
de parar para respirar, “estou de licença” ou “alts”, pois está entrando em fadiga. O pique altera o pH da 
fibra. É bom para criança? Não, quando é feito sem regras, devendo ser usado como aquecimento com 
duração inferior a 3 minutos. Outros exemplos: estafeta, corrida de revezamento, sistema ATP-PC, inferior 
a 3 minutos, não é prejudicial à criança. 
 Quando entramos em fadiga diminuímos a intensidade, para captarmos mais oxigênio, o glicogênio 
é todo quebrado transformando-se em 2 moléculas de piruvato, gerando 3 moles, pois quebra tudo e usa 
tudo, sem inibição -> GLICÓLISE TOTAL 
 O glicogênio é quebrado, glicose, glicólise -> PIRUVATO 
 - PERDE 1 CARBONO QUE SE JUNTA AO O2 (eliminado na respiração) -> ACETIL, 2 carbonos 
 - FORMA UM DOS ÁCIDOS DO CICLO DE KREBS – BETA OXIDAÇÃO 
 A mitocôndria não deixa o piruvato passar, mas deixa o ACETIL, molécula pequena, transportada 
pela enzima – COENZIMA A, vitamina B3. O ACETIL passa por diferentes reações químicas, produz energia 
e íons de hidrogênio, que serão jogados no sistema de transporte de elétrons. 
 Diferente da 1ª fase do sistema oxidativo, GLICÓLISE TOTAL, agora o NAD joga os íons de hidrogênio 
para o sistema de transporte de elétrons, localizado dentro da mitocôndria. 
 Quando o ACETIL passa pelo Ciclo do Ácido Cítrico, CICLO DE KREBS, também ocorre absorção de 
íons de hidrogênio, deixando a mitocôndria ácida, surgindo o NAD, que joga esses íons de hidrogênio no 
sistema de transporte de elétrons dentro da mitocôndria. 
 NAD e FAD jogam os íons de hidrogênio dentro da mitocôndria, positivo, energia, onde encontram 
os citocromos, que contém ferro, negativo, elétrons, se fundem, produzindo energia e água, e como 
subproduto dióxido de carbono, CO2. 
 Todo o sistema gera de 38 a 39 moles de ATP. 
 Glicólise total – citoplasma – 3 moléculas, 2 piruvato -> sistema de transporte de elétrons – Ciclo 
de Krebs – produção de mais energia. 
 Subproduto -> H+, sistema de transporte de elétrons, produção do restante de energia necessária 
– 38 a 39 moléculas. 
ATP-PC: 0 
Lático: 2 moles 
Oxidativo: 38 moles 
Total: 38/40 a 41 moles 
Um corredorde maratona precisa de 140 moles de ATP. De onde virá o restante? 
Reserva de glicogênio, pace moderado. Quando o nível de glicogênio abaixa muito o organismo faz 
uso do ácido palmítico, ácido graxo, menor parte do lipídio, gordura. Quando se está correndo e as taxas 
de glicogênio diminuem passamos a utilizar o ácido palmítico, decorrente de uma nova fadiga e diminuição 
da intensidade para captar 15% de oxigênio. 
Início da corrida: SISTEMA ATP-PC, SISTEMA LÁTICO, SISTEMA OXIDATIVO, baixa de glicogênio, 
diminuição da intensidade, ácido graxos, 500 g, ácido palmítico, C16H32O2, precisa de 23 moléculas de O2, 
gera 16 moléculas de carbono, 16 moléculas de água e 130 moléculas de ATP, a partir de um sistema BETA 
OXIDAÇÃO, que consiste em transformar as moléculas grandes em moléculas de ACETIL. 
O ácido palmítico para produzir energia é quebrado em estruturas com apenas 2 carbonos, ACETIL, 
8 moléculas, entra no CICLO DE KREBS, sistema de transporte de elétrons, produzem energia, em torno de 
130 moles. 
Diminuição do glicogênio -> gordura, ácidos graxos 
Glicose sanguínea -> principal suprimento dos neurônios 
A GORDURA QUEIMA EM UMA CHAMA DE CARBOIDRATO. 
Sem carboidrato não há produção de ácido importante para o Ciclo de Krebs. 
Piruvato: glicose e proteína (acelera a perda de massa magra e gordura, por isso emagrece mais 
rápido). Quando a dieta é restrita de carboidrato perde-se gordura. Quem faz dieta da proteína não pode 
praticar atividade física, pois esta lesiona os tecidos e quem os repara? Precisa aumentar a atuação do 
sistema imunológico. Quem faz? A proteína. 
Corrida – ATP-PC – lático – oxidativo 
Ao iniciar a corrida os três sistemas atuam, porém um predomina sobre o outro de acordo com a 
intensidade e com o tempo e para melhorar o sistema oxidativo não adianta fazer musculação. Deve-se 
optar por uma atividade aeróbica. 
Os sistemas não atuam individualmente, mas alguns fisiologistas consideram que é possível “pular” 
uma das fases. Por ex., inicia a atividade física com o sistema ATP-PC, passa pelo lático e chega ao oxidativo, 
porém ao chegar no glicogênio “pula”direto para a gordura. 
Atividade em torno de 64% do VO2 máx. “pula-se” o glicogênio e passa-se a usar a gordura como 
fonte de energia. 
Relação: Frequência cardíaca – VO2 
Corrida – diminuição do glicogênio – ácido palmítico – diminuição da intensidade – captação de 
mais 15% de O2 (FATMAX) 
Quando o indivíduo chega no 3º minuto, em razão da grande quantidade de íons, entra em fadiga 
e com isso diminui a intensidade. Quando o glicogênio baixa também ocorre a fadiga e diminui-se a 
intensidade para captar mais 15% de O2, 2º momento - FATMAX 
Beta-oxidação – ácido palmítico – 500g 
Quebra a gordura em 8 moléculas de acetil 
Ciclo de Krebs – mitocôndria – íons de H+ 
Produção de energia – 130 moles + H2O + O2 
Atividade em jejum: H CO2- → ADP + P = Oxalacetato 
Sem carboidrato não produz piruvato e nem o oxalacetato. 
 
FUNÇÕES DA PROTEÍNA: 
• defesa do organismo; 
• produção de hormônio; 
• restruturação dos tecidos lesionados; e 
• produção de enzima. 
 Se tirar todo o carboidrato da alimentação ocorrerá a GLICONEOGÊNESE. 
 Na atividade física o organismo utiliza a proteína, que dentro do fígado é transformada em glicose, 
que transforma-se em piruvato, e por fim em oxilato. 
 Diminuição do carboidrato – a proteína é jogada no fígado, que a transforma em carboidrato. A 
proteína deixa de fazer a sua função estrutural (sistema imunológico), resultando na perda de massa 
muscular. A Proteína, apesar de gerar energia, possui várias outras funções, como a defesa do organismo, 
sistema imunológico, produção de hormônios, restruturação de tecidos lesionados, produção de enzimas. 
Logo, deve-se evitar o seu consumo como fonte de energia, pois o consumo excessivo pode sobrecarregar 
rins e fígado. 
 Ponto negativo: PERDA DE MASSA MUSCULAR 
 Diferente do carboidrato a proteína não possui local de depósito no organismo. 
 Quem faz a dieta da proteína não deve praticar atividade física. 
 Por que não se deve comer carboidrato após as 18h? 
 Hormônio, glândula apineal, ligação com o globo ocular. À medida que a radiação solar diminui esta 
glândula produz um hormônio chamado melatonina, que dá sono. Este hormônio entra na circulação 
sanguínea e estimula a hipófise a produzir o hormônio GH, oxidação de gordura e reparação dos tecidos 
lesionados. O pico de GH acontece durante a noite. A insulina inibe o GH e por isso não é recomendada a 
ingestão de carboidrato, que promove o aumento de insulina. O GH atua apenas com baixa insulina. 
 Indivíduo que treina à noite e precisa repor o carboidrato, impedirá a atuação do GH, hormônio do 
crescimento. Repor com proteína é arriscado, pois pode sobrecarregar os rins e o fígado. 
 Por este motivo, atletas de alto rendimento fazem dois treinos por dia, pela manhã e à tarde, e 
respeitam as horas de sono. 
 A testosterona é o 1º hormônio mais anabólico e a insulina é o 2º. 
 Uso racional do GH em razão da insulina. O uso indevido de GH pode resultar em meningite. 
 
 REVISANDO: 
 A HIPONATREMIA é a perda de sódio pelo suor decorrente da ingestão excessiva de água. 
 Gatorade pós competição com desgaste muito grande e perda excessiva de sal – ler os efeitos no 
site www.gcssi.com.br 
 FIBRA MUSCULAR – Potássio e Sódio – Contração Muscular – inversão da polaridade, saída de sódio 
e entrada de potássio. A ingestão excessiva de água dilui o sal, diminuindo a contração muscular e quando 
contrai não permite a descontração, que é a causa da câimbra. 
 A fibra cardíaca é igual a fibra muscular, também possui sódio e potássio, e quando ingerimos muita 
água leva a morte por parada cardíaca. 
 A hidratação exagerada antes da prática de atividade física causa HIPONATREMIA, que se 
assemelha a sintomas de hipoglicemia. 
 Por que acomete mais as mulheres? Novamente, por causa do estrogênio, causador da retenção 
de líquidos, diluindo ainda mais o sódio. Por isso, mulheres tem mais probabilidade de ter hiponatremia. 
 Atleta de alto rendimento não bebe água porque perde muito sódio na transpiração. Se beber 
perderá ainda mais e poderão correr o risco de ter câimbras. 
 A hiper-hidratação é um perigo e por isso é importante verificar constantemente a cor da urina. 
 Os chineses dizem que apenas precisamos ingerir água quando a língua estiver seca. Não devemos 
acreditar, pois a cede é o primeiro sinal de desidratação. 
 RABDOMIÓLISE – marcador, presença de mioglobina na corrente sanguínea, proteína da fibra 
muscular ligada ao oxigênio. 
 A ÁGUA é responsável pela regulação da temperatura, suor, produção de energia, hidrolise de ATP 
e hipertrofia. 
 Infarto, marcador – presença de troponina na corrente sanguínea. 
 
 
 
 
 Juntando os 3 sistemas temos: 
 - ATP/PC = 0 
 - Lático = 1,2 a 2 moles 
 - Oxidativo = 38 moles 
 Total = 40 a 41 moles 
 Se a glicose vier de dentro, transforma-se em 39, se vier do sangue em 38. 
 No momento da fadiga, por volta do 3º minuto, ocorre déficit de O2, hiperventilação, o indivíduo 
fica “ofegante”, resultando em fadiga, desconforto, descoordenação e “ardência”. Com isso diminuímos a 
intensidade, estabilizando o O2, Steady- State, equilíbrio, utilização do sistema oxidativo. Se novamente 
ocorrer a hiperventilação, isto é, déficit de oxigênio, ocorrerá limiar anaeróbico zero. 
 PARA IDENTIFICAR O SISTEMA UTILIZADO BASTA OBSERVAR A VENTILAÇÃO DO INDIVÍDUO: 
 1º sistema: oxigênio insuficiente para produção de energia 
 2º sistema: diminuição da intensidade, equilíbrio 
 3º sistema: déficit de O2, limiar anaeróbico 
 O glicogênio é o combustível químico do sistema oxidativo, o mesmo utilizado no sistema lático.Com a diminuição da intensidade, maior captação de oxigênio, o lactato transforma-se em ácido pirúvico, 
piruvato, energia, utilização de todo glicogênio. 
 
 Correr por no mínimo 30 minutos na esteira para “queimar” gordura. Correto ou errado? 
 Parâmetro – ventilação, estabilização – sistema oxidativo, queda do glicogênio – utilização de 
gordura 
 1ª pergunta) qual e quando foi sua última alimentação? 
 Indivíduo comeu uma macarronada na noite anterior, resultando na alta do depósito de glicogênio. 
Apenas com a baixa de glicogênio inicia-se a utilização da gordura. 
 2ª pergunta) qual o seu nível de treinamento? 
 A fisiologia estuda o exercício e a resposta do organismo. Quem é mais treinado tem muito mais 
glicogênio depositado no fígado e no músculo que o indivíduo não treinado. O indivíduo que não é atleta 
se estocar muito glicogênio, isto é, comer muito carboidrato, vai virar triglicerídeo, e vai engordar. 
 3ª pergunta) Se o indivíduo possui maior quantidade de fibras do tipo I, II A ou II B? 
 Fibras do tipo I, resistência, tem maior quantidade de depósito de glicogênio, demora mais a gastar. 
Se o indivíduo possui mais fibras do tipo II A e II B, produção de força, gasta mais rapidamente o glicogênio 
e passa a usar mais rapidamente a gordura, corredor de 100 m, baixo percentual de gordura. 
 Estes 3 fatores impedem dizer que esta afirmativa é correta: 
 1º) dieta, 2º) nível de condicionamento e 3º) tipo de fibra predominate 
 
 Duas mulheres, uma atleta, mas com percentual de gordura alto, e outra sedentária. Ambas 
procuram um profissional para emagrecer. O profissional orienta a sedentária ir para esteira e depois para 
musculação, enquanto a atleta primeiramente deve executar um aquecimento, fazer a musculação e por 
fim ir para esteira. Primeiro devemos utilizar o glicogênio para depois queimar gordura. O procedimento 
foi correto, pois a atleta utilizará o glicogênio no trabalho de força, quando este baixar ela estará na esteira 
utilizando a gordura e com isso conseguirá baixar o percentual de gordura, atingindo o seu objetivo. Por 
que devemos fazer o contrário com a sedentária, que também precisa baixar o percentual de gordura? A 
sedentária não possui estrutura consolidada, isto é, suas estruturas osteomioarticular e cardíaca não estão 
preparadas para suportar a carga de trabalho. Após a esteira e com o nível de glicogênio baixo a carga na 
musculação será a ideal para trabalhar a parte osteomioarticular e cardíaca, principalmente, para reforçar 
os tendões. Após algum tempo, em média 8 microciclos, 8 semanas, a sedentária poderá inverter o treino 
para obter um aumento significativo na perda de gordura. 
 
 Educação Física Escolar – alunos do 5º ano: 
 1ª aula – alongamento, corrida moderada, 10 minutos, mini vôlei e alongamento 
 2ª aula – corrida moderada, calistenia moderada, 400 m de corrida e futebol 
 Qual das duas aulas é a mais adequada? Informar o sistema predominante em cada aula. 
 
 Durante o sono, qual sistema predomina? 
 Durante a noite o aporte de O2 recebido é muito grande. O organismo para poupar glicogênio utiliza 
gordura. Por isso dormir emagrece até 800 g de gordura. Durante o sono o organismo não para de trabalhar, 
pois é preciso reparar os tecidos lesionados durante o dia, ação da gravidade, ou pressão hidrostática, na 
água. Sono, grande captação de O2, o organismo pega a gordura em maior quantidade e que gera maior 
quantidade de energia e passa a utilizá-la. O organismo poupa glicogênio e utiliza gordura. A ingestão de 
carboidrato à noite impede a atuação do GH de forma direta. O descanso é tão importante quanto o treino. 
É durante o descanso que restabelecemos a homeostase, que é o estado de equilíbrio estre o organismo e 
o meio. Um indivíduo recebe o treinamento e quanto mais rápido este voltar a condição anterior ao 
exercício mais rápido o organismo irá se recuperar. Comer carboidrato após as 18h resulta no aumento da 
insulina, inibição do GH, e no descanso mal feito, pois o indivíduo precisa de GH para reparar os tecidos 
lesionados. Ao ingerir carboidrato aumenta-se a insulina e inibe-se a atuação do GH. Resulta em um retardo 
da recuperação. 
 
EPOC OU O2 DE RECUPERAÇÃO 
Início da corrida, frequência ventilatória aumenta, após estabiliza. Quando para a ventilação volta 
a aumentar -> EPOC OU O2 de Recuperação 
O mecanismo de defesa do nosso organismo que tende a recuperar a ventilação mais rápido 
possível passa a captar mais oxigênio que o necessário, hiperventilação. 
Duas fases: 
1ª) FASE DE RECUPERAÇÃO RÁPIDA (FRR) – hiperventilação, observável 
Ocorrência de dois eventos: 
1º) Repleção (quebra) da Creatina Fosfato (primeiro combustível químico utilizado na ressíntese 
do ATP) 3 segundos 
ATP – ADP + Pi 
C ~ P – C + Pi + E (energia para ressintetizar o ATP) 
Por que entre uma série e outra de musculação é recomendável dar um intervalo de até 1 minuto 
de descanso? A creatina faz a reposição do ATP. Quando se para a atividade por até 1 minuto ocorre 
reposição de 70% da creatina em 30 segundos. Quando para hiperventila, aumento da captação de O2, que 
acionará o sistema oxidativo, que fará uso do glicogênio ou dos ácidos graxos transformando estes em ATP, 
ressíntese creatina fosfato, em parte, e a outra parte será acumulada. Após 10 repetições gastamos a 
creatina fosfato e por isso devemos parar. O organismo aciona o sistema oxidativo dentro da fibra, pega o 
glicogênio dentro da fibra ou os ácidos graxos, ficando uma parte acumulada e a outra irá gerar energia 
para ressintetizar a creatina fosfato (30 segundos – 70%). 
Por que é recomendável fazer apenas 3 séries de musculação? Na 1ª série temos 100% da creatina 
fosfato. Aquecimento neuromuscular, colocar cargas inferiores e executar o movimento pretendido até se 
atingir a carga máxima estipulada. Finalidade: aumentar a produção de líquido sinovial nas articulações 
envolvidas, aumento da lubrificação. Se o descanso for superior a 1 minuto este líquido é absorvido além 
de ocorrer a perda de calor. Na 2ª série teremos 70% da creatina fosfato. Descanso de 30 segundos, 
reposição de 70% de 70%, totalizando 49%. E os outros 51%? 3ª série, que é a mais difícil, produção de 
lactato, fadiga, descoordenação. Por isso diminuímos o número de repetições para 8, 6. Podemos executar 
a 4ª série? Sim, indivíduo que treina força, fisiculturista, uma vez que possui maior quantidade de creatina 
fosfato. A cada série executa 6 repetições para não gastar os 100% da creatina fosfato, ocorrendo uma 
sobra em todas as séries e por isso tem maior quantidade, o que o possibilita realizar a 4ª série. 
Qual seria o melhor método para obter hipertrofia? Realizar uma única série completa com peso 
máximo, lentamente, 1 RM, porém é muito arriscado, pois pode resultar no rompimento da fibra. 
Célula satélite, agregada a fibra, repara as microlesões, que resultam na hipertrofia. Se a lesão for 
excessiva a célula será incapaz de reparar. 
O treinamento até a exaustão faz aumentar a quantidade de lactato no músculo, falsa hipertrofia, 
SARCOPLASMÁTICA, pois além do lactato aumenta também a quantidade de água, uma vez que cada 
molécula de glicose precisa de água. 
O descanso de até 1 minuto, repleção da creatina fosfato, seria um descanso ativo ou passivo? 
Passivo, pois se for ativo será uma nova série. 
EM TODA ATIVIDADE DE ALTA INTENSIDADE, CURTA DURAÇÃO, ONDE O COMBUSTÍVEL PRINCIPAL 
É A CREATINA FOSFATO, O DESCANSO DEVE SER PASSIVO. 
Todavia, se fizer supino depois cadeira extensora não há problema, pois a musculatura trabalhada 
é diferente e foi respeitado o descanso de 1 minuto. Não é recomendado em sedentários, pois a frequência 
cardíaca permanecerá elevada por muito tempo, resultando em um possívelmal estar, aumento da pressão 
sistólica. Outra questão é o redirecionamento do fluxo sanguíneo nos casos em que são trabalhados 
grupamentos diferentes sem descanso. 
A natação é a atividade física mais indicada para criança, 1º) questão de sobrevivência, 2º) 
influencia em toda estrutura, produz mais hormônios de crescimento. 
Alongamento antes do exercício físico propicia lesão, menor flexibilidade. Alongamento pós treino 
aumenta o nível de lesão, maior flexibilidade, ausência de dor, aquecimento. É preciso esperar o 
restabelecimento da temperatura corporal para que o indivíduo recupere sua capacidade de sentir dor e 
assim controlar os limites do músculo. A flexibilidade após a musculação favorece e muito a hipertrofia. 
 
RECUPERAÇÃO: 
Repleção da Creatina Fosfato 
ATP – ADP + Pi 
 (1) 
C ~ P – C + Pi + E (1) 
 (2) 
1 minuto de recuperação, repleção de 70% em 30 segundos 
O2 -> oxidativo: glicogênio e ácidos graxos -> ATP – acumulada (2) 
Repleção de 100% em 5 minutos -> FRR 
Recuperação superior a 1 minuto leva a perda do aquecimento muscular, risco de lesões. 
Lactato: 100%, 70%, 51%, 49% 
Ex.: trabalhar velocidade com os atletas de futebol. Qual distância? 
Usar o sistema ATP-PC, 50 m, gastou creatina fosfato. No próximo tiro deverá ficar parado. Se voltar 
andando estará trabalhando, sistema lático. No 1º tiro já gastou a creatina, não deu tempo de repor, usa o 
glicogênio, uma vez que passa para o sistema lático. Não é errado se o indivíduo correu, voltar andando, e 
o treinador parar o mesmo para fazer correções e depois reiniciar o tiro. 
Ganho de velocidade, dependendo da faixa etária, tiros de 12,5 m a 25 m, volta soltando para se 
aproximar do treinador para que este não precise gritar quais correções devem ser feitas. A pausa respeita 
a reposição da creatina. Quanto mais creatina fosfato mais velocidade. Tudo vai depender da quantidade e 
do tipo de fibra do indivíduo, tipo I, II A e II B. Depende, ainda, de fatores genéticos, questões biomecânicas. 
 
2º) Reposição (recuperação) de O2 da mioglobina 
A mioglobina presente dentro da célula, fibra muscular, carregada de oxigênio, é prima da 
hemoglobina. Possui apenas um grupo hemo, ferro. Para aumentar a quantidade de ferro no organismo 
não basta usar fonte mineral ou vegetal, pois também precisa de vitamina C. 
Quando fazemos atividade a proteína doa o O2 para mitocôndria para que esta gere energia. 
Os três sistemas atuam ao mesmo tempo, porém um predomina sobre o outro. Durante o sistema 
oxidativo a mioglobina pega o O2 dá a mitocôndria para que esta gere energia. Quando paramos a 
mioglobina pegará o O2 da circulação e assim em diante. 
Com o treinamento aumentamos a quantidade de mioglobina, isto é, aumentamos a quantidade 
de O2 dentro da fibra. Qual o benefício? Se há muito oxigênio dentro da fibra quem é eliminado? Quem 
demora a aparecer? O lactato. 
O2 -> lactato -> piruvato -> energia 
Se a fibra possui muita mioglobina, muito O2, quando se inicia o exercício este O2 inibirá a fadiga. 
Diferente a creatina fosfato isso só ocorre em atividade com descanso ativo. 
Ex.: jogador de futebol, trabalho intermitente, corre e caminha, pois ao caminhar repõe o oxigênio 
da mioglobina. 
Ex.: corrida, fartlek, correr e caminhar, pois ao caminhar permitimos que a mioglobina capte 
oxigênio do sangue. Com isso o organismo produzirá ainda mais mioglobina. 
Quando a mioglobina aparece no exame de sangue significa que o coração enfartou. 
A troponina é outro marcador do infarto. 
Outro fator é a falência renal, fibra muscular rompida, rabdomiólise. 
Hipertrofia - 1 RM – 1 repetição com o maior peso 
Toda atividade de alta intensidade demanda descanso passivo entre as repetições. 
Objetivo – baixar a frequência cardíaca 
Utiliza energia do ATP 
Mioglobina – transporta oxigênio muscular. Principal transportador intracelular de oxigênio nos 
tecidos musculares, além de estocar oxigênio nos músculos. 
Possui apenas um grupo hemo. 
Funções: reserva de oxigênio nos músculos e também liberá-lo quando e onde for necessário. Seu 
teor no sangue aumenta sempre que há destruição muscular. Detecta infarto. 
Mioglobina em grande quantidade leva a falência renal – rabdomiólise. 
Descanso – reposição da creatina. 
Imediatamente após o exercício ocorre: reposição da Creatina Fosfato e Reposição do O2 na 
mioglobina. 
 
RESUMINDO -> FASE DE RECUPERAÇÃO RÁPIDA: REPLEÇÃO DA CREATINA FOSFATO 
 REPOSIÇÃO DO O2 DA MIOGLOBINA 
 
2ª) FASE DE RECUPERAÇÃO LENTA (FRL) – pode durar até 46h, não observável 
• REPOSIÇÃO DO GLIGOGÊNIO MUSCULAR 
• REMOÇÃO DO LACTATO 
• DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL 
 
REPOSIÇÃO DO GLICOGÊNIO MUSCULAR: 
Quanto maior o estoque de glicogênio antes de iniciar o exercício, mais tempo o indivíduo irá 
demorar para entrar em fadiga (atividade intensa moderada – 75% do VO2 máx.). 
Exercício de curta duração: De 30 minutos à 2h – grande quantidade; 
 24h – 100%, não necessita de ingestão de carboidrato; 
 5h – 53%. 
Exercício contínuo: 
Ex.: partida de futebol : 2h – pequena quantidade do glicogênio será reposto; 
 10h – 60% ; 
 46h – 100%, COM DIETA RICA EM CARBOIDRATO COMPLEXO; 
 5 dias – sem dieta. 
 
Quanto menos carboidrato complexo maior é o emagrecimento, queima de ácido graxo. 
Magnésio: importante para o sistema nervoso e para a contração muscular 
 Exercício contínuo, corrida, futebol, partida de 90 minutos. O que ocorre com o glicogênio 
muscular? Em 2h terá pequena quantidade de glicogênio reposto; 60% em 10h e a sua totalidade em 46h, 
se fizer uma dieta rica em carboidrato complexo. Se fizer reposição a base de carboidrato simples, proteína, 
a reposição do glicogênio muscular levará até 5 dias. 
 PONTOS POSITIVOS E NEGATIVOS: 
 - regras do futebol: nenhum time poderá jogar com intervalo inferior a 48h, embora o jogador de 
futebol faça a reposição de forma errada, uma vez que vai para churrascaria comer carne, proteína, e tomar 
cerveja. 
 Ex.: exercício de curta duração – grande quantidade 30 minutos a 2h de reposição quase total; 100% 
em 24h. Por quê? Houve pouco ganho de glicogênio, o lactato produzido transforma-se em glicose, 100%. 
Presença de cofatores que ajudam na reposição, além do gasto ser menor. 
O indivíduo trabalha supino hoje, após 24h tem os níveis energéticos restaurados. Pode treinar 
novamente o mesmo grupamento? Não é indicado, pois os tecidos não foram restaurados, 
independentemente da ingestão de carboidrato. 
 
REMOÇÃO DO LACTATO -> DURAÇÃO APROXIMADA DE 1H E 15 MIN APÓS A ATIVIDADE 
A produção de lactato gera fadiga, descoordenação, desconforto, “ardência”. Quanto mais rápido 
este lactato for removido melhor para acabar com o desconforto e ocorrer a produção de energia para que 
ele se recupere. 
Ex1.: indivíduo correu, produziu lactato. Foi tomar banho e continua hiperventilando. A remoção do 
lactato levará 1h e 15 min. 
Ex2.: indivíduo que executou uma série intensa de musculação, onde houve produção de 12 ou mais 
milimoles de lactato, que deveria ser removido rapidamente, uma vez que o lactato em ambiente ácido 
pode causar o rompimento da célula. O indivíduo é colocado em situação passiva, vai tomar banho. É 
possível remover o lactato? Como ocorre a remoção? No sentido contrário da reação. 
Ao parar a atividade ocorre uma maior captação de oxigênio o que faz com que este lactato vire 
piruvato, podendo gerar novamenteglicose e posterior glicogênio -> EM RAZÃO DA GRANDE CAPTÇÃO DE 
O2 PÓS ATIVIDADE. 
Outra parte do lactato será colocada na circulação irá para o cérebro, coração, devido ao Ciclo de 
Cori, o lactato cai na corrente sanguínea, vai até o fígado e se transforma em glicose. 
LACTATO: 
- GLICOSE 
- CIRCULAÇÃO – CICLO DE CORI 
O lactato passa de vilão a herói. 
Quando o indivíduo persiste em fazer atividade após entrar no processo de fadiga, descoordenação, 
desconforto, ocorre o rompimento do músculo, ocorre envio de grande quantidade de proteína para a 
circulação, que é altamente tóxica para os rins, resultando em falência renal. 
Indivíduo executa atividade de alta intensidade e produz muito lactato. Se este não for removido 
rapidamente a esta alteração de lactato pode resultar em rompimento da fibra, que é a chamada 
RABDOMIÓLISE. 
Quando o nadador acaba de competir ele vai para outra piscina e continua nadando. Os jogadores 
de vôlei correm. Os corredores correm em menor velocidade. 
OBJETIVO -> remover o lactato – gerar energia e favorecer o suprimento de energia para o cérebro 
e para o coração. 
Após executar uma série de natação o treinador pede que os alunos executem uma série de 
inspirações e expirações dento da água. Por quê? Recuperação. 
A pele, principalmente o rosto, possui sensores do sistema nervoso parassimpático, que diminuem 
a frequência cardíaca, permitindo a ampliação de captação de O2, removendo assim mais rapidamente o 
lactato. 
Entrar em banheira com gelo para reduzir a frequência cardíaca, o metabolismo, ainda não é 
comprovado. 
Foi comprovado, a nível de laboratório, que se o indivíduo após competição fizer um descanso ativo, 
ao invés de descanso passivo, conseguirá remover o lactato em velocidade muito maior em razão do 
aumento na captação de O2. 
O ideal, pós treino, é realizar atividades onde se consiga captar maior quantidade de oxigênio, ex.: 
bicicleta ou esteira. Problema, qual intensidade? 
Sedentário: 30 a 45% VO2 máx. (unidade metabólica) 
Atleta: 50 a 65% VO2 máx. 
VO2 máx. -> capacidade máxima de absorção e utilização do oxigênio do ar inspirado. É a quantidade 
máxima de oxigênio que entra pela respiração, passa pela circulação e chega aos tecidos. 
Melhor unidade metabólica para se prescrever o treinamento. 
A frequência cardíaca varia de acordo com o grupo muscular trabalhado, inferiores e superiores. 
Problema: não é possível mensurar nas academias, pois precisa fazer um ergoespirométrico. 
Saída: converter o VO2 em uma variável metabólica mensurável, que é a frequência cardíaca, não é 
100% confiável, mas chega bem perto. 
Acima de 45%, sedentário, e 65%, atleta, produzirá mais lactato. 
Abaixo de 30%, sedentário, e 50%, atleta, melhor não fazer nada, pois ocorrerá tão somente perda 
de energia. 
Como transformar VO2 em Frequência Cardíaca? 
% FC = (%VO2 máx. + 42) ÷ 1,41 
 
Ex.: Atleta de 23 anos, FC máx. = 210 bpm, qual será o intervalo para remoção do lactato? 
% FC = (50+42)÷1,41=65% (50% do VO2 máx.corresponde a 65% da FCmáx.) 
65% x 210 = 136 bpm 
% FC = (65+42)÷1,41=75% 
75% x 210 = 157 bpm 
O intervalo para a remoção do lactato será de 136 a 157 bpm. 
 
FCmáx.: 
Atleta: frequência atingida na máxima velocidade 
Sedentário: 208 – (idade x 0,7) 
 
PRESCRIÇÃO DE TREINAMENTO 
Quando se inicia a atividade física aumenta-se a captação de O2 ate o estabelecimento. Com o fim 
da atividade deveria retornar a níveis de repouso, mas não, vai lentamente, hiperventilação: 
2 momentos: 
1) no início do exercício porque precisa de mais O2 
2) quando para hiperventila para acelerar o processo de recuperação, homeostase, equilíbrio. 
Mais rapidamente o organismo se recupera das microlesões sofridas. 
 
O que acontece com a insulina durante a atividade física? O indivíduo se alimenta corretamente 
antes do treino de musculação. Para cada molécula de glicose utilizada de dentro da fibra muscular também 
é utilizada uma da corrente sanguínea, isto é, a atividade física faz o trabalho da insulina e por isso é tão 
importante para quem possui diabetes. 
A remoção do lactato é posterior, na captação de O2, com intensidade mais baixa. 
Sedentário que acabou de fazer atividade física, 35 anos. Vai para esteira para remover o lactato, 
com FC = 100 bpm. Correto? 
FC máx. = 208 – (35x0,7) = 183 bpm 
% FC = (30 +42)÷1,41 = 51% 
30% equivale a 51% da FC máx. 
51% x 183 = 93 bpm 
45% equivale a 62% da FC máx. 
62% x 183 = 113 bpm 
Intervalo: 93 a 113 bpm, logo 100 bpm está correto. 
 
FAT máx. = 64% VO2 máx. 
% FC = (64+42)÷1,41=75 
75% x 183 = 137 bpm, maior “queima” de gordura 
 
RECUPERAÇÃO APÓS A ATIVIDADE FÍSICA – DESCANSO 
Estudos demonstram que após intervalos superiores a 48h o indivíduo perde expressivamente tudo 
o que ganhou a semana inteira. 
Ex.: indivíduo treina de 2ª à 6ª, sábado e domingo descansa, come de maneira diferente, dorme 
mais. Na 2ª quando retomar a atividade física terá muita dificuldade, pois o descanso foi superior ao 
necessário. 
 
DIMINUIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL: 
Um indivíduo transpira mais quando faz atividade ou quando para? Este mesmo indivíduo irá 
transpirar mais em uma academia com ar condicionado ou sem ar condicionado? Por que na academia com 
ar condicionado a pessoa emagrece mais rápido? 
Quando realizamos uma atividade física geramos calor, catabolismo dos combustíveis químicos. O 
fluxo sanguíneo está direcionado para os músculos ativos. O excesso de calor é eliminado através de 
gotículas de água. Quando paramos o sangue é redirecionado para eliminar todo o calor e por isso 
transpiramos ainda mais ao parar. 
Na academia com ar condicionado emagrecemos mais. 
Onde transpiramos mais em Brasília ou em Manaus? 
A diminuição da temperatura corporal está ligada também a umidade do ar. Quanto mais úmido o 
ar, Manaus, as gotículas de água do ar transferem calor para o indivíduo. Em Brasília transpiramos pouco, 
uma vez que o ambiente é seco e as gotículas de água do indivíduo evaporam rapidamente. 
Na academia com ar condicionado a umidade do ar é baixa e por isso eliminamos o suor 
rapidamente e por isso não é indicado permanecer parado por muito tempo entre uma atividade e outra, 
logo o gasto energético será muito maior, principalmente, pois se o indivíduo ficar parado perderá calor e 
ocorrerá contração muscular, frio, prejuízo do rendimento. 
Ex.: piscina fria, perda de calor do corpo para água fria. 
 
TIPOS DE TECIDO MUSCULAR 
- Tecido Muscular Cardíaco 
- Tecido Equelético 
- Tecido Muscular Liso 
Diferem quanto ao tipo de inervação. Os músculos cardíaco e liso são inervados pelo sistema 
nervoso involuntário, isto é, aquele que rege fatores internos ou intrínsecos e que não são de caráter 
voluntário. 
Possuem a mesma função: GERAR FORÇA 
O coração quando se contrai para gerar força para injetar pelo ventrículo direito ou esquerdo, aorta, 
sangue na circulação. As artérias também têm esta função, gerar força. O músculo, ao caminharmos, faz 
com que as artérias e as veias sejam comprimidas pela contração muscular. 
Ex.: mulher, cólica menstrual, o útero faz movimentos de contração para expulsar todas as 
estruturas formadas para fecundação do óvulo. 
O músculo liso está presente em todas as artérias. 
O músculo esquelético também gera força para o movimento. 
Fibra muscular = célula 
 
FIBRA MUSCULAR ESQUELÉTICA: ALONGADA, MULTINUCLEADA E NÃO SE REGENERA 
A fibra possui vários núcleos, em razão da necessidade de maior síntese de proteínas. Quando 
ocorre uma lesão na fibra esta não se regenera. Outras fibras assumirão o seu papel. 
FUNÇÕES BÁSICAS: GERAR FORÇA E MOVIMENTO, MANTER A POSTURA E GERAR CALOR 
O idosoanda curvado porque perdeu a força abdominal. O abdome é fundamental para o equilíbrio 
do corpo, reto e oblíquos. 
As fibras musculares esqueléticas são responsáveis pela geração de calor. Quando trememos 
involuntariamente provavelmente passou uma rajada de vento antes que tirou o calor do corpo e por isso 
contraímos involuntariamente. 
O mesmo acontece quando entramos em uma piscina com água fria imediatamente trememos até 
bater o queixo. 
Qual atividade ajuda mais no emagrecimento? A natação, pois além do gasto energético para 
manter todos os músculos trabalhando, vários grupamentos grandes, tem a questão da temperatura da 
água. E quanto mais o indivíduo se aquece, exercita, mais perde calor para piscina. 
Piscina aquecida – temperatura ideal 26° C, acima disso o indivíduo passa a ganhar calor, resultando 
em dificuldade para respirar, pois o ar fica menos úmido. 
 
INERVAÇÃO E IRRIGAÇÃO 
O músculo como um todo não apenas a fibra possui 40% de inervação sensitiva – neurônios 
sensitivos, AFERENTE, e 60% de inervação motora, α EFERENTE. 
 
AFERENTE – manda informação para o sistema nervoso central 
α EFERENTE – efetua a mensagem 
 
A irrigação de uma fibra muscular, dependendo do sexo, irriga de 3 a 5 capilares por fibra, trazendo 
O2 e nutrientes e retirando, através das vênulas, o O2 e as toxinas. 
Com o treinamento utilizando o sistema oxidativo ocorre um aumento entre 66 a 75% de capilares 
que irão irrigar as fibras. 
Ex.: uma fibra recebe de 3 a 5 capilares. Com o treinamento, usando o sistema oxidativo, exercício 
aeróbico, o número de capilares aumentará. Qual será o benefício? Regeneração mais rápida da fibra. 
Fibra lesionada – se chegam mais nutrientes para repará-la esta será reconstituída mais 
rapidamente. Por isso um atleta se recupera muito mais rápido de uma lesão que um indivíduo sedentário. 
 
HIPERTENSÃO E ANGINA 
O indivíduo hipertenso possui artéria bloqueada, isto é, o coração faz muita força para o sangue 
passar e o sangue é injetado com uma pressão muito alta, pressão sistólica. A partir do momento que mais 
saídas são abertas a pressão diminui. 
O indivíduo hipertenso quando faz atividade física consegue uma quantidade de saída para o 
sangue, resultando na diminuição da pressão arterial periférica, que são os músculos ativos. 
Resumindo, o sangue chegará com menor pressão e em menor quantidade, resultando na 
diminuição da pressão arterial total. 
Se o indivíduo possui arteriosclerose este tipo de treinamento não surtirá efeito. Deverá fazer um 
trabalho de resistência muscular localizada. A artéria endurecida torna-se um pouco mais flexível. E quando 
o sangue passa facilita a diminuição da pressão arterial. 
Nos jovens ocorre o entupimento das artérias, acúmulo de gordura, ateromas, bloqueio. Logo, deve 
ser feito um trabalho onde se aumenta a vascularização da fibra. 
Angina, dor no peito, coronária, artéria, obstruída. Indivíduo jovem, sistema aeróbico, surgimento 
de uma ponte que desvia o fluxo sanguíneo, angiogênese, cria-se uma nova artéria. No idoso é raro. O 
organismo, através de produção maior de HDL tenta desobstruir o entupimento. 
Duplo produto -> teste de esforço, FC x pressão sistólica. 
 
TECIDO CONJUNTIVO: 
- ENDOMÍSIO -> única fibra 
- PERIMÍSIO -> até 150 fibras 
- EPIMÍSIO -> todo o músculo 
 
DUAS FUNÇÕES IMPORTANTES: 
DOR: evita que ocorra atrito entre as fibras. 
Ex.: uma fibra se contraindo e relaxando para gerar movimento e a outra parada. Se houver atrito 
entre as fibras poderá causar lesão, dor. Por isso as fibras são envolvidas por tecido conjuntivo. 
FORMAR TENDÃO: apesar de ser um músculo esquelético não está ligado ao osso. A fibra muscular 
não se liga ao osso. Quem se liga ao osso é a junção de todos os tecidos conjuntivos mais o sarcolema, que 
reveste a fibra muscular, se juntam formando o tendão e canalizam toda a força gerada pela contração do 
músculo. 
Ex.: movimento de rosca bíceps – toda a contração das fibras do bíceps está sendo direcionada para 
o tendão, ligadas aos ossos, na verdade periósteo. 
Na verdade não é bem o músculo que tem origem e inserção e sim o tecido conjuntivo, que está 
ligado ao periósteo. 
Ex.: chute na canela, dor intensa, deslocamento do periósteo. 
O tecido conjuntivo, antes de se pensar em aumentar a hipertrofia muscular, é preciso fortalecer 
onde se canaliza toda a força da contração muscular. 
Qual tipo de exercício deve ser feito? Musculação – RML e depois força. 
Deve-se reforçar onde é canalizada toda a força de contração da fibra muscular. 
Um único neurônio inerva várias fibras musculares, diretamente ligadas a coordenação motora, 
qualidade física, unidade motora. 
Unidade funcional – músculo estriado. 
Sarcômeros – unidade funcional -> miofibrila, união de todos os sarcômeros. 
 
HIPERTROFIA -> AUMENTO DA QUANTIDADE DE UNIDADES FUNCIONAIS -> HIPERTROFIA 
MIOFIBRILAR -> FORÇA 
HIPERTROFIA SARCOPLASMÁTICA -> NÃO GERA FORÇA 
 
Na hipertrofia sarcoplasmática o músculo aumento sua seção transversal, mas logo depois volta ao 
normal. Durante o exercício ocorrer a captação de lactato, água, lipídios, proteínas, a fibra aumenta de 
volume, seção transversal, mas depois volta ao normal, coloca pra fora o lactato, a água, etc., diminuindo 
de tamanho. 
 
NÃO ACONTECE HIPERPLASIA NA FIBRA MUSCULAR. 
 
IMPORTÂNCIA DA DIETA: 
Os sarcômeros são formados por proteínas, miofilamentos proteicos. 
Miosina, actina, troponina, tropomiosina – proteínas. Outras três: desmina – liga um sarcômero ao 
outro, além de ligar outros miofilamentos proteicos, chamamos de miofilamentos de ligação; a titina – 
responsável pela força, pois fixa a miosina na desmina, onde ocorre o aumento da força; e a nebulina – fixa 
a actina na desmina. 
Miofilamentos que geram força: ACTINA E MIOSINA 
Troponina e tropomiosina: são REGULADORES 
Miofilamentos de ligação: DESMINA 
Por isso a base da dieta deve ser a PROTEÍNA, 40%. 
 
Miostatina: proteína que regula o crescimento muscular. A oclusão inibe a miostatina (produção 
genética). 
Ex.: dois indivíduos que fazem o mesmo treino e no mesmo período, sendo que um ganha massa 
muscular e o outro não. 
Axônio motor ligado ao sarcolema da fibra muscular. 
Sarcolema -> membrana plasmática, que envolve o sarcolema. Tem a capacidade de estender-se. 
Neurônio do tipo motor alfa eferente -> quando o estímulo enviado pelo SNC chega ele libera 
acetilcolina na junção neuro muscular, que cai na fibra, se junta aos neuroreceptores, e despolariza a fibra 
muscular, potencial de ação, entra o sódio e sai o potássio, e a fibra se contrai. 
Como despolariza, relaxa? No momento em que se fixa há liberação de outro neurotransmissor 
acetilcolinesterase, que anula o efeito da acetilcolina. 
É muito utilizado em procedimentos estéticos, botox, toxina botulínica, que não deixa que estes 
canais onde se fixa a acetilcolina ocorra, ao contrário, estimula a produção de acetilcolinesterase impedindo 
a contração muscular. 
Zarabatana, por que o veneno mata? Ocorre o inverso, inibe a acetilcolinesterase, o indivíduo 
inspira, mas não consegue expirar, pois contrai o diafragma, mas não consegue relaxar. 
A miostatina é a única reguladora do aumento da seção transversal muscular, hipertrofia? Não, pois 
existem outros fatores. 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES: 
I – RESITÊNCIA, pequena, aeróbica, sistema oxidativo 
II A – MEIA DISTÂNCIA, média, 800 m 
II B – VELOCISTAS, grande, mesomorfos 
 
O bíceps é composto por 32 tipos de fibras musculares. 
Não há como modificar a fibra por causa da inervação. 
Nos eretores da espinha todos possuímos fibras do tipo I, resistência. 
 
ANATOMIA DAS FIBRAS MUSCULARES: 
Miofibrila– vários miofilamentos que vão de uma ponta a outra da fibra, compostos por 
miofilamentos grossos e finos, actina e miosina, que formam os sarcômeros. 
Qual hormônio coloca a proteína para dentro da fibra muscular? INSULINA, quando chega no seu 
receptor na fibra muscular estimula uma outra proteína que capta a glicose e a coloca dentro da fibra. Abre 
os canais para entrada de proteína e ácidos graxos. 
Algumas pessoas têm usado a insulina para hipertrofia. PERIGO! De fato aumenta o aporte de 
proteína para dentro da fibra, todavia com o uso de forma exógena o pâncreas para de funcionar, podendo 
provocar diabetes. Uma célula morta necrosa, se transforma em um processo inflamatório, podendo 
resultar no rompimento do pâncreas, câncer. 
Cromo – é um mineral radioativo, que precisamos usar, pois se junta ao mineral, que se une a 
insulina e abre os canais para entrada destes três macronutrientes, ou sulfato de vanádio. 
O indivíduo ingere muito carboidrato, seja ele simples ou complexo, faz com que o pâncreas pare 
de trabalhar, esgota sua funcionalidade, diabetes tipo II, que passa a ser tipo I, produz insulina, mas a 
quantidade de carboidrato ingerido é tão alta quantidade de insulina é incapaz de realizar o trabalho dela, 
resultando em muita glicose circulante no sangue -> DIABETES. 
Existem seis tipos de diabetes tipo I, II, III, IV, V e VI, que provoca Alzheimer, tipo viral (típico de 
países escandinavos) e traumático, pancada no pâncreas ou pancreatite aguda. 
Diabetes – doença auto imune, o próprio organismo destrói. 
Alteração da tireoide, alteração do cortisol – diabetes emocional. 
 
NEURÔNIO MOTOR -> ligado a fibra muscular – liberação de acetilcolina, junção neuromuscular, 
espaço existente entre o neurônio e a fibra muscular, e ao liberar a acetilcolina ela vai se ligar aos seus 
receptores e vai provocar a despolarização da fibra e a entrada de potássio e saída de sódio – CONTRAÇÃO 
MUSCULAR. 
Hiponatremia – câimbras, diluição do sódio, o músculo contrai, mas não consegue relaxar em razão 
do desequilíbrio de sais, potássio e sódio. 
Quem faz o relaxamento da fibra é a acetilcolinesterase, neurotransmissor, que pega a acetilcolina 
e a transforma em acetil e acido acético. O acetil volta para o axônio para formar novas acetilcolinas e o 
ácido forma algumas proteínas, que entrarão na circulação. 
A miofibrila é formada por vários sarcômeros. 
Inervação -> um único neurônio inerva várias fibras. Existem neurônios que possuem bainha de 
mielina, que é um revestimento, que promove um estímulo lento. Quando o neurônio não possui bainha 
de mielina é diferente. 
Unidade motora -> um neurônio inervando várias fibras. 
Se um neurônio motor inerva apenas 3 fibras e o outro inerva 100 fibras, qual promoverá um 
movimento mais fino ou mais grosso? 
Ex.: o professor é um neurônio e os alunos as fibras. Quando ele dá o comando “levanta” uns 
levantarão antes e outros depois, isto é, o estímulo chegará com velocidade diferente. Logo, o movimento 
é grosso. Se fossem apenas 3 alunos eles levantariam juntos, isto é, movimento mais fino. 
O movimento mais fino, piscar dos olhos, pinça, resulta de 1 neurônio inervando poucas fibras; 
enquanto um movimento grosso, ex. chute de futebol, é 1 neurônio inervando várias fibras. 
Todavia, se o professor, neurônio, toda aula disse as fibras “levanta”, no final do semestre todas 
levantarão praticamente juntas -> TREINAMENTO E COORDENAÇÃO MOTORA, QUALIDADE FÍSICA 
Unidade motora -> qualidade física, coordenação motora (fina x grossa, difere na unidade motora). 
Quanto menor a quantidade de fibras, mas preciso será o movimento. 
Ex.: arremessar uma bola com as mãos – movimento fino 
 Chutar uma bola com os pés – movimento grosso 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES: 
Delimitação do movimento – o que diferencia um bíceps de outro é a quantidade de fibras 
predominantes. 
Ex.: I – resistência e II B – velocidade 
Fibra do tipo I, pequena inervação, neurônio pequeno; fibras do tipo II A e II B maior inervação. 
Classificação das fibras quanto: 
- Tamanho: tipo I pequena e tipo II grande; 
- Velocidade: tipo I lenta e tipo II rápida; 
- Metabolismo: tipo I mais mitocôndria, uso do sistema oxidativo, tipo II A médio e tipo II B glicose 
como fonte de energia; 
- Densidade = tamanho; 
- Concentração de mioglobina: tipo I alta, vermelha, tipo II A média, rosa, tipo II B baixa, branca; 
- Ativação enzimática: tipo I mais (sistema oxidativo complexo); 
- Concentração de glicogênio: tipo I gordura, tipo II B muito; 
- Nível de fadiga: tipo I resistente, tipo II A intermediária e tipo II B fadigável; 
- Hipertrofia: tipo I baixa, tipo II A intermediária e tipo II B baixa. 
Como determinar o nível de concentração das fibras? 
3 maneiras: 
1) invasiva – biópsia do músculo 
2) somatotipo – conjunção, união de todos os elementos da composição corporal (ossos, 
músculos, gordura e vísceras). 
Ex.: mesomorfos predominante, sem usar nada de substancia em pouco tempo o indivíduo alcança 
boa hipertrofia. 
NÃO EXISTE BIOTIPO, QUE SIGNIFICA TIPO DE VIDA. 
1) dermatoglifia – impressão da mão, estudo das curvaturas. Não é tao preciso quanto a 
biopsia, mas não é invasivo. Muito utilizado no futebol de areia para determinar a 
qualidade física de destaque do atleta e a deficiência. Ex.: atleta pouco resistente, mas 
muito veloz (predominância de fibras do tipo II), altamente fadigável. (criado pelos 
Russos) 
A determinação do tipo de fibra é genética não havendo possibilidade de alteração com o 
treinamento. Um indivíduo que tem predominância de fibras do tipo I pode treinar direto, todos os dias, 
que não conseguirá alcançar a hipertrofia de um individuo que tem predominância de fibras do tipo II B. 
O GH NÃO ATUA DIRETAMENE NO CRESCIMENTO DAS FIBRAS MUSCULARES, E SIM NA PRODUÇÃO 
DO IGF 1. 
 
REGULAÇÃO DA FORÇA 
1) Código de Frequência: o cérebro, sistema nervoso central, SNC, manda a mensagem pelos 
neurônios, que chegarão às fibras musculares. O código de frequência é em forma de energia 
elétrica, hertz, corrente elétrica. 
Ex.: colocar uma caneta no bíceps, o SNC envia uma mensagem para que o músculo se 
contraia. Se aumentar a carga enviará outra mensagem para o músculo se contrair mais forte. 
Se colocar outro objeto o código de frequência muda e aumenta a carga. 
 
2) Recrutamento: solicitar outra unidade motora para ajudar, pois as fibras iniciais não são mais 
capazes de sustentar o objeto. As novas fibras, recrutadas, não são do tipo I e sim dos tipos II 
A e II B (geram força). 
Ex.: colocar uma caneta no bíceps, inicialmente foram utilizadas fibras do tipo I. Com o aumento 
da carga chegará a um ponto em que estas fibras não suportaram o peso, ocorrendo o RECRUTAMENTO 
das fibras do tipo II A e II B, outra unidade motora. Estas fibras são apenas utilizadas a partir de 70% DA 
CARGA MÁXIMA. 
Sendentário -> não é possível fazer teste de 1 RM. 
Atleta -> após 8 microciclos, 8 semanas de treinamento constante, RML, reforço do tendão. 
Teste de carga máxima, 70% da carga máxima, fibras do tipo II A, hipertrofia intermediária, e fibras do tipo 
II B, hipertrofia alta. Após algum tempo ocorre a adaptação, isto é, a fibra aumenta a quantidade de núcleo, 
sarcômero, ocorre a hipertrofia miofibrila, aumenta a quantidade de proteína. A partir do 8º ciclo deve-se 
fazer o teste de 1 RM para estabelecer nova carga. 
 
VELOCIDADE DE EXECUÇÃO: se o objetivo é ganhar força devemos executar um movimento 
rápido ou lento? 
CINESIO -> quanto mais se aproxima do eixo mais leve fica. Aparelhos isocinéticos, alavanca, 
controlam o pelo pela angulação. 
Se executarmos movimentos rápidos, aproximação do eixo, aproveitando das leis da física,utilizaremos apenas as fibras do tipo I, enquanto ao executarmos um movimento de forma lenta possibilita 
que o cérebro, SNC, receba a informação e solicite um novo RECRUTAMENTO. Por isso o movimento deve 
ser lento, excêntrico, para provocar microlesões. 
 
FORÇA: depende da quantidade de UNIDADES MOTORAS e do tamanho das FIBRAS. 
Fibra muscular -> é alongada, tem vários mioblastos, várias miofibrilas, divididas em vários 
sarcômeros e por isso é estriada, mas entre essas fibras existe uma CÉLULA SATÉLITE. 
Atividade física, ocorrência de pequenas microlesões na fibra. No repouso, a célula satélite 
entra na fibra muscular. O seu núcleo se altera, forma outro, para promover a reparação do tecido 
lesionado. A célula informa ao SNC o que ocorreu. O SNC manda uma mensagem para a hipófise informando 
que houve uma lesão na fibra. Neste momento a hipófise começa a produzir GH, que durante o sono 
pegará, principalmente, mas não exclusivamente, os ácidos graxos e fará com que o fígado (utiliza a gordura 
como fonte de energia) produza um hormônio chamado IGF1, que é o fator de crescimento insulínico, 
insulina. 
O GH NÃO ATUA DIRETAMENTE NA FIBRA E SIM NO FÍGADO PARA PRODUÇÃO DE IGF1. 
O IGF1 atua no núcleo aumentando a síntese de proteína, miofilamentos que compõem o 
sarcômero. 
A fibra aumenta em quantidade de núcleo, CÉLULA SATÉLITE, e em quantidade sarcômero, 
IGF1. 
HIPERTROFIA MIOFIBRILAR -> AUMENTO DA QUANTIDADE DE SARCÔMEROS, MIOFIBRILAS. 
O GH é produzido a partir da glândula apineal, que produz melatonina, que estimula a hipófise 
a produzir GH durante o sono. Por este motivo não é recomendado ingerir carboidrato após as 18h (horário 
de verão 19h) porque a insulina é inibidora do GH. 
O IGF1 atua diretamente no núcleo, actina, miosina, etc., aumentando a síntese de proteínas. 
Os ácidos que chegam são rearrumados no núcleo formando novos miofilamentos. Por isso é tão 
importante fazer um trabalho correto, boa alimentação e horas de sono. 
O aumento das fibras não é contínuo, existindo um limite. O descanso não deve ultrapassar as 
48h, pois caso aconteça haverá perda do que se ganhou. 
 
Resposta imunológica – reparação da fibra 
Reposta hormonal – atuação direta do hormônio no núcleo 
 
HIPERTROFIA, FATORES BÁSICOS: 
1) RESPOSTA IMUNOLÓGICA -> reparação dos tecidos, evitando processo inflamatório. 
2) RESPOSTA HORMONAL -> SNC 
 
A hipertrofia sarcoplasmática, aquela que ocorre imediatamente após o treino, é resultado de 
um aumento momento de volume, isto é, para cada molécula de glicose uma vem de fora; cada molécula 
de glicose precisa de 3 de água). Com o aumento do depósito de água, lactato e outros substratos ocorre o 
aumento da seção transversal da fibra. 
O GH é produzido a todo tempo, pois as microlesões ocorrem sempre, mas é durante o sono 
que ele potencializa sua ação, pois não sofre interferência de outros hormônios. 
 
A FORÇA ESTÁ LIGADA AO TAMANHO DA FIBRA. FIBRAS DO TIO II SÃO MAIORES. 
A FORÇA TAMBÉM ESTÁ LIGADA A QUANTIDADE DE UNIDADES MOTORAS. 
 
No início do movimento utilizamos uma quantidade de fibras e depois recrutamos novas fibras. 
Força concêntrica e força excêntrica 
Velocidade da contração – execução do movimento: quanto mais lento o movimento é possível 
fazer com que as unidades motoras ligadas às fibras do tipo II entrem em ação. 
Quanto mais aquecido o corpo maior é a velocidade de chegada da mensagem ao músculo. A 
cada 1°C aumenta em 13% a velocidade da informação do SNC ao axônio motor, contração muscular. 
 
HIPERTROFIA: ocorre imediatamente após a prática da atividade física por dois processos: 
- IMUNOLÓGICO -> penetração das células satélites dentro da fibra, evitando um processo 
inflamatório. 
- HORMONAL -> a medida que a célula satélite repara o tecido lesionado informa ao SNC, que 
estimula a hipófise a produzir GH, que atua no núcleo da fibra muscular, aumentando a quantidade de 
actina, miosina, titina, nebulina, tropomiosina, desmina e troponina – HIPERTROFIA MIOFIBRILAR, que gera 
força. 
 
PROPRIOCEPTORES: órgãos sensoriais localizados nos músculos, tendões e articulações, que 
informam ao SNC sobre a posição articular e tensão que está sendo submetido. 
PRINCIPAL FUNÇÃO: CORREÇÃO DO MOVIMENTO E PROTEÇÃO 
Precisamos olhar para o braço para saber em que posição ele está? Quando subimos uma 
escada precisamos olhar para o degrau? E como sabemos onde pisar? 
Quem nos informa são os 3 principais proprioceptores: 
- FUSOS MUSCULARES 
- ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI – OTG 
- RECEPTORES ARTICULARES 
 
FUSO MUSCULAR -> fibra diferenciada, intrafusal, localizada no centro das outras fibras, 
possuem estrias apenas nas extremidades. As demais são totalmente estriadas. A fibra intrafusal é inervada 
por um neurônio do tipo sensitivo e as demais do tipo motor. 
Quando ocorre o estiramento da fibra esta informa ao SNC o nível. O SNC manda uma 
mensagem para o músculo, que realiza o encurtamento das fibras para evitar o rompimento, lesão. 
Ex.: alongamento dos braços, braços estendidos para trás, uma pessoa tenta aproximar as 
mãos. A pessoa que está sendo alongada cria uma resistência ao movimento, que impede o objetivo. O 
bíceps é alongado, logo o fuso também é alongado e por isso avia ao SNC, que para evitar lesão, envia 
mensagem para as fibras encurtarem, por isso cria uma resistência. 
 
FUSO MUSCULAR -> EVITAR LESÃO POR ESTIRAMENTO. 
Causa resistência e corrige o movimento. 
Ex.: degrau mais baixo e a imediata correção. 
 
SISTEMA DE FLEXIBILIDADE 3S – facilitação neuroreceptiva. 
Ex.: alongamento dos braços atrás, ao sinal da resistência pedimos que o indivíduo relaxe e na 
nova tentativa de alongamento ampliamos a extensão e assim por diante até o máximo. 
Força contrária – relaxamento 
 
ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI – TNG -> não se localiza no músculo e sim na parte cartilaginosa, 
tendão. 
Ex.: carga excessiva no supino, o indivíduo não suporta e um dos braços “cai”; indivíduo 
pendurado e em um determinado momento não suporta e cai. 
O OTG é contrário ao fuso, pois evita lesão por contração excessiva. 
Ex.: grande carga sobre o tendão, o OTG sofre uma estimulação, LIMIAR DE ATIVAÇÃO, que 
informa ao SNC, que emite contra ordem para relaxar o músculo. 
Ex.: queda de braço, ganha quem consegue retardar o limiar anaeróbico. 
É por isso que o indivíduo pendurado se solta. 
O menisco, porção cartilaginosa, afeta diretamente o OTG. 
Grande importância da flexibilidade 3S, pois trabalhamos o fuso e o OTG, “enganamos” ambos 
para aumentar a flexibilidade. 
 
OTG -> EVITAR LESÃO POR CONTRAÇÃO EXCESSIVA 
 
RECEPTORES MUSCULARES: se localizam nas articulações, informam a angulação e a posição 
dos membros e do corpo em relação ao meio ambiente. 
Ex.: no idoso, a partir dos 40 anos para a educação física, ocorre a sarcopenia, que é a perda 
de massa muscular, e dos proprioceptores. Ao subir escadas o idoso precisa olhar os degraus. 
Valência de menor importância para o idoso – resistência cardio (importante para o 
psicológico, liberação de beta endorfina) 
Valência de maior importância – receptores e força (realizar exercícios com a almofada de 
equilíbrio, bozú) 
Perda de postura – flacidez abdominal, equilíbrio, por isso idoso cai tanto. 
 
 
ENGRAMA MOTOR: memória muscular 
O músculo grava quantas fibras musculares precisa para levantar determinada carga. 
Ex.: levantar o celular até o ouvido. Na 1ª vez o músculo contrai 10 fibras. Depois verifica que 
não era necessário tudo isso e contrai apenas 5. Logo, a partir dos demais movimentos requisitará apenas 
5 fibras -> engrama motor, memória muscular. 
Ex.: jogador de vôlei que executa o movimento de toque com uma medice ball. Qual o

Continue navegando